História I Will Protect You- Imagine Park Jimin - Capítulo 25- Eu amo você Jinie

Capítulo 25 - Eu amo você Jinie.

(1955...)

Receber um sorriso é uma coisa incrível... E é mais ainda quando você é o primeiro a recebe-lo.

- Amor olha... Está sorrindo para você! - Exclamava a mulher que alisava as costas da mão do marido.

- Não querida olha... É pra você... - Abraçou a mulher de lado. - Não é Namjoon?

Que pena que não é para nenhum dos dois, e sim para mim. Fiquei por trás do berço olhando o pequeno à minha frente sorrindo olhando para cima me fitando.

- Não é verdade Namjoonie que está sorrindo pra mim? - Pressionei seu narizinho de leve. - Não é?

Como resposta recebi uma risada fina e contagiante que me enchia de alegria e energia. Seus pais também riram com seu ato o que me deixou mais feliz ainda. Namjoon era a criança mais linda que já vi em minha vida e depois dela também, e não é por ele ser meu protegido.... Namjoon era realmente belo, seu tom de pele meio bronzeada, olhinhos puxados, a boca um pouco grandinha mais nada exagerada e seus fios pretos. Mal comecei meu trabalho como protetor e já amo incondicionalmente esse garoto.

- Vamos deixar ele descansar amor... - Pronuncia a mulher sorrindo singelo.

- Amanhã vamos nos divertir bastante rapaz! - O pai se aproximou e beijou a testa do filho.

Depois que saíram Namjoon continuou rindo por minha culpa, eu continuei a fazer careta e o mesmo tentava me alcançar com seus bracinhos pequenos, e quando eu abaixava um pouco meu rosto para o Kim pegar ele segurava cada lado da minha face e me encarava intensamente e voltava a rir depois.

Esse riso...

- Seus pais estão certos Kim Namjoonie, hora do senhorzinho dormi não acha? - Tentava manter a postura seria mais acabei rindo e o menor ficou sem entender nada.

Baixei-me até ficar a altura do berço e tocar seu rosto, fiquei o balançando para ver se Namjoon dormia mais não adiantou.

- Que tal uma música para dormi, hm?

- Hahah! - Um riso como resposta.

- Ta, vou entender como um sim... Olha não vou cantar ela toda porque é muito grande vai ser só um pouquinho ok? Espero que você goste... E sempre que pedir vou canta-la para você!

Dou um leve suspiro e começo a cantar.

As cerejeiras estão florescendo

O inverno está no fim

Eu sinto sua falta

Eu sinto sua falta

Se eu esperar um pouco mais

Se eu continuar acordado por mais algumas noites

Eu vou te ver

Eu vou te buscar

Passado o fim deste frio inverno

Até que a primavera venha de novo

Até que as flores floresçam de novo

Fique aí um pouco mais

Fique aí

- E então Namjoon o que achou? - Perguntei achando que ele iria responder, então revirei os olhos. - Por favor Kim Seokjin, o garoto mal tem um dia de vida e você já quer que ele fale com você?

Levantei da onde estava para ver se o menor ainda estava acordado

o e me deparei com seus olhos fechados e uma expressão serena tampada em seu rosto.

- Eu prometo que vou te proteger de tudo e todos... E vou te amar mais que seus próprios pais! - Acabo rindo com a minha declaração sem noção, porém verídica.

(4 anos depois...)

- Deixa a omma arruma sua gravata? - A mais velha se oferecer ao ver seu filho lutando contra a gravata borboleta e perdendo.

- Sim omma... - Aceita manhoso e triste por não consegui da um simples nó.

- Olha é bem fácil... - A senhora Kim começou a explicar cuidadosamente como da o nó certo e observava cautelosamente cada ação da mãe, e meu me perdi em sua expressão séria prestando atenção nas palavras da mãe, era tão bonitinho ver ele se dedicando a algo mesmo que seja bem simples. - Prontinho, aprendeu amor?

- Sim omma! Próxima vez consigo fazer sozinho, obrigada! - Recebe um beijo na esta.

- De nada amor, agora vou ver seu pai. - Sai do quarto.

- Olha Jinie... - Mostra a gravata já arrumanda. - Você estava certo, era só eu pedir para a omma.

- Hahah... - Cosso a nuca sem graça.

- Onde eu vou mesmo?

- Em uma reunião de negócios com sua família em um café. - Pareci seu secretário falando assim e ele se olhando no espelho confirmou mais a cena, então abri minhas asas e comecei a voar sobre si.

