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História I hate u, i love u - Chapter I


Escrita por: SakySS

Notas do Autor


Ain, tô nervosa :3

Boa leitura! ^^

Capítulo 1 - Chapter I


O relógio marcava 20:00 em Busan. Esse era normalmente o horário mais agitado do dia, as pessoas estavam voltando de seus trabalhos, aulas e etc. Mas para Mino, era o horário perfeito para sentar à sua varanda com um pequeno copo de Whisky Ballantine, uma cartela de cigarros e seu costumeiro roupão azul escuro. Era até meio engraçado para si aquele costume, pois ficava naquela varanda por uma hora inteira admirando a vista da cidade, sem falar que ou ele bebia do whisky, ou fumava, ou até mesmo fumava antes de beber, já que imaginava que pela quantidade de álcool que havia no whisky, ele poderia pegar fogo e explodir internamente. Riu com seu próprio pensamento e logo pegou o pequeno copo e levou à boca. A bebida descia o queimando por dentro, mas já estava acostumado com tal sensação. Na mão esquerda, havia um pequeno envelope, que o mesmo se preparava para abrir e ler:

- Okay... Lá vamos nós! – Pronunciou baixinho antes de abri-lo.

Querido Mino,

Como têm passado? Espero que esteja bem e bom, não tenha se esquecido de mim... Apesar de que isso seria impossível, pois me comunico com você através das cartas e... eu soube que você deixou de se mudar apenas para recebe-las... você realmente não existe. Peço que espere apenas um pouco mais, eu prometo que logo estarei em seus braços novamente, apenas me espere, meu amor...

De: L.S.H

Para: Song Min-ho

 

Mino não sabia se realmente poderia acreditar naquilo, já que essas últimas cartas ele estava dizendo apenas essas coisas e não situações de seu dia-dia. Mas essa era a gotinha que acendeu a esperança em seu peito. Porra, foram quatro anos que seu amado havia desaparecido sem motivo aparente para se comunicar apenas por cartas. Ele passou esse tempo todo frequentando casas noturnas em busca de um prazer que ele sabia que apenas SeungHoon poderia lhe dar. Ele iria esperar pelo menor o tempo que fosse, nem que durasse mais 30 anos, se ele tivesse certeza que teria SeungHoon em seus braços no final, tudo iria valer a pena.

O de cabelos esverdeados sorriu com seu pensamento, nunca havia se apaixonado por alguém daquela forma. Logo suas costas se encontraram com as da cadeira que estava sentado e memórias invadiram sua mente. Memórias das melhores coisas que aconteceram em sua vida:

...

Mino havia acordado com os barulhos que as gotas da chuva faziam em contato com sua janela. Este bagunçou um pouco seus cabelos, estava com bastante sono, mas sabia que não conseguiria mais dormir. Tateou seus pés no chão até que estes encontrassem os seus chinelos e logo se levantou, dirigindo-se para a cozinha.

Este morava sozinho, e gostava de ter silêncio em sua casa, mas algumas vezes uma companhia o fazia bastante falta. Logo balançou a cabeça tentando afastar tais pensamentos e serviu café em seu pequeno copo de vidro. Estranhou ao ouvir várias batidas na porta.

- Já vai! – Disse sem o mínimo ânimo ou vontade para se levantar, mas as batidas não cessavam. – Que caralhos! – Suspirou irritado e foi até sua porta, abrindo-a em seguida. – Você sabe o que s...

Ele foi interrompido quando um cara, um pouco mais baixo que si, e com os cabelos totalmente bagunçado entrou em sua casa sem permissão concedida e tapou sua boca. O medo era evidente em seus olhos e Mino se sentiu paralisado com aquela cena.

- Por favor... eles estão atrás de mim! – Disse sem retirar sua mão da boca do outro.

- Quem? Aish, quem é você? – Indagou retirando a mão do menor de sua boca.

- S-SeungHoon, Lee SeungHoon... – Respondeu baixo e logo suspirou. – E-esses caras, são amigos do meu irmão SeungYoon... e-eles querem me pegar...

Mino não sabia o que fazer diante daquela situação, afinal, um estranho de cabelos bagunçados acabara de entrar em sua casa pedindo por ajuda e estava contado uma história totalmente bagunçada para si, não era algo de seu cotidiano.

- Aish, mantenha a calma, baixinho!

- Calma? Tem três caras lá fora que querem fazer sabe lá o quê comigo e você quer que eu fique calmo?

- Abaixa o seu tom de voz, garoto, você não tá na sua casa!

- Você sabe quem eu sou? Se gritar comigo dessa forma novamente eu posso contar para o meu pai e ele vai te prender!

