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História Idas e Vindas - I don't wanna do that


Escrita por: Leona_Dreemurr

Notas do Autor


Eu sei, eu sei, um mês sem postar. ME DESCULPEM, OK? Eu precisava fazer umas coisas, e, bem, não deu mesmo pra postar - o capítulo já tava pronto, só pra constar.
Aviso logo que vou demorar um pouco pra postar o outro, então por favor não me matem.

Aviso: Este capítulo contém insinuações lícitas de estupro e pedofilia, podendo ser perturbador pra algumas pessoas. Por favor, se houver alguém que é intolerante a esses temas, peço-lhes gentilmente que pulem o capítulo e esperem por um breve resumo no posterior.
Obrigado pela compreensão.

Capítulo 39 - I don't wanna do that


- Ichigo – falei no intervalo de um beijo e outro – Já está ficando tarde, melhor irmos dormir logo.

Estávamos assistindo, da janela, a chuva torrencial castigar a floresta lá fora.

- Ahh, mas tá tão quentinho aqui... – ele me puxou mais pra perto, e eu encostei minha cabeça debaixo do seu queixo – Eu sei que é um pouco absurdo, mas... Dorme aqui comigo hoje – olhei para seus olhos castanhos. Embora eu estivesse sentada no seu colo, eu não estava envergonhada pela proximidade dos nossos corpos. Aquilo parecia um sonho – Eu tô me sentindo solitário dormindo sozinho, entende? E tá frio. E eu fico preocupado se você tá bem naquele outro quarto...

Ele pedia com tanta convicção que eu quase aceitei. Na verdade, dormir abraçada com ele era tudo o que eu mais queria.

- Ichigo, e-eu não posso – Por favor, não insista

- Ué, por que não?

Porque tem um psicopata que tá ameaçando estourar seus miolos se eu não cooperar

- Porque sim – o que eu estava prestes a dizer me machucou profundamente – Depois de tudo isso, não sei se to pronta pra isso.

- Rukia... – a decepção brotava em seus olhos – V-você não gostou da nossa tarde? Não gostou de passar o dia enrolada debaixo dos lençóis comigo? – seu rosto estava triste, sua coluna curvou-se um pouco.

- Ichigo... – Por favor, apenas me deixe ir  

- Tudo bem – ele abriu os braços e eu lutei contra minha relutância de sair. Minha vontade era de abraçá-lo e dizer toda a verdade, mas isso o poria em risco – Tenha uma ótima noite – seu rosto estava desolado, e ele parecia cansado demais para insistir para alguém ficar.

Ele fez isso por anos.

- Amanhã, quem sabe – sorri tentando manter alguma esperança, mas ele não me olhou.

- Não precisa – ele disse secamente e eu abri a porta – Rukia – olhei-o. Ele olhava de soslaio por cima do ombro – Me diga se eu estiver forçando as coisas.

Aquiesci e saí do quarto, me arrastando até o chão quando fechei a porta atrás de mim.

Por que eu não o dei um último beijo?

Ignorei as lágrimas e forcei minha mente a lembrar onde estava o maldito dinheiro.

Olhei a janela lá fora.

Muito cedo pra um furto.

Fiz um chá e assisti o ir e vir brusco das árvores lá fora. O vento varria as folhas, e os galhos iam atrás como que para pegá-los de volta.

Pensando bem, fugir seria uma ótima ideia.

Terminei o chá e olhei o relógio. Tempo o suficiente para começar a caça. Cheguei perto da porta do Ichigo e encostei o ouvido. A quietude me fez entender que ele já dormia, ou que estava calado o bastante pra não levantar no momento.

Senti um pressentimento que ele não iria querer ver a minha cara depois daquilo.

Ora, Rukia. Foi apenas o que você quis... Não foi?

De todo modo, não é o primeiro fora dele. Dei de ombros e segui para a cozinha americana.

Balcão, armários, até mesmo a pia.

Nada

Continuei procurando até que um pote de porcelana branco e azul em cima da geladeira me chamou atenção.

Isso!

Puxei uma cadeira suavemente até que o alcançasse. O bolo de dinheiro fazia volume, e eu hesitei ao colocar a mão lá dentro.

Eu não podia fazer aquilo com o Ichigo, não era justo. Mas Grimmjow iria chegar à qualquer momento, e aquele pensamento me fez agir em automático. Peguei três bolos, enrolados em um elástico.

Deveria ser o bastante.

