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História I Will Protect You- Imagine Park Jimin - Capítulo 26- Eu estou aqui...


Escrita por: Pequenina_Park

Notas do Autor


*Corre - faz grand jete - joga glitter - finaliza com plie*
CHEGUEEEEEI! CHEGUEI CHEGANDO BAGUNÇANDO A ZORRA TODA E QUE SE DANE EU QUERO MAIS É QUE SE EXPLODA PORQUE NINGUÉM VAI ESTRAGAR MEU DIAAAAA! AVISA LÁ PODE FALA! só sei até aí ;-;
PRONTO. Depois desse entrada ridícula eu posso finalmente falar... VOLTEEEEI FLOREEEES! Turo bom? Não tenho muito o que falar só avisar: Finalmente acabou a semana de prova e recuperação! \o/ Amém!
Sobre o capítulo... Recomendo vocês a tomarem um gole de água, ficar em um lugar calma sem barulho e respira fundo e CAIR DE BOCA!
Porque o bagui ta loco. :')
Não tem tanta movimentação, até porque não é uma avenida, só muita informação mesmo...
Ah! Sobre a mídia do cap, imaginem que é o Namie adorecênte :') gracias.
E também tem muita quebra de tempo...
Agora sim.
Desculpem os erros terminei agora.
Boa leitura~

Capítulo 27 - Capítulo 26- Eu estou aqui...


Fanfic / Fanfiction I Will Protect You- Imagine Park Jimin - Capítulo 26- Eu estou aqui...

Capítulo 26 - Eu estou aqui...

(Uma semana depois...)

Namjoon vinha em minha direção formando um pequeno bico em seus lábios querendo me beijar, pensei rápido e coloquei meu indicador sobre os mesmos impedindo de fazer tal ato.

- Namjoon não faça isso.

- Porque Jin? - Tombou a cabeça para o lado. - Só estou demos... - Impedi de termina a frase.

- Existe outras maneiras de demostrar amor pela pessoa Joonie. - Sorri.

- Outros maneiras? - Indagou curioso.

Segurei a face de Namjoon com as duas mãos e dei um selar demorado na sua testa.

- Assim, ou assim... - Beijei a ponta de seu nariz. - Mas a forma que você faz para demostrar só os adultos podem fazer, entendeu?

O pequeno novamente se aproximou de mim e deu um beijo molhado em minha bochecha, sorri e fechei os olhos com sua ação.

- Assim? - Voltei a abrir os olhos e concordei com um aceno e vi o pequeno Kim da um sorriso mostrando suas covinhas. - Pensei que não poderia mais mostrar, demostrar meu amor por você...

- Com isso não se preocupa pequeno. - O puxei para mim. - Eu sei que você me ama, assim como você sabe que eu também amo você.

- Jin... - Pronunciou meu nome com a voz manhosa. - Canta a nossa canção?

Dei uma leve risada e apertei mais contra meu corpo.

- Claro Joonie.

Abri minha boca fechei meus olhos cantando uma pequena parte da música, tentava colocar todos os meus sentimentos quando cantava ela para Namjoon, mesmo que não faça sentindo sei que essa música era para nós dois. Terminei de cantar e ouvi um bocejo como resposta, desci meu olhar e deparei-me com Kim Namjoon dormindo serenamente.

- Bons sonhos meu pequeno.

(...)

- Omma! Appa! - Namjoon abre a porta de uma vez adentrando na casa saltitante.

- Que susto meu filho... - A mãe coloca a mão no peito esquerdo para tentar acalma seu coração, provavelmente a senhora Kim iria abrir a porta mais seu pequeno filho fez isso primeiro com certa brutalidade. - Qual é o motivo de tanta pressa?

- Fala aí garotão, que gritaria é essa posso saber? - O pai aparece descendo as escadas.

- Desculpa Omma, desculpa Appa... - Abaixou a cabeça arrependido.

- Mais o que ouve amor? - Beijou a testa do filho.

Namjoon ergueu o rosto mostrando novamente seu sorriso. Pulou em volta da sala cantarolando, enquanto seus pais estavam sorrindo abraçados observando a felicidade do filho, Namjoon voltou ao seu estado normal e sentou no sofá como fazia todas as vezes que chegava da escola, seguido por seus pais.

- Vai ter uma peça de teatro na minha escola.

- Que legal amor! - A mulher bateu palmas. - E sabe quando vai ser? Como vai ser? Que história vocês vão interpretar? Já escolheram o personagem principal? Eu conheço? Quem é? - A mãe disparou sem nem menos respirar, deixando nós três de queixo caído.

- Calma querida, você primeiro tem que respirar e depois falar. - A mulher deu um aceno com a cabeça tirando a risada de Namjoon.

- Vai ser daqui a três meses, vai ser incrível! Eu esqueci o nome da história, sim, já temos um personagem principal e acho que você conhece... Porque sou eu. - Respondeu a mãe sorrindo e gesticulando com as mãos.

Os adultos levantaram do sofá juntos e abraçaram o filho bem forte, dando vários beijinhos no mesmo, eu também o abracei, mas só meu protegido viu e sentiu. Eu realmente estava orgulhoso, tão pequeno já estava ganhando as coisas com seus esforços. Namjoon com certeza era um menino puro e de luz, e eu sempre vou agradecer ao meu chefe por me ter colocado como anjo desse pequeno.