- Queria ter asas para voar como você... - Virou as costas para o espelho e me encarou de baixo com o semblante triste.

- Oh meu pequeno... - Desci e fiquei a sua altura segurando suas pequenas mãos. - Eu tenho essas asas para te proteger melhor, te olhar sempre de cima e me assegurar que está bem mesmo, entende?

- Sim... E eu agradeço muito por você está aqui comigo e eu poder te ver. - Me abraça que no mesmo momento retribuir, senti seus dedo tocando minhas asas e acariciando as mesmas suavemente achando que não sentiria e rir de leve com esse ato.

- Porque gosta tanto delas? - Nos separo segurando seus ombros e lhe encarando sorrindo.

- Nunca vou me cansa de olha e admira-las... Elas são tão lindas e com você ficam dez vezes mais... - Olha para mim hipnotizado, e sinto minhas bochechas esquentarem.

- Como um garoto de quatro anos sabe falar tão bem?! - Me levanto fingindo indignação. - Talvez até melhor que eu!

- Ora Jinie, tenho quatro anos mais isso não significa que tenho que ser um ignorante e falar como se tivesse um ano de idade.

- Oh céus, agora é comprovado, você fala melhor que eu. - Lhe pego pela cintura e o começo a girar observando sua carinha risonha. - Você é uns dos raros tesouros que Deus deu ao mundo, e eu como sortudo anjo que sou, meu dever é proteger e guarda você de toda sujeira e tristeza do mundo. - O devolvo para o chão.

Namjoon arruma sua roupa amarrotada e abre a porta em direção a sala ao encontro dos pais, que receberam o pequeno com um abraço e beijos, deixando meu coração leve.

- Vamos indo? Não podemos nos atrasar. - Pronunciou o pai arrumando a gravata provavelmente apertada.

- Vem filho. - Pegou o Kim mais novo e colocou em seu colo.

Namjoon detestava isso, pois achava que era "grandinho" o bastante para andar sozinho, o pequeno Kim era praticamente um garoto prodígio, tipo já falava super bem e já sabia ler sem travar nem nada e já tinha consciência de bastante coisa, por isso não falava nada pois acharia que a mãe se magoa um belo ato eu diria. Os três entraram no carro e sentaram no banco de trás e Namjoon sempre com cadeirinha, enquanto o motorista os guiavam até seu destino.

- Omma... Você acredita em anjos? - Perguntou o curioso Joonie quebrando o silêncio.

- Claro que sim amor! Ainda mais nos anjos da guarda, esses são os mais especiais! - Não contive meu sorriso de orgulho e satisfação.

- Querida... - O pai deu a palavra que até o momento folheava alguns documentos.

- Cheol Ki, você sabe que eu estou falando a verdade, nossos anjos da guarda estão conosco desde que nascemos.

- E podemos vê-lo omma?

- Não... Mais sentimos ele aqui... - Colocou sua mão sobre o peito do pequeno. - Consegue senti-lo?

Olhou para cima me encarando sorrindo, mostrando suas covinhas lindas.

- Consigo sim omma... - Ganhou um beijo na testa da mãe e meu claro.

A viagem continuou com conversas a conversa paralela dos dois, enquanto o pais ainda folheava os papéis em sua mão e trocava alguma palavras durante o trajeto. Não sei se o modo como eu cuido de Namjoon é o correto, ou pelo menos como os outros anjos cuidariam do seu protegido. Eu sempre aviso para ele as coisas que lhe podem acontecer e as pessoas que ele pode encontra seguindo o caminho que o mesmo escolheu, acho que esses é um dos motivos pra Namjoon ficar espertinho tão novo, nunca vou sumir para meu pequeno, sei que se eu fizer isso não conseguirei fazer meu trabalho por completo e meu protegido não pode ter a vida feliz que meu chefe planeja, eu acho.

- Omma posso brincar um pouquinho? - Faz um bico pidão.

- Só não vá pra muito longe.

- Obrigada! - Beija a bochecha da mãe e sai para a pequena ala de crianças que tem no café. - O que ouve Jinie? Desde que chegamos você está com uma cara de preocupado... - Segura um carrinho a sua frente.

- Tenho medo de te deixar sozinho... - Desvio seu olhar.

- V-Você quer me deixar? - Solta o carro e me encara tristonho.

Quando vi essa cena enlacei meus braços em volta de seu corpo o abraçando.

- Meu pequeno eu nunca faria isso, não aguentaria. - Sussurro. - Só que tenho que resolver ver um problema lá em cima...

- Vai demorar? - Falou no mesmo tom de voz que o meu.

