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História If These Walls Could Talk - Capítulo 2


Escrita por: fifthabsurda

Capítulo 3 - Capítulo 2


~ Flasback ON ~

- Hija, vamos!
- Calma Mama, já estou descendo. - Falei descendo as escadas
- Não si vá Kaki, por favor. Eu prometo nunca mais te chutar quando estivermos dormindo juntas e juro juradinho que te dou todas as minhas bonecas, mas não vai. - Minha irmã Sofi, fala chorando.
- Sofi meu amor, eu não estou indo pra longe. E outra, não se preocupa, que sempre eu voltarei para te visitar,  e quando eu ficar muito famosa, e comprar minha casa, você vem morar comigo. Você, a Mama e o Papa.
- Não vá - Ela fala, continuando a chorar, mas agora abraçada nas minhas pernas. Me agaixo e dou um beijo na testa dela.
- Não chora meu amor. Eu te amo muito, mas agora preciso ir. - Solto-a de minhas pernas, e vou abraçar minha mãe.
- Sentirei saudades hija, muitas saudades - Ela fala me abraçando forte.
- Também sentirei Mama - Abracei-a de novo.

Carreguei minhas malas pra fora de casa e meu pai me esperava lá fora.
- Hija.. - Ele vem para me abraçar
Papa era um dos meus portos seguro em toda minha vida. Ele era o único que tinha o "poder" de me fazer ficar, e no de me levar para lá.. Mas como meu, ir pra lá, também era um grande sonho pra ele, então ele me levaria a seguir esse caminho de realizações.
Papa me dá um beijo na testa, como sinal de liberdade e me solta do abraço. Ele pega minhas malas, e guarda no porta-malas do caro e eu entro no mesmo, volta ao acento do motoristas e me olha no fundo dos olhos.
- Está pronta?
- Sim, podemos ir!
Ele dá partida no carro. Olho para trás, e vejo Mama e Sofi darem tchau para mim.
- Está na sua hora Camila.. hora de seguir seu caminho – Falo para mim mesma.

Seguimos pela rua enquanto a música ainda tocava.. Fechei meus olhos e deixei a mesma me levar.
- Filha, está tudo bem? - Papa me pergunta
- Sim..

Eu sentia um frio na barriga, por medo do que vinha pela frente, e ao mesmo tempo aquele ar de liberdade, era meio que "estou livre pra fazer minhas escolhas, e seguir meu destino".

~ Flashback OFF ~

*10:30PM

- Que merda foi aquela que você falou com o James? Você tem retardo Camila? Me responde seriamente! - Ele fala realmente nervoso.
- Ele me insultou... Aquele filha de uma mãe me insultou. Ele falou como se eu fosse uma vagabunda. Você acha que eu ia ouvir aquilo e ficar calada? - Retruquei
- Não importa! Eu falei pra você não dar ataquezinho lá, mas parece que entrou por um ouvido e saiu por outro.
- Você está ouvindo o que eu falei? Ele me tratou como se eu fosse uma vad*a. - Gritei
- E você é o que?!

Dou um tapa no seu rosto o mais forte que posso e saio para meu quarto.

- Eu não acredito que estou passando por isso - Falo comigo mesma e as lágrimas descem como uma cachoeira - Não nasci para passar por isso e não vou ficar aqui pra continuar a ser humilhada desse jeito!

Pego minhas roupas e jogo em cima da cama, pego as malas de dentro do guarda-roupa e começo a arrumar minhas coisas dentro delas.

Saio do meu quarto com as malas prontas e a primeira pessoa que vejo é o Lorran.
- Não vou ficar aqui ouvindo suas humilhações... Nunca precisei disso,
e não vai ser agora que vou precisar. Vou sair de sua casa, faça o favor de nunca mais me procurar.

Saio da casa e chamo Charlie, um dos seguranças.

- Charlie, pode chamar um táxi pra mim? Por favor.
- Desculpa Sra. Cabello, mas o Sr. Lorran mandou cortamos relações com você e não atender a nenhum dos seus desejos. - Ele me responde, com a voz um pouco trêmula.

Engulo o choro de raiva que estava prestes a sair e pego meu celular. Procuro por um número de algum taxista em algum aplicativo na internet e chamo com urgência.

Minha cabeça estava explodindo. Eu não estava conseguindo acreditar que passei por tudo aquilo num único dia. Nunca fui tão humilhada.

O táxi chega.

- Taxista, poderia me ajudar com as malas? Pelo amor de Deus! - Falo já sem nenhuma estrutura pra tentar ficar em pé.
Ele pega minhas malas, coloca no porta malas e eu entro no carro.
- Pra onde senhora? - Ele me pergunta
- Ainda não sei, só sai daqui por favor - Falo limpando o resto das lágrimas do rosto.

Ele sai do condomínio e começa a rodar pela rua. Já eram mais de meia noite e estava ali, dentro de um táxi, tentando esquecer tudo aquilo que passei.

Passamos na frente de um hotel e peço que ele pare o carro.

Pago a corrida, desço do carro e pego minhas malas.
- Pode ficar com o troco. - Digo ao motorista e logo após sigo para dentro do hotel.
- Boa noite, em que posso ajuda-la? - A recepcionista me pergunta
- Boa.. Queria um quarto. O mais rápido possível, por favor! - Respondo
- A senhora tem reservas?
-...- Respiro fundo - Não, eu não tenho reservas... Não tem nenhum quarto livre?
- A senhora é aquela modelo que vai casar com o banqueiro Lorran, aquele da família Sudsilowsky não é? - Penso em dizer não, mas assento -Trabalhamos com reservas, mas verei o que posso fazer pela senhora. Seu futuro marido é bem influente aqui no hotel.
- Obrigada, vai me ajudar muito. - Ela liga pra alguém e começa a mexer no computador.
- Trabalhamos com reservas, mas verei o que posso fazer pela senhora. Seu futuro marido é bem influente aqui no hotel. - Ela pega um dos cartões e cadastra o número do meu quarto no mesmo e me entrega - Uma boa noite a senhora!

Pego o cartão da mão dela e sigo em direção aos elevadores, aperto no botão para chamar o elevador e imediatamente as portas se abrem, adentro, aperto o botão do sexto andar e as portas se fecham.


Notas Finais


Se você chegou até aqui, queria agradecer imensamente por ter lido o capítulo inteiro!
Se gostou, favorita ou comenta.. lembrando que aceito idéias, concelhos e críticas construtivas serão sempre bem vindas.


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