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História I'm afraid - The party


Escrita por: Supreme_Girl

Notas do Autor


Ooooi, meus amores! Tudo bem? Vim mais cedo porque sou um amor (mentira, sou ansiosa)
Bem, sobre esse capítulo não há muito que comentar kkkk (se não vou dar spoiler)
Ele tá com 2k, mas isso já é normal, portanto não vou nem me desculpar mais.
Então leiam e nos encontramos lá embaixo <3
Ah, comentem suas opiniões, me ajuda muitoooo
Ele ainda não está betado, então relevem os erros que depois eu mando pra senpai
{LEIAM AS NOTAS FINAIS}

Capítulo 10 - The party


Quando se está no ensino médio, existe um momento em que os alunos pensam seriamente em largar os estudos, ou simplesmente cometer suicídio. Esse momento se chama semana de provas.

A minha — essa desgraçada — começou no mesmo dia em que Tae e eu demos uns beijinhos, e ainda não acabou. Desde aquele dia, eu não pude mais experimentar daqueles lábios de caramelo que só Taehyung tem. Não que eu tenha procurado outro por ai, pelo amor de Kami! Não!

Mas, a tão esperada sexta-feira finalmente chegou. Hoje é a festa do Baekhyun — aquele pedaço de mau caminho —, e eu vou poder — finalmente — dar uns beijos no TaeTae.

Sério, por que eu ‘tô me sentindo um retardado? Talvez por que pareço um beijomaníaco? — isso existe por acaso?

Segundo meu celular, é 18h34min, ou seja, um minuto para Lúcifer — a diretora — tocar o sinal e nos liberar para a tão sonhada festa do sósia do Taehyung.

E ela o fez.

— Estou livre! — gritou Jimin ao longe. Ele já estava com sua mochila nas costas e indo em direção a porta.

— Ei! ChimChim! — o chamei, e ele logo fez uma cara de bravo (que não amedrontou ninguém) e voltou ao seu lugar.

— O que você quer Hobi hyung? — Não fez questão nem de olhar na minha cara de tão bravo que estava.

Sorri e apertei suas bochechas. — ChimChim, meu anjinho! — disse e ele colocou o indicador dentro da boca como se fosse vomitar. — Você não quer se arrumar lá em casa? — questionei logo vendo o platinado pender a cabeça para o lado confuso

— Hyung, por quê? — Tirou devagar minhas mãos de suas bochechas fofinhas. Suspirei.

— Eu quero sua ajuda com a minha roupa — falei e fiz uma expressão fofa. Falhei.

— Hobi... — O garoto abriu um sorriso e pulou em mim; abraçando-me. — Finalmente, hyung!

— Finalmente? — perguntei com as mãos em sua cintura estreita.

— Finalmente você notou o quão mal se veste e resolveu procurar a ajuda de um profissional da área! — Meu Kami, que garoto convencido. E filho da puta.

— Ei! Me visto super bem, viu! Só quero algo diferente para ir à festa... — tentei me defender.

— Ah, claro. E eu sou muito másculo — disse irônico.

— Idiota! Me respeite! — repreendi falsamente meu saeng. — E se eu quisesse um profissional, teria pedido a ajuda do Namjoon — provoquei. Jimin me olhou com uma expressão extremamente ofendida, arqueou uma sobrancelha e abriu levemente a boca.

— Então peça para ele ir com você, Hoseok — disse bravo. Virou-se de costas e foi em direção a porta. Mas eu o agarrei por trás antes que chegasse a seu destino.

— ChimChim! Eu ‘tô brincando! — O virei e dei vários selares em seu rosto fofo, enquanto ele me empurrava e fazia cara de nojo. Babaca.

— Ai, hyung! Para de me lamber! Que nojo! — reclamava. Mas eu sabia o quanto ele gostava de carinho.

Agarrei seus ombros com força e pulei em seu colo, com uma perna em cada lado da cintura do garoto. Grudado na cintura fina do meu amigo como um coala da vida, de pé no meio da sala — praticamente vazia, mas com alguns poucos alunos presenciando a cena —, e desferindo vários beijinhos em sua face. Bem, digamos que Jimin não teve alternativa a não ser ceder.

— Vamos passar na minha casa primeiro — disse sério, e eu assenti abrindo a porta do táxi.

