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História I Remember You - Prólogo


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Passa-se no ínicio ainda, antes da morte de Dalila...dois anos antes e dois anos depois o//

Enjoy it !

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction I Remember You - Prólogo

“ Há muitos mitos sobre o Diabo, mas algumas coisas são verdadeiras…” Amenadiel, Lucifer.

Em 2014…

“ Mamãe…a moça está morta? “

“Trixie…”

Estranhas vozes circundavam a mente de alguém que estava sentindo algo frio e gelado a suas costas e mãos…a textura , ela estava reconhecendo como areia, tentou abrir os olhos, mas a claridade estava-lhe doendo. Todo seu corpo estava estranhamente agitado, seu coração batia a mil, bombeando o peito com toda a força, ela parecia ansiosa…mas porque?

— Moça? – Alguém a chamava, ela tinha que forçosamente abrir os olhos, ao abrir tivera que focar na pessoa que lhe falava, era loira de olhos verdes, presos num rabo-de-cavalo, vestia uma roupa de praia, um biquíni com um short preto e ao seu lado, uma criança que não parecia ter mais de seis anos de idade, também vestida para a praia.

Ela tentara erguer-se, mas a pressão na sua cabeça era enorme, ao que deitara novamente, tudo parecia-lhe estranhamente ás voltas, ao que permanecera deitada.

—Moça, esta bem? Vamos te ajudar…

—N-não..me sinto muito…tonta.- Ela sentia que tudo estava dolorido e sua língua parecia uma lixa de tão seca, sem contar que a garganta saia rouca e doía que nem tudo.

—Deixe-se ficar deitada…vou chamar uma ambulância…

E ela deixara-se ficar deitada, ao que ela sentia uma mão segurar a sua, forçara-se a abrir os olhos, vendo a criança que sorria para ela e dizia…

“Está tudo bem…minha mamãe vai -te ajudar…qual seu nome, moça?”

—Macária…

E ela sentia-se estranhamente confortada e depois disso perdera a consciência.

Quando voltara a recuperar, uma estranha luz novamente mas aquela parecia mais branda que a luz do Sol, quando abrira os olhos estava num estranha cama, coberta de um lençol branco e vestida com uma bata.

Ela olhara em volta e via-se sozinha , com um medo não muito comum, sua mente estava  oca, sem nenhuma memória sobre como fora ali parar.

—Olá …

Ela ouvira a voz e ficara subitamente alerta, mas ela conhecia aquela voz novamente, quando voltara na direcção de onde vinha, vinha novamente aquela mulher loira e com um leve sorriso confuso, focara-a melhor, estava com uma roupa diferente, de jeans com botas pretas até ao joelho, blusa vermelha e casaco de couro preto.

—Onde estou?

—No Hospital…já uns dias, ficou desacordada, os médicos estavam preocupados…- A moça loira estava perto dela e sorria de modo afável, ela sentia-se estranhamente bem perto dela, sorrira mais ainda.- Tenho umas perguntas para você…

—Ok…mas qual vosso nome?

—Desculpe, Chloe Decker…De onde você é? Onde está sua família? Alguém que possa contatar? Não tinha nenhum documento com você… só disse o nome para a minha filha …

—Disse?

—Sim, Macária…

—Macária …?

—Talvez, eu chame o Doutor…

Macária limitara-se a assentir, sentindo-se estranhamente diferente e leve, era bastante estranho essa sensação, não conseguia lembrar de …nada…

Depois de examiná-la, o Doutor chamou Chloe a uma ponta e esta perguntara que ela tinha, este informara que ela provavelmente estava com amnésia, esta podia ser duradoura ou temporária não saberia dizer.

Chloe olhou a garota confusa dentro do quarto, sentindo pena dela, ninguém colocara um comunicado de procura por ela, sendo que isso só podia querer dizer que ela não estava sendo esperada por ninguém ou não era dali, sem memórias.

Pegara no seu celular e ligara para um abrigo que provavelmente cuidaria dela até ela puder sair e começar uma nova vida.

Em 2016…

Ária, o nome que adotou para evitar estranhas perguntas ou piadas sobre o nome original que ela possuía, caminhava pelas ruas de L.A, segurando uma caneta com um bloco em que tinha muitas contas e um suspiro enorme.

Havia conseguido passar com facilidade na faculdade de Medicina, mas manter –se lá provava-se um difícil trabalho, as propinas eram caríssimas, sem contar que viver sozinha numa cidade cara como Los Angeles, não estava fácil e as contas não paravam de chegar.

Um cheiro suspeito chegara nas suas narinas, quando olhara…cocó de cão, de verdade que não sabiam que era cuidar da higiene canina e de passagem não perturbar os outros, malditos donos, quando descera vira algo perto, parecia um panfleto, pegara disposta a limpar a porcaria do seu All Star, quando vira algo que lhe interessara.

Uma vaga para Bartender no Pub “Lux”.

—Obrigada, Deus…- Ela olhara para o céu, completamente feliz, começara a caminhar, parecia ser ali perto, mas o cheiro incomodo não a deixava, dai caminhara para perto de uma sapataria, começando a chorar pelo dinheiro que iria gastar mas era necessário, aquele era só o bar mais movimentado e frequentado de Los Angeles.

