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História IHeartValeCamil - Capítulo único


Escrita por: juvcamil

Notas do Autor


Olá, leitoras! "Voltei"! Ainda que não tenha voltado com um capítulo novo da fanfic 'Refúgio e liberdade', arranjei um tempinho para me dedicar a essa 'OneShot (Capítulo único) da nossa pareja no evento do iHeartRadio Fiesta Latina desse ano, e como a demanda de pedidos foi até grande resolvi escrever para vocês. Espero poder escrever mais capítulos únicos assim para vocês e em breve, capítulo novo da Fanfic. Obrigada e desfrutem da leitura!

~~Juu

Capítulo 1 - Capítulo único


Fanfic / Fanfiction IHeartValeCamil - Capítulo único

Sabe quando a gente recebe a notícia e não assimila direito ou algo mais forte te faz cair numa nostalgia pura que te faz esquecer de tudo e até mesmo de quem você é no momento? Foi o que aconteceu quando recebi o convite maravilhoso do meu compadre, hermano, melhor amigo, Jaime Camil para nós apresentarmos juntos o iHeartRadio Fiesta Latina desse ano.

 

Por celular~~

Angélica: Isso é sério mesmo, Jaime?

Jaime: Claro, comadre! Não podia ser mais sério. Você é a única pra mmm.. Bem... Vamos deixar nossos fãs muito felizes. Nem precisei pensar muito, só olhei a lista de nomes cotados para se apresentarem comigo e... Só tinha que ser você! – ele diz emocionado mas com naturalidade. Eu sabia porque conhecia todos os trejeitos do Jaime. São anos de convivência, agora não tão próxima por conta dos nossos trabalhos, mas eu o conhecia como a palma da minha mão, por completo. Eu estava realmente me controlando para não gritar de felicidade pelo telefone.

Angélica: Obrigada compadre! Nem tenho palavras... – meu sorriso saia automático e todo bobo.

Jaime: Por favor, sem formalidades comigo Angie! – ele bronqueia. – Imagina a felicidade de todos ao saberem da notícia

Angélica: Vão ficar loucos, até porque, quanto tempo não faz que não subimos num palco juntos, né Jaime?

Jaime: Cinco anos. – sua voz sai mais baixa. Do anda havia ficado pensativo.

Angélica: Muito tempo, não acha?

Jaime: Bastante! Nossas vidas tomaram rumos muito diferentes e... No máximo que pudemos nos cruzar agora, foi nas reuniões familiares, festa da minha afilhada, ano novo e no meu aniversário poderia ser outro momento de nos encontrarmos se você não estivesse comprometida com a sua novela já... – ele tinha razão.

Angélica: Sim. E nesses momentos, quase nem dá pra gente conversar direito né?

Jaime: Não! Só piadas internas e grupais hermana! – ele gargalha. Me aliviei ao ouvir seu riso. E, wow! Há quanto tempo ele não me chamava de hermana...

Angélica: Hermana? – com o riso ainda perante os meus lábios a indagação sai de imediatado. – Faz tempo que não me chama assim... – completo o pensamento.

Jaime: É, verdade! Talvez eu tenha voltado um pouco ao nosso passado. Bons tempos, não?

Angélica: Maravilhosos! – opz. Disse demais será?

Jaime: Que bom que pensa dessa maneira! – a voz sai de vitorioso, mas que não queria dar o braço a torcer da nostalgia que estava revivendo ao lembrar do nosso passado e pelo seu ilustre convite para me apresentar com ele no palco do iHeartRadio. – Bom comadre, vou avisar a produção do evento dizendo que você aceitou o meu convite e... É bem provável que eles façam contato com você.

Angélica: Ok, Jaime! Estarei atenta para o contato deles.

Jaime: Isso eu sei... – ele dispara.

Angélica: Sabe do que? – indago sem entender sua colocação.

Jaime: Que você estará super atenta quando ao contato. Você não larga esse celular. Aliás, o que faz tanto nele? – estranhei sua maneira tão repentina e curiosa de querer saber das coisas.

Angélica: Eiii! Eu mexo no meu celular assim como você mexe no seu. – disparo e ele se cala. – Fico nas redes sociais, falo com meu diretor por whatsapp, respondo mensagens empresariais importantes, converso com meus amigos de trabalho, falo com meus fãs. – talvez a pergunta dele tenha me deixado um pouco incomodada sim. Não devia satisfações de nada pra ele, apesar de ser meu compadre e melhor amigo.

Jaime: Desculpa comadre! – ele é rápido no pedido. Me calo porque foi um sentimento rápido que senti entre desconforto pela maneira meio “ríspida” e curiosa dele ao querer saber das minhas coisas e ao pedido rápido de desculpas. Fiquei só com o pedido de desculpas e me tranquilizei.

Angélica: Não precisa se desculpar, Jaime... – digo mais serena.

Jaime: É que... Te senti um pouco alterada, mas não pense mal de mim, por favor!

Angélica: Não, não! – gargalho. – Fica tranquilo! Eu jamais pensaria mal de você, Jaime!

Jaime: Bom... Nos vemos então! – ele já diz se despedindo.

Angélica: Nos vemos e... Mais uma vez obrigada! – sorrio toda boba.

Jaime: Te amo hermana!

Angélica: Te amo James! – sorri. Meu coração foi parar em minha boca e voltou. Tirei o meu aparelho celular do ouvido e toquei na tela para desligar. Wow! Estava anestesiada de felicidade, contentamento e de tudo de maravilhoso que poderia sentir naquele momento. A Escolhida do Jaime Camil. A Escolhida. Essa frase remetia a muitas outras coisas e não só ao fato dele ter me escolhido para estar ao seu lado no evento. Ficaria no coração e no pensamento, e de verdade, eu só queria contar as horas, os dias e as semanas para esse grande dia chegar.

 

 

2 semanas depois...

Estava a dois dias do tão esperado evento do iHeartRadio Fiesta Latina. Correndo como louca, gravando a novela e sem tempo de me encontrar com Jaime, meio em casual para ensaiarmos algo. Sim, teria que ser um ensaio rápido e um pouco improvisado pelo menos umas horas antes do evento começar. Jaime já havia chegado aqui em Miami, sei porque ele me deixou uma mensagem dizendo que já estava no hotel deixando suas poucas coisas por lá e indo ver as coisas no evento do iHeartRadio, gravar algumas coisas que eles queriam que ele gravasse antes para adiantar e tudo mais. Eu mesma, só no dia, que também não demorou a chegar, após uma sexta corrida de gravação nos estúdios da Telemundo.

Sábado, acordei cedinho. Otto estava comigo e Angeliquita também. Danico havia ficado com a minha mãe, por ser menorzinho e não ter tanta paciência para ficar indo de um lado para o outro comigo, ainda que fosse muito grudado a mim. Parecia que faltava um pedação de mim, quando Otto não o trazia.

Otto: Amor? O que houve? – droga, deixei umas lágrimas dos meus olhos escorrerem. Não gostava quando Otto me via chorando. Ele sentou-se comigo do meu lado na cama. Angeliquita também veio até a mim e abraçou minhas pernas, quando viu como eu estava. Também não gostava de deixar que ela me visse chorando.

Angélica: O Dani... Estou com saudades dele. – bloqueei a tela do meu celular no qual havia uma foto dele com Angélica. A peguei no colo. Otto beijou a lateral da minha cabeça e enxugou minhas lágrimas. Abracei com força minha pequena que não me largava.

– I love you mom! – Angeliquita com suas palavras em Inglês, demonstrou seu amor por mim a medida que me olhava atenta e com suas pequenas mãozinhas nas laterais do meu rosto.

Angélica: Eu também te amo, meu amor! – beijei sua testa.

