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História My teacher - Imagine Kim Seokjin - Perda..


Escrita por: _elmariajin

Notas do Autor


Olá, tudo bom? ^^gentee essa é minha primeira fanfic, espero que gostem!!!
Enfim! *-*
Boa leitura!

Capítulo 1 - Perda..


Fanfic / Fanfiction My teacher - Imagine Kim Seokjin - Perda..

Meu nome é S/N tenho 17 anos e sou brasileira, estou morando na Coreia do Sul faz um semana, já que nos mudamos a pouquíssimo tempo, eu já sei o suficiente do idioma, o que é uma coisa boa, pelo menos para mim. Eu moro com meu pai desde que minha mãe morreu de câncer, sim. O câncer. Essa maldita doença.

Por uma parte da minha vida eu morei com minha mãe após o divórcio, eles brigavam bastante, antes eu não entendia o porque de tantos desentendimentos – Hoje eu finalmente passei a entender o lado dos dois. – minha mãe queria que meu pai desse atenção a família, e eu daria toda a razão a ela, apesar de que tudo era a mais pura verdade! meu pai era muito ausente na nossas vidas, mas eu não o culpo, afinal isso tudo era para o nosso sustento, não que nós fôssemos pobres, longe disso, digamos que, eramos uma família de classe média nunca nos faltou nada, minha mãe era enfermeira no qual ganhava uma quantia boa o suficiente para pagar as despesa da casa, e meu pai o qual batalhava durante anos para conseguir ter sua loja de imóveis e finalmente conseguiu, mais a felicidade acabou após minha mãe pedir divórcio.

Ambos moraram em casas separadas, eu fiquei morando com minha mãe, com direito a passar fins de semana na casa do meu pai.

Foi aí que minha mãe descobriu da tal doença, acho que aí nossa família ficou bem unida, meu pai nos visitava mais vezes e ajudava no que era necessário. Algumas vezes minha mãe parecia tão bem, mais outras...nem tanto. Ela se mantinha o mais firme possível perto de mim mas quando estava no quarto eu escutava os seus gemidos com dores que ela sentia no corpo e as tosses incessantes, tudo o que eu fazia era me encolher na cama e colocar o travesseiro no meu ouvido tentando não ouvir o que acontecia, isso estava a matando e eu sabia disso mesmo ela fingindo estar bem perto de mim.

Ela passou seus últimos dias no hospital, nunca havia sentido tamanha dor por perdê-la, sinto tristeza toda vez que lembro desses dias horríveis que presenciei e que jamais vou esquecer, sei que onde ela esteja ela está sempre comigo. Eu sinto sua presença a todo momento.

Meu pai é a minha única família , ele ficou mais próximo de mim, é como se isso fosse um arrependimento do passado por ser ausente. Ele se sentiu na obrigação de ficar comigo durante nossa perda, até abandonou a loja, mais não foi por muito tempo, logo ele teve q ser obrigado a trabalhar novamente, tinha as contas da casa que se formavam uma pilha. Eram muitas.

Nossa vida de seguiu e mesmo com o trabalho ele não deixou de ser presente, sempre me ajudava nos deveres da minha escola, saiamos e brincávamos no seu tempo livre.

Depois de alguns anos meu pai recebeu uma proposta irrecusável de emprego fora do Brasil, e aceitou, além disso era seu maior sonho, ter sua própria loja de imóveis. Hoje estamos aqui, na Coréia do Sul aos meus 17 anos tentando ainda me acostumar com esse novo lar onde sei que vou ficar muitos anos ainda sem duvidas. Se completam 3 anos que minha mãezinha se foi, e a saudade é sempre a mesma...mas sei que ela sempre estará comigo, eu sei, eu sinto.

(...)

— S/N desce logo, assim vai se atrasar no seu primeiro dia, filha! –ouço gritos do meu pai do andar de baixo.

—Já estou indo, pai – respondo quase no mesmo tom de voz que ele.

— Isso foi o que você disse faz uma hora atrás — responde gritando em meio a risos.

— Ok, ok...estou aqui Sr. Apressadinho. –digo descendo as escadas rindo da sua expressão risonha me olhando do fim da escada.— Bom dia, pai.

— Bom dia, filha. — se aproxima depositando um beijos no topo da minha cabeça — dormiu bem?.

— Sim, mais o fato de ser meu primeiro dia na escola, não é nada bom. —digo logo fazendo uma cara nada contente.

— É minha filha, quanto a isso...não tem nada que eu possa fazer por você. — diz com uma cara risonha que se acaba ao me ver o encarando com um olhar nada bom — Ah qual é filha, nem deve ser tão ruim assim.

— Fala isso porque não é você que vai ter um monte de alunos te encarando.— reviro os olhos —Sério pai, é muito vergonhoso.

