A gente só se beijou, não que eu queria algo mais... Nunca.
[...]
Acordo com S/N se mexendo muito, suando frio.
- Ei... S/N... - sussurrei até que a mesma acordasse.
- Hm? - murmurou e virou para mim, estava pálida e quando coloquei a mão em seu ombro, percebi que estava com febre.
- Você tá passando mal... precisa tomar um banho morno. - a encarei, preocupado e a mesma tentou levantar da cama, mas suas pernas estavam trêmulas. Então a peguei no colo e a deitei na cama - fica aqui enquanto eu encho a banheira.
Fui até o banheiro e esperei a banheira encher, e quando a mesma estava prestes a transbordar, esvaziei um pouco e peguei a garota no colo, ajudando-a a ficar de calcinha e sutiã.
- É madrugada. Temos que ir no hospital.
- Não, a gente não tem.
- Você tá passando mal, pode piorar.
- Mas eu realmente não preciso.
- Vou te deixar sair dessa, mas qualquer piora você vai direto pro medico mocinha.
- Dou a minha palavra.
[...] 20 minutos depois conversando, não posso a deixar dormir dentro de uma banheira.
- Tô saindo pra você se trocar, OK? - saí do banheiro e fui até a cozinha preparar algo para ela comer.
O que eu vou fazer? Sei nem fritar ovo!
- Porque vocês tão acordando agora? - apareceu Yumi, tombando de sono.
- A S/N tá passando mal. - olhei os armários.
- Pra te ajudar... - pegou na geladeira ovos, bacon e uma massa de cookies - ela gosta.
- Valeu - ri.
[...]
- Tá melhor?
- Tô inchada, tonta e com calor. - sorri.
- Tira a roupa ué. - falei mexendo no celular.
- Quantas vezes eu vou ter que te mandar sair da minha casa?
- Hum, muitas... muitas mesmo. Eu nunca vou sair quando você quiser.
- Idiota - sorriu e tentou vir me abraçar, mas quando tentou se erguer gemeu de dor, e então fiquei sobre ela e lhe abracei, com cuidado.
S/N p.o.v ON
Dia Seguinte
Além da dor intensa, parecia que ia morrer engasgada, com as palavras. Estava tudo bem, eu gostando de alguém e meu coração se curando, mas... eu sinto que chegou a hora. Tinha acabado de acordar e me drogar, para ver se a dor passava. Tomei um dos remédios mais fortes, era como se fosse o meu último dia. Queria aproveitar ao máximo.
Caminhei até a cozinha e peguei uma maçã, e discretamente indo até a geladeira, a passei em um pote com brigadeiro. Liguei os fones no máximo e comecei a comer, debruçada na bancada.
- Fazendo gordice, heim? Você sabe que as maçãs são pra sua dieta! - a voz doce de Jimin se aproximou, enquanto recebi um abraço por trás, que colava os nossos corpos.
- Ah, Jimin... - falei me virando, e por consequência encostando nossos narizes.
- Porque tão desanimada ao me ver? Cadê o ChimChim, o Jiminnie, o "bebê"?
- Preciso te falar algo - respirei fundo.
- Oi? O que eu fiz...
- Nada! - o cortei - é que eu...
- Você?
- Não tô me sentindo confortável com você, é isso.
- Tipo... eu tô sendo muito invasivo?
- Não, pelo contrario, meus irmãos gostam mais de você do que de mim. Mas eu acho que... Você tinha uma namorada... poderia estar feliz com ela e...
- E prefiro você, é isso? E prefiro mil vezes você? Quero passar quanto tempo puder contigo?
- Jimin...
- Agora é sério, S/N eu já decidi.
- O que?
- Eu não volto mais pra ela.
[...]
Tava todo mundo, todo dia se reunindo no meu apartamento. Os melhores dias da minha vida. Havíamos comido hambúrgueres, e dançamos adoidamente na sala, em família.
Eram 22:00 quando minha família foi embora, levando quase todos os hambúrgueres que sobraram. Mas enfim, não iríamos comer.
- A gente precisa ir dormir agora?
- Não necessariamente. - falou Jimin, me encarando, já que estávamos na cama - Hm... - sorri trocando olhares e o mesmo se aproximou. Começamos a nos beijar e senti sua mão sobre minha bunda.
- Jimin... - tentei impedir, mas estava tão louca quanto ele.
- O que? - perguntou me erguendo até o seu colo.
- Nada... - e vocês já sabem o que acontece.
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