História I Hate You, I Love You — Imagine WonHo - Desejos

Aquele beijo que parecia tão inocente, à princípio, parecia crescer cada vez mais, as mãos de Hoseok apertavam minha cintura com possessividade, como se fosse me perder, caso eu tentasse me desvencilhar. Engano seu, pois eu estava gostando, havia sim algumas dúvidas de tudo o que ele estava sentindo, mas eu precisava acreditar de alguma forma ou iria me prender à dúvidas que só me fariam mal.

Meu peito estava agitado, meu corpo quente pedia mais do garoto à minha frente, mais daquilo que eu queria respirar, seu perfume masculino adentrava minhas narinas, enquanto o sofá tornava-se minha morada, assim que Hoseok me deitou ali e subiu em cima, apoiando seu braço no estofado para não me machucar com o seu peso.

Obviamente, passava por minha mente o que eu estava fazendo, se era errado ou não, mas em algum lugar dentro de mim, fazer aquilo não era errado, eu não pensei em minha antiga amiga, eu não pensei em um mundo que estava lá fora, eu realmente não pensei... Minha mente era tomada por Shin, nada me deixava mais louca e fora de órbita. Maldita paixão que me faz perder o eixo...

Meu coração acelerado assustava-me, mas eu não tive medo de morrer de amores. Muito convencional ter um infarto, enquanto beijava aquele que eu alimentava tantos sentimentos. Definitivamente eu tinha ataques cardíacos quase todas as vezes, mesmo os reprimindo para possuir uma cabeça saudável e sem surtos por Hoseok. Eu estava, de fato, presa à alguém que era uma descoberta diária.

Minhas unhas arranhavam sua nuca, sua derme devia estar avermelhada por culpa minha, enquanto meu tronco pegava fogo e pedia mais do garoto. Ironia seria eu não estar daquela forma...

– Hoseok, o que está fazendo? – perguntei entre os beijos e estalos dos mesmos.

– Estou fazendo algo que estava querendo faz um tempinho... – suspirou de forma pesada, enquanto destribuia beijos e mordidas por meu pescoço, causando-me arrepios que mexiam com áreas do meu corpo que eu não podia imaginar que seriam estimuladas àquela noite.

– E o que seria? – perguntei com um pouco de medo. Nunca pensei que estaria mais nervosa que o comum na frente dele, mas estava acontecendo e eu não podia fazer nada... Apenas me entregar ou negar seus toques e eu, de maneira alguma, estava pensando em negar o contato.

De imediato, ele parou de beijar a pele do meu pescoço e me olhou. Podia sentir a aura pecaminosa que o cobria, o jeito que me olhava era com total luxúria, os olhos cerrados só faziam minha cabeça girar ainda mais. Eu sabia, estava visível, não era necessário responder, mas eu precisava saber, estava tão entretida em olhar seus lábios vermelhos em meio à pequena quantidade de iluminação, que a sua resposta poderia ser descartada. Sim, eu queria tanto quanto ele.

– Eu vou te mostrar, ______... – disse com sua voz rouca, arrepiando todo o meu corpo e proporcionando um pouco de um momento extasiante e completamente louco.

Suas mãos atenciosas foram até a barra da minha blusa e, assim, a mesma fora puxada para cima, fazendo-me arrepiar com o toque do tecido com a minha pele. Observei a peça de roupar ser jogada por cima do estofado, enquanto suas mãos apertavam e massageavam meus seios, acrescentando batidas mais aceleradas ao meu coração por tê-lo daquela maneira. Minha cabeça parecia girar e seus beijos deixavam-me ainda mais perdida.

Seus dedos ágeis soltaram o fecho do meu sutiã e o puxaram por meus braços, até que tivesse total liberdade de explorar os bicos dos meus seios com a língua, membro esse que fora usado para arrepiar-me ao sentí-lo em minha pele, rodeando meu bico durinho, enquanto minha intimidade parecia pulsar à cada contato.

Minha mão não soltava seus fios de cabelo e puxava seu rosto ainda mais para perto. Meu coração acelerado quase saltou quando meu short de tecido fino foi tirado por suas mãos pesadas, seguido por minha calcinha, deixando-me totalmente nua à sua frente. Eu devia estar com vergonha, mas estava, na verdade, com vontade de ver aonde tudo aquilo iria, estava deveras ansiosa pelo final, o findar do ato deixava-me curiosa... Ou melhor, imaginar o mesmo, pois aquilo deveria ser eterno, queria prolongar as sensações ao máximo, cada arrepio e vontade de mover-me em seu colo.

