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História Hyung, o que é o amor? - Bônus: 15 anos depois


Escrita por: sayan-girl

Notas do Autor


Um bônus para vocês terem um pouco mais de SeXing sendo lindos
e ainda tem Kid!ChanKaiBaek <3 <3


Boa leitura, amores :3 ^^

Capítulo 2 - Bônus: 15 anos depois


 “Amor, lembra quando você tinha quatorze anos e ficava me perguntando sobre tudo?” – Sehun estava preparando nosso almoço quando adentrei a cozinha, rindo ao vê-lo se virar para mim com um bico nos lábios, que, mesmo depois de tanto tempo, continuavam absurdamente tentadores para mim. Aproximei-me dele, abraçado-o por trás a fim de espiar o conteúdo das panelas.

“Eu era um garoto muito chato, me perdoe.” – Ele havia voltado a picar em cubos um pedaço de carne, parecendo não se importar com o fato de ter meu rosto enfiado na curva de seu pescoço de forma desajeitada.

Sehun ficara bem mais alto que eu com o passar dos anos, a ponto de eu precisar ficar na ponta dos pés para beijá-lo. Mas era algo que eu gostava, porque era altamente confortável me afundar no abraço dele. Ele também ficara muito bonito, de quase quebrar pescoços nas ruas, mas eu não era ciumento, porque Sehun fazia questão de deixar bem claro o quanto me amava todo dia.

Eu me apaixonava mais um pouco por ele a cada manhã.

“Você era um garoto adorável, isso sim. Você era tão novinho, mas ainda assim era muito mais maduro, divertido e interessante do que aqueles idiotas da minha faculdade.” – Rebati, roçando meu nariz em seu pescoço com cheirinho de sabonete e rindo baixinho ao senti-lo estremecer em meus braços. “Acho que me apaixonar por você foi a melhor coisa que me aconteceu...”

Sehun colocou a carne em uma panela e lavou as mãos, para então se virar em meus braços, abrindo aquele sorriso de presinhas que abalava tanto minhas estruturas. Era sincero, infantil, meigo e sempre amoroso demais.

O sorriso de Sehun era minha maior preciosidade.

Ele me puxou pela cintura e roçou os lábios nos meus, enquanto nos girava pela cozinha, dançando alguma melodia que provavelmente tocava em sua cabeça. E eu apenas ria, com os braços ao redor de seu pescoço e o os olhos cravados nos dele, porque Sehun tinha o dom de nos prender em uma bolha quando me olhava tão apaixonadamente. A mim só restava retribuir cada um dos sentimentos tão intensos que ele deixava pairando no ar, como fiz quando embrenhei meus dedos em seus fios macios e colei nossas bocas, beijando-o com todo aquele amor que, de tão grande, parecia transbordar de mim.

E nós teríamos ficado trocando beijos, carícias e carinhos, se um trio de vozes infantis não houvesse invadido a cozinha, fazendo com que nos separássemos aos risos.

“Eca, os papais estão namorando, eca eca!” – A vozinha de Baekhyun foi a primeira a se manifestar no cômodo, causando mais algumas risadas em nós dois. Sehun me abraçou por trás e apoiou o queixo em meu ombro, deixando um beijo em minha bochecha só para me fazer ficar todo derretido em seus braços.

“O que você tá falando, hyung? Você também fica namorando aquele menino olhudinho que eu e o Channie hyung já vimos! Vocês vivem dando beijinho.” – Jongin argumentou, olhando para o irmão mais velho com as sobrancelhas arqueadas e os bracinhos cruzados.

“Mas é na bochecha!”

“Não importa! Vocês andam de mãos dadas, lancham juntos e ficam dando beijinho, é namoro também. Então ‘cê não pode falar dos papais.” – Chanyeol, o irmão do meio, porém o mais alto dos três, veio em defesa dos argumentos do caçula, não recuando quando Baekhyun encarou-o de forma ameaçadora.

“E você que fica todo bobalhão por causa daquele hyung chinês grandão?! Hein, Chanyeol?” – O menor rebateu, sorrindo debochado para o irmão, que corou imediatamente.