Otto: Ele está com a sua mãe. Ela cuida bem dele amor. Domingo, nem que eu tenha que pegar um avião particular, eu trago ele pra você ver, ok? – movi a cabeça positivamente, enxugando meu nariz e meus olhos molhados. – Agora vamos, porque Jaime está te esperando. – movi a cabeça positivamente e me levantei com a minha filha em meus braços, pegando minha bolsa sobre a poltrona.

 

 

 

Quando cheguei nos estúdios principais do iHeartRadio fui recepcionada por umas moças que me levaram até o meu camarim. Perguntei de Jaime e elas dizeram que ele estava fazendo algumas fotos e gravando uns vídeos para algumas promos. Assim como ele havia me dito.

Otto: Meu amor, eu vou deixar vocês aqui. Tenho que resolver uns pendentes e mais tarde venho para buscar a Angelica e volto pra ficar com você no evento, ok? – sorri pequeno e movi a cabeça.

Angélica: Sim! Fica tranquilo... Vou estar com o Jaime! – ele revira um pouco os olhos mas eu sabia que não levaria muito em conta a minha fala. Sua expressão se volta a Angeliquita.

Otto: Não quer ir com o papai Angie? – de imediato Masiel move a cabeça negativamente. – Fica com a mamãe, então. Me dá meu beijo... – ela vai até ele e deposita um rápido beijinho voltando para mim pedindo colo. Me despedi de Otto também e finalmente pude focar no que realmente eu vim.

Fui andando pelo corredor até o camarim que preparam para mim. Coloquei Angie no chão na metade do percurso e andei com ela de mão dada até lá. Assim que avisto uma plaquinha na porta a minha esquerda com meu nome, sabia que era o meu lugar e simplesmente girei a maçaneta e entrei. E para a minha surpresa, demos de cara com o Jaime sentando na poltrona.

Jaime: Pensou que podia fugir de mim? – ele sorriu e se levantou. Além de mim, quem se emocionou ao vê-lo foi a Angie que correu para as suas pernas. Ainda que não passavam muito tempo juntos, ela tinha um carinho especial pelo padrinho e eu adorava que ela fosse tão apegada a ele assim. Eu sempre falava dele para ela, tratava de mostrar seus trabalhos a ela e ela era fascinada por ele. Digamos que até, apaixonada e o via como o verdadeiro príncipe. – Princesa do padrinho!!! – disse contente pegando ela no colo, dando um abraço e um beijo.

Angélica: O que tá fazendo aqui, Jaime? – pergunto, estranhando sua permanência no meu camarim.

Jaime: Oras!!! Queria te fazer uma surpresa... – ele vem caminhando até a mim e deposita um beijo em minha bochecha junto de um super abraço apertado.

Angélica: E que surpresa hein! – sorri boba. Ele pega em minha mão e beija um delas.

Jaime: Mas você parece estranha comadre... – não entendi bem. – Ta com os olhos um pouco caidinhos. Você chorou né? – o Jaime de antes, meu hermano e que me conhecia como a palma de sua mão não havia mudado.

Angélica: Ah, esquece... – digo desviando o meu olhar dos seus olhos observadores. – Já passou! – completei.

Jaime: Eiii! Você não pode me deixar assim, sem saber o que houve. – ele volta a segurar uma das minhas mãos, agora me puxando para sentar na poltrona ao seu lado. Angeliquita permaneceu em seu colo.

Angélica: Estou com saudades do meu pequeno, do Dani que ficou em Los Angeles com a minha mãe. – só de falar eu realmente me embarguei de novo. – Chorei um pouco antes de vim pra cá.

Jaime: Ei, ei... E eu não quero que chore de novo, Angie! Por favor! – ele coloca sua mão atrás das minhas costas e me puxa pra encostar nele. Angeliquita logo pula para o meu colo, me abraçando, assim como fez anteriormente quando me viu chorar. Ela não gostava e eu muito menos de ficar assim na frente dela, mas as vezes não dava. – Se ele está com a Maria, está com Deus. – ele tenta me confortar.

Angélica: Sim... É que sabe... Falta um pedaço enorme do meu coração e isso não é nada gostoso de se sentir. – Jaime limpa uma lágrima do meu rosto com o seu polegar.

Jaime: Eu também fico com muita saudade dos meus filhos, quando saio por dias e sei bem como você se sente, ainda que, mãe é totalmente diferente dos sentimentos de um pai, mas é um sentimento fraterno, então, eu sei como se sente. – mantenho minha cabeça baixa. – Não quero que você fique assim... Olha, eu sei que você está gravando sua novela e sei que seu tempo é curto, mas se você quiser eu dou um jeito de buscar ele pra você, ou então eu te empresto um pouco o Jaiminho, bem... Não será a mesma coisa, mas... – só o Jaime para me fazer gargalhar num momento desses.

Angélica: Só você Jaime! – passei a mão em meus olhos. Ele também gargalha.

Jaime: Preparada para hoje a noite? – diz sorrindo feliz, mudando de assunto.

Angélica: Sim... E estou animada! – limpo meus olhos com meus dedos.

Jaime: Eu também estou. Vamos nos esbaldar como antes...

Angélica: Como antes? – depois dessa frase dele eu me senti solteira e naquela época de novo... Me libertei daí em diante.

 

 

Depois de ficarmos mais um pouco no camarim, conversando, gravando vídeos nossos, fomos chamados para ensaiar no palco. Conversamos sobre como seriam as falas de uma apresentação para a outra e me senti muito a vontade como sempre ao lado do meu hermano. Otto logo foi buscar Angeliquita. Ela estava impaciente, então não conseguiria ficar conosco durante o evento, mesmo com Otto cuidando dela.

Jaime: Tudo excelente, Angie! Vamos arrasar! – ele ergueu sua mão para eu bater. Batemos nossas palmas e sorrimos juntos. Como os mesmos de antes e como quanto o que fazíamos dava certo.

Caminhamos os dois juntos conversando, até que Jaime me deixa na porta do meu camarim.

Angélica: Bom, agora deixe-me... Vou me arrumar!

Jaime: Nos vemos na cortina depois de prontos? – disse com a expressão de malicioso.

Angélica: Seu palhaço! – empurro seu braço e gargalho com seu jeito. Ele sabia que eu tinha percebido.

Jaime: Oras, o que tem de mal?

Angélica: Vai se arrumar logo, vai Jaime Camil... – coloco minhas mãos em seus ombros e viro seu corpo induzindo ele a caminhar.

Jaime: Calma, calma... Não estou com pressa. Preciso te dizer uma coisa antes de ir...

Angélica: Fala logo... Os maquiadores estão me esperando, Jaime... Eu não tenho todo tem... – e quando menos espero ele puxa meu rosto e deposita um selinho em meus lábios, saindo correndo em seguida. – JAAAAIME!!! – grito no meio do corredor dos camarins. Só não corri atrás dele de volta, porque eu precisava me arrumar e porque... Depois da raiva veio aquela sensação de que eu realmente havia gostado do beijo e que esse safado, ainda me arrancava suspiros, mas ele ia me pagar de qualquer forma por esse gesto inesperado.

Passei a língua em meus lábios depois dos seus lábios tocarem os meus e coloquei meus dedos sobre minha boca, sorrindo toda boba, entrando no meu camarim onde todos da maquiagem, os figurinistas já me esperavam para me aprontar. Se eles notaram eu não sei, mas eu permaneci com cara abobada até eu ficar completamente pronta com o meu look.

Me vestiram com uma calça de coro preta, uma blusa de alcinha rendada preta e bem decotada e um casado lindíssimo, rosa claro nas mangas e com florzinhas da mesma cor estampando a mesma. Cabelo amarrado com um coque acompanhado de um megahair e maquiagem intacta. Estava realmente pronta e havia adorado o look.

Angélica: Ai, vocês são incríveis! Só assim pra eu ficar linda... – me levantei ainda me olhando no espelho, alisando os fios do meu cabelo com aquele longo megahair amarrado e em seguida fui cumprimentando cada um dos maquiadores e o meu cabeleireiro.