- Depois desse ótima notícia vou trabalhar de bom humor!

- E sabe quando vai ser a apresentação filho? - Perguntou a mãe.

- No meu aniversário. - Aumentou o sorriso.

Os pais ficaram com uma expressão de surpresa em seus rostos, pois estavam pretendo fazer uma festa para o filho que completaria treze anos.

- M-Mas filho... E sua festa? - A mulher lhe deu um sorriso amarelo.

- Hum... Eu não sei que horas vai ser a apresentação... Mais quando acabar vamos para a festa, que tal? - Sugeriu o filho.

- Boa ideia! - O Kim mais velho deu a voz. - Então fazemos a festa em um salão perto da escola para ser mais fácil a locomoção. - Todos concordaram e o senhor Kim olhou para o relógio em seu pulso... - Então vou indo... Ou chego atrasado hoje...

O mesmo deu um beijo na testa do filho e um selar em sua esposa. Passou pela porta adentrou no carro já com o motorista e saiu. A mãe olhou singela para o filho e perguntou se queria almoço e respondeu com um aceno de cabeça positivo e foram para cozinha comeram com a conversa fluindo. Namjoon terminou de almoçar e subiu para o quarto, passou o dia fazendo seus afazeres e eu o ajudando de vez em quando. Já era a noite e ele lia um livro quieto, fiquei sentado para ler a capa do livro.

- Sonho de uma noite de verão? Não é a peça que vai atuar? - Indaguei de pois de um tempo. Namjoon deu uma risadinha e por fim respondeu:

- Sim, eu nunca tinha lido esse livro e é bem interessante.

- Porque?

Ele sentou-se na cama me encarando sério.

- Pra começa é uma obra de William Shakespeare. - Pronto, quando ele começa a falar assim só para quando achar que está bom. - Essa história ocorrer na Grécia antiga, um pai que quer casar sua filha com um homem qualquer, mas ela está apaixonada por um poeta e não quer se casar com esse homem o pai então obrigada ela a se casar se não quisesse viraria freia, então ela decide fugir para floresta que as pessoas dizem ter fadas, elfos e essas criaturas mágicas com seu amado, lá o casal encontrar a melhor amiga da garota que avisa que seu pretendente soube da fuga e está atrás do dois e também diz está apaixonada por ele, mais o mesmo não sente o mesmo e... - O interrompi quando estava vendo o garoto a minha frente vermelho.

- Namjoon respira! - Gritei desesperado.

O mesmo puxou bastante ar e soltou em seguida voltando a sua cor normal, Namjoon descrevia a história de uma vez só sem respirar, acho que isso ele pegou da mãe. Depois voltou a contar história com mais calma e ouvi tudo com o maior prazer, e por fim quase meia-hora falando direito finalmente dormiu.

( Três meses depois...)

Depois de tantos ensaios, falas, erros, estresse, Namjoon finalmente iria apresentar a peça junto com sua turma, a apresentação seria na quadra da escola que na mesma continha um palco improvisado e varias cadeiras a frente ocupados já pelos pais.

- Estou muito nervosa! - A garota que iria fazer o papel principal quase grita.

Olhei para Namjoon sentado em um canto lendo o livro que iria apresentar daqui alguns minutos bem calmo por sinal. A garota de antes se aproximou e baixou o livro de Namjoon atrapalhando sua leitura, uma das coisas que ele detesta é quem atrapalhe sua leitura desse modo. O garoto ergueu o olha para encara a menina a sua frente, nos olhos normais veria que o pequeno Kim estava calmo, mais nos meus, Namjoon estava para tacar o livro na cabeça da garota só não fez isso porque amassaria seu precioso livro.

- Pois não? - Perguntou sorrindo fechando os olhos escondendo o estresse.

- Como é que você consegue ler em uma hora dessas?! - Exclamou.

- Estou treinando as falas. - Namjoon foi simplista com a resposta.

- Hum?

- Todo o verdadeiro amor, conforme tenho lido, jamais teve um curso tranquilo. - Diz uma frase do livro sem olha o mesmo e que perfeição na voz desse garoto.

- E-Então, é preciso... Paciência... - Já a garota não posso dizer o mesmo... Espero que ela se saia melhor no palco.

- Viu só? Por isso estou ensaiando, para não gaguejar como vo... - Ele foi interrompido.

- Pais, nossos queridos alunos passaram meses ensaiando pra essa peça, e é com um grande orgulho que apresento o sétimo ano A atuando, Sonho de uma noite de verão, mais uma obra de William Shakespeare e essa ocorre na Grécia antiga. - Essa última parte me fez rir ao lembrar que meses atrás Namjoon disse quase a mesma coisa.

Comecei a ouvir aplausos e os alunos se posicionarem, menos Namjoon, ele não entraria agora. Dei um beijo em sua testa e me despedi, queria assistir a peça junto com seus pais, mesmo vendo o todos os dias ensaios eu quero ver o resultado final.

- Quebre a perna Namjoon! - Ele riu e eu fui para junto aos pais dele.

Os pais do meu protegido estava bem na frente por conta do filho deles ser personagem principal e era assim que estava a ordem dos acentos. A peça começou e ficou em total silêncio que as vezes se rompia por risos, pois era uma comédia romântica e um pouco engraçado mesmo, o senhor e senhora Kim sempre abriam um sorriso quando Namjoon aparecia e eu também, mesmo sendo crianças eles sabiam atuar muito bem e meu pequeno Kim principalmente, mais um prêmio que ganhou com seus esforços.