 

 

Jimin estava lindo.

Não, melhor. Estava um pecado em pessoa. Se ele não fosse meu amigo, eu o pegava.

Depois da ceninha escrota no meio da sala de aula, fomos à casa do baixinho — que saiu de lá um deus grego —, e por último, pegamos o caminho de minha residência.

Enquanto eu tomava banho, Jimin escolhia minhas roupas. Se eu estava com medo de ele me fazer parecer uma biscate? Sim, estava.

Saí do banheiro, com apenas uma toalha na cintura — como Jimin mandara. Suspeito, eu sei — e fui em direção ao meu quarto.

Já que nem o banheiro do seu quarto você pode usar mais.

— ChimChim! Já estou seminu, cadê você?! — gritei e logo após isso, um monte de roupas que estava em minha cama se moveu. Gelei. — Se for você, tio Lúcifer, saiba que eu não tenho mais alma para negociar! — Fiz o sinal da cruz e estava me preparando para começar a rezar quando meu amigo emergiu do monte.

— Você não tem mais alma, Hobi? — perguntou rindo. Aí, que filho da puta!

— Saí daí! — gritei, e o garoto levou um susto. — Me dê à roupa logo! ‘Tá frio! — O garoto se levantou e veio em minha direção com uma cueca boxer nas mãos.

— Hyung, vista — ordenou e me entregou o pedaço de pano vermelho.

Olhei para baixo e vi que a toalha havia avia caído de minha cintura. Fiquei vermelho e Jimin riu.

— Que bonitinho! Hobi hyung com vergonha! — Vesti a cueca rapidamente e atirei a toalha molhada nele junto com um “Cale a boca!” — Que agressividade — disse e foi até o monte de roupas e puxou um conjunto, que eu nem sabia que existia, de lá. — Vista — ordenou e me entregou a roupa.

 

— Jimin! Eu não vou sair com isso aqui! — gritei quando me olhei no espelho de meu quarto.

Eu usava uma botinha — muito gay, em minha humilde opinião — preta, uma calça de couro muito apertada — muito mesmo — e uma regata, que quase chegava aos meus joelhos, também preta e com alguns detalhes em branco.

Jimin andou até mim, pegou em minha mão e a ergueu acima de minha cabeça.

— Dá uma voltinha ‘pro Daddy — pediu malicioso. Mostrei-lhe a língua e fiz o que pediu. — Você ‘tá uma delícia, hyung — Sorriu e deu tapa em minha bunda. Aí, que desgraçado.

— Vai me assediar até quando? — questionei irônico e ele aumentou o sorriso. — Não vou sair assim. Minhas bolas nem mais existem — dramatizei com uma mão no peito e outra onde as citadas deveriam estar.

— ‘Cê ‘tá gatão, Hobi — disse e se atirou em minha cama, de bruços. Óbvio que eu não perdi a oportunidade. Dei-lhe um tapa forte em sua bunda avantajada (que leva muitos homens, e mulheres a loucura) — Aí, seu viado! — Virou-se rapidamente e encarou-me bravo.

— O V de viado, também é o V de vingança. — Caminhei novamente até o espelho e me analisei mais.

— Hyung... — Jimin chamou.

— Hm?

— Você precisa de maquiagem — disse sapeca.

E é a partir desse momento eu não vi, ou ouvi mais nada. Só sentia Jimin passar um monte de produtos fedidos em minha cara, e eu não dava mais a mínima.

Quando dei por mim, já estava no carro de Taehyung e ele ria de algo que o Park disse.

Sua risada cessou quando olhou para mim. — Hobi...

E nesse momento eu notei: eu devia ‘tá parecendo o Zeca Urubu todo trabalhado na gotiquisse — preciso para de inventar palavras.

—... Você ‘tá muito lindo — continuou me fazendo sorrir para ele do banco de trás.

— Obrigado — Jimin respondeu por mim, fazendo Taehyung rir. — Não graças a ele, TaeTae. Esse doido varrido não ‘tava dando à mínima ‘pro que eu falava, acredita? — Fez biquinho. — E ainda por cima, me deu um tapa que quase fez minha bunda cair — completou choroso.

Taehyung riu como se não houvesse amanhã.

Park Jimin, eu te odeio.