– Vai lá e arrasa Angie! – gargalhei com um deles ao jogar mais um pouco de spray em meu cabelo enquanto eu me direcionava para a porta no intuito de sair do meu camarim. Agora só o que eu queria era pegar aquele cretino do Jaime.

Angélica: Muito obrigada a todos!

– Você está linda!!! – um grita lá de dentro. Sorrio e fecho a porta.

Assim que fecho a porta do meu camarim, logo me lembro que Jaime disse que ia me esperar atrás de uma das cortinas principais antes do palco principal onde subiríamos em poucos minutos e assim, fui determinada caminhando até lá. Percorri o imenso corredor onde haviam várias outras portas dos camarins e fui direto para onde havíamos combinado. O corredor a medida que ia chegando nas cortinas ia ficando mais escuro. Passei a não enxergar muito e quando cheguei atrás da cortina que Jaime havia falado, ele ainda não estava. Cruzei os braços, bufei e lembrei que ele também tinha o camarim dele, eu podia ir muito bem lá. Sorri e logo vou voltando para a área do corredor.

Vou caminhando pela iluminação de cada porta com a plaquinha de cada artista da noite. Passei pela do jBalvin, do Enrique Iglesias, Gente de Zona e a cada um desses me batia uma vontade imensa de dar uma passadinha pra falar um 'oi', mas me contive e fui procurando a do Jaime. Troquei de corredor, andei mais um pouco procurando e finalmente a última porta tinha a placa escrita “Jaime Camil”.

Angélica: Uffa! – me aproximei da porta e coloquei a mão na maçaneta. Eu não ia bater antes de entrar porque eu queria surpreendê-lo de verdade ou até mesmo assustar, assim como ele fez comigo, cheio de ousadia, beijando a minha boca. Girei a maçaneta e... – JAAAAIME!!! – assim que olho pra dentro do seu camarim o vejo sem camiseta e o “susto” foi sem sucesso. Na verdade, fui eu quem me assustei por abrir a porta e vê-lo sem camisa. – Desculpa Jaime!!! Eu, eu, eu já estou indo... – vou dando passos para trás, fechando a porta no intuito de sair dali, mas ele gargalha, segura a porta, pegando em meu braço e me puxando pra dentro. – Espera, Jaime... – me faço de resistente, mas ele era mais forte que eu, então, fiquei metida em seu camarim com ele diante de mim sem camiseta. Fiquei olhando pra baixo, tapando meus olhos com as mãos.

Jaime: O que está fazendo aqui? – ele pergunta.

Angélica: Eu, só ia te chamar...

Jaime: Me ''assustar''? – ele gargalha.

Angélica: Também, seu palhaçooo! – destampo meus olhos e empurro seu braço grande, musculoso e maravilhoso. Meu Deus! O que eu estava fazendo no camarim do Jaime, com ele sem camisa diante de mim?

Jaime: Você está tão linda, Angie! – ele nota.

Angélica: Não muda de assunto... Porque você fez aquilo?

Jaime: Aquilo o que? – se faz de desentendido.

Angélica: Me beijou...

Jaime: Você não gostou? É o nosso beijo de 'hermanos'. – diz todo bobo fazendo aspas com as mãos ao referir-se ao 'hermanos'. Que ousadia!

Angélica: Jaime... Eu não estou brincando. – cruzo os braços, ficando séria.

Jaime: Porque isso te afetou tanto? A gente sempre se tratou assim. Com beijos, brincadeiras. Só quero voltar um pouco com isso, Angie. Quero aproveitar com você hoje... Quero... Bem... Quero ser solteiro de novo com você hoje, me entende?

Angélica: Mas hoje, não é como antes... Entenda!

Jaime: Só porque estamos casados, com filhos, responsáveis de nossos trabalhos?

Angélica: Você diz “só casados”? Não Jaime, você está pensando irracionalmente demais, eu te espero pra entrar no palco... – me viro determinada pegando na maçaneta da porta, girando e abrindo a mesma. Mas isso até Jaime espalmar a porta e não deixar que ela se abra por completo. O barulho é grande, eu me assusto porque não esperava e recuo a minha mão dando um passo para trás ainda de costas, esbarrando no peitoral desnudo do Jaime e seu braço permanece do meu lado direito. Assim que o senti, fechei meus olhos, pedindo ajuda a todo poder superior a mim, para não cair na tentação desse homem. Cair na tentação de reviver tudo que vivemos antes e que hoje não era mais possível. Sentia seu calor, seu cheiro muito próximos de mim. Até o perfume que antes ele usava, ele tratou de passar, tornando mais nostálgica a minha memória da nossa última apresentação juntos e que demos altos beijaços no camarim. Aquele dia sim, foi a verdadeira 'despedida de solteira' e um dos dias mais maravilhosos que já tive.

Jaime: Vai me esperar na cortina? – ele sussurra com a boca perto do meu ouvido. Respiro fundo. Tomo fôlego para responder. Sinto sua mãos tocando meu cabelo e jogando o rabo de cavalo para frente do meu corpo. Sua respiração bate quente na minha nuca, ainda que eu fosse mais baixa que ele eu sentia perfeitamente bem.

Angélica: Sim... – digo com a respiração um pouco desconcertada. Engulo a saliva e a medida que vou virando para ficar de frente ao Jaime, sua mão vai escorregando da porta, desprendendo a mesma. Meu olhar permanece no chão por uns instantes e aos poucos meu olhar vai percorrendo sua calça, subindo de pouco em pouco. Meu olhar se fixa em seu peito. Olho por muitos segundos aquela extensão larga. O olhar de Jaime não me inibe e eu permaneço olhando-o. Passo a respirar pela boca, até fixar meu olhar nos olhos de Jaime, que me olhava atento. Ele dá um passo mais para perto de mim e agora, eu sentia mais a quentura de seu corpo.

Jaime: Vamos... – antes que ele pudesse continuar eu resolvo cair na real e sair desse transe que era Jaime Camil diante de mim. Eu não podia nem sonhar com relação afetiva com ele.

Angélica: Não Jaime... Por favor! – espalmo minhas mãos em seu peito empurrando um pouco seu corpo para mais longe de mim, mas Jaime estava determinado a continuar com o que minhas expressões passavam a ele e ao seu desejo. Quanto menos espero, suas mãos agarram minha cintura abaixo do casaco que eu usava aberto e meu corpo choca com a porta do camarim com meu corpo me prensando ali. Seus lábios imediatamente se apossam dos meus. Ele suga minha boca e mesmo sendo um beijo contra a 'minha vontade', eu não pude recusar estando a língua de Jaime já dentro da minha boca. P***a!!! Que ódio!!! Ele conseguiu de novo. Seguro firme em seus ombros, apertando sua pele com as minhas unhas, porque eu estava com um ódio dele imenso, mas ao mesmo tempo ele estava amolecendo meu corpo com esse beijo tão gostoso. O gosto do seu beijo, a maestria com o qual ele fazia me enlouquecia. Grunhia durante o momento, tentando empurrar o Jaime de qualquer forma, mas ele me dominava. Odiava a força que ele tinha e eu não queria machucá-lo para soltar seu corpo de mim, então desisti de tentar e só desfrutei o momento, apagando da minha mente o fato de ser errado e o fato de eu estar fazendo algo que ia ao contrário dos meus valores...

Chupei aqueles lábios carnudos e agora eu impulsionava ainda mais minha língua dentro da boca de Jaime, explorando cada cantinho da mesma, puxando seu corpo para mim. Meus seios estava super esmagados pelo corpo de Jaime e nessa brincadeira de ser prensada por ele contra a porta, senti meu sutiã se desprender-se na parte de trás e essa foi a ''desculpa'' para eu encerrar por fim esse beijo que talvez não se encerraria hoje, depois de termos feito coisas além do que eu pretendia, mas que eu sei que Jaime queria.