- Ótimo, peça ajuda à ele também! – Disse segurando no braço alheio e com a outra mão na maçaneta da porta, ameaçando abri-la.

- Não, não! Desculpa, por favor, não faz isso!

Mino suspirou frustrado, soltando o braço do menor e logo ouviu batidas na porta novamente, vendo o baixinho à sua frente correr para trás de si, completamente temeroso e já sem paciência com aquilo, abriu a porta, encarando três caras altos, não tão fortes.

- O que vocês querem com aquele baixinho? – Indagou de braços cruzados.

- Isso não é dá sua conta, apenas nos entregue ele e não terá problemas!

- Olha, eu não tô nem um pouco interessado nele e nem nessa merda toda de vocês eu só quero tomar meu café da manhã em paz. Mas ele está desesperado, e ele é só um, eu não vou entregar ele pra vocês, ok? – Disse tudo na maior calma.

- Não se mete nisso, idiota, você não sabe o que ele nos fez..

Aquilo fora a gota d’água para Mino, aqueles três idiotas já estavam esgotando toda a paciência que ele já não tinha.

- Vocês sabem onde estão? – Arqueou uma das sobrancelhas.

- O quê? – Um deles indagou, o mais alto.

- Vocês sabem onde estão? – Indagou pausadamente, vendo que os mesmos olharam ao redor, agradeceu internamente por os três serem idiotas, sem exceções. – Imaginem que vocês são a presa e eu sou o predador... vocês estavam correndo atrás da presa de vocês e acidentalmente vieram parar no território do predador... No caso, eu... – Disse ainda mantendo a calma no tom de voz. – Vocês estão no meu território, ok? No território de Song Min-Ho... Eu sou bastante conhecido, provavelmente já ouviram falar de mim... – Disse com o olhar mais intimidador que conseguia, encarando os três. – Não queiram brincar comigo, então, eu farei o seguinte... Eu vou entrar e dar um minuto para vocês, sem exceções... Um minuto! – Disse tudo em tom baixo. – Se não estiverem mais aqui quando eu abri essa porta, eu nunca vou citar sobre esse caso pros caras que trabalham comigo, tudo bem? Tenho certeza que não vão querer encontrar com eles por aí!

Após tais palavras, ele apenas se virou e entrou em sua casa novamente, suspirando aliviado por ter se livrado dos três idiotas. Não se daria nem ao trabalho de olhar novamente, sabia que os três haviam corrido feito baratas tontas.

- Ei... Você já pode ir, aqueles caras não vão mais o atormentar! – Disse da porta, encarando o mesmo no sofá.

- Como você pode ter certeza? – Indagou cruzando os braços.

- Aish, deixa de ser teimoso. Você deveria ao menos tomar vergonha na cara e me agradecer!

- É, você tem razão! – Suspirou e logo se levantou, indo até o mais alto e depositando um selar em sua bochecha. – Obrigado... De verdade...

Após aquilo, Mino e SeungHoon passaram a se comunicar e quase sempre se viam. Digamos que ambos criaram uma amizade colorida, que não passava dos beijos. Mas isso não durou muito tempo, já que em uma noite, SeungHoon apareceu na casa de Mino sem ao menos avisá-lo.

- Já vai! – O esverdeado descia as escadas apenas com uma calça moletom, já que não pensava ser alguém importante. – Hyung? O que você...

Foi interrompido quando o menor segurou em suas bochechas e selou os lábios de ambos em um beijo intenso e carregado de desejo que sentia pelo maior.

Mino não demorou muito para corresponde-lo ao depositar suas mãos na cintura alheia, o puxando para perto de si e guiando-o para o quarto em seguida.

SeungHoon sorriu ao ser jogado na cama e ter sua camiseta retirada pelo maior, que também sorria distribuindo selares por todo o abdômen e peitoral magro do loiro. O esverdeado logo estava retirando a calça que o menor usava e sorriu ladino, observando o corpo alvo e curvoso que ele possuía, todas as imagens que havia criado em sua mente do corpo de SeungHoon não chegavam nem perto da que ele estava vendo agora e poder tocá-lo daquela forma era a melhor sensação que havia sentido em toda a sua vida.

- Você é lindo, hyung! – Sorriu e desviou o olhar para os olhos do menor.

- Aigoo, já disse para não me chamar de hyung, eu me sinto velho! – Soltou um riso baixo, acompanhado do mais alto.

Mino estava completamente bobo naquele momento. Passava suas mãos pelo corpo alheio com delicadeza, como alguém que carrega um objeto porcelana em mãos e não quer quebrá-lo. Logo pousou as mesmas na barra da box cinza que o menor usava, pedindo permissão para tirá-la apenas com o olhar, que foi concedida com um sorriso da parte do menor.

