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História I'm afraid - Hug me


Escrita por: Supreme_Girl

Notas do Autor


*Abre os braços para receber as pedradas*
Ooooi, genteeeee! Tudo bem?
Bem, primeiramente: desculpa.
Segundamente: me beijem, porque eu não pretendia postar capítulo hoje, e mesmo assim tô aqui.
Eu juro que tentei semana passada, mas não deu tempo. Eu tô de “férias”, porém eu sempre to ocupada, aí vida. Quero ser ver quando chegar às aulas. (faltam menos de um mês) E bem, escrever é um hobbie, então só o faço quando tenho tempo e vontade. E eu gosto muitoooo, então resumindo: quando eu demorar a postar é porque fiquei sem tempo, e não é porque não to nem ai pra fic e pra vocês.
Eu amo vocês, seus cheirosos.
{Ah, vou deixar um link da minha nova oneshot nas notas finais, eu quero MUITO que vocês a leiam e gostem dela tanto quanto eu.}
Fiz com carinho <3
Comentários deixam a autora feliz.
Tá, agora vão ler que eu termino de falar nas finais.

Capítulo 13 - Hug me


Hoseok

Dizem que é normal quando você vai a uma festa e enche a cara, não se lembrar de quase nada da noite anterior. Então, até ai — pelo menos para mim—, tudo dentro do padrão. Mas, nunca ouvi falar de o álcool durar dois dias no seu sangue, te mantendo bêbado a ponto de te fazer ter alucinações; porque eu podia jurar que o Min Yoongi estava na minha porta.

— Oi. — Sorriu sem graça. — Podemos conversar?

Pisquei umas dez vezes, esfreguei os olhos umas vinte, e nada, ele ainda estava ali. Suspirei um pouco cansado e ciente de que não estava bêbado.

— Entra — falei dando espaço para o moreno passar pela porta.

Ele analisou a casa como se nunca a tivesse visto, e junto com ela, também fui alvo de seus olhares curiosos.

— Senta aí. — Indiquei o sofá com a cabeça e caminhei até a cozinha para pegar duas latas de refrigerante. Quando retornei, Yoongi tinha as mãos amassando o tecido da bainha de sua blusa freneticamente, enquanto — sentado quietinho no sofá — analisava as pinturas nas paredes. Ele estava nervoso. — Então, o que quer? — perguntei me sentando ao seu lado e tentando abrir a latinha sem um abridor de latas.

— Eu não sei nem por onde começar... — Abaixou a cabeça e encarou suas mãos pequenas.

— Do começo? — brinquei para descontrair um pouco, porém a reação do moreno fora estalar os dedos com demasiada força. Ele estava realmente nervoso.

— Não brinque agora, Hoseok — repreendeu-me e se levantou, colocando a latinha intocada sobre a mesinha de centro; encarou-me e soltou um suspiro pesado. — Hoje eu conversei com minha mãe-

— Qual delas? — o interrompi por puro impulso, e jurei que ele me xingaria, porém o garoto simplesmente abanou uma mão na frente do rosto e murmurou um “Ayumi.”

— Enquanto conversávamos, eu descobri algumas coisas, Hobi — declarou firme e olhou no fundo dos meus olhos.

Eu ainda deveria estar bravo e magoado com o Min pelo o que ele disse naquele dia, mas eu simplesmente não consigo. Ele é daquele tipo de pessoas que são essenciais na sua vida, fazem merda às vezes, mas ainda assim são extremamente necessárias.

— E quais seriam “essas coisas”? — questionei. Suas mãos foram para sua cintura e seu olhar encarou o carpete.

— Que eu gosto de você... — Olhou-me com as bochechas coradas, e eu fiquei mais confuso do que já estava.

— Mas hein? Você não gostava antes?— Ele se aproximou de mim rapidamente, colocando suas mãos em meus ombros e olhando no fundo dos meus olhos. — Yoongi, o que voc-

— Eu gosto de você — repetiu. — Quero te beijar e provar o gosto da sua pele. — Analisou meu pescoço nu de uma forma pervertida. — Te marcar como meu. — Prendi o ar nervoso. — Namorar com você. ‘Cê ‘tá me entendendo, Hoseok? — Comecei a gargalhar como uma hiena; e o branquinho tomou minha expressão confusa para si.