Angélica: Hmm, Jaim... Esper... Por favor... – empurro seu peito com as mãos fechadas e com mais força, só assim consigo fazer com que ele me soltasse por fim. A primeira coisa que faço após ele sair de perto de mim, é segurar a frente dos meus seios, juntamente com o sutiã. Eu estava na frente do Jaime, mas ou eu segurava tudo ou eu mostrava tudo pra ele.

Jaime: O que aconteceu Angie? – ele diz após eu me virar de costas.

Angélica: Nada Jaime, nada! Eu preciso ir... – coloco o braço esquerdo de um seio para o outro e com a mão direita livre eu giro a maçaneta da porta, abrindo rapidamente. Ele segura meu braço direito, segurando a porta aberta também.

Jaime: Fala o que aconteceu?

Angélica: JAIME... MEU SUTIÃ ABRIU! – digo um pouco exaltada.

Jaime: E porque você está assim? Isso é o de menos, eu fecho pra você. – ele tenta me puxar de novo pra dentro.

Angélica: NÃO, JAIME!!! ME DEIXA!!! – tive que ser mais dura. Ele arregala os olhos com a minha forma de falar com ele, séria e dura, e só assim ele me solta. Saio caminhando com passos apressados até o meu camarim, esperando que com a sorte, meus figurinistas estejam lá dentro ainda para me ajudar com isso.

 

{Jaime}

Gargalhei vitorioso, assim que Angélica saiu pisando duro. Parecia brava com o simples fato do sutiã ter aberto e eu querer que ela ficasse, mas eu sabia que ela estava brava porque não tinha conseguido resistir a tentação de me beijar.

Angélica me excitou. Fazia tanto tempo que eu não me excitava assim e que uma mulher não me enchia de adrenalina e me beijava com tanto amor, como ela o fazia. Era aquela mistura de ódio dela, amor, paixão, resistência que me deixava louco. Era hoje que eu não deixaria Angélica escapar dos meus braços. Era hoje que voltaríamos no tempo e esqueceríamos de tudo e todos para podermos sentir o verdadeiro amor.

Após esse momento eu até havia perdido o rumo do que eu tinha que fazer. Ainda estava sem a minha camisa e meu blazer e nem tinha me arrumado direito ainda para a nossa apresentação que aconteceria em menos de quarenta minutos. Eu não costumava chamar ninguém para ajudar a me arrumar, mas dessa vez, eu precisaria de ajuda.

 

{Angélica}

Angélica: E se esse sutiã soltar quando eu estiver lá no palco, Roger? – pergunto preocupada, enquanto ele mexia na fivela da peça atrás do meu corpo.

Roger: Calma, Angie! Isso não vai acontecer. E de verdade, eu não sei o que houve, porque é bem difícil esse sutiã soltar sem mexermos nele. – tudo culpa do Jaime. Pensei comigo, disfarçando a braveza ao lembrar.

Angélica: O importante é que não solte mais...

Roger: Não vai soltar. – ele diz bem seguro. Fico tranquila. – Vou chamar o Andre pra ajeitar seu cabelo de novo. Parece que voltou de uma ventania, mulher! – ele gargalhou após dizer.

Angélica: Você nem imagina pela ventania que passei... – sou irônica, dando um riso mais ameno.

Roger: Não sai daqui que vou chamar ele e ir para o camarim do Jaime Camil. – reviro os olhos.

Angélica: Vai lá... – ele se vira e vai até a porta abrindo e fechando assim que sai da mesma. Eu simplesmente caminho meio cansada até a cadeira da penteadeira e me sento de frente para o espelho, respirando fundo.

 

{Jaime}

Roger: O que houve Jaime? Você disse que não ia precisar da ajuda de ninguém para se arrumar.

Jaime: É que... Eu me atrapalhei um pouco aqui... Vamos, vamos, temos pouco tempo! – o apresso.

Roger: Uma hora é a Angélica que solta atrás do sutiã não sei como, depois você que diz que não precisa de ajuda, mas pede ajuda depois. – Roger era conhecido de todos, então reclamava mesmo, sem pensar no que falava. – Celebridades são complicadas, eu já devia estar acostumada. – me segurei para não rir, enquanto “ela” ou ele abotoava os botões da minha camisa, ajeitava a gola e passava um negócio no meu blazer que eu não entendia para que.

Jaime: Reclama menos Roger, reclama menos. Angélica e eu precisamos de você.

Roger: Hmm... – ele faz cara de pouco caso, mas depois seu coração amolece com a minha fala. – E de verdade... Eu adoro ajudar vocês! – nessa brincadeira rapidinho estava totalmente pronto. Dos pés a cabeça e super feliz.

 

O show...

{Angélica}

– Angélica Vale e Jaime Camil, dentro de instantes vocês dão entrada no show do iHeartRadio Fiesta Latina. Fiquem preparados e em posição. Obrigado! – o anuncio é feito pela produção através de um pequeno ponto eletrônico em nossos ouvidos. Nos concentramos, não falamos nada um para o outro e assim que deram o sinal, entrelacei minha mão no braço de Jaime, subimos umas estacadinhas pequenas e assim fomos entrando, sorridentes e felizes. Era prazeroso e até emocionante para mim entrar de novo num palco de apresentações com o Jaime.

 

{Jaime}

Não deixei o sorriso escapar do meu rosto em nenhum momento. Caminhava com passos apressados percorrendo o corredor até o centro do palco acompanhado da mulher mais linda e atraente do meu lado esquerdo. Estava tão feliz. Era o dia mais feliz da minha vida, depois de tempos. A noite inteira de apresentações foi assim. Os dois felizes, Angie também estava feliz, pelo menos era o que aparentava, na forma de falar, de se expressar e na sincronia de nós dois juntos.

Eu sabia o quão Angélica era profissional em tudo que fazia, mas se ela não estivesse contente mesmo com algo, ela ia transparecer pelo menos um pouco e eu por conhecê-la ia perceber, mas tudo ficou perfeito.

Apresentamos quatro dos shows com transmissão aberta de nós dois lado a lado. Foi incrível, um momento único e só no momento do show do Daddy Yankee, resolvi que queria extravasar um pouquinho, afinal merecíamos.

Chamei Angie para descer junto de mim a área lateral e vip da plateia. Felizmente ela topou de imediato e me acompanhou. Desci na frente umas escadinhas e tivemos que pular uma gradinha de tamanho médio que estava trancada e não tínhamos acesso a ela aberta e estando muito longe da outra escada aberta optamos por pular mesmo. Passei pela grade primeiro, depois ajudei a Angie pegando em suas mãos em seguida pegando na lateral de sua cintura, ajudando ela apoiar os pés no chão depois de passar desse bloqueio. Descemos nas pequenas escadinhas e passamos para o lado onde estava a parte do público. Daddy começou sua performance da música 'Gasolina' que adorávamos desde muito tempo. Angie começou a sensualizar da sua maneira, mexendo sua cintura e cantando. Eu aproveitei o momento e decidi puxar a Angie para tomar uma bebida forte, rápida e de um gole. Fomos em um canto onde estavam servindo-as e nessa brincadeira viramos três copinhos cheios de tequila. Wow! Meu peito esquentou. Senti de imediato meu sangue fluir mais quente em minhas veias do corpo. Angie por sua vez bebeu e fez careta no primeiro copinho, o segundo e o terceiro bebeu como se fosse dois copos de água pura e se deixasse, ela beberia mais, mas logo voltamos para dançar na pista. A música 'Gasolina' juntamente com uma remix bacana ainda rolava. Angie voltou a remexer a cintura, rebolar na minha frente. Ela não estava alterada, talvez pudesse ficar depois desses três copinhos cheios de tequila, mas agora, só estava curtindo plenamente o momento. Eu era meio duro para dançar, mas estando ela tão animada dançando, arrisquei uns passos, mexendo como podia encostando meu corpo em Angélica que dançava bem próximo de mim. Aproveitei também e puxei meu celular do bolso. Queria registrar esse momento ao lado da Angie com um vídeo no Instagram Storie. Esperei chegar no refrão da música que era A Melhor e gravei nós dois como loucos cantando e nos mexendo e postei. Motivos para deixar nossas fãs excitadas com coisas entre eu e a Angie, era sempre a melhor coisa a se fazer.