 Céus, como SeungHoon poderia ser tão perfeito?

- Mino-ah! – O loiro se sentou na cama e empurrou o esverdeado levemente, fazendo-o sentar na cama e rir baixo. – Deixe-me tirar isso para você! – Sorriu pequeno e logo levou as mãos a barra da calça moletom, juntando-a da box do mesmo e puxando-a em seguida.

Mino suspirou aliviado com aquilo, já que seu membro estava ereto e chegava a doer por causa do aperto do tecido da box.

Ambos estavam nus, mas apenas se encaravam, o que fez Mino ter um certo receio sobre aquilo.

Aish, teria o menor se equivocado demais?

- Você quer continuar? Tudo bem se não quiser agora, nós podemos tentar outro dia...

- Shh, saeng.. – Disse com o indicador sobre os lábios do mais novo. – Não acha que cheguei até esse ponto pra desistir, não é?

SeungHoon envolveu os braços no pescoço do mais alto e o puxou para que ambos deitassem aos poucos, com Mino por cima deste. Ambos sorriram simultaneamente e iniciaram um beijo calmo, cheio de carinho e carícias de ambas as partes. Mino se sentia tão apaixonado quanto SeungHoon, já que sequer imaginavam, antes, que aquela amizade colorida que levavam, seria o início de um relacionamento amoroso para ambos. Logo o esverdeado levou sua mão de encontro com a do menor, encarando seus olhos em seguida.

- Hyung, é a sua primeira vez assim? – Indagou encarando o rosto corado do menor.

- É minha primeira vez... – Disse sentindo sua bochecha esquentar, mas logo sorriu vendo o sorriso doce nos lábios de seu dongsaeng.

- Eu vou ser carinhoso com você, hyung... – Disse deixando um selar nos lábios alheios.

SeungHoon sabia que podia confiar no mais novo, não foi à toa que se apaixonou pelo dono dos cabelos verdes.

Sem mais avisos, mas com o consentimento do menor, claro, o mais novo penetrou o menor lentamente, ouvindo o mesmo soltar um grito.

- Calma, hyung... essa dor é passageira, prometo que vai passar! – Disse selando as bochechas molhadas pelas lágrimas do menor. – Eu te amo... – Soltou, vendo o loiro arregalar de leve seus olhos, aquilo o fez esquecer da dor por um momento. – Eu te amo, hyung... Desculpe por nunca ter dito isso à você... eu tinha medo que isso acabasse com a nossa relação e..

- Eu também te amo, Min-ho!

Aquelas palavras naquela noite foram mais do que especial para os dois. Um momento que nenhum dos dois esqueceriam, pois fora especial e único. Foi a primeira vez que fizeram amor de verdade, valendo tanto para Mino, quanto para SeungHoon. Foi como uma noite em lua-de-mel.

- Shh, não fale mais nada, hyung! – Disse Mino. – Suas palavras já me disseram tudo o que eu queria ouvir... agora eu quero apenas os seus gemidos, de preferência, grite o meu nome! – Sorriu ao ver o menor afirmar com a cabeça.

Não demorou muito para que o mais alto começasse a movimentar seu quadril lentamente, observando de perto as expressões que o menor fazia, o que o excitava mais. Ambos mordiam os lábios, mas SeungHoon era o único que não se controlava para gemer, já que depois da dor uma sensação gostosa invadia o seu corpo ao ter o maior se movimentando de forma lenta dentro de si. Na verdade, a última coisa que estavam pensando naquele momento era se controlar. Mino fazia o loiro perder todo o juízo que tinha, fazia ele gemer alto, como nunca havia feito em toda a sua vida.

Mino por sua vez, sorria de canto a cada gemido e grito que o menor soltava. De todos os que já havia escutado em sua vida aquele era, com certeza, o único que ele iria querer ouvir novamente.

Os dois corpos suados, a cama se movimentando com frequência, o barulho dos corpos se chocando e o quarto escuro, iluminado apenas pela luz do luar, contribuíam para que o cenário ficasse apenas mais erótico. Mais ainda enquanto o de cabelos esverdeados sussurrava coisas sujas no ouvido do mais velho.

Ele apertava a cintura alheia, se movimentando cada vez mais rápido enquanto, ora ou outra, soltava gemidos baixos e roucos, quase inaudíveis.

SeungHoon tinha suas pernas abraçadas na cintura do mais alto enquanto suas unhas judiavam as costas do maior.

Ambos sentiam prazer com o que estavam fazendo. Era uma sensação única para os dois.