— Essa é, com certeza, a declaração mais erótica que eu já recebi. — O empurrei para que se sentasse no sofá e fiquei de frente para si. — Você precisa melhorar muito.

— Mas eu fui sincero — rebateu. — Seu cheirinho é maravilhoso, imagina o gosto...

— Jesus Cristo, Yoongi! Eu não sou comida! — falei brincalhão e ele riu. — Senti sua falta. — Peguei sua mão e acariciei suavemente a pele macia.

— Também senti sua falta. — Me abraçou meio desajeitado, com apenas um braço.

— Mas me conta, desde quando você é gay? — comentei segurando o riso. — Você não dizia que era hétero com H maiúsculo?

— Primeiro: eu não sou gay. — Levantou o dedo indicador, enumerando as alegações. — Segundo: eu nunca disse isso, caloteiro.

— Ah, sei. — Abanei a destra na frente do rosto desacreditado. — ‘Tu é o que se não é gay?

— Bissexual.

— E desde quando você sabe o que é bissexual, Yoongi?

— Desde quando mamãe me ajudou a entender isso.

— Não fala mamãe, parece aquelas crianças mimadas.

— Hoseok, foco!

— ‘Tá. — Suspirei soltando uma risadinha sem querer. — Mas me explica isso direito.

— Sei que isso vai levar teu ego lá em cima, mas...

— Mas — cantarolei. — Pode continuar a se declarar, eu deixo.

— Meu Pai, Hoseok! — Limpou a garganta, nervoso. — Continuando... Eu sempre gostei de meninas-

— Ugh, vaginas.

— Cale a boca. — Empurrou de leve meu ombro, enquanto sorria bobo. — Eu sempre gostei de meninas, do corpo delas, do timbre de voz, das curvas... — Levantou as mãos e desenhou no ar “as curvas femininas”. — Do modo como elas tocam em você, a delicadeza das mãozinhas delas é adorável... E quando elas deixam que você toque nelas por debaixo da blusa? Nossa-

— Você vai continuar a devoção as garotas e as curvas delas até quando? — Imitei o gesto anterior dele. — Já entendi que você gosta das gurias, Yoongi. Mas o que eu tenho a ver com isso? — questionei com o queixo escorado em minha mão.

— Já chego lá. — Levantou a destra com a palma virada para mim. — Resumindo: eu gosto de vaginas...

— Pelo amor de são cristinho! Isso eu já entendi! — Mostrou-me a língua e continuou.

— Mas de um tempo para cá você me interessa a cada dia mais... — Arregalei os olhos. — Não só o seu corpo... — Desenhou “minhas curvas no ar”. — Mas sim, tudo em você.

— Yoongi- — comecei, mas ele me interrompeu.

— Quando você usa aquelas calças coladinhas? Nossa, Hobi, ‘cê não faz ideia do quanto me afeta. — Suspirou pesadamente e me encarou. — E eu quase te ataco quando umedece seus lábios de um modo extremamente sexy. — Imitou-me de um modo engraçado, mas ainda assim excitante. — E o pior, quando você não liga de se trocar na minha frente?! Meu Deus, Hoseok! Você não notou que eu nunca te encarei?! Que sempre fechava os olhos?!

— Yoongi... — comecei um pouco incerto, era informação demais para mim.

— Sabe... Eu sempre tentei mentir para mim mesmo, dizer que não sentia nada. Que não, suas roupas coladas ficariam bem em qualquer pessoa, principalmente em uma garota sensual, que quando você mordiscava os lábios e eu ficava eufórico, era porque imaginava uma menina; ou até mesmo — riu um pouco debochado de si mesmo. — Que não te assistia trocar de roupas porque eu era hétero, e ver outro homem se trocar seria estranho, já que eu gostava de mulheres!