Depois de achar-se devidamente apresentável, caminhara para perto da porta do Pub, algo como apreensão tomara conta dela, será que seria uma óptima ideia?

Optando pelo que seria uma boa ideia, ela entrara , caminhando para perto do bar que ali encontrava-se,olhando em volta via o clima que ali provavelmente rolava dentro, ainda era bem cedo, mas já havia pessoas ali espalhadas, se beijando e tomando bebidas.

Ela sentia-se meio acuada, mas não supresa…como se aquele ambiente fosse algo comum a ela, o que de si era estranho, tirando o abrigo, seu apartamento minúsculo, faculdade, hospital e igreja, ela mal frequentava locais como aquele.

Respirando fundo, caminhara até ao balcão, vendo um dos bartenders lá dentro, que sorriram meio lascivamente para cima dela, que arquejara a sobrancelha como advertindo para não vir com piadas.

—Desculpe, eu vim pela vaga de bartender…o dono está?

Ele limitara-se a apontar para a direcção de um dos sofás pretos almofadados que preenchiam o local, enquanto ele preparava bebidas. Uma morena de olhar bravo, olhava para ela de alto a baixo com descaso, como se ela fosse irrelevante, sem prestar grande atenção.

Olhara e para sua surpresa, ele era bem novo, algo como familiaridade lhe assaltara, mas não podia ser verdade, ela nunca o vira na vida, com toda a certeza, para não dizer que conseguia…por amor de Deus, ele conseguia dar conta de três mulheres diferentes, ele parecera notar o olhar na direcção dele, porque logo rodara na direcção, olhando-a de alto a baixo, como avaliando.

—Oh…que devo a honra, menina bonita?

E o sorriso lascivo continuava, ela somente olhava bem séria, não achando nenhuma graça e já ponderando dar meia volta, arrependida de ter gasto seu dinheiro em sapatos novos.

Isso intrigara-o, ela não tinha o dito olhar e resistia ao seu …encanto?

—Desculpe, foi um erro…

—Espere…

Ela parara, olhando na direcção dele, vendo ele com um copo de Whisky na mão com um fato Armani de ultima estação, ele não tratava-se nada mal mesmo, seu olhar estava no dela, isso lhe deixava meio sem jeito.

—O que?

—Qual seu nome?

—Macária…é o meu nome, Macária Smith….

E o rosto dele ficara extremamente sério, engolindo em seco como não acreditando que ela dizera aquele nome, abanara de leve a cabeça, olhando-a mais atentamente e o silêncio prolongara-se por um tempo algo desconfortável.

—Eu vou indo…

Lucífer continuava a olhar para a moça, até que vira ela subindo a escada.

—Espere, porque veio?

—A…vaga…- Ela segurara o corrimão da escada, achando que ele estava meio louco …porque só podia.- Para Bartender…

Ele olhava na direcção do papel que ela tinha na mão, assentindo passado uns segundos.

—Maze, arranje um uniforme para a nossa nova bartender…Macária…Smith…

Ele era louco mesmo, porque não era possível…contratar alguém assim era?

Maze olhava na direcção da garota, com curiosidade para não dizer que ela vira algo como choque nos olhos da moça morena e brava que havia visto a pouco, mas so podia ser impressão sua, descera novamente as escadas na direcção do homem que não desviara o olhar dela, um segundo, parecia incrivelmente sério ,olhando-a.

— É isso?

—O que?

—Que contrata pessoas…? Eu não sou…uma dessas garotas…

Ela afirmara, olhando para as três Brittanies no sofá ainda olhando gulosas para Lucífer que não lhes prestava atenção alguma naquele momento.

—Não se preocupe...bem vinda á Lux…

—Qual o seu nome?

—Lucífer…Lúcífer Morningstar…

Fora nesse momento, que Ária rira-se mas controlara-se ao ver o olhar ainda sério dele, engolindo o riso para dentro.

—Como? Como o diabo?

Ele sorrira para ela de leve, bebendo um gole de Whiksy.

—Que inteligente…e você é a Boa Morte, não é mesmo?

Ela rira-se, assentindo, suspirando bem longamente.

—É, entendo o seu dilema…obrigada pelo emprego…sr.Morningstar…

Ele limitara-se a assentir, vendo-a subir novamente as escadas, sorridente com um dos atendentes do bar que lhe explicava o que ela tinha para fazer, quando fora distraído por Maze que servia uma bebida para Lucífer, seu rosto era igualmente sério que nem o dele.

—Falando em ironias, não é mesmo…Lucífer.

Ele nada respondera, limitara-se a beber a dose que ela tinha colocado e saira do Pub, não sem antes dar uma última olhada na direcção da moça, meio perturbado, fora na direcção do seu conversível precisando passear por ali, ouvindo a ultima música de Dalila, a moça que ele havia lançado na música, no mais alto som.

Precisando de uma forte distracção, fugir para bem longe, tão perturbado estava que nem notara que um homem com um longo sobretudo, de olhar meio maligno, segurava um cão pequeno entre seus braços, sorridente e de olhar meio alucinado, voltando seu olhar ao céu satisfeito.


Notas Finais


<3


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