Um beijo fora depositado em minha boca, antes que eu pudesse vê-lo tirar sua camisa e deixar a mesma caída pelo piso. Meu lábio recebeu uma mordida e o barulho do cinto sendo retirado invadiu o local... Nossas respirações aceleradas, pesadas e fora de compasso era a melodia do local, enquanto meus olhos tentavam captar cada traço do seu corpo sem muita definição, mas ainda assim, muito bonito.

– Vamos até o seu quarto... – ele me puxou, pegando as nossas roupas, antes de me pegar no colo e começar a subir as escadas comigo.

Era tão gostoso sentir nossas peles coladas, meus seios roçando em seu tórax, enquanto sua respiração batia em meu peito; sua coxa encostando em minha intimidade que parecia impossível de estar tão molhada, enquanto o mesmo andava. O guiei até o meu quarto e pedi que fizesse silêncio para não acordar meus pais e juro que quase infartei ao ouvir o ranger da cama quando meu corpo foi jogado contra a mesma. Não posso negar que foi muito bom receber aquele olhar tão lascivo de Hoseok, nunca imaginei que ele poderia ser daquela forma, mas... Estava gostando, de fato.

– Quer provar uma coisinha, querida? – perguntou, a voz rouca em um sussurro adentrou meus ouvidos em forma de mais excitação, cada pêlo de meu corpo ficou eriçado e eu não conseguia esconder.

– O que seria? – perguntei, apoiando o meu corpo com meu cotovelo, enquanto retribuía seu olhar da mesma forma. Me senti um pouco atriz pornô, mas até que gostei de saber que excitava alguém, ainda mais o Shin, o cara que eu gostava.

Sua calça jeans desceu por sua perna, dando-me a visão de uma cueca branca marcada por uma ereção generosa, onde podia ver perfeitamente a transparência no local onde seu pré-sêmen grudava no tecido. Não era um tamanho incrivelmente grande, não irei mentir, estava na média, mas sempre ouvi falar que o que importa é o jeito que a pessoa faz e não o tamanho, certo? Então, daquela vez, meu rosto tomou para si uma cor rosada e ele sorriu, enquanto massageava seu membro rijo por cima da cueca.

– Então... – sua voz rouca se fez presente mais uma vez – Você quer provar?

Minha cabeça balançou, eu queria sim, então concordei. Engatinhei até estar frente à frente com o seu membro e aproveitei o momento para abstrair toda a vergonha e ter alguma atitude. Minhas mãos brincaram com o elástico da vestimenta e meus olhos se encontraram com os seus ao olhar para cima, recebendo um sorriso de incentivo do rapaz. Não neguei em momento algum que queria aquilo tanto quanto ele, então puxei a cueca e senti o prepúcio quente bater com força em meu queixo.

Tão preso, tão quente e agora estava em minha mão, sendo acariciado por meus dedos. Eu estava sendo cuidadosa, estava fazendo tudo aquilo em busca do prazer do meu parceiro e acreditava que estava funcionando, pois seu peito parecia agitado.

A minha boca salivava ao ver aquela glande tão vermelhinha à minha frente. Nunca havia visto muitos garotos nús, apenas quando recebia fotos de minha amiga ou quando pesquisava na internet, mas tenho que admitir que de perto é muito melhor, então coloquei a língua para fora e bati a glande de Shin na mesma, sentindo o seu líquido pegajoso tomando conta de minhas papilas gustativas. O gosto amargo me fez querer sentir mais, então fechei os lábios em volta da cabeça, fazendo um estalo ao chupar o mesmo.

Um suspiro fundo fora solto pelo garoto e meu peito se aqueceu, ele estava gostando das minhas carícias, então resolvi continuar com o serviço, de forma profissional agora. Hora de praticar tudo o que vira na adolescência então olhei em seus olhos e abri um pouco mais a boca, tomando cuidado com os dentes, enquanto colocava mais de seu membro em minha boca e sentia meu cabelo ser preso por seus dedos, trazendo-me cada vez mais para perto, o que me deixava tão animada para continuar aquilo.

Concentrei-me para não engasgar por tê-lo tão perto de minha úvula, então passei a língua por sua extensão, enquanto retirava seu membro de minha boca em um movimento deveras pornográfico. Minha língua acariciava sua fenda, sugando o máximo de líquido que podia, para deixar o ato ainda mais melado e escorregadio para seu prazer, logo seu membro estava dentro da minha boca novamente, sendo alvo de meus estímulos, enquanto Shin tentava conter alguns suspiros mais pesados, na esperança de não fazer muitos barulhos, além dos molhados que eu fazia com a boca.

– I-isso... – ele sussurrou em desespero por querer dizer algo, por querer extravasar todo prazer que estava sentindo.

Em minutos, o garoto já estocava a minha boca, enquanto eu o olhava de forma falsamente inocente, até que minha cabeça foi puxada para trás e o mesmo abriu a boca em um "o" perfeito, deixando-me ainda mais molhada por sua expressão. No mínimo, ele havia quase gozado...