A peça acabou com muitos aplausos e assovios, eu voei até o palco e abracei Namjoon o mais forte que podia o mesmo riu em resposta.

- Você foi ótimo pequeno... Estou tão orgulhoso. - Sussurrei ainda o abraçando.

- Ainda bem que meu esforço valeu a pena.

As cortinas se fecharam e as crianças trocaram de roupa, todas para uma mais formal, pois a maioria iriam para festa do meu protegido, quando o mesmo terminou de se trocar foi ao encontro dos pais já com os braços abertos, que o receberam afoitamente o pequeno.

- Vocês viram?! O que acharam?! - Perguntou o pequeno alegremente se separando dos pais.

- Meu amor você foi incrível! Mamãe ta tão orgulhosa.

- É e o papai também. - Sorriram para o filho. - Agora, o que acham de uma festa para comemorar?

- Legal! - Namjoon pulou levantando os braços, ele vai fazer treze anos mais ainda agir como uma criança de cinco... E eu gosto disso.

A família saiu da escola e entrou no carro indo em direção ao salão para a festa do aniversariante. Quando chegamos a face de Namjoon era de surpresa e a minha também, a decoração da festa era de livros! As paredes eram folhas de livros, o teto tinha letras suspendidas, encantador, olhei para o bolo, o mesmo era de andares e bem no topo podia se ver um livro aberto e palavras desenhada sobre o bolo, quem visse Namjoon nesse momento poderia jurar que seus olhos estavam brilhando... Isso sim é encantador...

- Uau! Isso deve ter dado tanto trabalho! - Rodava vislumbrando o lugar com as mão s sobre a boca.

- Parabéns filho! - A mãe abraça o filho.

- Mãe acho que já é a décima vez que diz isso... - Sua voz saí abafado por causa do abraço.

- Deixar eu demostra meu amor filho! - Namjoon no mesmo momento olhou pra mim sorrindo e eu retribui.

Os pré-adolescentes começaram a chegar e a música começou a soar pelo salão, alguns garotos acharam estranho a decoração, mas a maioria acharam legal. Namjoon estava conversando com seus amigos e parentes, depois se afastou ficando em um canto isolado da festa.

- Porque está aqui? - Indaguei confuso. - Vai encontrar alguém aqui Joonie? - Sorri malicioso para o mesmo vendo-o corar.

- C-Claro que não Jinie! Vim aqui para falar com você.

- Comigo?

- Sim, até agora falei com todos, menos com você.

- A-Ah... Mas nós nos falamos to... - Fui interrompido.

- Namjoonie! Achei você! - Falava a pequena ofegante. - Não achei que aqui seria tão grande.

- Oi Lyzze, desculpa por está tão escondido. - Respondeu sorrindo me olhou triste como se estivesse pedindo desculpas.

- Hahah, tudo bem, só quero lhe entrega isso aqui. - Estendeu um pacote embrulhado.

- Oh obrigado, vou abrir em ca...

- Não! - Gritou chamando atenção de alguns da festa e assustando a mim e a Namjoon. - Você não poderia abrir aqui, agora? Queria ver sua ração... - As bochechas da garota começaram a ficar rubras.

- Tudo bem...

Meu protegido começou a abrir o embrulho, ao ver o que era praticamente esbugalhou os olhou, quando vi era um simples livros como vários que recebeu essa noite, mas o que esse tinha de especial entre os outros? Namjoon deixou o livro de lado e abraçou a menina com força, Lyzze já estava corada agora parece um tomate, se eu disser que não me senti desconfortável ao ver Namjoon abraçando outras pessoas sem ser seus pais vou está mentindo... Essa é a primeira vez que o vejo abraçando uma garoto sem ser da família. O garoto se afastou e voltou a encara a capa de seu novo livro.

- A-Acho que você gostou... - Comentou encarando seus pezinhos.

- Eu procurei por todas as livrarias daqui e não achei! - Exclamou. - The collector... - Sussurrou para si mesmo.

- Bem... Ilsan é grande... Mais nem tanto.

- Onde achou?

- Já isso é segredo. - Voltou a ergue a cabeça sorrindo.

- Obrigada novamente, vou ler assim que eu chegar em casa. - Deu seu melhor sorriso mostrando suas covinhas e a garota corou novamente.

- N-Não é pra tanto... Bem vou indo. - Se virou e saiu andando em direção a suas amigas.

- As ocidentais são as melhores. - Falei me aproximando de Namjoon, mas me arrependi ao ver o mesmo concordando com um aceno olhando a capa do livro em suas mãos.

- São mesmo...

Abri a boca mais minha voz não saiu, sentindo meu estômago revira.

- Vamos cantar parabéns?! - A senhora Kim sugeri e todos gritam concordando.

Namjoon foi para trás da mesa e todos cantaram inclusive eu, assoprou as velas com os olhos fechados, provavelmente fazendo o pedido, ele cortou um pedaço e dividiu em dois dando para os pais, isso já tradição, meu pequeno meio que acha essa estória de da o primeiro pedaço do bolo tolice, porque acha que a pessoa que recebe merece mais que a que não recebeu... Então ele divide o primeiro pedaço e da sempre para seus pais, que sempre recebem sorrindo.

