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História I Remember You - Surpreendente Verdade


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Hello people, aqui Luna com novo Capítulo fresquinho para vocês :3... e por ventura, o que nós mais amamos e estamos ansiosas para saber vossa opinião! ♥
Esperemos que gostem!

Capítulo 6 - Surpreendente Verdade


Fanfic / Fanfiction I Remember You - Surpreendente Verdade

 "Tristes são as coisas que ficam por dizer..."

Dra. Linda Martin estava confusa, tentando entender toda a nova metáfora que ele havia dito, olhava para o seu paciente mais problemático sentado de frente para ela, no seu escritório.

—A sua mãe quer matá-lo?

—Sim, e antes que diga, não é uma metáfora, é real…

E ele contara todo o relato do Big Bang, do nascimento do Universo, do surgimento dos Anjos, filho de Deus e da Deusa Suprema, mas parecia que ele estava ainda mais tenso.

—Parece que não é só a sua mãe que está perturbando você? Há alguém que está deixando de fora?

E fora aí pela primeira vez, que ela vira Lucífer Morningstar remexendo-se mais inquieto ainda no seu assento, perturbado pelo que passava-se na sua mente.

—Lucífer…

—Alguém voltou para a minha vida…e sempre tive a crença de que…não a voltaria a ver novamente e…

Ele calara-se, mas a Dra.Martin pressentia que era algo importante, algo que ele precisava desabafar.

—Que aconteceu com essa pessoa?

Lucífer levantara e começara a ir perto da água que estava ali para servir aos pacientes, enchendo um copo, bebendo e voltando o olhar a ela, voltando a sentar-se, parecia ser realmente algo importante, pois ele estava realmente perturbado.

—Ela…bem…em termos humanos, eu criei-a antes de …bem, eu cair, eu não a queria sempre achei um desperdício do meu tempo , mas era minha responsabilidade então…eu a criei…e bem..ahm…ela cresceu e mais trabalho deu , sinceramente me irritava o tempo inteiro com as suas lições, com suas morais que ela aprendeu com o meu Pai ou com os meus irmãos…me aborrecia bastante, mas houve um dia que…

—Que?

Lucífer olhou para a Dra.Martin, engolindo em seco e remexendo as suas mãos nervosamente, ato que não passara despercebido da Doutora, que esperava pacientemente que ele continuasse.

—Uma de suas funções, além de proporcionar o descanso justo aos de boa alma, do purgatório ajudando meu irmão Miguel , incluía bem, vir na Terra…e… fazer com que as que pessoas que reencarnavam , esquecessem quem foram para puder viver uma nova vida e reaprender bem, o que tinham que aprender…ela conheceu um humano…

—E, você ficou chateado?

Lucífer nada confirmara e nada dissera, mas para a Dra.Martin não era de todo necessário, seu rosto dizia com todas as letras que sim, ele havia ficado e não era pouco, esperara que ele continuasse.

—E bem, ela se apaixonou por ele…e preferiu abandonar tudo e ficar com ele…então, eu rejeitei-a…mas…

—Mas…?

—Ela voltou á minha vida…

—E você se sentiu abandonado, quando ela decidiu abandonar tudo? E sente culpa pelo que fez?

Fora ai, que o celular dele tocou, fazendo-o distrair-se e Linda constatou que ele parecia aliviado de sair daquele assunto.

—Preciso ir , trabalho chama…

Ele levantara-se rapidamente, caminhando para a porta, com a mão na maçaneta, prestes a abrir a porta, mas a voz da Doutora soara-lhe fazendo-o olhar para trás.

—Lucífer..?

—Sim?

—Teremos sessão amanhã…

Ele limitara-se a assentir, saindo porta fora, deixando Dra.Linda registando o que tinha acabado de descobrir e era algo verdadeiramente importante, sendo também um grande progresso no ver dela.

Houvera alguém bem importante na vida de Lucífer que havia voltado á vida dele e isso o estava deixando visivelmente perturbado, mais do que a vinda de sua mãe do …suposto Inferno.

Oh, metáforas!