Jaime: Adoro te ver dançando. – disse quase gritando pelo som alto da música. Ela só sorriu e continuou dançando. Sua cintura ia de um lado para o outro, juntamente com seus braços que se moviam na sincronia da dança. Por um momento Angie se virou de costas para mim e por um impulso involuntário e automático, vou com as minhas mãos nas laterais de sua cintura, puxando ela para mim. Eu jurava que ela ia me empurrar e achar ruim dessa minha ousadia, mas muito pelo contrário, apertou ainda mais seu bumbum sobre a minha calça sem parar com a dança. Aproveitei e me concentrei nessa sua dança tão próxima de mim e beijei sua nuca. Ela foi dançando com menos intensidade e assim que escutamos a batida final da música ela para totalmente a dança. Respiro fundo, pego em seu braço e viro ela para mim. Ela respirava ofegante por estar cansada com a dança. Sorri para ela e ela devolveu um sorriso ainda mais lindo para mim. Esperava tudo, um soco na cara, um empurrão, pelo beijo antes da nossa entrada no show ou por essa dança de agora e o que menos esperava era um beijo vindo dela, vindo de sua vontade e assim foi... Quando menos esperei seus olhinhos estavam fixos em minha boca, me olhando bem acima dela. Ela se aproxima e cola seu corpo no meu toca meu peitoral abaixo do meu blazer que estava aberto e vai subindo suas mãos até meus ombros fazendo um carinho e logo seu braço se prende em volta do meu pescoço e nossas bocas se juntam. A língua de Angie toma conta da minha e trato de alisar a minha intensamente na sua. Seguro sua cintura e escorrego minha mão bem no início de suas costas, encostando meu dedo mindinho em seu bumbum sutilmente. Aquela calça apertada, nossos corpos juntos, seu beijo, a bebida que havíamos tomado, me deixou incrivelmente excitado. Movia minha cabeça de um lado para o outro e Angie que de fato, controlava esses movimentos. O beijo fazia estralos e estava bem molhadinho e gostoso. A medida que o beijo se intensificava eu vou caminhando com seu corpo como podia para qualquer lugar e antes que pudéssemos ser vistos por algum paparazzi, parei um pouco o beijo, abri meus olhos...

Jaime: Vamos sair daqui... – só aviso e pego em sua mão, puxando-a e caminhando com ela para o corredor dos camarins. Na entrada do início de alguma das portas do camarim, já puxei ela pela cintura para beijar de novo. Se alguém nos visse, ia ser algum famoso na porta do camarins, mas felizmente estavam todos no show ainda. Então, estávamos um pouco despreocupados, apesar de existir o medo e aquela adrenalina de sermos vistos.

O camarim de Angie estava mais a frente do corredor e o meu, dois corredores depois do dela. Acabamos que trombando em umas das porta de um dos camarins próximo de nós a medida que nos beijávamos e nos tocávamos. Nossas respirações se intensificaram e eu já partia para beijos no pescoço de Angie e algumas mordidas. Uma das portas que estávamos encostados se abre sem querer e sem ao menos esperarmos. Felizmente era porque estava aberta e não porque tinha alguém. Nos assustamos um pouco.

Angélica: Camarim do JBalvin!!!!! – Angie se espanta quando me solta pelo susto. Eu simplesmente não me importo, só entro e puxo ela pra dentro comigo. Fecho a porta, me encosto na mesma bloqueando-a e escorrego minhas costas mais para baixo, ficando um pouco mais baixo na altura de Angie. Puxo sua cintura e colo nossas pélvis, tomando seus lábios de novo. Angie solta um grunhidinho, ao sentir eu apertando ela contra o meu membro que a esse ponto já queria explodir pela excitação. Levo minhas mãos nos ombros de seu casaco e o faço escorregar de seus braços. Me desencosto por uns instantes da porta e tiro o blazer que eu vestia, jogando no chão, voltando a ficar na posição anterior. Subo minha mão em seu rabo de cavalo e puxo levemente para trás, fazendo sua cabeça se jogar para trás dando acesso a frente do seu pescoço. Angie dá uma gemidinha ao sentir meus beijos e minhas mordidinhas e chupadinhas. Seu decote fica quase em minha cara e foi um ótimo momento para eu aproveitar também.

Jaime: Ta sentindo o que você me causa?

Angélica: Você é um safado... – ela dá um tapinha sem vergonha em meu peito. A medida que ouço essa sua ousadia, tomo a liberdade de tocar seu bumbum avantajado na calça de couro que ela usava. Aperto meus dedos nessa área durinha e macia, tocando também atrás das suas coxas. Wow! Angélica continuava a mesma de antes. Corpo saciável e ainda mais gostoso e maduro. – Amor... Amoooor... Espera amor...

Jaime: Hmm? – não conseguiria parar de beijá-la.

Angélica: Espera, espera... – suas mãos se espalmam em meu peito, ela toma fôlego e se afasta. – Acho melhor a gente sair daqui. Estamos no camarim do Jbalvin. Já, já o show acaba e ele vai vir pra cá e se a gente começar alguma coisa, eu não vou conseguir parar sem terminar, é melhor a gente... – ela dizia em disparada. Me empolguei com sua fala e com todo o seu pensamento.

Jaime: Você quer começar algo? – me aproximei dela e peguei em sua mão.

Angélica: Quero! – ela joga seus braços em meus ombros e abraça meu pescoço.

Jaime: Pensei que...

Angélica: Shhhh! – ela toca meus lábios com seus dedos, não deixando eu continuar. – Vamos aproveitar o nosso dia de solteiros. – ela sussurra.

Jaime: E o que te fez mudar de ideia tão rapidamente? Você achou ruim o beijo que eu te dei e agor...

Angélica: O que eu sinto por você é maior que qualquer ódio repentino que eu possa sentir, Jaime. Nossos momentos juntos são únicos. Eu te amo!

Jaime: Eu te amo kkita! – sorrimos. – Topa ir para o hotel que estou hospedado?

Angélica: Preciso responder? – ela se afasta e cruza os braços.

Jaime: Maravilhosa!!! – puxo ela pela cintura e deposito um beijo intenso em seus lábios.

Angélica: Agora, vamos, vamos! – ela toma a frente e vai abrindo a porta girando a maçaneta. Ela olha pra fora pra ver se não tinha ninguém nos vendo e me chama. Pego em sua mão, cruzamos nossos dedos e saímos meio fugidos dali, desconfiados claro, e parecendo dois adolescentes fazendo coisa errada.

 

{Angélica}

O show ainda estava rolando e ia ficar até altas horas. Como Otto havia me ligado que não viria ficar comigo no evento, fiquei mais sossegada quanto a horários e tudo mais.

Eu e Jaime fomos nos direcionando ao estacionamento vip onde se encontrava o carro dele. Não aguentávamos. Nosso fogo parecia que aumentava cada vez mais. Ainda no elevador demos mais alguns beijos de língua. Jaime abusava de mim e isso o fazia ficar cada vez mais excitado.

Assim que chegamos próximo de seu carro, ao avistá-lo ao longe Jaime desativa o alarme e quando nos aproximamos dele, Jaime se joga contra o capô do carro, me puxa pela cintura e prensa meu quadril bem em cima de sua pélvis. Sentia sua excitação.

Jaime: Não vejo a hora de chegar em casa com você.

Angélica: Abre a porta de trás do carro Jaime... – beijava seu pescoço e ele acariciava o início das minhas costas querendo ir com elas até o meu bumbum. Eu impulsionava cada vez mais meu quadril na frente de sua calça. Queria ser dele sem demora.