Continuei em silêncio, até que ele me analisasse novamente com aqueles olhos bonitos e suspirasse.

— Eu estava confuso. Confuso ‘pra caralho. Mas apesar de estar confuso, eu não tinha o direito de tratar daquele jeito. — Segurou minha mão de um jeito meigo e sorriu. — Você sempre esteve comigo; ajudando-me, sendo você e me fazendo feliz. E eu realmente sinto muito por ter sido um babaca com você, Hobi. — Não pensei duas vezes quando pulei em cima do garoto e o abracei como eu queria ter feito há dias.

Yoongi era especial, meu melhor amigo mal humorado, cabeça dura, malcriado, debochado, dorminhoco e muitos outros adjetivos não tão bons. Mas mesmo assim, Yoongi era meu melhor amigo, o garotinho de sorriso doce, compreensível, que sempre esteve lá quando eu precisei — com uma carranca de durão, mas um amorzinho por debaixo dessa. Yoongi era especial.

— Eu te desculpo, Yoon! — gritei dando vários beijinhos na bochecha branquinha do meu amigo.

— Socorro! Estão me sufocando! — respondeu no mesmo tom que eu, fingindo ser asfixiado com uma das mãos no pescoço. Saí de cima dele e continuamos a nos encarar sorrindo. Eu realmente senti saudades desse sorriso.

— Tem uma coisa que eu preciso te contar... — começou em meio a outro suspiro cansado.

— Pode falar — estimulei-o a continuar.

— Na festa do Baekhyun...

— Na festa do Baekhyun...

— Teve uma briga...

— Teve uma briga...

— E depois...

— E depois...

— Dá ‘pra para de me repetir?! — questionou o moreno, fingindo irritação.

— Desculpa.

— Tu... Eu... Nós...

— ‘Bota nela? — Não resisti à piadinha com a música brasileira.

Yoongi simplesmente se levantou, caminhou pela sala com uma feição desgostosa no rosto e um sorrisinho para acompanhar.

— Cala a boca, por favor — disse finalmente rendendo-se a piadinha ruim. — A gente se beijou. — O encarei por alguns minutos e...

O quê?

— Como assim?! — exclamei desesperado. Como assim eu beijei o Yoongi? Como assim eu não me lembro?!

Já estava quase socando minha cabeça e amaldiçoando até a minha sexta geração com essa memória desgraçada, quando Yoongi levantou as duas mãos — com as pontas dos dedos encostadas no polegar — e sorriu.

— Assim. — Juntou as duas mãos, como se estivessem se beijando. E eu caí na gargalhada.

— É ‘pra cantar a música do minhoco? — Ele parou com o “beijo” e sentou-se ao meu lado novamente.

— Você disse que eu era seu crush e que era muita emoção ‘pra você ter o tal te cuidando.

— Verídico. Mas por que estava cuidando de mim? — Taehyung não quis me contar o que ouve na festa, alegando ser melhor esquecer, e simplesmente mudou de assunto. Mas eu tinha certeza que Yoongi não mediria as palavras ‘pra jogar na minha cara às merdas que eu fiz, para depois me chantagear.

— Você desmaiou de bêbado, eu soquei Taehyung por te beijar assim, subimos para o quarto... Hm... — Sua mão foi para seu queixo, e a minha também só que para segurar o tal, já que estava caído, e seu olhar direcionado ao teto; pensando. — Ah, ‘cê tinha que ver o Baekhyun! Eu devia ter gravado — soltou uma risadinha, lembrando-se da cena. — Daí você dormiu, quando acordou me beijou e desmaiou de novo.

— Meu-

— Isso me faz pensar que talvez eu tenha beijado o Taehyung também. — Sua expressão era de pânico. — Ele te beijou e logo depois eu também! Argh! — Fez uma cara de nojo e sorriu. — Agora me pego pensando: a sua boca que tinha gosto de tangerina ou a do Kim? — perguntou com um risinho debochado.

— Pode parar! Você sabe que eu amo tangerina, então era a minha.

— Não sei... Acho que terei de verificar...

— Veri... ficar?