A festa demorou mas um pouco para acabar, e quando se deu por fim as pessoas começaram a ir embora restando só a família de Namjoon e seus pais. Cada um entrou em seu devido carro e foram pra suas casas, meu pequeno estava quase dormindo na janela do automóvel e sempre se assustava quando o mesmo passava por uma lombada fazendo uma cara cômica. Ao chegarem na residência dos Kim's, pegaram o mais novo no colo e o levaram para seu quarto, tiraram sua blusa social e sapatos, deixando meu protegido só de calça.

- Boa noite meu amor. - A mãe deposita um beijo em sua testa.

- Boa noite filhão. - O pai repete o mesmo ato que sua esposa.

- Boa noite Omma, boa noite Appa.

Os mesmo apagaram a luz deixando só o pequeno abajur ligado predominado o local, ouvi Namjoon pronunciar algumas palavras desconexas denunciando o sono.

- Namjoonie... - O chamei manhoso ouvindo um balbuciar em resposta. - Qual foi seu desejo?... Sabe, quando apagou as velas.

- Ah hyung você sabe... - Se cobriu com o lençol.

- Namjoon, eu sei o que vai acontecer com você quando toma alguma escolha importante, mas eu não sei ler mentes, é bem diferente. - Virei encarando o mesmo, o pequeno Kim fez a mesma coisa.

- Jinie se eu contar não vai se realizar.

- Por favor... Você sabe que se correr atrás do que quer vai conseguir. - Ouvi um suspirar.

- Eu desejei me casar e ter minha própria família, junto com um emprego que me faça bem e feliz.

- Joonie não está muito novo para pensar nisso? - Falei boquiaberto.

- Sim, mais é só um desejo como tantos outros... - Se virou encarando o teto.

- Mais e aí? Já sabe a profissão e a pessoa com quem que ter uma família?

- Sim! - Voltou a me encarar só que sorrindo. - Quero ser um escritor e escreve sobre a pessoa com quem eu casei e mostrar ao mundo como ela é incrível, se não da certo vou seguir o ramo musical junto com minha pessoa especial, porque a voz dela é incrível de se ouvir... E vou esta sendo egoísta em guarda isso só para mim. - Senti uma pontada em meu peito ao ouvir Namjoon falar tão bem sobre essa pessoa, mas não deixe de sorri sobre seu futuro promissor.

- Já até sei quem é... - Pronunciei para mim mesmo.

- Que bom que sabe. - Sorriu grande para mim que retribui.

- A Lyzze é do seu estilo mesmo, calma e de mente aberta.

- Espera, o que? O que a Lyzze tem haver com isso? - Questionou com o senhor franzido.

- Da sua futura esposa, a garota expiradora do seus livros, e que vai fazer sucesso nos palcos com você. Ela vai ser uma garota de sorte, o melhor é que a mesma parece caidinha por você também... Aaaah o amor juvenil... - Se estava falando aquelas palavras contra gosto? Claro que sim, mas torcendo para meu protegido não perceber.

Namjoon apoiou seu corpo em um só cotovelo, sua face era de surpreso e contrariado.

- Que? - Indaguei confuso.

- Jin estou falando de você, quero me casar com você, escrever um livro sobre você e como é especial, quero cantar com você em todos os palcos que existe nesse mundo para as pessoas verem como sua voz é inacreditavelmente linda... - Se jogou na cama de braços abertos. - Quero ser feliz com você.

Como esse garoto consegue mexer comigo assim? Porque sinto minhas bochechas quente e meu coração está descompassado? Oh céus se eu pudesse morrer já teria tido um ataque cardíaco. Primeira coisa que penso em fazer é bater muito forte em meu peito esquerdo para ver se parava de bater tão rápido, o que me causou falta de ar e começa a tossir freneticamente e o Nam vim me ajudar. Depois de alguns minutos voltei ao normal.

- Você ta melhor hyung? - Perguntou com uma expressão preocupada sentando sobre seus joelhos.

- Acho que sim... - Puxei bastante ar e soltei devagar. - Namjoon, meu pequeno, isso é errado. - Continuei.

- É errado amar? - Tombou a cabeça para o lado demostrando confusão.

- Não! Quer dizer sim! Aish... - Baguncei meus cabelos. - Você não pode gosta de mim assim, isso é errado.

- Porque?

Deus, como pode existir uma criança tão pura e inocente nesse mundo sujo e nojento?

- No começo de tudo, o papai lá em cima... - Apontei para o teto com o indicador. - Fez um homem e uma mulher, para ficarem juntos e se amarem.

- Jinie hyung, essa história já conheço, Adão e Eva, maçã, expulsão do paraíso, eu sei... Mas o que tem haver?

- Ele fez um homem e uma mulher pra se amarem, não dois homens, ou duas mulheres. Isso é proibido Namjoon, tanto no seu mundo. - Meu indicador foi para seu peito esquerdo. - Quanto para o meu. - Agora levei meu indicador para meu peito.

- Pensei que Deus tinha criados seus filhos para amar uns aos outro como vós nos amou. - Me olhou triste. - Eu amo você Seokjin, não como amo o Appa e a Omma, eu amo você como os dois se amam, não consigo me imaginar sem você no meu futuro.

E novamente senti minhas bochechas esquentarem.