- Não... - Respondi incerto. - Mais eu sei que posso deixar você aqui e que não a perigo... Estou errado?

- Não!

- Hahah, então eu vou indo pequeno. - Abro as asas e sumo a sua frente.

~

Como Jinie fez isso? Senti meus olhinhos arderem por ainda não ter piscado desde que o anjo se foi. Cocei os mesmo com as costas da minha mão tentando de alguma forma alivia à ardência, abri meus olhos com dificuldade e vi uma garota da minha idade aparentemente sentada a minha frente.

- Oii! - Acenou balançado a mão.

- Oi, quem é você?

- Yang Mi. - Sorri para mim.

Ela era bem bonita, cabelo curto preto, pele bem pálida sua boca seguia o mesmo tom e olhos pretos também, Yang usava um vestido branco com alguns traços de renda, meio hipnotizante, mais parecia tão solitária e triste... O que será que ela tinha?

- E o seu?

Sinto meu rosto esquenta, por perceber que fiquei tempo demais lhe encarando sem dizer uma palavra sequer.

- Namjoon, Kim Namjoon.

- Oii! Pensei que não ia encontraram ninguém da minha idade aqui. - Sempre falava sorrindo e sinto que ele não é verdadeiro, se Jin estivesse aqui ele me responderia quem ela é. - Está com quem?

- Meus pais. - Apontei com o dedo para a mesa deles e voltei a brincar com o carro. - E você?

- Com meus pais...

Impressão minha ou ela mudou o tom de voz?

- Onde eles estão?

- Por aí...

Com certeza ela mudou o tom de voz, está mais fria... Não ousei olhar para sua face.

- O que ouve Joonie? Vamos brincar juntos? - Voltou ao seu tom de voz normal, eu acho.

- Vamos!

Yang se levantou e tocou meu ombro.

- Você pega! - Correu em volta da mesinha que alí tinha.

Não falei nada só levantei e comecei atrás dela, que por sinal é muito rápida, não consegui pega-la dr forma alguma. Ai tocando nela quando fica tudo escuro, senti braços em minha volta e logo indentifiquei aquele cheiro doce e suave que só uma pessoa tem.

- Jinie! - O abracei de volta.

- Como está pequeno?

-Estou bem. - Afagou meus cabelos.

- Joonie porque parou? - Yang Mi perguntou mais não olhando pra mim e sim para Jin atrás de mim.

- Você consegue ver ele? - Perguntei confuso.

- Quem? - Continuou a encara Jin e depois voltou a olhar pra mim sorrindo.

- Namjoon não chegue perto dessa garota.

- Porque Jin?

- Ela lhe tocou? - Abaixou-se a minha altura, segurando meus ombros e me encarando sério.

- Só... Meu ombro... - Quando pronunciei aquelas palavras Jin direcionou um olhar de horror para Yang e me abraçou forte.

- Não ande, fale, encoste e nem ouse olhar para essa garota, okay Namjoon? - Sussurrou só para que eu ouvisse.

- Mais porque? Ela é tão legal. - Jin sempre estava certo, mais pelo menos gostaria de saber o motivo.

- Só me prometa isso. - Voltou a olhar em meus olhos, sempre que Jin agia assim era porque o caso era sério ao estremo.

- Pro...

- Amor! Como você está? - Minha mãe apareceu antes que pudesse termina a fala.

- Sim omma.

- Eles querem ver você, vem aqui. - Estendeu os braços para eu ficar em seu colo.

- Ta bom omma... - Também estendi meus braços e ela me pegou, então enlacei minhas pernas em sua cintura.

A reunião continuou e eu não voltei para ala de crianças, pois Jin disse que era melhor eu ficar aqui, então eu fiquei. Voltamos para casa e eu passei o dia brincando e lendo livros, uma das coisas que des do ano passado aprendi a usar e a amar, quando não sou eu que está lendo é a omma ou o appa... E Jin, todas as noite lia alguma história para dormi e cantava uma música que o mesmo disse ser nossa, a voz dele me acalma, doce e atrativa.

(8 anos depois...)

Acabo de chegar da escola e sou logo recebido com um abraço e um beijo na testa.

- Voltei omma. - Falo ainda em seus braços.

- Bem vindo amor. - Beija o topo da minha cabeça.

- Bem vindo filhão! Como foi a escola? - Recebo um afago na cabeça do mais velho.

- Foi bem legal! - Sento no sofá e logo os outro dois repetem meu ato. - Estou aprendendo texto poético.

- Mais você já não sabe isso filho? Você diz toda hora que faz coisa desse tipo.