(…)

Se havia algo que ela odiava mais que ser enganada, era tratarem-na de idiota e enganar, só porque ela era pequena e tinha cara de muito jovem.

—Mr. Lin…tenho a certeza que não fui eu que rebentei o cano do chuveiro, fazendo que pingasse seu banheiro…no andar de baixo.

E o homem chinês , baixinho e abafado continuava a ralhar, apesar de olhar para ela com vontade de fazer outras coisas, que não ralhar com ela, sendo que lhe deu um pouco de nojo, ela erguia os olhos para o tecto, aborrecida e irritada, porque não estava no seu apartamento ao tempo, desde que aos tempos, Lúcifer e seus amigos praticamente a mantinham sob vigilância, tanto que a cobertura dele passara a ser praticamente a sua casa, saia do trabalho no bar e subia, não podia dizer que não era confortável subir e ter uma enorme cama king size só para ela e dormir, era de fato óptimo.

E ele aproveitava-se bem disso, para a tornar uma funcionária, obrigava-a fazer café da manhã, nunca lhe havia pedido, mas alimentava-se mal e ela tinha que fazer algo, almoço, jantar, entre outros, quando não o apanhava com o seu trio favorito ou uma desconhecida qualquer para passar a noite.

Mas crescia determinados problemas em não vir no seu apartamento minúsculo, tinha sempre algum vizinho que tentava encrenca-la, ou dar dores de cabeça, ela na realidade só queria descansar, pois tinha tido uma noite que falta de expressão melhor, que fora um verdadeiro inferno, com pesadelos horríveis.

E o seu vizinho não estava cooperando, sendo que agora uma mulher avantajada que parecia ser a esposa, tinha aparecido e parecia enciumada na sua direcção, ao que ela revirara os olhos, até que Macária fora salva pelo celular tocando o que graças a Deus, ela agradecia o fato.

—Sim, Dan…diga ?

Ao ouvir o tom quase de desespero de Ária, Dan tentara conter o riso, perguntando.

—Ia ligar, porque Trixie queria ir no McDonald’s e ela se portou bem na escola, perguntou se você ia com ela…disse que tinha algo do colégio que queria falar com você também…

—Eu irei, Dan…só acabar…aqui um assunto.

—Certo…venha depois aqui na delegacia, tive que trazê-la comigo para cá…desde que fui rebaixado…meu tempo tem andado curto.

—Lamento , Dan…

—Eu também…até já, espere…

—Ok…- E ele passara o celular a alguém quando ouvira a voz feliz e animada da Trixie.

—Venha …Ária quero muito comer um Big Mac…

—Ok, pequenina…vou já já…está bem…

—Legal, até já…

E desligara o celular com um leve sorriso,, vendo ainda o clima tenso ao olhar o homem chinês abaixando a cabeça e a mulher fuzilá-lo com os olhos, fizera com que ela tivesse que pigarrear.

—Ahm, adoraria ficar para conversar mas tenho assuntos que me atendem…

—E a situação do meu banheiro?- Pronunciara-se a mulher mal educada e olhando-a com todo o desprezo possível, ao que Ária levantara a sobrancelha, contendo o suspiro que queria dar.

—Já disse que não foi minha culpa…

—Vou chamar a polícia…

—Faça isso…bom dia, senhores…- Fechara a porta na cara deles, indo no seu quarto, buscar mais mudas de roupas , que ela estava ficando com falta na cobertura, ela definitivamente precisava de conversar com seus amigos e com Lucífer, principalmente , ela precisava voltar na sua rotina, urgentemente.

E novamente, voltara a tocar a campainha, ela já estava amaldiçoando até a quarta geração de seus vizinhos, quando ao abrir a porta, via um homem de cabelos grisalhos, com um longo sobretudo e expressão incrivelmente calma na sua frente.

—Desculpe, mas …ahm, eu o conheço?

Ele estendera um pequeno sorriso, olhando nos olhos esverdeados que ela possuía, ela tinha a leve impressão de conhecer aquele homem de algum lugar, mas da onde?            

