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História I don't know how to love - Jjk Pjm (Revisão) - A mudança


Escrita por: MsstAudrey e KayKay_Amora

Notas do Autor


A fic, está passando por uma revisão intensa.

Capítulo 4 - A mudança


Fanfic / Fanfiction I don't know how to love - Jjk Pjm (Revisão) - A mudança

Jeongguk


   Após toda a confusão. Como um bom homem maduro, subi as escadas irritado e me tranquei em meu quarto, enfrentando as consequências dos fatos.

 Estou extremamente irritado.

Isso não é possível.

Não é possível.

Eu sei.

É possível.

 Paro por um instante e examino finalmente minha situação.

Definitivamente humilhado, irritado e sem teto.

Não era essa a definição que eu tinha de mim mesmo aos 23 anos.

Nem nos meus piores pesadelos, essa situação seria encontrada.

E agora? 

A ponte não me parece uma boa opção.

Olho em volta por alguns instantes e me obrigo a fazer minhas malas com o essencial.

Dessa vez, eu não conseguiria escapar tão fácil.

Ouço então, minha porta sendo arranhada, junto a um chorinho canino.

Maxymus, meu dobermann.

Abro a porta e espero que Max adentre todo pimpão e completamente alheio a situação que me passava.

- Ah, Maxymus... - o acarício - O que eu vou fazer? - O vejo pender a cabeça para o lado, e latir confuso. - É... Aqui estou eu no fundo do poço, pedindo conselhos a um cachorrinho...

Me sento em minha cama, e passo a acariciar Max, como um mantra para me manter bem. 

Sei que devo ir logo daqui.

Mas para onde eu iria?

Um hotel talvez?

         Pego meu celular, e passo a deslizar meu dedo pela tela, tentando pensar em algo.

Yoongi...

Yoongi!

É isso!

Vou ligar para o hyung.

Dou início a ligação, e espero ansioso por uma resposta, que vem logo após o terceiro toque.

- Fala... - diz com uma voz arrastada.

- Fui expulso de casa. 

Sim, direto e reto. Não tinha como amaciar uma notícia dessas. Seria impossível.

Um breve silêncio tomou conta da chamada, após minha agradável notícia.

- Você me acordou para isso seu banana?

-Yoongi, são... - olho meu relógio de pulso, apenas para conferir - 19h. Como assim você já está dormindo? - reviro os olhos.

- O caralho a quatro pra você. - ouço um resmungo, e tenho certeza que foi a costa do velho estalando - O que você fez seu pedaço de merda? 

- Sempre amigável, não é, Yoon?

- Desembucha, cara. Me ligou pra amolar? 

- Minha mãe quer que eu me case... -suspirei.

- Oh, não. O poderoso Jeon Jeongguk, irá se casar. Que desastre global. 

- Eu posso te ver revirar os olhos, Yoongi. - resmunguei.

- Eu sei. - o ouvi rir anasalado, e acabei desligando irritado.

Após um longo suspiro de minha parte, decidi que era hora de ligar para o único neurônio entre meus amigos.

Seokjin.

Liguei e esperei até que ele respondesse, o que não demorou muito.

- Jeon? O que foi? Não bateu o carro outra vez, não é?

- Jin!! Não! Acha mesmo que eu só me meto em confusão?

- Acho. - a resposta veio tão rápida, que pareceu até um tapa.

- Bom... Talvez...

- Talvez nada, seu delinquente.

- Jin... - suspirei fundo, e finalmente soltei. - Eu fui expulso de casa. Eu e Jimin...

Um silêncio ensurdecedor, tomou conta da linha.

- Jin? 'Tá aí?...

- É O QUE? NÃO ME DIZ QUE VOCÊ DEU CONTA DE SER EXPULSO! 

- Foi o que eu acabei de dizer... - soltei num sussurro.

- E agora vai me explicar a causa com detalhes. Não se é expulso de algum lugar, sem ter pelo menos uma explicação! 

- Certo. - respirei fundo e contei cada parte da história para Jin.

Mas o que ouvi logo após minha agradável história, me fez ficar definitivamente constrangido.

- HAHAHA! 

Isso mesmo, meu caro.

Seokjin riu até ficar parecendo uma foca engasgada.

- JIN! - Reclamei estridente.