Me afasto um pouco dele e o puxo pelo colarinho de sua camisa social branca. Um sorriso lindo e malicioso brota de sua face e ele só me acompanha, sendo puxado. Vou com uma das mãos para abrir a porta do carro, Jaime ajuda a abrir. Nos desvencilhamos da mesma para abrir para um dos lados, eu entro me sentando no banco de trás ainda puxando Jaime pelo colarinho e ele entra comigo, abaixando, colocando primeiro os joelhos no banco a medida que eu me afastada e fecha a porta com uma das mãos. Quando ouço a porta do carro bater, não penso duas vezes pra o puxar para beijá-lo. Nem respiramos após essas “manobras” de entrar no carro e já fui logo colocando minha língua dentro de sua boca. Ele não me deixa só nesse beijo. Também alisa com pressão sua língua sobre a minha, tocando minhas coxas e partindo seus beijos apressados para o meu pescoço em seguida. Nossas respirações estavam completamente ofegantes, estávamos descontrolados e loucos.

Jaime: Você vai fazer esse carro ferver Valecita?

Angélica: Vou fazer você ferver, James... – toco sua calça na área do seu membro completamente rígido. – Quer entrar em erupção? – digo maliciosa, provocando, mordendo o lábio em seguida.

Jaime: Preciso responder? – sorrio de canto com um ar de superioridade e vitoriosa. Imediatamente vou retirando o cinto, abrindo lentamente o botão, juntamente com o zíper de sua calça me deparando com sua cueca branca, marcando tudo que eu queria ver de fato. Vou acariciando aquela região sensível de seu membro lentamente. Jaime solta um gemido, junto de um “Ai”. Vou massageando, massageando e apertando ao mesmo tempo. Jaime segura para não soltar um palavrão e aperta meu braço da mão que eu o acariciava. Sorria com suas expressões e estava adorando vê-lo dessa forma por mim, mas eu queria mais. Coloco por fim minha mão dentro de sua cueca. Contato direto. Puxo seu membro para fora e volto a acariciá-lo. Começo de cima a baixo com as duas mãos. Jaime observava e jogava a cabeça para trás por vezes, gemendo mais intensamente e rouco, sem forças pra falar. A medida que o via, cada vez mais inquieto pela excitação, vou aumentando a velocidade das minhas mãos nele e resolvo até apurar um pouquinho a coisa, descendo meu tronco e colocando minha boca na região. Jaime não se aguentava. Passe a descer, a subir com a minha boca nele. Passava minha língua por cima, nas laterais, o enlouquecendo, chupando vontade. – Sua boca... Quanto tempo que... Eu não recebia um carinho assim.

Angélica: Aproveita, porque não é em todos que faço isso. – paro para falar e volto a chupá-lo em seguida. Ele pega em meu cabelo e puxa meu rabo de cavalo a medida que eu ia sugando e o chupando com mais precisão. Ele vai ficando cada vez mais inquieto e seu membro cada vez mais inchado e duro. Sabia que faltava pouco para ele entrar no ápice do prazer. Aumento as chupadas, aperto minha não nele com força e quando eu tiro a boca dele, ele começa a ter um orgasmo. Aperto e o masturbo de cima para baixo com força e rapidez. Jaime aperta meu braço, gemendo e tremendo ao mesmo tempo.

Jaime: Car**ho Angélica!!! – ele coloca a mão em seu membro e o masturba ainda mais, junto da minha mão. Mordo o lábio cheia de tesão quando o vejo todo entregue a mim daquela forma. Dou uma última chupadinha na cabecinha dele e um beijo.

Angélica: Você foi ótimo! – digo tirando os sapatos dos meus pés, me sentando de frente em seu colo. Ele sorri ainda ofegante e eu trato de tomar seus lábios. Um beijo tranquilo, só entre nossos lábios e que de pouco em pouco passa a ser de língua. Mordo seu lábio inferior e chupo aquela região. Seguro sua nuca, puxando sua cabeça pra mim, fazendo o beijo ficar mais intenso.

Jaime: Amor... – digo assim que paramos o beijo. Passo a língua em meus lábios e limpo os cantos do seu.

Angélica: Sim? …

Jaime: É minha vez agora.

Angélica: Do que? – me faço de desentendida. Jaime sorri de canto.

Jaime: Quero... – ele beija o decote dos meus seios. – Você está cada dia mais gostosa Angie...

Angélica: Você acha mesmo, Jaime?

Jaime: Eu não acho não, amor. Eu sei, eu vejo e agora eu quero sentir. – ele me olhava acima dele por estar sentada de frente em seu colo. Meus seios quase escondiam seu rosto. Jaime beijava aquela região e aos poucos vão subindo sua mão, querendo abaixar minha regata. Só observo. – Posso? – pergunta antes de abusar dos meus seios. Não digo nem que sim, nem que não, só sorri mordendo o lábio inferior e ele vê isso como um sim. Jaime aos poucos vai abaixando minha regata juntamente com o sutiã, liberando meu seio. Ele abocanha com vontade o meu bico e começa a chupar, fazendo um barulhinho gostoso com a boca. Passava sua língua e deixava meu seio cheio da sua saliva, bem molhadinho. Isso me causava um tesão imenso e ele tratava de morder e puxar bastante com sua boca.

Assim que ele termina de revesar suas chupadas em meus dois seios, eu me jogo ao lado do banco do carro puxando Jaime. Ele se ajeita e vai logo com suas mãos nos cós da minha calça, puxando para tirá-la. Ele desce minha calcinha juntamente com a calça, tirando completamente as peças com facilidade do meu corpo e assim que o faz, fixa seu olhar bem pra minha intimidade.

Angélica: Andaaaa! Vai ficar me olhando é? – reclamo, cheia de pressa.

Jaime: Não estou com pressa. Preciso admirar essa paisagem maravilhosa. – fecho minhas pernas.

Angélica: Tô ficando com vergonha, Jaime... – ele gargalha com meu jeito.

Jaime: Vergonha de mim? – ele alisava a lateral das minhas coxas.

Angélica: Claro! Não sou acostumada na hora 'H' ser tão admirada e amada dos “pés a cabeça”. Além do que não é normal alguém ficar olhando assim pra gente.

Jaime: Mas comigo tem que se acostumar, porque você sabe que eu sou assim...

Angélica: Eu sei... – me sento por uns instantes. – Por isso e por muitas coisas que eu sempre vou te amar. – aliso sua bochecha com um sorriso rasgando minha boca. Jaime se ergue e beija minha boca.

Jaime: Te amo! – ele também sorri. – Agora deixa eu... Já sabe!!! – sorrio e volto a me deitar, abrindo minhas pernas para ele. Jaime vai se aproximando e eu sinto sua respiração bater em mim e meu corpo começa a reagir trêmulo. Assim que sua boca toma conta da minha região íntima, aperto atrás de sua cabeça, entre a minha intimidade. A partir daí não consigo controlar nenhum dos meus gemidos. Jaime sabia como eu gostava, sabia me enlouquecer. Eu amava ser acariciada dessa forma, mas fazia tempo que não o recebia de alguém tão especial.

Movia minha cintura e Jaime tratava de segurar minhas pernas abertas, porque eu não conseguia me conter e mantê-las abertas por muito tempo. Por vezes até sinto seus dentes na região sensível da minha intimidade e era uma coisa louca sentir tantas coisas em um simples sexo oral, mas feito pela pessoa especial e que te amava plenamente existia sim, uma grande diferença e sensações maravilhosas.

Angélica: Jaime, eu vou... – nem conseguia falar direito, era muito pra mim. A medida que ele chupava meu clítoris e puxava com a boca, ele colocava dois dedos adentro de mim, movendo-os lentamente de dentro a fora. Minha cintura fica movendo-se inquieta, Jaime tenta segurá-las apertando uma de suas mãos em minha coxa. Sua língua me causava loucuras e eu estava a beira de ter um orgasmo.