“E-Eu não fico todo bobalhão por causa do Yifan hyung...” – Sussurrou, encarando os próprios pés, talvez para esconder o sorrisinho que deu ao tocar no nome do amigo. Mas eu acabei por ver e por sorrir junto com ele. “E o Jongin que fica seguindo o Luhan hyung para cima e para baixo, com aquela cara de idiota apaixonado querendo ser notado pelo senpai?” – Chanyeol tentou tirar as atenções de si ao entregar o caçula, que apenas pôde abrir a boca em completo choque por estar sendo explanado daquela maneira.

“Chanyeol hyung! Não acredito que você fez isso!”

Eu e Sehun continuávamos a observá-los, em silêncio, por estarmos surpresos demais para nos manifestarmos. Queríamos cair na gargalhada, mas precisávamos intervir na pequena briga antes que a mesma tomasse proporções maiores. Afastei-me do maior e me agachei perto deles, segurando o riso com todas as forças.

“Okay, chega de ficarem entregando um ao outro, vocês são irmãos e devem ser amigos. Nini, peça desculpas ao Baekkie por ter contado sobre ele e o Soo. Mesmo que eu e seu pai já saibamos, não foi certo ter dito sem saber se ele queria. Baekkie, faça o mesmo com o Channie e Channie peça desculpas ao Nini também.” – Ditei, continuando impassível mesmo com os bicos emburrados que os três fizeram pela “bronca” que levavam. Ao virem que eu não voltaria atrás, acabaram se dando por vencidos.

Baekhyun foi o primeiro a se manifestar, puxando Jongin e Chanyeol para um abraço meio desajeitado, o qual foi prontamente retribuído pelos irmãos, e logo os três estavam conversando sobre algum jogo novo, antes de dispararem correndo em direção à sala.

“Ei, o que eu disse sobre correr dentro de casa?” – Ouvi a voz firme de Sehun soando atrás de mim, fazendo-os pararem e virarem-se para nós, as cabeças abaixadas e bicos nos lábios.

“É que vai começar Naruto, Sehun appa! É a Quarta Guerra Ninja!” – Chanyeol tentou argumentar, recebendo apoio dos irmãos com acenos de cabeça animados, me fazendo arquear as sobrancelhas, porque eu sabia o quanto aquela artimanha era eficaz.

Afinal, Sehun ainda era uma criança no corpo de um homem de 29 anos.

E que homem, diga-se de passagem.

“Já ‘tá na Quarta Guerra Ninja?” – Sehun perguntou, os olhos pequenos brilhando com uma animação digna da criança que ele nunca deixou de ser. Quando nossos filhos assentiram, começando a comentar, eufóricos, sobre os fatos mais emocionantes até agora do anime, eu senti os braços do mais novo soltando meu corpo e logo ele estava correndo com Jongin, Baekhyun e Chanyeol em direção à sala. Jogaram-se no sofá e ligaram a televisão em meio à gritos e risadas, os pequenos parecendo extasiados com o fato do pai estar assistindo o episódio junto com eles.

Rindo e achando aquela a cena mais adorável do mundo, decidi que continuaria a preparar o almoço que Sehun já começara. Enquanto eles pareciam concentrados demais na televisão, eu terminava o ensopado, cantarolando uma música qualquer que tocava em minha cabeça, meus pensamentos viajando sobre tudo que minha se tornara desde que aquele adolescente curioso entrara nela.

Sehun mudou tanta coisa em tão pouco tempo que ele foi quase como um furação nos meus dias. Eu achava que seríamos apenas uma coisa passageira; que logo ele encontraria alguém melhor e me deixaria para trás.

Ele me provou, por A mais B, que suas promessas eram levadas a sério demais e que, acima disso, estava o amor que sentia por mim.

E eu vivi os melhores anos ao lado dele, porque Sehun tinha a capacidade incrível de transformar cada céu nebuloso em um dia ensolarado; ele tinha aquele sorriso capaz de iluminar as piores escuridões dentro de mim.