- E eu sou um anjo Joonie, anjos não se apaixonam. - Meu corpo inteiro ardeu por dentro ao termina minha frase, e um desconforto se fez presente em mim. - V-Vamos dormi? - Olhei para seu despertador. - Onze da noite.

Meu protegido não falou nada só se deitou voltando a se cobrir, pensei que o assunto tinha encerrado, só que me enganei.

- Mesmo eu sendo novo eu sei o que sinto, e seu o quero. - Suspirou. - Eu quero você, vou lutar por você até o fim, quero você ao meu lado pelo resto da vida, só que não só como anjo.

Quando abri a boca para proferir ouvir ressonar baixinho declarando que o garoto a minha frente dormiu. Voltei a me deitar pensando na cena que acabou de acontecer... Se meu protegido soubesse que o mundo não é como imagina... Nele existe pessoas nojentas, preconceituosas, invejosas, sem amor... Porque as pessoas estão mudando para o pior? Porque são tão mente fechadas... Se abrissem a mesma veriam o mundo com outros olhos, e veriam como esse mundo é maravilhoso, como nós vemos, como Namjoon ver. Mas, vai chegar um momento que meu pequeno enxergará de verdade o mundo, só não quero que esse momento chegue tão rápido... Meu protegido merece ser feliz, e vou fazer o mesmo ser!

Voltei a olhar para o despertador que marcava onze e cinquenta e um.

- Não vou lutar por sua felicidade e sim por a nossa. - Passei minha mão por seu rosto. - E torna seu desejo realidade.

Inclinei minha face para ficar rente a de Namjoon, observando cada detalhe do seu rosto. Voltei a me aproximar mais do moreno e encostei meus lábios ao seu, lhe dando um beijo singelo e rápido, distanciei-me o observando uma última vez.

- Eu prometo.

~

Virei para o outro lado da cama sentindo o mesmo vazio, então abri os olhos percebendo que estou sozinho.

- Jin? - Saí da cama. - Jin hyung, onde você está?

Procurei pelo banheiro e não achei, procurei dentro do meu guarda-roupa e não achei, cozinha, quarto dos meu pais e nada, já estava começando a me desesperar e sentindo meus olhos arde.

- O que ouve meu amor? Desde que acordou corre pela casa inteira, perdeu algo?

- Não Omma... - Suspirei. - Vou voltar para meu quarto ta? - Avisei já subindo as escada.

- Ta amor, qualquer coisa me avise.

Sentei na cama e passei minhas mãos por meus cabelos apoiando os cotovelos no joelho. Onde meu anjo foi? Será que ele foi embora pelo que eu falei ontem? Não, isso pode acontecer... Ou pode, ele não deveria gosta de mim como eu gosto dele e sumiu, deve está com alguém melhor agora, pelo menos melhor que eu... Vejo uma gota cair sobre o carpete, só então percebo que estou chorando, ergo meu rosto e limpo meus olhos. Olho para meu despertador que já marcava oito e meia, mas algo me intrigou​, a ponta de um papel para fora da mesinha, aproximei-me mais e vi uma carta em baixo do abajur. Não vou ficar com raiva de mim mesmo, por que quem em sã consciência vai procurar algo que seu anjo deixou ao invés de procurar o mesmo? Peguei o papel e comecei a ler:

"Oii meu pequeno!

Desculpa por não esta ao seu lado quando acordou, tive que sair para resolver uns problemas e foi de madrugada mesmo. Mais não se preocupe não te deixei nem nada, estou te olhando daqui de cima como meu chefe nos olhar, você não está sozinho... Como eu não sei quando vou voltar porque, pode ser hoje, amanhã, depois, eu realmente não sei, então quando estiver se sentindo sozinho e querer companhia pode chamar meu nome em um reflexo qualquer, pode ser espelho, vidro de carro, qualquer coisa que eu aparecerei para você ta? Então não fique colocando pensamentos negativos em sua cabeça, ainda estou com você, mesmo não me vendo e não seria um louco de te deixar, mesmo querendo é impossível... Meu objetivo é cuidar do meu protegido até o último bater de coração e se estou aqui agora é por causa disso.

De Jin, seu anjo protetor."

Rodei meu olhar até para no espelho preso a parede, corri até o mesmo, respirei fundo e soltei o ar devagar. Vai que não funcionava e estaria falando com meu próprio reflexo? Isso é vergonhoso mesmo só eu vendo a cena.

- J-Jin? - O chamei sem esperança de que o mesmo iria aparecer, foi quando meus olhos presenciaram o espelho a minha frente começar a ondular feito água, o que me fez ficar assutado e evacuar um pouco do lugar, até então ver uma figura do outro lado sem ser eu. - Jin!

- Joonie! - Se aproximou mais do vidro. - Não achei que iria demorar tanto a achar a carta... E desculpa por te deixar preocupado ao ponto de te fazer chorar. - Abaixou a cabeça.

- Estou melhor agora! - O anjo voltou a erguer a cabeça. - Mais... Que problemas são esses que podem demorar tanto tempo?

- Hm, isso ainda é segredo.

- Sério hyung? - Franzi o cenho.

- Não quero te preocupar... É uma surpresa! - Levantou as mão sorrindo. - Vai fazer alguma coisa hoje que eu não saiba?

- Nem eu sei. Sabe hyung tive um sonho incrível ontem!

