História I want to burn with you. - Capitulo 7.

Minha vontade é de sai correndo e voar no pescoço dessa vagabunda. Como ela tem a ousadia de estragar o dia mais importante da minha vida? Só de olhar para sua cara já sinto vontade de vomitar. 
    Glimmer me encara com deboche e dá um risada que mas parece uma galinha cacarejando.
   - isso é jeito de tratar uma velha amiga? 
   - você não é e nunca foi minha amiga. Agora sai da minha festa. 
   - isso mesmo, você não é bem vinda aqui. - Johanna se pronuncia.
   - dá linceça que eu não estou falando com você Johanna machadão.
    Johanna odeia esse apelido. Era chamada assim por que desde pequena era a mais violenta do grupo. Vejo ódio nos olhos de Johanna que não tarda e começa a esbofetear glimmer.
   - socorro! Sai de cima de mim sua nojenta. - logo os garotos arrancam Johanna de cima de glimmer. 
  - sua selvagem. - ela arruma os cabelos e ajeita os silicones. - Aqui jenn, trouxe um presente para você. - a vaca tira de dentro de sua bolsa uma caixinha enrolada com muito apreço. 
   - eu não quero nada que venha de você. - empurro a mão dela e o presente cai no chão.  
  - você não acha que está muito grandinha para ficar com esse rancor todo no seu coração amore? Isso faz mal em. 
   - cala essa boca sua vagabunda. Você acha que depois de tanto tempo ia poder voltar e achar que está tudo bem? Pois se enganou. Agora que já conseguiu o que queria pode ir.
    - sabe, eu gostaria de ficar mais um pouco e aproveitar a festa, será que posso?
    - com linceça, eu não te conheço e não sei o que aprontou, mas o aniversário é da minha irmã e ela não quer que você continue aqui. Será que pode se retirar?
    - nossa jenn, você nunca me disse que seu irmão era tão gato assim. Por que não me apresentou a ele antes? - glimmer coloca as mãos sobre o peitoral de josh e fica encarando ele como se fosse despi-ló. E é aí que eu perco a sanidade.
    - solta meu irmão sua puta. 
    Puxo as palhas de aço que essa biscate chama de cabelo e a jogo no chão, onde começo a estapear sua cara de piranha.
     - aiiii sai de cima de mim sua corna.
    Sinto duas mãos envolverem minha cintura e me puxarem de cima de glimmer. Começo a me debater nos braços da pessoa e escuto a voz de josh me acalmar.
    - calma jenn.
    - me larga josh. Me deixa matar essa piranha. 
      No meio de toda confusão, liam aparece o que me deixa ainda mais nervosa.  Os dois idiotas que me fizeram de trouxa. 
   - isso mesmo. Agora o círculo de traidores está completo. Pega sua vadia e some da minha vida.   
    - jenn, se acalma. Vamos conversar.
   - some daqui liam. Eu não quero conversar com você.
  - ela tem razão amor, vamos embora.- glimmer abraça liam por de trás e isso me deixa transtornada. Volto a me debater nos braços de josh e ele tenta novamente me tranquilizar.
    - me larga garota. Vai procurar seu rumo.
    - está me esnobando agora que não precisa mais de mim né? Em paris me tratava como se fossemos apaixonados.
   - em paris? - fico surpresa. Assim que liam foi para paris ele jurou de pés juntos que não sabia o paradeiro de glimmer e eu quase acreditei. O que está provado agora que tudo não passou de mais uma bela mentira
    - jenn ela está mentindo. 
  - estou mentindo liam? Peraí queridinha que eu tenho provas.
     Glimmer pega o presente no qual eu joguei no chão e ao abrir tira de lá um álbum  de fotos. 
      - aqui está. Veja com seus próprios olhos o que o liam estava fazendo em paris todo esse tempo.
     De novo não. Me sinto do mesmo jeito que me senti anos atrás. Sei que quando isso aconteceu não estávamos mais juntos, mas ele me dizia que estava sozinho e como eu ainda o amava me sentia aliviada por aquilo. E agora, depois de ver todas essas fotos felizes dele ao lado de glimmer, sinto mais uma vez que fui traída. Meus olhos se inundam de água e faço o máximo para que elas não caiam. 
    - jennifer, me desculpa...
    - cala essa boca. Eu te odeio e odeio essa vadia. Sabe de uma coisa? Vocês se merecem. São dois traidores que não se importam com ninguém. 