Com um sorriso de bobo apaixonado, arrumei a mesa e chamei-os para almoçarmos. Entre risos, brincadeiras e implicâncias a refeição se seguiu, como era todos os dias. Ao final, as crianças nos ajudaram com a louça – Baekhyun subiu em um banquinho para lavar, Jongin enxugou e Chanyeol por ser o mais alto, guardou tudo – e pegamos os potes de sorvete no congelador para comermos na sala enquanto assistíamos algum filme qualquer com os pequenos. Colocamos colchões e travesseiros no chão e nos acomodamos em meio a disputas por quem ficaria mais perto de quem.

Passamos a tarde vendo filmes de super-heróis e nos entupindo de sorvete. Os três adormeceram entre nós dois, abraçados como pareciam gostar de estar. Jongin estava no meio de Chanyeol e Baekhyun, segurando a mão de cada um dos irmãos e aquela imagem nos fez sorrir. Sehun levantou-se para buscar algumas cobertas no quarto deles enquanto eu ajeitava os travesseiros que haviam sobrado ao redor deles para não rolassem e se machucassem. Quando o maior voltou, cobrindo-os e apagando a luz da sala, eu o segui até a cozinha com os potes de sorvete, sendo agarrado assim que os coloquei na pia.

Retribuí o beijo apaixonado que Sehun não tardou a iniciar, suspirando em êxtase quando o corpo grande e quente dele se fez tão certo contra o meu ao que ele me pressionava contra a bancada de mármore.

“Obrigado...” – Sussurrei contra seus lábios quando nos separamos, sorrindo pelo carinho que eu recebia de suas mãos em minhas costas.

“Pelo quê, amor?”

“Por tudo. Por existir. Por ter me seguido todos os dias, por me ter feito ficar apaixonado por você, por me amar desse seu jeito tão único e maravilhoso, por fazer eu me sentir o homem mais especial que existe. Por me dar essa família linda, por ser o melhor e mais amoroso pai desse mundo. Por ser o marido mais romântico, cuidadoso e carinhoso. Por ser você e me lembrar todo dia os motivos para eu te amar tanto. Por fazer eu me apaixonar mais um pouco por você a cada manhã que eu acordo do seu lado.” – Respondi, sentindo o aperto de seus braços ao meu redor ficar mais forte ao que ele me abraçava e afundava o rosto em meu pescoço. Eu senti minha camisa ficar molhada e soube que o lado absurdamente sensível de Sehun estava mostrando as caras. “Uma vez você me perguntou o que era o amor e eu não soube te dar uma resposta... Mas depois de todo esse tempo, sabe o que é o amor para mim, Sehunnie?”

“O quê?” – A voz rouquinha dele estava trêmula, chorosa e eu ergui seu rosto molhado pelas lágrimas para enchê-lo de beijinhos carinhosos, rindo daquele jeitinho tão fofo que Sehun tinha.

“O amor para mim é acordar e ver a sua carinha de sono. É poder observar o seu sorriso lindo, com as presinhas aparecendo e seus olhos ficando pequenininhos. É chegar em casa e poder estar em seus braços depois de um dia cansativo de trabalho, porque eu só preciso do seu calor e do seu carinho para me sentir melhor. É ter meu melhor amigo comigo depois de 15 anos e saber que ainda vamos ficar juntos não importa quanto tempo passe. É ver você sendo o pai mais amoroso que existe. É ainda me surpreender com como você pode ser romântico. É perceber que meu amor por você só cresce cada vez mais.” – Sorri carinhoso para ele, sentindo as mãos que tremiam sobre as minhas que ainda seguravam seu rosto.

Eu o beijei, devagar, querendo que ele sentisse, com cada parte de si, a veracidade de minhas palavras.

Eu queria que Sehun pudesse tocar todo o amor que eu sentia por ele.

“O amor, para mim, é você, Sehunnie.”


Notas Finais


Acho que não tem nenhum errinho, mas me avisem se virem, ok?
Esse bônus também é pra linda da @Cheonie, mas também para as fofas que ganharam meu coração recentemente. @amarantodamel, @Styrax e @Meldearanha, eu espero que vocês gostem também, minhas lindas :3

Um beijão no coração de todo mundo que leu.
Eu amo vocês <3


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