Quando chegamos a esquina da festa, eu congelei. Sei lá, resolveu bater uma humanofobia — e isso existe? — e eu queria somente ir embora e assistir desenho. Só de pensar em gente suada, bêbada e doida se esfregando em mim, eu tinha vontade de saltar do carro em movimento.

Jimin pareceu notar que a qualquer momento eu poderia fugir, e agarrou minha mão com todas as suas forças. Desgraçado.

Descemos do carro — o único lugar que me protegia — e fomos de encontro — com o ceifador — aos hormônios provenientes dos adolescentes — falando assim, até parece que não sou um deles.

Mas, não poderia me abalar por gente bêbada, suada e doida, então como eu sempre digo: se for para se foder, vamos fazer isso logo.

Entramos naquele lugar barulhento — que me deixava com claustrofobia — e caminhamos lentamente — não pense que foi por querer, cada um lá devia ter uns dez centímetros de área para se locomover —, até encontramos o dono da baderna, Baekhyun.

— Tae! Que bom que veio! — Abraçou o loiro que correspondeu sorrindo, e veio em minha direção. — Hobi! Quem diria você saiu de casa! — Me abraçou forte. — Ah, agora sim a festa está completa! Fico feliz de ter aqui meu saeng predileto! — Me beijou perto da boca e voltou a me abraçar. Até que Taehyung colocasse uma mão em cima da sua e ele me soltasse sorrindo. — Bem, meus amores, os quartos são lá em cima. Se precisarem, me procurem que eu lhes darei as chaves. — Abraçou-me novamente (acho que ele gostou disso), e eu estava pegando fogo de vergonha. — Até mais, seus lindos! — Saiu andando normalmente, até que parasse repentinamente e se virasse para nós. — Ah, quase me esqueci! — olhou para mim com um sorriso malicioso. — Hobi, você ‘tá muito sexy com essa roupa, but ficaria melhor ainda sem ela. — Deu uma piscadela, sorriu e se perdeu no meio daquele bando de gente.

— Ele ‘tá bêbado? — perguntei a Taehyung, e me virei para encará-lo.

Péssima ideia.

Ele estava com uma carranca muito brava — parecia um sanguinário — e um sorrisinho debochado no rosto.

— Claro que não, Jung Hoseok. — Confesso que gelei quando ele me chamou pelo nome completo. Mano, que ‘que eu fiz?

Peguei em sua mão e olhei em seus olhos. — TaeTae, que foi?

Ele balançou a cabeça em negação. — Nada, Hobi. — sorriu. — Vamos procurar os outros.

Assenti sorrindo e lhe dei um selinho — naqueles lábios macios. Bem, Jimin havia sumido no momento em que colocamos nossos pés naquele lugar, então nossa meta era achar os outros — já que ele deu a entender que quer ficar somente com o Kook. Beleza, Park Jimin. Quero ver ‘tu ter a cara de pau necessária para ir à minha casa pedir ‘pra olhar filme romântico comigo. Quero só ver.

Avistamos Jin hyung com Namjoon, e bem, digamos que eles estavam ocupados. Eles eram nossa última esperança, já que não procuraríamos Yoongi — por motivos óbvios —, então resolvemos ir para a cozinha e beber.

 

— Taehyunggie! — chamei meu amigo barra ficante e não obtive resposta. — Mas que droga! — Terminei o líquido alcoólico do copo que estava em minha mão

Bem, eu estava em sabe-se lá que número de doses daquele suquinho; havia me perdido de Taehyung e eu era extremamente fraco para bebidas.

— Ah, cara! — comecei a chorar quando bati meu braço no encosto do sofá de couro. — Mano, quando foi que eu cheguei aqui? — Estava tudo brilhando, digo, as pessoas. Elas ficam tão lindas com brilho.

— Cuidado por onde anda, idiota! — gritou um rapaz que eu não conhecia. Bufei de frustração.

— Idio...ta é sua mãe! — solucei e comecei a rir que nem um retardado. Mano, que ‘que ‘tá acontecendo? — Ei! Calma ai, cara! — ri quando ele pegou a gola da minha blusa. — Que agressividade — sorri quando ele me largou alegando “Que eu estava bêbado” — Eu ‘tô bem sóbrio, babaca! — gritei, mas ele já estava muito longe para me ouvir. Bufei de novo.  — ‘Tô perdido.