— Sim, querida Macária…

O coração dela falhou uma batida, aquela pessoa a conhecia, engolira em seco, dando passagem para que ele entrasse, ato que ele fizera em seguida, sendo seguido os seus passos, pelos olhos dela que não desviavam um segundo dele, a pessoa virara para ela, ao que ela aproveitara para falar.

—Quem é você?

—Sou Uriel…e você me conhece á muito na realidade, querida Macária…

(…)

Chloe acabava de passar pela quinta vez de um lado ao outro, no apartamento só naquela noite, olhando seu celular que tinha acabado de completar mais uma chamada infundada para Macária.

Andava irrequieta e preocupada com Macária, desde á uns dias que não atendia o telefone e não dizia nada, desde que havia deixando uma mensagem ao Dan desmarcando o programa que tinha com Trixie, até achara bem normal, podia estar ocupada com a faculdade ou algo do trabalho.

Mas ai Ella perguntara a ela que acontecia com Ária que não tinha aparecido mais na delegacia para irem na Igreja juntas e o cúmulo fora quando a Dra. Martin havia ligado, perguntando se tudo estava bem com ela, se a tinha visto.

Lucífer nem valia a pena perguntar se havia visto, pois andava imensamente ocupado, só agora no caso da Wooble e nas estranhas mortes havia conseguido que ele andasse mais atento as coisas, que não ele.

E tentara novamente sem sucesso, Trixie naquele momento chamara-a e ocupara-se, mas com a nota mental de que amanhã teria que a procurar com urgência.

Ali perto, um homem de terno cinza com cabelos loiros, com faiscantes olhos azuis, olhava da janela da detective sem que alguém o notasse, movendo sua mão que fizera um estranho vento mover-se, lá dentro, sem entender bem porque Chloe voltara a pegar seu celular, fazendo uma outra chamada e deixando outra mensagem sem entender bem porque o fizera.

No entanto, o homem lá fora tinha um calmo sorriso, parecendo ao menos mais satisfeito.

(…)

Dra.Linda Martin estava se espreguiçando, reclamando de não ter tomado café com os seus botões, a noite estava longa e ela ainda tinha muito que registar no computador, quando viu mais uma mensagem no celular, preocupada com o conteúdo que Chloe havia mandado, sobre Macária andar sumida, isso começara-a a preocupar.

Alguém batera na porta, mas ela não tinha ainda sessão marcada com ninguém naquela hora, qual não foi seu espanto quando vira…

—Macária?

E o espanto e choque tomaram conta da loira que olhava a morena em péssimo estado, parecia que não dormia ou alimentava-se á dias, tinha os olhos com profundas olheiras, lábios mortiços e um pouco roxos, sendo que os cabelos estavam desgrenhados.

—Podemos falar?

—Sim, por favor…- Dera passagem a ela, que lentamente entrara sentando-se no sofá, sentara-se do seu lado, em vez da poltrona da frente.

—Me desculpe aparecer a essa hora…

—Tudo bem, estamos preocupados com você, Chloe não parou de ligar e mandar mensagem…

—Eu sei , só que…precisava de …lidar com algumas coisas…e Chloe…bem, eu …não podia falar com ela…

—Com o que?

—Eu..

Mas o silêncio fizera-se presente, quando a vira chorar e isso preocupara-a, ainda mais, abraçara-a, ao que Macária encolhera-se no seu abraço como uma criança pequena que precisava de refúgio mais do que tudo.

—Recuperou as suas memórias…?

—Sim…e preferia nunca o ter feito…

—Ária…mas é a sua vida…e você tem direito a saber sua identidade…

—Mas o sofrimento que vem junto…é muito dói…muito…

—Porque?

Mácaria olhara para a Dra.Martin , contar para ela não iria adiantar, nem soubera muito bem porque ali fora, somente precisava de uma orientação.

—É complicado, mas me diga…Linda…

—Sim?

—Que faria se…uma pessoa que foi para você extremamente importante, fosse a responsável por…destruir a sua vida por completo?

—Eu não sei, mas…tentaria saber o porque…

—Saber o porque…

Macária repetira as palavras, soltando-se do abraço da Dra.Martin, assentira e olhara para esta, que encarava cada vez mais preocupada.