Jaime: Vai amor... – ele me impulsionava e em poucos segundos, solto um gritinho quando o orgasmo toma conta de mim. Deixa o ar intenso escapar pela minha boca e Jaime tratava de terminar o processo. – Wow! Você sempre surpreende, Angie! – sorrio largo quando ele diz. Fiquei toda largada no banco do carro por uns segundos, me recompondo, então preferi não esboçar o que sentia em palavras. – Vem... – Jaime me ajuda a me sentar, mesmo e estando toda mole.

Angélica: Vamos para algum lugar mais confortável.

Jaime: Quero te levar para o hotel onde estou hospedado.

Angélica: Então vamos. Quero chegar logo lá! – me apresso e vou pegando minha roupa de baixo e minha calça, colocando-os rapidamente. Jaime também vai ajeitando sua calça e assim que nos ajeitamos, sem abrir o carro, passamos para o banco da frente. Coloco o cinto, Jaime também coloca e assim, seguimos para o hotel.

Jaime: Otto não vai achar ruim que você fique até tarde fora, Angie? – ele pergunta preocupado.

Angélica: Não vai não James. Ele a uma hora dessas deve estar dormindo e claro, cuidando da Masiel.

Jaime: Não me interprete mal Angie, por favor! Só não quero que ele fique te enchendo o saco. – ele segura minha mão e aperta.

Angélica: Fica relaxado! – olho pra ele e toco sua coxa com a mão oposta que ele segurava dando apertadinhas ali. – Amo quando você se preocupa comigo. Amo me sentir importante para as pessoas e principalmente... Por você!

Jaime: Sabe que você nunca deixou de ser importante pra mim, né Angie?

Angélica: Eu sei... E é por isso que decidi que queria ter esse dia de solteira com você. Nós merecemos!

Jaime: Isso soa como música para os meus ouvidos Angie...

 

No hotel...

{Jaime}

Chegamos já naquele clima gostoso. Adentramos o meu quarto como dois loucos devoradores, sedentos por amor, por carinho, prazer. Me joguei com a Angie na cama, beijando sua boca maravilhosa e que a poucos instantes fazia loucuras em meu corpo, me dando prazer. Ela por sua vez se posicionou sobre mim com as pernas abertas, mesmo estando sobre o meu corpo eu tratava de tocá-la, mesmo por cima de toda roupa que ela ainda estava vestida. Mas por uns instantes, ela espalma suas mãos em meu peito e se levanta, agora ficando sentada sobre mim e eu ofegante, deitado, já completamente excitado novamente.

Jaime: O que foi amor? – pergunto quase desfalecido já. Angélica era demais pra mim.

Angélica: Estou morrendo de sede. Pega alguma coisa pra eu beber? – ela faz aquela carinha de pidona e eu sorrio e me sento. Deixo um último selinho em seus lábios. Ela sorri e sai de cima de mim, indo para a cama.

Jaime: Parar em um momento quase crucial. Isso tem um preço, viu, Valecita! – a intimo.

Angélica: Um preço? E qual é? – gargalho e saio andando até a cozinha sem responder.

 

{Angélica}

Angélica: Mas que abusado! – reclamo ainda em tom de brincadeira. Jaime era fácil comigo, então já pensei em uma ideia rápida e simples para surpreendê-lo. Começo a me desnudar. Tirei a regata que eu ainda usava, o sapato, depois a calça. Fiquei sobre a cama, somente de peças íntimas. Fiz com rapidez e me posicionei na cama de bumbum pra cima, com o rosto virado a cabeceira. Aproveitei pra tirar o celular do meu bolso da calça e mexer nele para ver se não tinha mensagens. Como sempre eu tinha que estar ligada em tudo. E só foi no instante que Jaime chegava, porque assim que chega, vai diretamente para mim, esticando a mão até o criado mudo pra colocar o copo com um líquido vermelho e focando nos beijos atrás das minhas coxas e em meu bumbum.

Jaime: Que delícia! – ele murmura a medida que me beijava. Sorrio e minha pele se ouriça. Mas assim que eu sinto sua mão no elástico da minha calcinha para tirá-la eu o impeço.

Angélica: Ei, ei... Espera aí!!! – vou me virando. – Deixa eu tomar o suco. – pego o copo e me encosto sobre a cabeceira da cama me distanciando dele.

Jaime: Angie, você me deixa louco. Não faz isso comigo! Tô louco pra te ter de verdade. – gargalho e nem ligo pra sua fala.

Angélica: Que suco delicioso, Jaime! É morango natural? – pergunto cheirando e olhando a textura do líquido no copo.

Jaime: É morango natural, mas não muda de assunto...

Angélica: Bem... Primeiramente se você quer me ter de verdade, tira esse monte de roupa. Olha como eu estou e olha como você está... – aponto pra mim e pra ele. – Tira na minha frente. Quero ver você. – sorrio maliciosa. Ele sorri de canto, meio sem graça, mas o faz.

Jaime: Você tá abusando, Vale!

Angélica: Shhhh! Fica quieto e só tira... – digo em forma de ordem. Jaime obedece e vai tirando. Desabotoa sua camisa branca, botão por botão e logo libera aquele peitoral maravilhoso e bronzeado. Em seguida, tira seu cinto e faz um charme batendo aquela tira de couro na cama. Mordo meu lábio, cheia de tesão. Ele sorri de canto, todo mais a vontade e se sentindo em minha frente. Finalmente, abre a calça e a deixa escorregar pelas suas pernas. Pronto! Só de cueca pra mim agora. Ele coloca as mãos na cintura me observando. Tomo mais um gole do suco, dou uma mexidinha no fundo do restinho que ainda sobrará, estico a mão até o criado mudo e deixo o copo sobre. Vou engatinhando sobre a cama até ele e assim que chego bem pertinho eu apoio minhas mãos e seu corpo, subindo meu tronco, ficando de pé na cama. Meu seios batem bem na frente de seu rosto.

Jaime: Angie... Falta uma coisinha. – não entendo bem sua fala.

Angélica: O que? – pergunto. Ele não responde e simplesmente pega em minha mão esquerda da aliança e sobe até a altura de sua visão.

Jaime: Acho que você não precisa disso essa noite. – ele puxa do meu dedo a aliança de casamento que eu usava. – Nem eu... – ele ergue sua mão esquerda para mim tirar a aliança dele que também usava. Assim que tiro entrego em sua mão. Ele por sua vez, junta as duas em uma só de suas mãos, sai de perto de mim e coloca dentro de um vaso de flores vazio em cima da mesa da televisão.

Angélica: Solteiros? – sorrio e agarro seu pescoço quando ele se aproxima de novo de mim abraçando minha silhueta.

Jaime: Cem por cento! – sorri largo e finalmente iniciamos a nos amar.

Deito na cama de barriga pra cima, esperando Jaime se desnudar. Ele o faz rapidamente, tirando sua cueca, liberando aquele membro totalmente rígido. Sorrio e finalmente ele sobe na cama vindo até a mim. A primeira coisa que faz assim que se aproxima é ir beijando minhas pernas, até as minhas coxas, conforme as apertava e sem demora vai com a mão no elástico da minha calcinha, abaixando ela e tirando ela passando pelos meus pés. Em seguida ele pega em minha mão para me ajudar sentar, sendo assim, ele se posiciona atrás das minhas costas e vai desprendendo a fivelinha do meu sutiã passando pelos meus braços a peça e jogando-a pra longe assim que a tira. Jaime passa suas mãos a frente do meu corpo e enche suas mãos em meus seios. Como suas mãos são grandes, não era difícil enchê-las com a grande fartura deles. A medida que o fazia, joguei meu pescoço para um dos lados para receber beijos em meu pescoço. Isso era tão maravilhoso. Me arrepiei inteirinha.

