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História If These Walls Could Talk - Capítulo 2 - Parte 2


Escrita por: fifthabsurda

Capítulo 4 - Capítulo 2 - Parte 2


Minha cabeça já estava doendo de tanto estresse. Era aquela mulher que não saia da minha cabeça, aquele inferno chamado coquetel, o ridículo do Lorran e a pior parte do dia, eu ser tratada praticamente como uma vadia pelo nojento do James. Eu precisava muito tomar um banho quente na banheira, comer alguma coisa, porque a fome estava corroendo meu estômago, deitar e relaxar até dormir.

As portas do elevador se abrem e eu sigo até a porta do quarto, destravo a porta com o cartão e entro. Espero o bellboy colocar minhas malas dentro do quarto, dou-lhe uma gorjeta e fecho as portas.

Vou até o banheiro e ligo as torneiras da banheira, jogo os sais e começo a me despir. Sigo para meu quarto, tiro o cinto que estava por cima do vestido e coloco em cima da minha cama. Tiro também o vestido e minha lingerie, coloco-as em cima da cama também e volto para o banheiro.

Entro na banheira e deito. Eu precisava muito daquilo!

...

Visto um baby doll, deito na cama e ligo a televisão.

Liguei para recepção e pedi umas panquecas e um suco de laranja, precisava comer alguma coisa, precisava tentar tirar a voz daquele ridículo do James só faltando me chamar de oportunista e a do desgraçado do Lorran me chamando de vad*a não saia da minha cabeça e a raiva que eu estava dele só me consumia por dentro.

Vou navegando pelos canais de TV, esperando encontrar alguma coisa para passar o tempo até a comida chegar.
Passam cinco minutos e a campainha toca. Levanto e sigo até a porta, olho pelo olho mágico só para garantir que era o que eu já esperava, o serviço de quarto. O garçom entra com o carrinho contendo a comida, deixa na sala e sai. Tranco a porta e vou comer.

"... dá vários famosos, dentre eles o casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt, e o banqueiro mais influente da nova geração da família Sudsilowsky, Lorran Sudsilowsky e sua noiva Camila Cabello.."

Desligo a televisão.

Parece até perseguição. Queria tanto que esse dia nunca tivesse começado, queria tanto poder estar na minha casa em Miami, com minha família, meus amigos, a Laur.. Mas não, estou aqui nesse hotel localizado num lugar que eu não faço ideia de onde seja.

Termino de comer, deito na cama, porque além de estar super tarde, estava morta por tudo que aconteceu nesse maldito dia, começo a mexer em meu celular nas minhas redes sociais e acabo adormecendo.

...

O dia amanhece, 07:45 da manhã e acordo com o som da porta quase sendo derrubada de tanto que batiam.
- Que diabos está acontecendo aqui - Falo tentando abrir os olhos.
E continuam a bater na bota histericamente.
- Já vai... - Levanto da cama e pego um moletom dentro da minha mala para vestir por cima do baby doll.
Continuam a bater. - Já vai, calma!

Sigo até a porta e olho no olho mágico para ver quem estava batendo na porta daquele jeito, mas de alguma forma eu já sabia quem era. Destranco a porta e abro.
- O que você está fazendo aqui? - Pergunto saindo da frente da porta, seguindo em direção da cama.
- E a ousadia corre solta quando damos brechas.. - Ele fala com seu tom sarcástico - Se você não lembra temos um contrato, e até que ele termine você terá que morar na minha casa e respeitar as minhas regras.
- Contrato? Aquilo é um pedaço de papel sem valor nenhum - Falo
- Acho que a merda subiu pra sua cabeça né Camila? - Ele fala e solta um riso irônico
- Me respeite seu ridículo.
- Nosso contrato foi assinado por você, na frente de testemunhas, com sua conscientização de todas as cláusulas e além disso foi registrado em cartório. Então vai logo arrumar suas malas.. Você tem 15 minutos.
- Eu não vou aceitar que você fale assim comigo. Vou ligar para meu advogado. - Falo
- Ligue, mas tenha certeza, é perda de tempo. - Ele fala sentando na minha cama e ligando a televisão.

