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História I Hate You, I Love You (Chansoo) - The End


Escrita por: NikkiNikkitos

Notas do Autor


Não acredito que esse é realmente o último capítulo ;-;. Bom, eu vou logo agradecer aqui, pois vou falar da minha ideia de segunda temporada nas notas finais. :3

EU ESTOU IMENSAMENTE AGRADECIDA POR TODO CARINHO QUE EU RECEBI ❤❤

Exatamente (agora) são 94 favoritos. Eu realmente não esperava tudo isso, não mesmo! Eu agradeço muito a cada um de vocês, que favoritou, que leu, que comentou e que, acima de tudo, gostou tanto deste trabalho quanto eu. Eu amo todos vocês IMENSAMENTE ❤. Essa fanfic foi a coisa mais maravilhosa que eu fiz, com as pessoas mais maravilhosas participando.

Ei, mas isso não é um "Adeus"!

Isso é um "Até logo".





Fiquem com o último capítulo, eu realmente tentei pôr todo do meu carinho por vocês nele, e tentei fazer o final mais perfeito o possível.




E, claro, não pode faltar aquele... :


Boa leitura ^u^ 🐰❤

Capítulo 11 - The End


Fanfic / Fanfiction I Hate You, I Love You (Chansoo) - The End

  Cheguei em casa sentindo-me péssimo. A minha vontade era de sumir do mundo, que eu voltasse no tempo e alertasse meus pais para nunca terem desejado o meu nascimento.

Corri para o banheiro e lavei meu rosto depressa, não gostaria que meu pai percebesse o quão seu filho era fraco e chorão. Por mais que eu fosse, ele precisava achar que eu era forte o suficiente para virar-me sem ele e minha mãe. Desci as escadas, e fui falar com o meu pai, que estava cozinhando algo na cozinha. Parei na porta, ele ainda não me notara ali.

 — O que o senhor que falar comigo...?   — Indaguei. Ele virou-se, finalmente percebendo minha presença.

 — Sente-se, Kyung.  — Ele puxou uma cadeira para eu sentar-me. Em seguida, sentou-se também.  — Eu estava um tempo pensando sobre... bom, você sabe, sobre você morar aqui sozinho, sem a companhia de seus pais. 

 — Sempre foi assim, eu não ligo.  — Interrompi-o, fitando o chão.

 — Eu sei... E eu estou profundamente decepcionado comigo em relação à isso. Sei que não fui um bom pai, mas eu te amo, Kyung...  — Ficamos em silêncio por longos 45 segundos. Continuou:  — Eu falei sobre isso com sua mãe, mas... você sabe como ela é, gosta de sair, ir às festas, beber, fumar... enfim, ela não concordou comigo, ela achou que você se virava bem sozinho, e que nós não fazíamos falta. Eu me separei dela, Kyung. Depois dela ter dito isso foi que eu reparei no pai terrível que eu fui. Eu era igual a ela. Peço que me desculpe, filho. Eu quero tentar recomeçar com você.

Olhei bem para ele. Ver meu pai chorando, dizendo estar arrependido, tocou-me profundamente. Ele nunca foi um bom pai. De fato, digamos que ele nunca foi um "pai", porém creio que ele merecia uma segunda chance... Todos erramos, por quê não podemos perdoar também? Se perdoássemos da mesma maneira que errássemos, o mundo estaria bem melhor.

Sem dizer nada, eu o abracei. Creio que ele devia já saber a resposta, pois me apertou ainda mais em seu abraço. Sorri involuntariamente. Finalmente eu teria meu pai.


             ~Passados 3 meses

Minha vida havia melhorado e piorado absurdamente durante esse tempo. Yixing e JongDae se acertaram. Yixing foi até sua casa com flores e pediu perdão por toda a confusão que causara em sua vida. JongDae, por sua vez, aceitou e também pediu perdão pelo o que fez na escola e, em meio tudo àquilo, pediu Yixing em namoro. O mesmo, claro, aceitou, mesmo a família de JongDae ainda não aceitá-lo nela. Fiquei  extremamente feliz com essa notícia, pois teria meus queridos amigos de volta. Por outro lado, nunca mais falei com o Chan, nem o toquei, nem o olhei. Confesso que, ás vezes perguntava para Yixing sobre a saúde de seu primo, porém o mesmo dava respostas bem vagas, e repetia sempre para eu perguntar diretamente à ele. Claro, eu nunca fiz isso.