—Ária?

—Preciso ir…

E levantando-se rapidamente, caminhara na direcção da porta, pegando o Táxi e indo na direcção do destino que seu coração bombeava com força de que precisaria ir.

Enquanto isso, na Cobertura de Lucifer, este tinha acabado de chegar, mais um caso solucionado da Wooble, tinha conseguido descobrir uma das questões que lhe deixaram meio perturbado nesses dias, porque ele punia?

Mas algo o andava perturbando ainda mais, ele tinha a sensação que não via Macária á uns dias.

—Olá, Luci…

E virando na direcção da voz, ele ficara subitamente sério.

—Me diga que você não o fez…

—Fazer o quê?

—Não se faça de desentendido…sabe exactamente do que estou falando!

E atrás dele, uma voz feminina marcara presença, o que ele contivera o suspiro de alivio, olhando para onde soava a dita voz.

— Calma, Lucífer…Ele não me mandou ao Inferno, se é isso que te preocupa…

E ele retornara o olhar ao irmão, meio confuso.

— Mas estava tão determinado.

Mas Charlotte ou sua mãe, voltara a falar.

—Eu te disse, Lucífer…amor de mãe importa mais do que você pensa.

—Meu tempo na Terra, ajudou-me a perceber…que o Pai tem tendência a exagerar.

—Então vai voltar-se contra o Pai…

—As coisas mudam, irmão…

—Mudam?

—Eu apenas estou grata por todos nós estarmos no mesmo lugar juntos de novo como uma família…

Naquele momento, o elevador começara a subir mas Macária parara-o no meio do andar, notando que havia conversa dentro da cobertura, ficando a ouvir de braços cruzados.

Família? A morena parecia que iria surtar ao ouvir.

De tão concentrados que os três estavam que nem notaram no barulho que o elevador fazia, continuando a conversa, até que Lucífer dera a sua sentença a sua mãe , que olhara para o outro filho, tentando algum sucesso que fizesse o outro mudar de ideias, ao que Amenadiel mantivera-se irredutível.

Quando ouvira a ultima fala que a mulher loira dissera, o elevador abre no mesmo momento, ao que os três olharam no mesmo momento para a porta, sendo que só Lucífer fixara o olhar em Macária por mais uns segundos, vendo que ela não desviara do seu olhar, somente estava silenciosa, conforme saia do elevador.

— Bem, parece que cheguei bem na hora…não é?

Charlotte olhara para ela, sorrindo mais animada, aproximando-se de Macária, sob o olhar tenso de Amenadiel e Lucífer.

—Charlotte…- Tentara começar Amenadiel, mas Macária erguera a mão, ficando gradualmente mais séria, ao que ele parara ficando a olhar para Luci que não movia nem um músculo do corpo nem sequer pestanejava conforme olhava para Ária, olhando de seu irmão para ele, voltando a desviar o olhar para a loira que permanecia sorridente.

—Não, o nome dela não é Charlotte, bem…esta mais para a Deusa Suprema não é mesmo, ou como eu a chamo, olá avó…como vai?

—Bem melhor agora, como você está diferente desde a última vez que te vi …

—Você também, com forma física…muito interessante você como humana…mas não é com você que quero falar, apesar de que bem interessante vocês aqui … um pouco surpresa de ver você, titio…mas suponho que tenha seus próprios problemas para lidar não é mesmo…

Amenadiel desviara o olhar dela, como se tivesse medo que ela visse sua alma, ou algo parecido, que não duvidava em nada que ela pudesse e soubesse que acontecia.

E por fim, o olhar acabara por definitivamente pousar em Lúcifer, sendo que a expressão era incrivelmente neutra, não dava para saber nada do que ela sentia naquele momento.

—Olá, papai…

E o sarcasmo não passara despercebido a ninguém ali, conforme Lucifer continuava com a mesma expressão sem mudar um pouco que fosse, engolira em seco, encarando Macária.

Estava na altura de ele enfrentar tudo que tinha que tinha evitado ,até aquele momento.


Notas Finais


o/ Digam de vossa justiça!! ♥


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