Ambos se movimentavam com mais frequência e rapidez, era possível ouvir a respiração ofegante de cada um entre os gemidos. Mino levou sua mão até o membro do loiro, ouvindo o mesmo soltar um gemido manhoso ao movimentá-la rapidamente.

- Mino...

O esverdeado mordeu os lábios ouvindo o loiro gemer seu nome apenas para que ele ouvisse e da forma mais manhosa o possível.

Como ele poderia se controlar diante daquela cena? Diante daquela situação? A única coisa que Mino se controlava naquele momento era para não machucar o loiro. Mas aquela fora a gota d’água para si, ele não se controlaria mais para foder o menor com força.

Logo suas mãos se posicionaram novamente na cintura de SeungHoon e o esverdeado começou a se movimentar em uma velocidade não tão rápida, mas indo bem forte e fundo no loiro, que estremeceu um pouco e logo voltou a gemer alto enquanto arranhava fortemente as costas suada de Mino. Ambos gemiam alto dessa vez, sentindo o prazer do ápice cada vez mais próximo.

A cama se movimentava com mais frequência e rapidez que antes, fazendo barulhos altos já que essa rangia alto.

Os corpos suados já estavam chegando ao seu limite, mas Mino não pararia de se movimentar até que os dois chegassem ao prazer que tanto buscavam naquela noite.

O que não demorou muito tempo ao se ouvir dois gemidos misturados e ecoados pelo vazio do quarto. Mino se desfez dentro do loiro e este chegou ao seu ápice entre ambos os abdomens, sentindo seu corpo amolecer por completo e vendo o esverdeado cair ao seu lado enquanto encarava o teto.

- Isso... foi a melhor coisa que eu já fiz em toda a minha vida! – Comentou o menor dos dois, ouvindo uma risada nasal do mais alto.

- Tem certeza? Você disse a mesma coisa quando aprendeu a cantar Havana que eu lembro! – Disse em resposta, puxando o menor para perto de si.

- Aish, deixa de ser bobo, saeng!

Uma conversa totalmente banal se iniciou ali entre os dois, que perderam completamente a noção do tempo, pois para eles, a madrugada ainda iria se iniciar, quando na verdade ela já estava acabando.

- Pequeno... – Chamou baixo enquanto acariciava os fios loiros do menor, ouvindo ele murmurar um “hum”. – Posso te fazer uma pergunta?

- Pode sim! – Respondeu enquanto brincava com seus dedos nas várias pintinhas do peitoral alheio.

- O que você tinha feito pra aqueles caras? – Indagou olhando o menor de cantinho, era difícil não ter aquela curiosidade.

- Bom... Eles são amigos do meu irmão, SeungYoon e desde que eles descobriram que eu tenho interesse em homens eles não me deixavam em paz... Eles faziam o piadas indiretamente pra mim, piadas de mal gosto e eu obviamente não gostava... Até que eu me revoltei completamente! – Disse soltando uma baixa risada. – Eles tem um carro que tratam como gente, parecem dois doentes! – Revirou os olhos ouvindo a risada alheia. – Eles tinham muito cuidado com aquele carro e etc... Até que eu, revoltado, peguei minha coleção de sprays coloridos e fiz vários desenhos de pênis sorridentes e com asinhas no carro deles! – Disse rindo, ouvindo a risada do mais alto apenas aumentar mais. – É claro que eu arranhei aquele carro, porque eu tava revoltado... Só que eu demorei demais naquela tarefa e eles acabaram me pegando no flagra! Eu saí correndo igual um desesperado, que eu era naquele dia e a sua casa de portinha azul e número 61 me pareceu acolhedora!

- Então foi isso que aconteceu, huh? – O esverdeado indagou parando de rir aos poucos. – Aish você é louco!

- Você também é! Deixou um estranho entrar na sua casa e ainda defendeu ele! – O menor revidou.

- Se eu não tivesse te defendido aquele dia, não teríamos tido essa transa maravilhosa, teríamos? – Soriu ao ver que havia feito o mais velho corar. – Eu amo esse rostinho vermelho!

- E eu te amo, saeng idiota!

...

O sorriso era pequeno, porém visível nos lábios do esverdeado. Nuvens cobriam a cidade quando o mesmo decidiu entrar para tomar um café bem quente.

- Aish, hyung... Quando você vai estar de novo em meus braços? – Indagou baixinho e sorrindo novamente ao ver que havia pego a mania do menor de mergulhar o cubo de açúcar várias vezes no café antes de jogá-lo no líquido quente por completo.

 

 

- Prometo que não vou demorar mais nadinha, saeng-ah! – Ele sorriu pequeno.


Notas Finais


Tô muito nervosa, Jesus Cristo!


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