- E como foi esse sonho? - Perguntou curioso.

- Lembrando que só um sonho ta bom? - Acenou positivo. - Sonhei que antes de você ir embora... Você... Me beijou! - Exclamei e vi o mais velho ficar vermelho até as orelhas. - Há! Então você...

- Claro que não Namjoon! - Gritou e isso me assustou e me deixou um pouco triste.

- T-Tudo bem... - Agora foi minha vez de abaixar a cabeça. - Hyung, minha mãe está me chamando... Tchau. - Menti e saí sem esperar uma resposta.

- Namjoon! - O ouvi gritar mas ignorei.

Desci as escadas indo em direção a cozinha encontrando meus pais tomando café, sentei-me juntando à eles.

- Sua mãe me falou sobre você hoje mais cedo, encontrou o que queria? - Perguntou segurando os hashis.

- Sim Appa. - Sorri e direcionei o olhar ao meu prato. - Kimchi Omma?

- Desculpa não ter um café da manhã descendente filho, seu pai vai viajar hoje e daqui a pouco vai sair.

- Tokyo! - Falou de boca cheia, esperamos termina de mastigar e continuar a falar. - Vou passar cinco meses lá.

- Mais um motivo para a Omma fazer um café completo! - Meio que já estava acostumado com meu Appa viajando para fora, era esse o trabalho dele, só tinha que lidar com isso da melhor forma.

- Verdade filho, passar tanto tempo fora e a última comida que vou comer da sua mãe é seu humilde kimchi. - Fez uma cara triste.

- Da pra para de falar mal do meu pobre kimchi! - Bateu as mãos na mesa nos assustando. - Se quer tanto uma comida descente, quando o senhor Kim voltar para casa vai ter um banquete o esperando! Feita pela própria aqui! - Apontou para ela si própria.

- Gravou filho?

"- Quando o senhor Kim voltar para casa vai ter um banquete o esperando! Feita pela própria aqui!"

- Gravei appa! - Sorri mostrando o gravado.

- Aish... Esse dois ainda vai me deixar louca. - Voltou a comer silenciosamente enquanto nós dois sorrimos​.

- Appa, podemos ir com você para o aeroporto? - Perguntei terminado de comer. - Quero ouvir você sendo chamado para embarca no avião indo para Seoul!

- Infelizmente você não poderá ir, pois irei primeiro a Daegu, vai ter uma missa e eu terei que comparecer.

- Missa? - Omma e eu falamos em unísson.

- Hoje faz quinze anos que o dono das empresas Min, morreu junto com sua família.

- Como eles morreram Appa? - Vi o homem a minha frente engasgar com a própria saliva.

- Homicídio e suicídio.

- Quem matou eles Appa?!

Na minha cabeça bolei varias teorias, uma delas foi que o assassino matou a família do falecido Min e o desespero por perde a família acabou se matando também. Mas nenhuma teoria chegou perto da verdadeira resposta, quando o Appa falou eu não a acreditei.

- O filho único da família matou os pais e acho que se culpo pelo que tinha feito acabou se matando também. - Foi muito frio na hora de da a resposta.

- Querido! É assim que fala dos falecidos. - Minha mãe se exaltou. - E você não deveria falar dessas coisas para o nosso filho.

- Tudo bem Omma, leio coisas bem piores nos livros, estou acostumado.

- Tenho que volta a supervisionar suas leituras. - Encarou-me séria.

- Não se preocupe, isso não me afeta em nada.

- Mesmo assim sua mãe certa. Tem alguns livros que não são para sua idade. - Meu pai voltou a falar. - Bom... Já deu minha hora, quando estiver no avião ligo para vocês.

- Estaremos esperando querido. - Minha mãe se levantou colocando as mãos sobre os ombros do homem a sua frente. - Vá com segurança.

- Tchau Appa, faça eu me orgulhar mais ainda de você! - Era sempre a mesma fala quando o mais velho iria viajar.

- Obrigada, e se cuidem!

Essas foram suas últimas palavras depois de da um beijo em minha mãe, um abraço em mim e sair pela porta já com sua mala e maleta. Ajudei minha mãe com as louças sujas e depois voltei para meu quarto, indo diretamente para o espelho, tinha uma coisa que gostaria de pergunta ao Jin hyung.

- Jin hyung.

No mesmo momento o anjo apareceu com uma expressão séria e eu engoli em seco.

- Porque você não me respondeu quando o chamei?

- Minha mãe estava me chamando, não te ouvi desculpa. - Menti novamente.

- Namjoon, por que está mentindo para mim? - Sua face transmitia tristeza ao pronunciar as palavras.

- Mas eu não... Desculpa hyung prometo que não faço mais isso, desculpa. - Comecei a encarar meus pés.

- Eu eu que tenho que pedir desculpa, pois eu que comecei a mentir...

- C-Como? - Voltei a lhe encarar.

- Aish... O que você sonhou não foi um sonho...

- Então quer dizer que...

- E-Eu realmente beijei você... Nunca soube o que te dar de aniversário então... Desculpa por mentir e gritar com você. - Concluiu.

- Foi o melhor presente que já recebi na vida! - Exclamei saltitante.

- Mas... Eu acho que você não veio falar disso, não é?

- Ah! Lembrei, sabe se aconteceu algo diferente aí hoje no céu? - Pergunto com uma expressão séria.

- Como assim? - Questiona confuso.