- Vamos.. O que você pode fazer sobre isso?.. Não, como não? Você é pago pra isso! Esses contratos sempre tem algum tipo de brecha, encontre-a... Que merda de advogado você é?.. Dê um jeito. Consiga me tirar desse inferno. - Desligo o telefone e o jogo na cama.

- Eu te disse - Ele dá um riso sarcástico - Agora ande, tenho que trabalhar.
- Vai pro raio que o parta Logan, e me deixa em paz pelo amor de Deus seu merda.

Pego um short jeans, uma blusa curta e um óculos, visto e começo a arrumar novamente algumas roupas dentro da mala.
- Poderia me ajudar pelo menos com a mala? - Falo, colocando a mala no chão.
- Por acaso sou seu capacho? Acho que não né?! E outra, essa mala tá leve. Você carregou ela ontem, então vai conseguir carregar hoje de novo. - Ele fala e dá uma leve risada - E ande logo. Tenho coisas melhor para fazer do que ficar te aturando aqui.
Começo uma contagem regressiva mentalmente. Eu não queria, e nem iria gastar meu tempo discutindo com ele.

Carrego minhas malas em direção a porta do quarto, tranco a mesma, e saiu levando elas até o elevador, onde Lorran já estava a me esperar. As portas se fecham, e ele aperta o "térreo", e o elevador desce.
- Tenho que pagar a diária e comida que pedi ontem. - Falo
As portas se abrem, e ele sai na minha frente, me empurrando bruscamente.
- Me leva logo droga! - Resmungo
- Já paguei tudo que você devia nessa merda. - Ele fala tomando o chave de minha mão - Agora, vamos logo. Meu carro está lá na frente, esperando pra irmos embora.

Saio do hotel carregando ainda as malas e tentando conter a raiva que estava pulsando em todas as veias do meu corpo. O que eu mais queria agora era está bem longe daqui, mas nem sempre querer é poder.

Charlie estava como o motorista hoje. Ele pegou as malas de minhas mãos e as guardou no porta malas.
Abri a porta do carro e entrei. Lorran entrou logo em seguida, e mandou Charlie dar partida e seguir para Sudsilowsky Bank, o banco da família do Lorran, que agora ele era o dono. Dono não, quase dono.. e era nisso que me faz entrar na vida dele. Meu relacionamento com o Lorran era por contrato. Ele precisava de mim, porque precisava casar rapidamente, se por acaso não casasse iria perder a herança deixada pelo pai, que seria leiloada, e 80% de todo seu valor iria para caridade. E uma coisa que aquele miserável ser não era, era burro, tanto que por isso estou aqui, nesse carro, ao lado dele, indo para aquele banco.
10 minutos se passam e chegamos na frente do Sudsilowsky Bank, um dos maiores bancos da américa do norte.
- Quando eu chegar em casa quero todas suas coisas arrumadas, sua mala desfeita, entendeu? - Lorran fala saindo do carro
- Cara, me deixa em paz! Vai pro seu trabalho e me deixa em paz, pelo amor do senhor, meu Deus! - Falo bufando
- Camila, Camila... - Ele fecha os olhos - Charlie, leva ela pra casa. E não atende nenhum pedido de mudança de rota que ela der, ou você quem vai sobrar.
- Sim senhor - Charlie responde
Lorran dá as costas e sobe as escadas até a entrada daquele prédio.

Charlie dá novamente partida no carro e segue para casa.
Que ódio da merda que está virando minha vida. O desgraçado do Lorran me odeia, e eu tenho que conviver com ele


Notas Finais


Se você chegou até aqui, queria agradecer imensamente por ter lido o capítulo inteiro! Se gostou favorita ou comenta.. lembrando que aceito idéias, conselhos e críticas construtivas serão sempre bem vindas.


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