Fez biquinho. — Me beija.

— Ah, nem fodendo. — Empurrei seu rosto para longe. Mesmo querendo beijá-lo.

— Terei de testar com o desgraçado do Taehyung? — Colocou o dedo indicador um pouco dentro da cavidade bucal e fingiu vômito.

— Nem fodendo!

— Você ‘tá usando essa expressão demais. — Sorriu malicioso. — Mas voltando ao assunto... Amigos? — Sorriu de lado, pequeno, incerto.

— Amigos.

— Quer casar comigo? — Fiquei estático. Muitas emoções para somente um dia na pacífica vida de Jung Hoseok.

— Querido! Calma aí! — Levantei minhas duas mãos na altura do tórax do mesmo e sorri. — Vamos nos conhecer primeiro.

O garoto me encarou confuso. — Mas eu te conheço desde pequeno.

— Eu sei! — Abaixei as mãos e choraminguei como uma criança birrenta. Ui. — Mas precisa disso! Senão perde a graça!

Yoongi revirou os olhos. — ‘Tá que seja.

— Então faz direitinho.

— O que? — Seu olhar malicioso retornou.

— O pedido de encontro, caralho!

— Credo! — Suspirou. — Quer sair comigo, Hoseok? — perguntou com uma voz fininha e expressão debochada.

— Não. Convida direito.

Suspirou novamente. — Quer sair comigo, Hoseok? — Fez uma reverência com o braço.

— Sim! — Correspondi à reverência.

— Aleluia! Santo cu doce! — Levantou-se do sofá e me encarou. — Amanhã à tarde passo aqui. Esteja pronto a uma. — Encarei-o meio incerto. — Vai ser legal. Prometo.

— Ok. — Continuo com o pé atrás com Yoongi e seus passeios à tarde. Escuto meu celular tocar e o Min sorrir como uma criança.

— Agora eu preciso ir. — Caminhou até a porta e eu o observei. Sinto muito, mas levantar daqui está fora de cogitação. — Até amanhã, Hobi.

— Até amanhã, Yoon. — Ele se esgueirou para fora da casa através da grande porta, e eu olhei meu celular.

TaeTae *—* brilhava na tela.

Agora que passou a emoção de ser notado pelo crush, que eu notei as burradas: eu aceitei sair com o Yoongi mesmo saindo com o Taehyung.

Sinto-me um verdadeiro cachorrão.

Engoli em seco e atendi.

— Oi...

Hoseok! — Ouço a risada, que eu tanto gosto, de Taehyung ecoar pelo celular. — Meu bem, como você está?

— ‘Tô bem, e você?

Com saudades. — Aí, senhor amado! Eu não mereço o Tae. — Acredita que eu estou em segundo lugar do ranking do Piano Tiles do meu Facebook?

— Mentira! — grito em resposta. — Que orgulho! — Ele ri de minha reação. — Mas quem é o primeiro?

Eu tenho o Kookie adicionado no meu Facebook.

— Ah, entendi. — Jungkook, o maknae dos teclados.

— Mas eu não liguei por isso — deu uma risadinha marota.

— Não?

Não. Eu liguei para te convidar para sair! — disse animado. — Vamos a algum lugar divertido amanhã? Só nos dois. Vai ser legal, eu prometo!


 

E foi nesse momento que eu notei o quanto o eu cachorrão estava ferrado.


 


 


Notas Finais


Gostaram? Não? Hein? Espero que sim.
Vai ter muita treta sim! Vai ter Hoseok cachorrão sim! Então se preparem.
Mas agora eu vou divulgar minha nova fic (Oneshot? Twoshot?)
É, com toda a certeza coisa mais fofinha que eu já escrevi. Então eu espero de coração que vocês leiam e se apaixonem por ela tanto quanto eu.
O Jiminnie é um híbrido e o dono dele é o Kookie. (minha primeira Jikook, a amem, por favor)
~ Sweet Jimin ~
https://spiritfanfics.com/historia/sweet-jimin-7852032
É isso, aí.
Até a próxima, seus lindos.
~Chu


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