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História If Jade died? - Capítulo 20


Escrita por: Gayrin

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction If Jade died? - Capítulo 20

Minha cabeça estava latejando tanto que parecia que eu tinha levado uma tijolda na cabeça.

Estava una bips, bips, mas não fazia a mínima ideia do que era.

Tentei abrir os olhos, mas assim que tentei uma claridade invadiu meus olhos, fazendo eu os fechar imediatamente.

- Perrie? - Escutei a voz de Lauren me chamar. 

Eu não morri.

Uma onda de tristeza tomou conta de mim. Não iria encontrar Jade.

Nem para suicídio eu servia.

- Onde eu tô? - Perguntei tão baixo que mal podia escutar minha voz.

- No hospital - Fiquei surpresa em saber que Lauren tinha me escutado - Eu fui na sua casa ontem e te encontrei dopada quase morrendo... - Abri os olhos imediatamente, não era possível. Lauren não tinha a chave da minha casa, muito menos do meu quarto.

Eu e Lauren não éramos íntimas e nem minhas melhores amigas tinham a chave de meu quarto, imagina a amiga de Jade!

A única no mundo que tinha a chave do meu quarto era Jade e as únicas que tinham a chave da minha casa eram Leigh-Anne e Jesy.

- Não! Você não tem chave da minha casa e muito menos do meu quarto! - Levantei-me em um pulo, abrindo meus olhos o que me fez ter uma terrível dor de cabeça, mas não ligava para a dor nesse momento.

- Eu sei, mas... 

- Mas nada, você está mentindo! Onde eu estou?!

- Algumas semanas antes de morrer, Jade pediu para eu fazer uma cópia, caso ela perdesse as originais e pediu para eu guardar em minha casa. 

Não! Jade não faria isso! Ela sabia o quanto eu odiava que tivessem a chave de meu quarto, porque simplesmente odiava invasão de privacidade.

- Isso é mentira!

- Eu juro que é verdade! Perrie, por que eu iria ter a chave da sua casa se não fosse Jade que tivesse me dado?!

Era verdade. Não teria como ela fazer isso. Foi aí que eu notei m

Por que minha mãe não estava aqui? E as meninas?

- Cadê minha mãe e minhas amigas?

- Não contei a elas. Achei que não iria querer que as pessoas soubessem.

- Uau, desde quando me conhece tão bem? - Perguntei ironicamente.

- Perrie, fiquei aqui com você por dois dias, te esperando acordar. Um obrigada seria bom - Ela se levantou da poltrona onde estava e pegou uma bolsa que estava no cabide ao lado da porta. - Agora eu entendo porque Jade vivia dizendo que queria morrer. Você é um pé no saco. Ninguém te aguenta mais! Você não liga mais para ninguém e só pensa em você. Suas amigas vão te deixar daqui a pouco. Eu tentei te ajudar de todos os jeitos porque realmente acreditei que você fosse uma boa pessoa, mas você me mostrou ao contrário.

Então ela saiu, e me deixou lá, sozinha, com minha dor de cabeça e culpa.

Ela me falou o que todos tinham medo. 

Eu não mereço isso.

Eu sou ingrata com todas as pessoas que  só querem o meu bem.

Eu devia agradecer mais.

Quando eu fui deixar isso acontecer?

Deixar Jade por causa de uma paixonite?

Deixar as coisas chegarem a esse ponto.

E se Jade tivesse contratado aquele homem para mata-lá? 

Peguei meu celular e liguei para ela. Só para escutar sua voz.

"Olá, é... Você ligou para a Jade, me deixa um recado e te ligo assim que possível. Tchaaauyy"

Dei uma risada entre as lágrimas que escorriam em meu rosto.

Eu tenho que tentar de novo.

Tenho que achar um jeito de encontrar Jade de novo.

Então, liguei para a única pessoa que me restava.

Busquei nos meus contatos "Zayn" e liguei.

- Hey, Pee - Ele falou do outro lado da linha.

- Preciso que venha me buscar no hospital - Fui direto ao ponto, não iria resolver isso deitada em uma maca com uma terrível inchaqueca. - E se tiver remédios para dor de cabeça, eu vou agradecer.

- Tá tudo bem? - Seu tom de voz era preocupado - Eu vou sim, qual hospital?

- Nossa senhora do sofrimento perpétuo - Falei lendo o que estava escrito no panfleto ao lado da minha "cama"

- Mas que porra de...

- Que porra de nome é esse? Eu também gostaria de saber.

Ouvi ele pegar as chaves de algum carro e abrir a porta.

- Gigi, eu vou sair - Ele gritou para a namorada dele.

Eu ficava com raiva quando lembrava que ele estava com outra, mas quem sou para julgar? Eu o atraía.

Ele deu partida no carro e pelo que escutei começou a dirigir

- Depois eu quero conversar com você sobre "aquela história"

- Achei o seu hospital no GPS, mas você pode me contar por que está no hospital? - O tom de voz dele ainda era preocupado, mas com tom de curiosidade.

- Te conto depois. Tchau

- Se cuida

- Você também, para de usar celular no trânsito.

Desliguei e fiquei ansiosa esperando por ele.

Era hoje que minha busca pela verdade aconteceria.



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