     Josh me solta e saio pisando fundo dali, deixando todos ainda perplexos diante do que aconteceu. 
     Já do lado de fora do boliche sento-me na calçada onde posso soltar todas as lágrimas da qual estava prendendo.  Não demora muito e madge se senta ao me lado e me abraça. 
  - por que madge? Estava indo tudo tão bem, eu estava tão feliz e o liam tinha que voltar como um fantasma para me assombrar. 
   - calma amiga. Vai ficar tudo bem. 
   - não madge. Não vai ficar tudo bem. E sabe por que? Por que eu ainda amo aquele desgraçado. E  aquelas fotos me fez relembrar tudo o que eu passei. Me senti aquela menina ingênua que estava morrendo de amores por um canalha que não poupou esforço em pisar no coração dela. Eu não quero amar ele, eu não quero ser pisada de novo.
   - e não vai. Eu e as meninas iremos fazer de tudo para tirar esse babaca da sua cabeça. 
   - obrigada amiga. 
    Ficamos em silêncio. Eu abraçada a madge deixando as lágrimas caírem. Só me solto dela ao ouvir a voz de josh ecoar atras de nós.
   - pequena? Você está bem?
   - não maninho. Eu não estou bem. 
   - bom, eu vou deixar você sozinhos. - madge dá um beijo em minha bochecha e sai. 
     Josh se senta ao meu lado e começa a acariciar meus cabelos.
    - que me contar o que aconteceu?
    - agora não. 
    - tudo bem. 
     Coloco a cabeça nos ombros de josh e ele me acolhe com seus braços. Ficamos longos minutos em silencio, então josh se pronuncia:
   - aquele tal de liam ja foi seu namorado não é?
  - ele era o amor da minha vida.
  - e então ele pegou aquela garota?
  - sim e ela ainda fez questão de me mostra as fotos do que fez com aquele verme.
  - ainda bem que eu não dei um soco nele injustamente.
  - você beteu nele?
  - sim. Ninguém estraga o aniversário da minha maninha e sai ileso. Só não bati naquela loira de farmácia por que não sou covarde.  - solto uma risada. Deve ter sido cômico liam levar um soco no meio daquela cara de pau dele. 
   - só você mesmo para me fazer rir em um momento como esse. 
   - eu só quero te ver bem pequena. - josh me dá um beijo na bochecha.
   - obrigada. Queria ter visto você batendo nele. 
   - foi só um soco. Já queria bater nele por ter sido ignorante comigo E depois que ele te deixou nesse estado então foi a gota d'água.
   - sério você não existe. 
   - eu sei que sou demais.
  - xii já começou a se achar? Não elogio mais. - nós dois rimos e então ficamos nos encarando por longo tempo até eu começa a ficar constrangida e desviar o olhar.
  - que tal voltarmos para a festa?
  - a não josh, não tenho mais cabeça para voltar lá não. Me leva para casa?
  - Claro. Mas você não vai nem se despedir da galera?
   - faz isso por mim? - faço um biquinho e ele parece perdido por um instante. 
   - josh?
   - ãm?
   - se despede deles por mim?
   - tá bom. Me espera aqui. 
     Ele sai e não demora muito a voltar. Entramos na sua caminhonete e saímos. 
   - posso ligar o rádio?
   - claro. Sinta-se a vontade. 
      Ligo o rádio e toca a música the anchor - bastille. Eu adoro essa música e parece que josh também, pois ele canta baixinho. Fico observando josh cantar e fico totalmente encantada pelo jeito fascinante no qual ele  pronuncia cada verso da música e pela beleza que adquiriu. Ou talvez ele já era bonito antes e eu nunca percebi.  A música acaba e ainda estou encarando-o e quando sou pega no flagra fico vermelha igual um tomate. 
    - que foi? - josh dá um risada.
    - nada, eu só achei bonitinho você cantando.  
       Logo já estamos na porta de casa. Ao nos ver minha mãe fica radiante, porém confusa.
   - que bom ver vocês juntos novamente. 
     - eu também fiquei muito feliz de ter josh com a gente de novo. 
     - mas por que já em casa? A festa não estava boa?
      - longa história mãe.
     Conto a ela o que aconteceu e dona effie quase sai de casa para esfolar glimmer.