- É que hoje faz quinze anos que um casal morreu.

- Joonie... Todos os dias, todos os anos morrem pessoas, como iria saber de um casal específico? - Deu um sorriso singelo.

- Esse casal foi morto pelo próprio filho, que depois do ato também tirou sua vida. - Respondo com a cabeça baixa.

Jin por um momento esboçar surpresa, como se lembrasse de algo, pois logo o vi engolir em seco e desviar o olhar, que logo volta para mim sério.

- Olha, acho que você já tem idade para saber disso, por isso vou contar. - Deu uma pausa olhando para os lados como se estivesse procurando alguém e continuou. - Mas que fique só entre a gente okay?

- Okay, é errado você contar isso pra mim?

- Mais ou menos, é errados anjos como eu, contarem histórias daqui, para pessoas da terra. Agora voltando a história, os anjos aqui intitulam ela como, pedrinha no sapato... - O interrompi.

- Como assim hyung?

- Deixar eu contar Namjoon! - Reclamou e eu me calei erguendo as mãos. - Ótimo, continuando, era uma família nuclear, pai, mãe e o filho único, não vou contar os nomes até porque você já sabe. Esse garoto sempre foi um orgulho para família, fazia tudo que seus amados pais pediam de bom grado e por obrigação. Uma vez andando pelas ruas ouviu um som diferente do que estava costumado à ouvir, uma batida mais forte, mais viva, pela primeira vez esse garotinho conheceu o rap de rua, um grupo de cinco pessoas , duas fazendo sons com a boca, outra tocando um instrumento desconhecido por si e por fim, dois cantando música improvisada, mas que falava a verdade sobre o mundo e a sociedade... Nossa como o pequeno amou esse novo som! Só que não durou muito, pois um de seus guarda o tiraram daquela muvuca de gente. O pequeno desde então começou a comprar disco cassete, vinil, com esse gênero musical e passou também a escreve letras, ele ficava tão orgulhoso de si por descobrir do realmente gostava de fazer... Mas tudo que é bom dura pouco, ele já tinha dezessete anos eu acho, estava cantado no maior entusiasmo, quando seus pais adentram o quarto nem um pouco felizes, o pequeno queria contar uma notícia incrível, ele iria se apresentar pela primeira vez! Mas ao contar sua felicidade a mãe lhe falou que ele nunca iria seguir essa carreira e sim ser um famoso pianista reconhecido, não era mentira que o garoto amava seu piano, mais o rap era... A mãe continuou dizendo que essas rimas sem sentindo não o levariam a lugar algum, e mandou ela para de sonhar. - Ele deu um suspiro encarando minha expressão de concentrado e sorriu. - Ele... Já chorando perguntou a opinião do pai, esse que lhe olhou frio e falou "só por cima dos nosso cadáveres que vai continuar com a bosta desse sonho, planejamos todo o seu futuro e não vai ser uma pedrinha no sapato que vai nos atrapalhar". E o filho só respondeu, "não mesmo".

- Só? E o final?

- O final você já sabe. - Suspirou.

De repente minha porta é aberta sem nem menos baterem antes, e eu não gosto muito disso, minha mãe apareceu sozinha e com um grande sorriso como sempre.

- Oi amor! O que tanto olha no espelho? - perguntou abraçando-me por trás e olhando também para o espelho.

Olhei para o anjo desesperado pela situação em que me encontrava, o mesmo só fez rir da minha cara.

- Tudo bem Namjoon, toda vida só você que me viu e sempre será assim.

- Então Kim Namjoon, você não me respondeu. - Minha mãe volta a se pronunciar me fazendo voltar a realidade.

Não podia mentir, mas também não podia falar a verdade, ela me acharia um louco ou pior!

- E-Estava conversando... -Respondo desviando o olhar para um canto qualquer.

- Sozinho?! - Ficou surpresa. - Mas meu amor, mamãe está aqui pra isso. - Agora estava com uma expressão triste.

- Desculpa Omma. - Me virei e a abracei.

- Sei que não sou seu pai para ter, "Assuntos de homens" para falar com você mas eu tento.

-Tudo bem... - Sorri. - Você quer ler comigo?

Eu amava ler com a minha mãe, nós dois interpretava os personagem como nos livros, e era um máximo, e ao fazer aquela pergunta vi o brilho dos seus olhos aumentarem mais.

(Dois anos depois...)

- Então filho, você já tem quinze anos já é um rapaz. - Minha mãe fala segurando minha mão.

- Eu sei Omma.

- E você não quer dizer nada para mim? Sabe sempre fomos uma família muito aberta, ninguém guarda de ninguém aqui. - Sorri singelo para mim.

- O que está querendo dizer Omma? Poderia ser mais clara? - Pergunto confuso.

Ela engoliu em seco antes de me responder.

- É que... Todas as vezes que entro no seu quarto tem alguns desenhos de um garoto, e todas as vezes aumenta mais. Está tudo bem? - Pela sua expressão posso ver muito bem que está ansiosa e com medo da resposta.

- Não se preocupe Omma, é só um sonho que estou tendo ultimamente e para não esquecer seu rosto, eu desenho. - Vi a mulher suspirar aliviada.

- E que sonhos são esses? - Questionou.