Chanyeol, há um semana, não vem para a escola. Aquele carteira ao meu lado, ao qual eu evitava olhar, agora eu fitava intensamente. Por mais "longe" que estivéssemos, meu amor por ele não diminui. Pelo contrário, ele só aumentou. Ficar longe dele foi difícil, porém era preciso. Eu nunca esqueci do que ele me disse no dia em que eu descobri que ele estava com câncer. Aquelas palavras me machucaram de tal forma que eu sempre passei a me perguntar: Será que Chanyeol realmente me amava como dizia? 

Intervalo. Fui ao encontro de JongDae e Yixing, ambos estavam cabisbaixos, conversando sobre algo, que pelo o olhar de Yixing, era deprimente. 

 — Oi pessoal. Por que estão com essas caras?  — Perguntei, sentando-me ao lado deles.

Os dois olharam surpresos para mim e depois se entreolharam. Começaram a mudar de assunto, falando sobre doramas. Ei, o que foi isso? Será que eu fiz algo? Eu fui ignorado, além de ter sido olhado com olhar de pena...

 — Por que mudaram de assunto tão repentinamente?  — Perguntei. Ambos me olharam e, novamente, entreolharam-se.

 — Kyung... Hã... Eu acho melhor você não saber. Ou pelo menos, não agora.  — Yixing falou-me, fitando o chão.

 — Do que vocês estão falando? Se eu não posso saber agora, por que poderia depois? Digam-me logo!  — Aumentei o tom de voz.

 — É sobre o Chan...  — JongDae comentou, após pedir que eu abaixasse meu tom de voz.

 — O que tem ele?  — Perguntei, preocupando-me.

Apesar de tudo, Chan era importante demais para mim, e eu me preocupava com ele. Sempre imaginava que, depois de ele curar-se do câncer, nós pudéssemos namorar novamente e sermos felizes juntos. Por que eles estavam com aquela cara de enterro? O que havia acontecido com o Chan? Eu comecei a desesperar-me.

 — Ontem eu fui conversar com o médico, e ele disse-me que o caso do Chan estava piorando gradativamente, e agora está chegou a um ponto que pode acabar sendo...  — Yixing respirou fundo antes de prosseguir:  — Incurável.

Meu mundo desmoronou aos poucos. Não... Eu não podia perder o Chan! Lágrimas começaram a cair sobre meu rosto. Yixing e JongDae abraçaram-me, na tentativa de que eu ficasse melhor. Mas não ficaria. Eu precisava do Chan para ficar bem! Resolvi sair da escola naquele mesmo momento e ir ao hospital onde Chan estava, ficar com ele... Eu queria aproveitar todo o tempo que podia ao seu lado. Fui à sala pegar minhas coisas correndo, porém deparei-me com Baekhyun e alguns de seus amigos. Os ignorei, peguei minhas coisas o mais depressa possível, porém quando fui sair, Baek parou-me.

 — Pelo jeito, a bixinha já sabe que o seu amorzinho corre risco de vida. E agora? Como vai ser sem ele? Vai fazer o que você sempre faz, chorar feito um bebêzão?  — Baek comentou - desnecessariamente, diga-se de passagem - enquanto seus amigos riam, batendo palmas.

 — Eu não tenho tempo para você, Baek, com licença, eu tenho que ver o Chan.  — Tentei o empurrar, mas acabou que eu mesmo caí.

 — Não me chame de Baek, acha que é quem? Para você é Baekhyun ou Sr. Baekhyun.  — Ele gritou.

 — E como acha que vai ajudá-lo? Que ridículo, parece que ele se esqueceu que machuca as pessoas, e talvez o amorzinho dele esteja assim por culpa dele mesmo. Fala sério Kyungsoo, o que você pode fazer por ele além de machucá-lo? Idiota.  —  Minseok disse, rindo.