Na verdade não estava mesmo contente com o primeiro dia, além disso eu odeio ser novata. Toda vez que eu mudava de escola na minha infância eu fazia alguns amigos novos, com muita facilidade, mas com o passar do tempo não era assim, na adolescência não é a mesma coisa. Isso me incomoda! E muito. Não 'to afim de chegar pela porta da escola e sentir vários pares de olhos curiosos me encarando como se eu fosse algum ser maligno, um alien ou algo do tipo. Bom, na verdade sim, eu sou diferente, pois todos são dos olhos puxados e eu uma menina diferente deles com os traços de uma brasileira, disso eu tenho que concordar pois eu no lugar deles iria reagir da mesma forma.

—Vamos? –meu pai disse me encarando e estendeu a mão para mim o acompanhar , ele sabia do quanto eu odiava ser novata em qualquer lugar que fosse.


— Vamos...–soltei um suspiro longo e segurei na sua mão estendida indo em direção a porta de saída.

— Espera. — ele disse me soltando e correu até a cozinha, logo voltando com uma maçã em uma das mãos –Minha filha não pode ficar sem comer nada no primeiro dia de aula, hã?

— Pai...—peguei a maçã logo dando uma generosa mordida ,eu estava mesmo com fome. Estava tão nervosa com meu primeiro dia que demorei mais do que devia, o que resultou em não sobrar nem tempo de tomar café da manhã com meu pai— Obrigada!

Saimos e entramos no carro, logo seguimos em direção da escola, eu cursava o terceiro grau do ensino médio, faltava pouco para a faculdade, e isso era uma das poucas coisas que me animavam. Conversamos sobre algumas coisas aleatórias no caminho mais na maioria ficávamos em silêncio. Não sei porque mais sempre que estava no carro o assunto com meu pai sempre era poucos, embora fora do automóvel era uma maravilha, nunca faltava assunto algum, eramos muito amigos, e eu amava isso.

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{...}

—Bom, chegamos!—falei o encarando desanimada enquanto fazia um olhar de dar pena pra ver se ele sentiria algum pinguinho que fosse e dissesse pra eu faltar aula, mais foi em vão.

— Filha! — ele diz com firmeza na voz com uma expressão séria — Você tem mesmo que ir, eu te entendo, mais infelizmente ou felizmente...tem que ir.

— Tudo bem, pai. Isso só funcionava quando eu era criança, né ?– falo revirando os olhos saindo do carro logo fechando a porta atrás de mim.– tchau pai.

–Tchau filha...vou para o trabalho, quando terminar sua aula irei te buscar, ok? — diz inclinando a cabeça para que eu possa o enxergar de fora do carro. 

— Ok!. –falo sorrindo minimamente.

—  Tenha juízo mocinha, não arranje encrencas. — eu o olho indignada ao escutar as palavras "Juizo"e "Encrencas"— Brincadeira. —ele ri — Divirta-se no seu primeiro dia.

— Ta bom.— devolvo o sorriso com um aceno que é retribuído por ele que logo da partida.

Meu pai era bem assim, sempre falando essas coisas que não tinha nada a ver comigo. Juízo? Não, eu nunca fui esse tipo, eu sempre fui certinha até de mais, com certeza ele sabia disso, mais ele fazia questão de me irritar mesmo que fosse como um humor, só que eu não gosto nadinha. E encrenca? Muito menos, como eu disse sou certinha nunca fui de brigas , com certeza não irei me meter...bom, sem muitas certezas, como é meu primeiro dia ainda não faço ideia do que terá por vir. Me aproximei do portão e...meu deus, eu estou tão nervosa, não sei porque mais minhas mãos nessas situações sempre ficam suando bastante e muito gelada. Eu odeio!

— Senhorita, S/N? — senti alguém me cutucando pelo ombro, me virei e vi um menino com cabelos ruivos e com um sorriso retangular no rosto. — Você é a novata, né?

Novata?! Já disse o quanto eu odeio ser chamada assim? Nas últimas vezes que fui novata em alguma escola me chamavam assim como se "Novata" fosse o meu nome, fala sério, isso é muito chato e ridículo. Mas prefiro simplesmente ignorar.

— Ah...Oi! Sim, sou eu mesma, e sem o senhorita, por favor. — digo meio sem jeito, logo retribuindo o sorriso — E você é quem?

— Oh...permita me apresentar. — sorri ainda mais— Sou Kim Taehyung , mais pode me chamar de Tae. — estende uma mão como cumprimento.

— Prazer em conhecê-lo, Tae — retribuo o sorriso novamente estendendo a mão para o mesmo o cumprimentando também.

— O prazer é todo meu, S/N! — Tae diz em um tom divertido.

— Bom, e no que posso lhe ajudar? — digo com um olhar um tanto curioso

— Bem, na verdade eu sou um aluno da sua sala, vamos estudar juntos e, como todos ficamos sabendo da sua chegada, eu fiquei encarregado de lhe apresentar a escola. — ele explicava um pouco eufórico e com expressões engraçadas, mexendo seus braços freneticamente.

Para mim isso já é ótimo, para quem estava tendo quase um ataque de nervosismo, isso é uma coisa boa, assim eu não fico tão nervosa. Tendo assim, alguém legal para me apresentar melhor a escola, além disso, eu não conheço nadinha dela. Um amigo no primeiro dia era tudo que eu precisava.

Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo💙


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