- Está tudo escuro, então, bem no centro do lugar vejo um morrinho e em cima desse morro tem uma árvore de sakura brilhante muito linda, iluminando todo seu redor, e quanto mais vou me aproximando, aparece um garoto com um par de asas brancas e iluminadas, todas as vezes que ele falava algo não saía som.

- Nossa filho! Que sonho estranho.

- Eu sempre tenho ele, Omma o garoto era muito... - Interrompi-me quando observo a face da mais velha ficar tensa novamente. - Digo, ele tinha asas tão lindas! - O que não deixava de ser verdade.

- Já parou pra pensar que pode ser seu anjo, querendo falar com você?

Assenti apertando sua mão.

- Sim Omma. - Sorri ao lembrar do sonho. - Mas vamos mudar de assunto?

- Ah! Verdade... - Exclama animada. - Sabe o colégio que você queria entrar?

- Aquele só entra os melhores alunos bolsista ou não? - Ajeito-me no sofá me interessando no assunto.

- Que você quis entrar com bolsa, sem ter necessidade também.

- Omma fale logo! Estou ficando nervoso!

- Mandaram essa carta para você. - Fala me entregando.

Abro a mesma e começo a ler em voz alta.

"Caro Kim Namjoon, estamos felizes que tenha escolhido nossa fundação para que possa estudar seus três próximos anos, e mais felizes ainda por saber que você consegui nota máxima em todos os nosso testes e que teremos um garoto prodígio em nosso colégio. Parabéns, você foi APROVADO."

- Meu filho aprovado na melhor instituição?! Seu Appa ficará tão orgulhoso! - A Kim mais velha segura minhas bochechas apertando e abraçando-me em seguida.

- Mais uma conquista que ganhei com meu esforço.

- Sim filho, agora vá descansar um pouco.

Subo para meu quarto, que mudou um pouco a decoração porém continua organizando, e vou em direção ao espelho, respirando fundo e encarando meu reflexo.

- Jin hyung você pode falar comigo? - Pergunto sem ter uma resposta e me jogo na cama encarando o teto.

Desde que tinha treze anos o Jin sumiu, no começo ele só aparecia no espelho ou em qualquer reflexo quando eu o chamasse, agora nem isso ele faz mas. Passou bastante tempo e eu já estava esquecendo seus traços e isso fez eu me desesperar e começa a desenhá-lo como lembrava, só para não esquecer seu rosto... E agora, essas semanas sempre tenho o mesmo sonho, com o Jin, ele está ainda mais lindo, só que quando vou tocá-lo ou ao menos falar, eu acordo ou acabo não ouvindo sua voz e quando acordo a primeira coisa que faço é desenhá-lo. Estou pirando? Talvez, a falta de sono faz isso.

- Jin... Se lembra que eu disse para você um dia que iria entrar no melhor colégio de Ilsan? Só que por bolsa, para testa meu conhecimento? - Indago erguendo a carta para o alto, sentindo meus olhos arderem. - E-Eu consegui Jin, eu consegui entrar nesse colégio como bolsista... Por você, sabe por que? - Perguntei com lágrimas já escorrendo por meus olhos. - Porque, desde que falei que queria está nesse colégio você me incentivou a estudar, a não deixar, mesmo que pequeno, sonho de lado, meus pais sempre falam "Se esforce, pois irá conseguir", e você sempre perguntava por que, que eu não estava fazendo o que eu mais amava? Por que eu não estava indo até atrás do meu sonho? Que era para eu ir trás dele como um destruidor, pois amanhã pode ser tarde demais e eu não me arrepender do que podia fazer hoje, por mais que seja novo. - Funguei me sentando. - Jin, se eu ainda estou aqui é porque lembro da suas palavras todos os dias, tendo lembrar de seu rosto angelical ao acorda, de seu sorrindo lindo e jeito engraçado de agir. É muito engraçado eu falando sozinho para o seus desenhos. - Começo a soluçar apertando a carta contra meu peito. - É covardia hyung, você pode me ver, ouvir e até mesmo sentir... E eu não, você sabe a dor que estou sentindo nesse momento, pois sente o mesmo que eu. Mesmo sendo você meu anjo da guarda eu que quero seu bem, tento me manter o mais feliz possível, estável, saudável só para você está bem também. - Seco minhas lágrimas e tento controlar minha respiração, deitando na cama ainda abraçando a carta contra mim. - O irônico era você ter dito para não chorar, pois a cada momento assim você estaria comigo... E eu estou sozinho agora.

Fecho meus olhos e consigo dormir, sem ter sonhos.

- Eu estou aqui...


Notas Finais


O que acharam?? Bom? Poderia melhorar??
Então... Como é que está suas teorias com o Jin? Por que ele está sumido por tanto tempo?
Eu tinha que colocar um draminha no final porque eu sou dessas :3
Vocês entenderam a referência da pedrinha no sapato? Por favor digam que sim, se não é só lerem um trechinho do cap 20/21 ;-;
Eu tomei uma decisão importe, O "BÔNUS" AGORA VAI SER 4 CAPS... Porque se eu fizesse tudo em um só capítulo ia sair muito grande e vocês iriam ficar muito perdidas, se é que já não ficaram, então vai ser QUATRO agora.
Parece que meu net volto a funciona... Então, se a estória atualizar mais rápido é porque estou escrevendo por ele, se não é pelo celular mesmo.
Acho que era só isso então...
Beijo... #pas
Até a próxima ^^~


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