Me esforcei para deixar tudo em seu devido lugar antes de me trancar no quarto. Mas, antes de entrar no quarto, fui impulsionada a olhar aquela sala. Olhei o sofá, onde eu e Ichigo assistíamos a filmes abraçados. Passei a mão na balcão de mármore, sentindo a frieza em meus dedos e lembrando do beijo que dei em Ichigo.

Aquelas lembranças nunca me deixariam.

Então me dirigi até o quarto de Ichigo.

Estacionei de frente pra porta, sentindo sua textura detalhada e fina. E então entrei.

Ele dormia debaixo de uma pilha de lençóis, e seu rosto era melancólico.

- Me perdoa, Ichi – me aproximei o máximo possível, sua respiração era fraca, e eu pousei suavemente meu rosto perto – Eu quero ficar sempre com você – tentei segurar um soluço – Mas eu destruo tudo o que toco.

Seus cílios tremeram com o contato dos meus dedos em sua bochecha. 

- Eu te amo – sussurrei em seu ouvido

Minhas lágrimas não simbolizavam nada perto da dor do meu peito.

- E sempre vou te amar

Fechei a porta atrás de mim, e senti o cheiro suave de perfume que vinha do meu quarto.

- Já estava pensando em bater na porta da frente – ele estava sentado no parapeito da janela. Me aproximei devagar e fechei a porta atrás de mim.

- G-Grimmjow – tremi ao saborear o nome na minha boca – Eu não posso mais fazer isso – entreguei o bolo de dinheiro a ele, que contou tudo e enfiou no fundo do bolso.

- Do que você está falando? – olhei-o, seu sorriso era presunçoso – Eu não vou pedir mais nada a você, tudo o que eu queria eu já tenho.

- S-sério? – havia sinceridade em sua voz.

- Claro. Já consegui dinheiro o suficiente pra esse mês, e talvez até um pouco pro mês que vêm... – seus olhos me comiam – E você me pertence, mesmo que tenha dormido com aquele laranjão lá – ele desceu da janela – Não acha que eu mereço um crédito por ter deixado você se divertir um pouco?

Ele apoiou meu queixo entre seus dedos

- Ou você acha que eu não sabia onde vocês estavam?

Eu tremi. Ele sabia o tempo inteiro

- Eu vi que você e o Ichigo construíram uma coisa bem legal, até invejo um pouco isso. Mas, claro, tudo tem um preço – ele sentou em minha cama – Eu não iria acabar com a vida dele se ele não tivesse mexido com algo que eu gosto tanto.

- NÃO! POR FAVOR EU IMPLO- Ele tapou minha boca com a mão.

- Deixe pra gritar quando eu te penetrar, vadia. Quando estivermos bem longe daqui – ele me analisou com os olhos – Ou será que você quer que ele presencie o que fazemos entre quatro paredes? – eu congelei naquele momento – Você gosta tanto de como eu te fodo que quer tornar isso público, certo? Então porque não fazemos isso?

- Não, Grimmjow, por favor, não – eu chorava, não podia ignorar as lágrimas.

- Adoro quando me implora. Por que não tenta fazer isso de novo? Vadia.

Ele me puxou para o colchão e rasgou a minha blusa no meio. Depois de se saciar com meus seios partiu para a minha calça, que também foi inutilizada.

- Você não sabe o quanto eu senti saudades de você – falou colocando seu sexo no meu – do seu gosto – ele passava a sua língua pelo meu pescoço, enquanto eu segurava os soluços.

Ele se movia rapidamente, e eu já não sentia mais dor. Lembro do dia que ele tirou minha pureza, do quanto eu chorei e ele me repreendeu, alegando que cada soluço que eu dava era uma bombada.

- Tá curtindo, vadia? Aposto que o cabeça de cenoura não fazia como eu faço – eu sentia seu sexo pulsar – Mas deixa eu te fazer uma pergunta simples, os pentelhos dele também são ruivos ou o quê? Será que são pretos que nem esses seus cabelos patéticos?

A cada estocada eu segurada com força a borda da cama, na esperança daquilo passar logo. Mas ele parecia demorar cada vez mais lá dentro.

- Estou quase lá... Eu sei que você quer sentir meu calor, mas dessa vez eu quero marcar território – ele esguichou o líquido na parede e fez questão de lambuzar a cama também – Prontinho. Se vista, não quero que chame atenção lá fora.

Segui, obediente, todas as instruções que ele deu, e parti para a noite escura que me esperava lá fora. 


Notas Finais


...
Até a próxima.


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