Angélica: Eu gosto assim... – murmuro e coloco minhas mãos onde estavam as dele me acariciando.

Jaime: Você é tão cheirosa, meu amor. – sussurra em meu ouvido, me arrepiando ainda mais.

Angélica: Quero te sentir em mim, James... Preciso de prazer.

Jaime: Eu também preciso te sentir. – ele me vai me soltando e me induz a virar de frente pra ele. Meus olhos ficam um pouco abaixados. Ele levanta meu rosto, pelo queixo e sorri. Sorri tão terno que eu simplesmente não pude ficar séria. Sorri da mesma maneira pra ele, fechando meus olhos em seguida, ao vê-lo se aproximando da minha boca para beijar. Sinto de leve seus lábios quentinhos, tocando os meus e assim, vai deitando meu corpo, repousando o seu levemente sobre o meu. – Se sente desconfortável se fizermos amor assim? – ele pergunta porque sabia que seu corpo era pesado.

Angélica: Está perfeito amor! – assim que digo, fasto uma das minhas pernas para o lado. Jaime me ajuda a levantá-la e fazer que ela se prendesse sobre a sua cintura. A mesma coisa faz com a outra, facilitando a posição do seu membro na entrada do meu sexo. Lentamente, sinto ele me preencher. Aperto minhas mãos em seus ombros e aperto meus olhos e dentes ao mesmo tempo, pela primeira sensação de senti-lo dentro de mim. Aos poucos, após me acostumar com seu membro dentro de mim, ele inicia um movimento de vai e vem, lentamente.

Sinto a extensão da minha intimidade se comprimindo a medida que o tesão aumentava. Jaime toma meus lábios impedindo nossos gemidos.

Jaime: Gosta assim Vale, gosta?

Angélica: Continua, aaaaaah! – ele morde meu lábio e puxa. Nossas respirações quentes se misturavam a medida que nos olhávamos. Jaime estava se segurando para não gritar de tanto tesão, então ele prendia firme seus lábios um no outro. Eu já não me continha. Tratava de demonstrar o quanto esse momento me deixava louca. Arranho as costas de Jaime e ele range os dentes.

Jaime: Vamos mudar de posição amor.

Angélica: Não sai daquiiii!!! – digo firme segurando ele. – Continuaaa, vaaaai...

Jaime faz o que peço. Volta a se movimentar e agora com mais precisão e velocidade. Meu corpo inteiro reagia ao prazer que ele me causava e nisso, sentimos nossos corpos ficarem trêmulos a beira de um orgasmo. Ele se movimenta ainda com mais pressa dentro de mim e eu tentava mover minha cintura da forma que eu podia. Em poucos segundos e juntos, entramos ao ápice do prazer, nos saciando com um delicioso orgasmo. Jaime afunda seu rosto em meu pescoço dando umas últimas socadas duras dentro de mim. Solto um grito. Jaime urra e de pouco em pouco vai parando, controlando seus movimentos, desfalecendo em seguida. Ele apoia uma parte do seu corpo na cama, saindo um pouco de cima de mim, mas não me solta, muito pelo contrário; Me abraça mais, encostando seu rosto em meu seio desnudo. Envolvo meus braços nele e beijo sua testa, jogando um pouco dos seus cabelos para trás. Seus olhos estavam fechados.

Angélica: Como eu queria passar o resto da minha vida com você, Jaime. - digo baixinho quase sussurrando.

Jaime: É o que eu mais sonho, todos os dias... – eu jurava que ele não ouviria, mas ouviu e em seguida abre os olhos.

Angélica: Será que um dia ainda podemos realizar isso Jaime, tendo nossas famílias, pra cuidar agora e tantas responsabilidades? – indago. Talvez seja um sonho da minha mente e uma pergunta com a resposta já definida, mas...

Jaime: Não é um sonho, é uma realidade que pode vir a tona a qualquer momento, Angie! Eu não tenho medo de nada, de julgamentos e muito menos de achar que estando apito para te amar plenamente, digo, com todos sabendo que isso possa afetar a minha família ou destruí-la. Não sei se pensa da mesma forma que eu...

Angélica: É uma realidade que medimos ainda, né Jaime?! Porque... Nos amamos!

Jaime: O que quer dizer, amor? – ele vai se sentando e me ajuda a sentar também pegando em minha mão. Nós dois fomos até a cabeceira da cama para encostar ali. Me sento no meio das pernas de Jaime e puxo o lençol da cama para me cobrir. 

Angélica: Medimos, porque temos nossos filhos pequenos. Não queremos criar eles com os principais membros da família separados. Eu conheço seus valores Jaime. Sei também que o mesmo sofrimento que você passou quando era pequeno, você não quer o mesmo para seus filhos, assim como eu não quero.

Jaime: Você tem razão Angie. Foi por isso que me vi obrigado a casar e tentar ter uma vida plena e feliz, apesar de... Bem... Você sabe né... Acho que vivemos da mesma forma.

Angélica: Sei... Eu também! – me viro e fico olhando para seu rosto, acariciando sua bochecha.

Jaime: É por isso que momentos como esse a gente tem que se aproveitar ao máximo. Foi tão rápido que acho que nem aproveitamos tanto, mas... Foi maravilhoso estar com você essa noite, te amar, te desejar, te deixar brava... – ele cutuca minha barriga. Gargalho ao lembrar da minha braveza com ele.

Angélica: Sempre vivemos momentos únicos e maravilhosos juntos, não é Jaime?

Jaime: Sem dúvida! Sem dúvida! – sorrio e dou um selinho nele. Suspiro e fecho meus olhos, ainda com o rosto de ladinho. Jaime beija meu nariz e eu fico pensando em tudo, revivendo desde o inicio da nossa noite, até agora. Mas sabe quando você recapitula e acaba que se fixando até mesmo em detalhes aparentemente irrelevantes, mas que era algo realmente sério? Assim foi comigo...

Angélica: JAIME!!!! – me desencosto dele e arregalo os olhos, colocando a mão em minha cabeça.

Jaime: O que aconteceu Angie? – ele não entende, mas se assusta.

Angélica: Você, você... Éh... – nem conseguia falar direito.

Jaime: Fala Angie! Tô ficando preocupado.

Angélica: Lembra que entramos no camarim do Jbalvin, sem querer hoje? –

Jaime: Sim, mas o que que tem? Ninguém nos viu ou viu?

Angélica: Não, não, não é isso Jaimeee!!! – me viro pra ele, ainda coberta pelo lençol.

Jaime: Então fala o que é logo!!!!

Angélica: Lembra que ficamos nos beijando e nos tocando por lá? – ele move a cabeça positivamente. Continuo aflita. – Lembra que tiramos nossos casacos?

Jaime: Opzzz!!! – ele coça a cabeça e finalmente me entende. – Deixamos eles jogamos por lá!

Angélica: SIIIMM!

Jaime: Agora já era. A uma hora dessas o show já acabou! – ele olha no relógio de parede.

Angélica: Jaime, que vergonha! – coloco a mão em frente aos meus olhos.

Jaime: Relaxa Angie! Jbalvin nem vai perceber que os casacos são nossos.

Angélica: Isso eu sei, mas não é ele que vai recolher de lá. – ele começa a rir. – Jaime, é sério!

Jaime: Angie... – ele segura as laterais do meu rosto. – Você está se importando com uma coisa irrelevante. – seu sorriso estava lindo e despreocupado e isso me tranquilizou. Respirei fundo, fiquei por uns segundos em silêncio e vi que isso não tinha nada haver, apesar de sim, ter haver. Hoje estávamos como dois adolescentes irracionais e solteiros, então, o que importa?

Angélica: Topa uma segunda rodada antes de eu ir embora? – mordo meu lábios provocando a medida que deixava escorregar o lençol que cobria meus seios. Ele me olha com aquele jeito de safadinha diante dele e nem responde, só me ataca como um leão sedento pela presa. 



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