Minseok estava certo. O que eu estava fazendo? Eu não podia ajudá-lo, eu devia ficar o mais longe o possível de Chan, caso quisesse ajudá-lo. Porém, recordei-me das milhares de vezes que Chan disse-me que eu não machucava ninguém, que eu apenas me culpava pelo o que diziam de mim. Chan acreditava mais em mim do que eu mesmo. Resolvi acreditar nele também.

 — Talvez eu realmente o machuque, como vocês dizem.  — Disse, para a surpresa de todos, inclusive Baek, levantando-me.  — Mas não dessa forma. Não sou capaz de fazer ninguém ficar com câncer, se fosse assim, você já estaria morto.  — Apontei para Baekhyun, que engoliu a seco.  — E talvez eu realmente não possa ajudá-lo a se recuperar. Mas posso ajudá-lo a sentir-se amado e especial, coisas que vocês deveriam experimentar sentir. Agora, saia da minha frente.

Pela primeira vez, empurrei Baek com tanta força, que o mesmo caiu no chão, paralisado.  Fui correndo ao tal hospital aonde Chan estara, falei novamente com a atendente do hospital, que rapidamente reconheceu-me e permitiu minha entrada. Quando entrei no quarto onde Chan estava, eu senti um aperto no coração. Aquela podia ser uma das últimas vezes que eu o veria, por mais que eu não quisesse. Involuntariamente, uma lágrima caiu de meus olhos, percorrendo todo o meu rosto, até cair no chão. Outras vieram, vagarosamente, uma por vez. Chanyeol estava dormindo, feito um anjo. Sorri ao vê-lo descansar. Era tão lindo... Sentei na mesma cadeira que sentei no dia de nosso primeiro beijo e fiquei o olhando por exatas duas horas inteiras, até ele acordar. 

 — Kyung?  — Ele perguntou, parecendo ainda estar meio confuso.

Não sabia qual seria a reação dele ao me ver ali, afinal, já não nos falavámos há meses. Porém percebi que ele estava feliz, quando abriu um lindo sorriso encantador.

 — Não sabia que viria.  — Ele disse, com a voz um pouco fraca.

 — Nem eu.  — Sorri.  — Senti saudades de você.

 — Eu também senti, Kyung.  — Ele abraçou-me fortemente.

Ficamos assim por um longo tempo. Nenhum dos dois queria sair dos braços confortáveis e acolhedores de ambos. Pelo menos, eu não queria nunca ter de sair dali.

 — Eu irei ficar aqui todos os dias e todas as noites com você, Chan. Eu me arrependo muito desses meses perdidos sem você.

 — Eu também me arrependo.   — Ele disse, beijando minha testa.


              ~Passado 1 mês

Infelizmente os "todos os dias e todas as noites" apenas duraram uma semana. Depois disso, meu pai obrigou-me à voltar a frequentar escola. Ia, mesmo sem a mínima vontade. Baek não trocava uma palavra mais comigo, e ouvi dizer que seus amigos adoraram o fato de eu ter o encarado, por isso ele andava sozinho ultimamente. Mesmo assim, todos os dias depois da escola, eu ia ficar com o Chan, conversavámos, brincavámos, víamos filmes juntos na TV do hospital... enfim, eu tentava sempre distraí-lo e me distrair do que estava realmente acontecendo. Dormia no hospital, e fazia meus deveres lá. Era um pouco difícil ter de conciliar a escola e minha vida com Chan, porém eu já estava me adaptando. Meu pai, surpreendentemente, após eu contar da minha relação com o Chan, ficou feliz; alegara que pelo menos assim, eu era mais sorridente e parecia feliz.

Hoje, chegando ao hospital, cumprimentei os funcionários e direcionei-me ao quarto de Chan. Quando entrei, o doutor estava lá dentro, conversando com Chan. Ao me virem, pararam no mesmo instante. 

 — Oh, oi rapaz.  — O médico cumprimentou-me disfarçando o que acabara de acontecer.  — Será que eu posso conversar com você lá fora, um minuto?