– Que boca gostosa, ______.... – ele disse baixo e segurou meu rosto, beijando-me em seguida e aproveitando de seu próprio gosto, enquanto esquecia um pouco o seu membro para que pudesse continuar o ato sem chegar ao seu ápice antes do fim do mesmo.

– Você tem camisinha? – perguntei, enquanto prendia meu cabelo.

– Sim... – disse, enquanto pegava sua carteira em sua calça e tirava dali um preservativo. Seu membro logo estava com a proteção e o seu corpo sobre o meu, trocando beijos. Seu membro tocava levemente o meu íntimo e me fazia enlouquecer. Eu poderia sentir-me ainda mais molhada, era tão quente e estava ali, em contato comigo.

Nunca imaginei que iria tanto querer alguém dentro de mim.

Abracei seu pescoço em um ato de desesperado por mais contato, traçando beijos por seu maxilar, sentindo sua mão em minhas curvas cada vez mais, era impressionante a evidência de seus desejos à flor da pele, assim como os meus. Nossos corpos estavam prontos, minha cabeça girava, parecia que não iria mais voltar ao lugar por passear por sua pele, mas estava tudo bem, ele estava ali comigo e eu não o deixaria ir embora sem antes me fazer sua, sem antes tocar-me da melhor maneira e deixar-me entregue à si...

Não estava fazendo aquilo por puro prazer, não era só desejo... Havia sentimento, eu não sabia se da parte dele, mas da minha havia totalmente, eu estava mergulhada em amores, sonhos e desejos de ser recíproco, esperava não me decepcionar com o ato e comigo mesma por imaginar tanta coisa, por traçar tantos caminhos e ideias sem ao menos saber a verdade. Me sentia uma completa idiota.

Sua glande adentrava o meu interior com certa dificuldade, trazendo-me uma pequena ardência, enquanto meus dedos apertavam seu ombro com força. Queria muito continuar sentindo-o, cada vez mais e deixei um sorriso escapar quando seu membro já estava todo dentro de mim e podia sentir seu saco escrotal tocando minhas nádegas... Estava realmente bom, sentí-lo era incrível, então mordi o lábio e o mesmo foi puxado entre os dentes de Hoseok, fazendo-me olhá-lo nos olhos.

E aquilo foi o incentivo que precisávamos para continuar com o ato, sendo assim, senti o quadril do mesmo se afastar, deixando apenas a glande dentro de mim e logo entrar novamente com certa rapidez. A sensação era gostosa e eu queria mais, mais rápido e repetidas vezes. Arranhei suas coxas, quase em um pedido mudo por mais e então ele fez, afastou-se novamente e penetrou seu membro mais uma vez e mais uma, outra... E logo minha boca se abriu, soltando alguns arfares por conta do prazer e quentura que subiam por minha perna, fazendo-me arranhar e cravar ainda mais as minhas unhas.

– Você é muito gostosa... – disse, inclinando-se para me beijar, enrolando sua língua na minha.

Sentir seu corpo tão colado foi muito bom, os nossos suores se mesclavam em ardor, deixavam-me ainda mais úmida. Cada pequeno gemido que saía da minha boca era um estímulo para que ele pudesse aumentar a velocidade cada vez mais. Já não estávamos nos importando com o barulho que a cama fazia, meus pais pensariam que eu estava pulando na mesma se viessem a acordar, mas eu não ligava muito, estava concentrada nas investidas de Hoseok, em seu membro quente dentro de mim, em cada estocada que me fazia delirar e morder os lábios em prazer.

– H-Hoseok... – seu nome saiu de meus lábios como uma melodia, deixando o meu rosto corado por gemer o mesmo, enquanto observava as gotas de suor no rosto de Shin.

Meus dedos foram guiados por mim até meu clitóris, massageando o lugar em busca de mais contato e foi inevitável, enquanto ele ondulava o quadril contra a minha intimidade, meu corpo foi levado à uma forte onda de prazer, onde encontrei meu ápice. Meu corpo mole ainda recebia investidas, minha boca entreaberta soltava alguns leves arfares e minha intimidade completamente molhada e melada parecia pulsar cada vez mais, contraindo-se por ainda possuir estímulos ali, intensificando a sensação de prazer ainda mais.

Poucos minutos se passaram e logo Hoseok veio também, seu corpo estremeceu e caiu ao meu lado para não me machucar, os olhos fechados e uma mordida forte em seu lábio demonstravam que o momento fora bom para os dois, extasiados continuamos por um tempo. Ouvi o barulho da camisinha sendo amarrada e meu corpo sendo puxado para repousar próximo ao seu. Meus olhos fecharam e meu coração teve certeza de um milhão de coisas ao mesmo tempo.