- Haha... Certo... - continuou em meio a risadinhas. - Bem, eu acho que você combinaria com MinHoo.

- Se eu estivesse ai, eu te estapearia. - Resmunguei, mesmo sabendo que não iria rolar.

- Desculpe! É engraçado te imaginar ao lado de MinHoo. Você quase a mata toda vez que a vê... - ouvi mais um breve silêncio, seguido de uma tosse fingida - Prefiro Jimin. Sabe disso. - terminou retórico. 

- E você acha que eu não quero? - devolvi com outra retórica.

- Ah, Jeon... Você é muito tolo, sabe que não tem nada a perder, não seja bobo. 

- Mas e se ele voltar? 

- Você o protege. - respondeu o ômega.

- Tem razão.

- E quanto a sua situação atual, você deveria buscar um apartamento provisório, não acho que essa loucura da sua mãe, irá durar tanto assim. Mas caso dure, também já estava na hora de você ter sua casa própria.

- Tem razão, mais uma vez... - respirei fundo, e me preparei mentalmente para achar uma casa já mobiliada pelo Google.

- Qualquer coisa, não exite em me ligar ou vir para minha casa. Sabe que aqui você é sempre bem vindo.

- Obrigado, Jin, pelos conselhos. Irei seguir cada um deles. 

O ouvi se despedir e logo após a chamada foi finalizada.

Iria começar a procurar por um apartamento, quando minha porta foi aberta, revelando uma versão de mim, bem mais velha.

Meu pai.

- Meu filho...

- Pai... - me ajeitei em minha cama, e logo após o acompanhei pegar um lugar ao meu lado sentando-se.

- Sabe que não sou a favor do que sua mãe tem feito. E sinceramente... Já estou quase... - o vi olhar a própria aliança, e logo após balançar a própria cabeça em sinal de negação. - Ela não está certa. Nunca esteve.

- Ninguém com dois neurônios, seria capaz de ficar a favor de uma mulher, que é definitivamente o Grande irmão de George Orwell.

O ouvi rir baixinho e prosseguir.

- Filho, te aconselho a seguir seu coração. Sabe que não me importarei, se você se sentir bem ao lado de quem quiser, isso já me fará muito feliz. - depositou um selar no topo da minha cabeça, mas por algum motivo, eu soube que ele dizia aquelas palavras para si mesmo também. - Vou ter de fazer uma viagem inadiável de negócios, mas espero voltar daqui a uma semana, okay? Só aguente um pouco mais... E se precisar, pode vir comigo... É só me enviar uma mensagem. 

       Consenti com a cabeça e ele me deu un sorriso mostrando suas rugas, que denunciavam o quanto sorria. Ao contrário dela.

- Obrigado, pai... Mas não posso deixar Jimin sozinho... - o vi concordar em silêncio.

- Bom. Sabe onde me achar.

Com um aperto em meu ombro, meu pai saiu pela porta, levando com ele meu ânimo também.

Olhei para Max.

- Boa sorte pra gente. - falei já me jogando na cama.

Jimin

Ao ouvir a voz rouca e meio enjoada de minha "mãe", proferindo a sentença de morte do Jeon. Senti que poderia morrer junto a ele ali mesmo. Ato esse que teria me salvado do que ainda estava por vir.

 Por que essa desgraçada não poderia simplesmente evaporar para me deixar em paz? Até onde MinHoo poderia me atormentar? Até eu ter cabelos brancos?

Por um momento, quis muito ter a manopla de Thanos.

Um estalo e essas duas...

Ouvi Jeon finalmente se pronunciar e se impor.

Ótimo.

Deixou de ser um saco de batatas.

Finalmente.

Passei a olhar de relance para Jeon, apenas assistindo o espetáculo que se passava diante dos meus olhos.

Já posso morrer feliz.

Sobrevivi para ver Jeon colocando essa coroa no lugar.

Ótimo dia para ser eu.

Mas o que está pensando Jimin?

Certeza que essa bomba também vai explodir pro meu lado.

É só questão de tempo.

- Um mês!

Essa frase foi a qual me fez olhar em uma expressão curiosa para a mãe da Cruella. A própria Baronesa.

Não, ela conseguia ser até pior que a Baronesa. Bem pior. Só faltavam os dálmatas.

Calma.