Sentei-me onde eu estava mesmo, pouco me fodendo se era o meio da pista de dança, e comecei a chorar e chamar por meus amigos — nome por nome. O micão resolveu me cobrar às dívidas.

Bufei assim que senti uma mão pegar meu braço, firme. — Aí! Me solta... — solucei. — Ou eu vou fazer um escânda-

— Dá ‘pra você calar a boca? — a pessoa desconhecida pediu, me interrompendo.

— Credo! — bufei. Soltei meu braço e saí correndo só pra Deus sabe onde.

— Hoseok! Espera, caralho! — O carinha ‘tava me perseguindo, mano.

— Socorro! — falei um pouco alto quando adentrei a cozinha. As pessoas me olhavam como se eu fosse algum tipo de pessoa retardada. Pessoal, não me olhem como se estivessem em situação melhor que a minha. O que eu realmente acho que é realidade.

Ignorei os casais que se pegavam e fui servir mais daquele suquinho rosa tão bom.

— Aí que delícia! — exclamei quando dei o primeiro gole naquele líquido docinho. Que bebida estranha.

Mas, como tudo que é bom dura pouco — ainda mais quando se trata de mim —, o cara voltou. E o pior, derrubou meu suquinho todinho no chão. Me segura que eu vou agredir alguém.

— Hoseok! Para de beber isso! — gritou o estraga prazeres.

— Mano, eu nem te conhe... — solucei. — Conheço. O que ‘cê que comigo? — questionei tentando manter meus olhos abertos. Tarefa muito difícil, diga-se de passagem.

— Sou o Jimin, seu trouxa! — gritou novamente.

— Mano... Fala baixo que eu ‘tô com dor de cabeça e não sou surdo. — Analisei o estranho que dizia ser o Jimin e neguei com a cabeça. — Você não é o ChimChim! — Dei de costas e saí correndo dali, mas tive que para quando esbarrei com Yoongi e dei de bunda no chão.

Mano, como assim o Yoongi?

Foquei meus olhos no meu ex melhor amigo em minha frente, e cara, ele ‘tava de arrasar.

— Hobi, você ‘tá bem? — perguntou. — Eu me perdi de você na festa... — Foquei em seus lábios chamativos, se movendo sensualmente, ignorando o que ele dizia. —... Daí o ChimChim disse que você fugiu ‘pra cá... — Fechei os olhos.

Agarrei-me em seus cabelos da nuca como se fosse minha única salvação e minha boca foi de encontro a sua, num selar que eu logo fiz questão aprofundar. Pedi passagem com a língua e ele cedeu, mas senti que ficou com o pé atrás quando sentiu o gosto do suquinho em minha boca. Porém, nada que o impedisse de me beijar. Colei meu corpo ao seu, e uma de minhas pernas foras para o meio das suas, o fazendo arfar e cortar o beijo. Bufei em frustração.

— Ah, Yoongi, para de ‘cu doce’! — disse alto e ele me encarou... Surpreso? Aí, não sei! Eu ‘tô bêbado.

— Hobi... Do que me chamou? — Separou nossos corpos e segurou meus ombros, enquanto me olhava... Confuso?

— Do seu nome, Yoongi — bufei sentindo minha cabeça girar. — Poxa, você precisa visitar um médico, hein? — zoei e o encarei novamente. Focando em seu rosto bonito e cabelos loiros... Espera! — Taehyung?!!! — gritei, sentindo minha cabeça doer.

Mano, aí eu só lembro de as coisas começarem a girar e o centro delas ser o Yoongi.

Maldito cubo de açúcar.

 

 


Notas Finais


E ai, Gostaram? Fiz com carinho para vocês <3 (mesmo odiando ir/falar/ou qualquer outra coisa relacionada a uma festa. Sério, odeio)
Talvez o Hobi seja eu no quesito socializar kaknkk, mas só talvez.
O que vocês acham que vai acontecer? Hein?
Bem, não vou fazer notas quilométricas, o cap fala por si só. Espero que tenham gostado. Eu te amo vocês (kkkk)
(Agora eu preciso voltar pra minha socialização aqui)
Até o próximo seus cheirosos
~Chu


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