      - agora já sabe né filha, nada de se envolver com esse babaca novamente. 
     - e se eu te contar que ainda gosto dele.
   - a não jenn. Aí fica difícil te defender né querida.
     - eu ainda gosto dele, mas não estou disposta a dar nem uma brechinha de chance. 
   - bom mesmo, por que se esse vagabundo botar os pés nessa casa, eu expulso ele a vassouradas. 
     - tá bom dona effie. Agora deixa eu ir tomar um banho por que daqui a pouco vou sair com meu maninho. 
    - vai lá querida. Hoje é seu dia e você não merece sofrer por quem não vale nem 5 centavos.
        - tem razão mãe. - dou um beijo em sua bochecha e subo para meu quarto. 
      Ao chegar no mesmo, encontro uma cestinha em cima de minha cama e ao me aproximar quase vomito arco íris. Dentro da cesta tem um lindo filhote de yorkshire terrier, Com uma fita no pescoço. Não me aguento e pego o lindo cachorrinho da cesta e o abraço. Dentro dela tem um cartão.
  "ela será sempre sua companheira e não te abandonará em nenhum momento. Ela estará ao seu lados nos momentos de alegria e tristeza. Ela irá fazer travessuras às vezes, mas não a culpe, ela só estava querendo chamar sua atenção.
   estou te dando esse presente por que acho que vocês duas serão grandes amigas e que sempre quando você olhar para ela vai se lembra do seu querido irmão que é bastante parecido com essa princesa em vários aspectos. Eu sempre estarei ao seu lado em todos os momentos, eu nunca irei te abandonar e o mais importante, eu irei te amar incondicionalmente e eternamente. Desejo a você tudo de bom nesse dia que é especial não só para você, mas também para gente que se sente privilegiado todos os dias só por ter sua companhia e o seu carinho.  Você é uma menina cativante e alegre e merece o melhor das pessoas. "
                    Beijos de seu maninho n*1
   Obs: tive a liberdade e dei o nome dela de meg. "
      Termino de ler o cartão muito emocionada e muito feliz das palavras que compunha o mesmo. Josh foi tão perfeito. tanto na escolha do presente quanto nas palavras que usou para escrever o quartão.  Escuto uma batida leve na porta, então coloco meg de volta na cesta e abro a porta.
    - e então, gostou do presente.
     Nem falo nada e abraço meu irmão com toda a força que eu consigo. 
    - obrigada. Muito obrigada mesmo. Tanto pelo presente, quanto pelo cartão. Eu quero te dizer que também te amo e sempre irei amar você. 
      Ficamos ali, parados no meio da porta abraçados. Posso sentir novamente seu perfume e ele é tão bom que sinto vontade de fica ali por toda eternidade.  Josh começa a me soltar e eu faço o mesmo.  Posso olhar em seus olhos e sinto algo estranho, tipo uma corrente elétrica. Tento esquecer isso e focar em outra coisa. 
    Josh coça a cabeça e vai se afastando um pouco. 
     - bom, eu já vou indo. Sou vim aqui no seu quarto para pergunta se gostou do presente. 
     - eu amei. Obrigada mais uma vez. 
     Ele me dá um beijo na testa e sai. Solto o ar que nem tinha percebido que estava prendendo. Vou até meg e fico mimando ela até a hora que minha mãe manda eu me arrumar para minha segunda surpresa. 
     Tomo banho ao som de fifth harmony - that's my girl. Visto um short preto cintura alta, uma regata branca por dentro do short, um Blaser cor de goiaba e uma bota de salto alto cano curto. Aliso os cabelos e faço uma maquiagem um pouco mais forte da que eu estava de manhã. 
   Saio do meu quarto e decido ir até a cozinha tomar água e vejo josh lindamente sentado no sofá. Ele usa uma blusa de botão jeans, uma calça preta e um Nike dunk high vermelho com mesclados de preto. Seus cabelos estão levemente bagunçando o deixando com um ar muito charmoso. Não consigo tirar os olhos dele e só paro quando sou surpreendida por minha mãe. 
  - meu deus, a cada dia que passa você fica mais linda. 
  - obrigada mãe.
     Nessa hora vejo josh me olhar de um modo diferente. Ele me averigua dos pés as cabeça e seu rosto expressa  fascínio. 
   - uau jenn. Você está incrível. - sinto meu rosto esquentar e posso apostar que devo estar ruborizada. 