Calma aí.

Ela quer que eu vá junto com ele? 

Essa mulher é cega?

Sério que ela é cega assim?

- Sim senhora... - respondi meio catatônico, me levantando logo em seguida da cadeira.

 Caminhei confuso até o jardim, onde me sentei no balanço de ferro.

Ela está mesmo falando sério?

Ela é tão cega ao ponto de não ver o que eu e Jeon fazemos?

- Aish... - solto um resmungo e observo as estrelas que iluminavam o tapete negro que era o céu. - Quando será que as coisas irão realmente se acalmar? Nunca?

Olho meu relógio por um minuto, e percebo já ser tarde demais para eu estar ali fora.

Me levanto e caminho em direção ao meu quarto. O dia seguinte seria cheio. Eu precisava descansar.

E o mais rápido possível.

                          Jeon

          Acordo meio tonto, totalmente incomodado com o som do quarto ao lado.

- Mas que inferno, quem faz tanto barulho em pleno sábado de manhã?

Resmungo irritado, e logo me dou conta de que tem algo errado. 

Me lembro novamente da noite passada, e um gosto amargo toma conta da minha boca.

- Droga.

Me levanto estressado, e vou direto para o banheiro me arrumar.

Certeza de que Jimin já estava se arrumando para dar no pé.

Após minha higiene matinal, arrasto todas as minhas malas para o andar de baixo, encontrando Jimin pelo caminho.

- Quer uma ajuda? - aponto para a mala pesada que ele tentava a todo custo carregar.

- Na verdade. Quero sim. Toda sua. 

Sorrio e levo a mala para o carro, vendo Jimin descer as escadas cansado.

Ao terminarmos, paro ao lado de minha mãe que me olha com asco.

As vezes me pergunto se essa mulher realmente é minha progenitora.

- Finalmente... - resmungou áspera. 

- Bom dia, para você também. - faço questão de dar meu pior olhar para a megera.

- Saiam logo daqui. Não quero te ver por perto, enquanto não reconhecer seu erro.

- Que erro? Não querer me casar com seu mini clone?

- Saia logo, Jeongguk.

- Com prazer.

- E leve daqui esse verme. - olhou desdenhosa para Jimin.

Oh - oh.

Péssima ideia.

Vejo Jimin ficar inteiramente corado, e dar meia volta com os punhos cerrados.

Mas antes que ele pudesse concretizar qualquer ato homicida, o paro com um braço sendo passado pela cintura do mesmo.

 Revirei violentamente meus olhos, e caminhei em direção ao carro, ignorando a existência dela, e tentando aplacar a raiva de Jimin.

- Tudo bem? - Jimin questionou enquanto mascava um chicletes violentamente. - Porque eu tô ótimo.

- Sei que está.

O vi rir irritado, antes de se desvencilhar de mim e entrar no banco do passageiro junto a Max.

- Você achou alguma casa para alugarmos? - questionou com as bochechas infladas de raiva.

- Achei um prédio no centro de Seul, é grande e o melhor é que já está mobiliado.

- Menos mal. Não iria querer ter de enfrentar vendedoras deselegantes, nos questionando o dia de nosso casamento.

- Eu sei que iria gostar, Park. - ri e entrei no carro.

Logo passei a dirigir em direção ao prédio.

- Acho que agora somos eu e você. - olhei pelo retrovisor, a tempo de ver Max lambendo a bochecha do ômega. - e Maxymus.

- Ótimo. Vou ter de cuidar de dois nenezões.

- Isso não é tão ruim assim... Eu sou educado.

- Nem você acredita no que diz, Jeon. Quem dirá eu.

Acabei rindo ao perceber que concordava com o garoto.

Suspirei fundo e soltei:

- Acha que ela vai nos deixar em paz agora?

- Ela é uma cobra, Jeon. Enquanto não houver alguém que a acerte na cabeça, ela não vai parar. Você sabe disso. Todos sabem.

- Está insinuando que devo acertar com uma pá na cabeça dela? - brinquei.

- Estou dizendo, que enquanto ela não perder a mordomia que possui, irá continuar fazendo mal a quem quer que seja.

- Tem razão.

- Mas uma pá também resolveria.

Após um período dirigindo, finalmente estávamos em frente ao prédio.

- Jura, Jeon? 