- Na verdade... Eu que estou ensinado um pouco a professora... - Abaixo a cabeça constrangido. - Ela acha que só porque estamos no sétimo ano precisa relaxa conosco.

- Orgulho da família! - Appa me abraça e minha mãe sorri orgulhosa. - Agora tenho que ir.

Era sempre assim quando chegava meu pai já estava saindo de casa mais sempre liberava vinte minutos só para saber como fui na escola, se eu disser que meus pais não me dão atenção estou mentindo, acho que não existe filho mais amado que eu no mundo, e sou o garoto mais sortudo, por ter pais que me amam, amigos legais, e um anjo... Meu protetor e melhor amigo que não me deixa um segundo sozinho.

- Tchau querido. - Saiu dos meus devaneios ao ouvir a voz da minha mãe.

Sigo a direção da voz e vejo meu do outro lado da porta e minha mãe a sua frente, então ele segura seu rosto com as duas mãos e... À beija... Um simples selar nos lábios fez minha bochechas esquentarem. Despeço-me dos dois e subo as escadas em direção ao meu quarto jogo a mochila na cama e pego meu livro na escrivaninha começando s folhear​-lo.

- Você não vai almoça pequeno? - Meu anjo pergunta voando sobre mim.

- Jin-Hyung, estou dem fome... E esse capítulo esta crucial, tenho que termina-lo agora. - Abaixo o livro lhe encarando de baixo.

- Esta bem devorado de livros... - Revira os olhos e eu riu.

Voltei para sala já banhado e com roupas descentes, almocei com minha mãe e voltei para meu quarto e continuar estudando, mas por algum motivo não estava conseguindo me concentrar... Quando começava a ler meus pensamentos vão pra outro lugar. Desisto de tentar fazer isso e vou para cozinha comer algo.

- O que ouve hyung? - Pergunto pegando uma maçã.

- Você sempre estuda a essa hora...

- Não estou conseguindo me concentrar... - Dou uma mordida e vou para o quarto.

E meu dia foi só lendo livros, escrevendo poemas, compondo música e comendo, sem pega nos livros para fazer minha tarefas. Agora estava deitado com de barriga para cima e minhas mão em cima da mesma encarando o teto com meu anjo ao meu lado.

- O que tanto te incomoda Namjoon? - Jin foi o primeiro a quebra o silêncio.

- Jin... Porque as pessoas se beijam? - Pergunto ainda encarando o teto.

- C-Como? - Sinto seu olhar pesa sobre mim.

- Porque as pessoas se beijam? Tipo meus pais hoje meio-dia.

- P-Pensei que você já sabia... - Só pela sua voz sentia que o mesmo estava desconfortável com o assunto.

- Eu pesquiso em livros, mais sempre fico em duvida com o que a pessoa realmente sente... Por isso decide pergunta a você tem mais experiência por ser...

- Não ouse completa a frase se for para me chamar de velho! - Apontou o indicador para mim.

Pigarreio e continuo.

- E então pode me responder? Porque as pessoas se beijam? - Virei meu corpo para assim ver seu rosto melhor, que estava um pouco vermelho.

- Sabe... - Ele juntou os dedos formando tipo um bico com a mão e fez a mesma coisa com a outra. - Quando... Duas pessoas... - Juntou as mãos. - Se gostam... Melhor, se amam... Elas... - Juntou as novamente. - Demonstram... E essa forma de demostra isso é... - E novamente. - É... É...

- Se beijando?

- Isso! Entendeu? - Perguntou ruborizado.

- Sim... Agora tenho certeza, o que eu leio nos livros é o mesmo que as pessoas sentem. Obrigada hyung! - Sorri.

- Eu amo suas covinhas... Deixa você tão fofo. - Sorrio, e agora foi minha vez de corar.

Voltamos a ficar em silêncio nas mesma posições de antes e ouço o mais velho suspirar, mas mão ouso a perguntar o porque de seu ato. Voltei a virar meu corpo para encara Jin que estava com um de seu braços sobre seus olhos e a boca entre aberta. Subi em cima de si e dei um rápido e leve selar em seus lábios então voltei a minha antiga posição. Olhei pelo canto do olho Jin, que agora estava com os dois braços sobre a cama e os olhos arregalados, que virou para mim bruscamente.

- Porque você fez isso? - Perguntou ainda estático.

- "Quando duas pessoas se gostam elas demonstram, e a forma de demostra é se beijando." - Repito sua fala anterior.

- M-Mas Namjoon...

- Eu amo você Jinie.