Assenti, um pouco preocupado. Todas as notícias que o médico me dara até hoje foram ruins, sobre a piora do Chan e, agora certamente não seria diferente. Só esperava que não fosse uma notícia PIOR que essa.

 — Então,  — ele começou  — eu tenho uma notícia para lhe dar. O estado do Chan...

 — Por favo, doutor. Não diga-me que ele vai morrer.  — Disse, com meus olhos já enchendo-se de água. Ele abafou um riso.

 — Muito pelo contrário. O Chanyeol melhorou muito desde a sua vinda. Tudo bem, o caso dele era grave até umas duas semanas atrás, porém ele já saiu da "zona de perigo" faz um tempo. O meu paciente está curado.

Paralisei. Tentei entender tudo devagar, relembrando cada palavra que ele disse, e ligando tudo. Repentinamente, um sorriso surgiu em meu rosto. Sem conter-me, abracei fortemente o doutor, que deu tapinhas em minhas costas. Agradeci-o imensamente milhares de centenas de vezes. 

Entrei no quarto de Chan, um pouco sério. O mesmo estava com um enorme sorriso, porém ao ver que eu não aparentava estar alegre, aquele sorriso foi desaparecendo.

 — Eu pensei que você fosse gostar da...  — Antes que ele pudesse completar, pulei - literalmente - em cima dele, abrançando-o fortemente.

 — Eu sabia que você ia ficar bem, meu amor. 

 — Sabia, é?  — Ele olhou-me, sorrindo.  — Sabia também que você só me fez bem? O tempo todo? Que feio, Kyung! E ficava dizendo que fazia mal aos outros.  — Ele brincou. 

 — Estou tão feliz que você ficará bem... Eu desejei tanto isso, você não imagina. 

Chanyeol me beijou. Foi um beijo calmo, doce. Após seu término, ele sorriu para mim.

 — Eu também.  — Ele disse colando nossas testas.  — Oh, quase ia me esquecendo.

Chan tirou de seu bolso uma caixinha de veludo vermelho. 

 — Um anel de compromisso.  — Ele disse, tirando de dentro um anel e pondo em meu dedo.  — Um compromisso, espero, eterno.

 — Será.  — Disse o beijando novamente.

 

                    ¤ Epílogo ¤

— Aish Chan, vai logo. — Reclamei.

 

Nunca vi alguém demorar tanto tempo para beber um água. 

 

— Pronto, ajustei! Chanyeol, a sua câmera vai tirar a foto em exatos 10, 9, 8... — Yixing berrava.

 

Chanyeol veio correndo, e finalmente, a câmera de Chan fez um "click". Todos nós começamos a bater palmas, sorrindo de felicidade.

 

— Mais uma pro álbum. — Chanyeol comemorou, alegre.

 

— Que álbum? — Indaguei, surpreso.

 

— O do nosso casamento. — Ele sorriu.

 

Yixing e JongDae fizeram "Awn" e apertavam as bochechas de Chan, porém meu pai repreendeu-o, dizendo que isso demoraria a acontecer.

 

— Bom, espero que nem tanto.— Chan chochichou para mim, e piscou.

 

— Também espero que não. — Cochichei, piscando de volta.


Notas Finais


Desculpe erros :3

Bom, como eu havia dito, eu estava pensando em fazer uma segunda temporada. Eu estava pensando em, claro, continuar focando no nosso casal favorito, porém agora um pouco também em Baek. Bom, lembram-se dos boatos de que ele gostava do Sehun? Isso pode não ser mais um boato... Porém, também lembram que o Sehun é um dos nerds da sala? E o Baek, como percebemos, o mais implicante. Tem chances de isso dar certo?

Então, eu estava pensando em na próxima temp. ter Sebaek também, o que vocês acham? Se quiserem ou não concordarem, podem me falar, pois isso é apenas uma ideia. Além disso, a história realmente não está muito terminada, como podem perceber, então eu realmente quero continuá-la.


Obrigada (novamente) pelo apoio e amor dado de vocês à essa fanfic >w<.


Até logo ❤


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