- Que foi?

- Certeza que custou mais do que todo o salário de cada um dos empregados da empresa juntos.

- Tem vista panorâmica, piscina e sala de jogos, quer mais do que isso?

- Quero. Um chuveiro.

Vi o anão passar por mim e ir direto em direção ao elevador, andando pelo hall luxuoso.

Instrui os empregados a levarem as malas para nosso apartamento, e segui Jimin.

Entramos no elevador, e ansiosos esperamos até chegarmos ao nosso andar.

- Chegamos. - solto apressado, assim que o elevador parou em frente a porta branca com entrada digital.

Insiro o cartão que me foi dado na recepção, e abro a porta, revelando o luxuoso apartamento que agora iríamos dividir.

- Caralho, Jeon. Iremos morar com quantas pessoas aqui?

Rio e ando pelo apartamento.

O design era algo meio Urban, e minimalista, o que de forma surpreendente, acabou combinando.

- Mandei bem, admita.

Olho em volta e percebo que Jimin não está mais na sala.

- Ele realmente foi tomar um banho...

Reviro os olhos com a audácia do garoto.

Escuto a campainha tocar, e em seguida a porta ser aberta.

- Senhor, suas malas. - observo um alfa trajado em uniforme, entrar com nossas malas.

- Oh! Obrigado, pode deixar aqui mesmo! - aponto para o centro da sala, onde ele deixa as bagagens, esvaziando o carrinho que trazia.

Entrego a ele uma generosa gorjeta, e o vejo sair após agradecer.

- Que legal... - resmungei, vendo o tanto de malas que teria de levar para o quarto de Jimin.

Me ajeito e levo para o quarto dele, as malas pesadas.

- Ômega folgado. 'Tá me achando com cara de empregado? - questiono sozinho e levo as malas do mesmo para um dos quartos maiores.

Enquanto caminho em direção ao quarto, aproveito para observar o restante da casa.

É, eu havia mandado bem.

Muito bem, por sinal.

Coloco as malas em um canto do quarto, e logo sou surpreendido pelo ômega entrando no ambiente, somente de roupão e uma cara de deboche.

- E é pra isso que os alfas servem.

- Para carregarmos suas malas?

- Não, querido. - Jimin caminha até mim e ri soprado, após dar tapinhas leves em minha bochecha, me deixando confuso.

O vejo colocar uma de suas malas sobre a cama e a abrir, revelando seu conteúdo. 

- Vai ficar aí me assistindo, ou vai desfazer suas malas também?

- Não seria má ideia ficar aqui... - faço menção de que ficarei parado ali, quando sou acertado em cheio em meu rosto, com um ursinho de pelúcia amarelo. - Aí, Jimin! 

- Some. - vejo a carinha do mesmo fechar, e tenho certeza de que provavelmente vou apanhar com um ursinho amarelo, até chamar pelo meu pai.

- Okay, okay! Estou saindo! 

Antes que eu pudesse enfim sair, me viro novamente para ver Jimin.

Oh! 

Meus olhos se arregalam em surpresa.

- MEU MOLETOM BRANCO, JIMIN! EU ESTIVE PROCURANDO ELE POR TRÊS MESES, CARA!

- Seu moletom? - questionou desafiador. E eu não acredito que serei dobrado por um tampinha. 

Me recuso.

- Meu.

- Jeon Jeongguk. Se eu fosse você...

- Ainda bem que você não é. Passa para cá! - tento pegar o moletom, e falho miseravelmente.

- Na-na-ni-na-não. Meu.

- Cara. Isso não tem graça!

- E eu com isso? - o vi soltar a toalha que até então cobria o corpo esbelto, o deixando quase nu, se não fosse por uma roupa íntima de renda e... A fórmula de Bhaskara... O homem foi mesmo a lua? E os gados do presidente do Brasil? Comem o que, se toda a comida da terra plana cai pela borda?

- Jeon?... - juro que pude ouvir um risinho.

Mas não sei. 

Acho que talvez eu esteja morto.

- Jeon... 

Jeon...










Notas Finais


Um cap. Só pra desfazer a tensão maluca da fic, beijos, até mais tarde~TiaAliceDoida
Desfazer?......isso só aumentou
MugfMugfMugfMugf o que será que irá acontecer🌚


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