   - você também está muito charmoso. 
   - bom, os dois estão maravilhosos. Agora vão longo por que duas crianças tarde da noite na rua é perigoso. 
  - crianças mãe? Eu já tenho 22 anos. 
  - e eu 18.
  - mas para mim vocês sempre vão ter 4. Agora vão logo e não demorem. Tomem muito cuidado. Josh tome conta de sua irmã e nada de ciúmes em.
   - não prometo nada no quesito ciúmes. 
  - tchau mãe. - josh e eu dizemos juntos 
   - tchau meus lindo. Divirtam-se.
     Josh me conduz até seu carro e abre a porta pra mim em sinal de cavalheirismo.  Depois de entra no carro, da a partida.
   - onde foi que aprendeu a ser tão cavalheiro assim?
      Vejo o olhar de josh ficar triste e mesmo não entendendo, me arrependo de ter perguntado. 
   - eu conheci uma garota assim que cheguei em Londres. Foi no primeiro ano em que nossos irmãos morreram. Ela era linda, alegre e era tudo o que eu precisava. O nome dela era delly. Delly foi se aproximando aos poucos e logo tomou meu coração. Ela me ajudou a superar a morte de Bryan e Margaret. Eu já ia voltar para visitar vocês e estava pronto para começar uma nova vida ao lado de delly, e então o destino decidiu me derrubar novamente. Delly tinha um Tumor no cérebro e foi morrendo pouco a pouco nós meus braços e eu não podia fazer nada. Foi então que delly faleceu e novamente eu me encontrava no poço fundo no qual eu estava até ela me resgatar de lá. E quando estava viva, ela me mudou por inteiro. Não só minha aparecia, mas como também a minha perspectiva de ver o mundo, me ajudou a ser alguém melhor e o melhor de tudo, me ensinou que amar e ser amado é a melhor coisa que um ser humano pode experimentar nessa vida. - josh limpa um lágrima solitária que caiu de seus belos olhos verdes. Minha vontade é de tomar ele em meus braços e conforta-lo até que mais nenhuma lembrança ruim atormente seu coração, mas infelizmente eu não sou capaz de fazer isso. - depois de sua morte, eu achei que não seria mais capaz de retomar minha vida, foi então que eu decidi não deixar que as coisa que delly me ensinou fosse em vão, ergui minha cabeça e prometi para mim mesmo e para delly que eu seria feliz de novo por nós dois. 
     Fico um pouco enciumada pelo jeito que josh fala dela, mas me repreendo por que graças a ela meu irmão é uma nova pessoa.
    - eu sinto muito. Não sabia que isso estava acontecendo com você esse tempo todo.
    - aposto que estava achando que eu não vinha visitar vocês por que estava de folia em Londres, não é? - josh força um sorriso.
    - claro que não. Eu pensei que você não vinha nos visitar por que ainda não se sentia pronto de ter que encarar uma casa sem Margaret e Bryan. 
    - no início era isso mesmo.
    - bom, vamos mudar de assunto por que eu gosto de ver esse seu sorriso lindo. - passo meu polegar sobre sua bochecha e limpo outra lágrima que insistiu em cair enquanto ele falava de delly. 
     Ele me olha de relance e dá um de seus sorrisos lindos que eu gosto tanto de admirar. 
      - obrigada maninha. Agora que conversei com você sobre delly, sinto que a libertei de vez. 
      Quando estamos nos aproximando do lugar, josh tampa meus olhos e pede para eu esperar no carro.
     - e sem olhar. - pede ele.
     - pode deixar. 
     Demora alguns minutos e já indo tirar uma brechinha da venda para ver o que me esperava, josh aparece e tira meus sapatos. 
    - o que está fazendo? - pergunto rindo de sua maluquice em tirar meu sapatos.   
     - você não precisa de sapatos aqui.
     Josh pega minha mão com delicadeza e me desce do carro. Ele me guia e assim que piso no local já sei que estamos na praia.  Senti a areia fria em contato com meus pés me dá uma sensação de renovação. Andamos por alguns segundo e logo paramos. 
     - está preparada? - josh fala em meu ouvido me fazendo arrepiar por inteira. 
     - já nasci pronta. 
    Ele tira a venda de meus olhos e fico imensuravelmente encantada com a maravilhosa surpresa que me espera. 
   Continua...