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História I'm in love with a... Luffy! - Estrangeiro (Sabo x Ace)


Escrita por: JohnnyZeppeli

Notas do Autor


OLHA QUEM TA EM DIA DE NOVOO <3 OH YES gente atrasada é assim mesmo, quando cumpre o dia certo, sai soltando fogos :v
na verdade esse capítulo deveria ter saído quinta, maaas euzinha tava numa missão impossível pra comprar o ingresso do show do Coldplay (minha banda preferida né <3) e GENTE PENSA NUM SUFOCO DE SITE QUE NÃO AJUDAVA NUNCA AAAAAAA MAS EU CONSEGUI GENTE, VOU VER MEUS AMORES AAAAAAA
ok, parei :v
Novamente, deixo mais notas no final pra não dar spoiler!

Capítulo 4 - Estrangeiro (Sabo x Ace)


Fanfic / Fanfiction I'm in love with a... Luffy! - Estrangeiro (Sabo x Ace)

                POV Ace

Eu estava procurando pela minha sala em meio à confusão que estava naquele corredor. Tinha gente dos outros anos olhando para todos os lados na esperança de encontrar sua classe, e várias vezes eu dei informações sobre localizações das salas dos outros anos. Obviamente me senti com a moral alta, já que ser do terceiro ano me dava aquele ar de respeito. Esse ano seria maravilhoso!

            Encontrei minha sala, olhando para dentro dela e me deparando com meus amigos já conhecidos. Marco, Jozu e Vista acenaram para mim, alegando que haviam guardado o meu lugar.

            - Olha só, você chegou na hora! – Marco debochou.

            - Você fala como se horário fosse meu problema, coitado. Sabe que o atrasado aqui é o Vista, o meu problema é o sono mesmo.

            - Ah, tá, e se você dorme muito, você não se atrasa? – Vista revidou, me deixando graça.

            - Certo, não importa – bufei – afinal eu to aqui, não to?

            - Aliás, viu que teremos um aluno novo? Pelo que entendi, é estrangeiro. – Jozu contou, visivelmente empolgado.

            - Estrangeiro? Oh, isso é raro. Alguém sabe como ele é? – Perguntei.

            - Se for quem eu estou pensando, é um cara loiro e alto. Eu o vi conversando com o diretor e seu uniforme era do terceiro ano. Posso estar errado, mas pelo sotaque, parece ser da Inglaterra.

            - Loiro? Não fale isso perto do Ace, se não, ele pira. – Marco afirmou, rindo.

            - Ué, não é como se eu fosse totalmente apaixonado por loiros. Se fosse assim, eu estaria dando em cima de você.

            - Você sabe que a gente só não namora porque você não quer, Acezinho. – Ele piscou para mim.

            Mandei um beijo para ele, provocando-o, e ele fez o mesmo, de forma que todos ao redor deram risada. Marco era meu amigo desde que éramos crianças e, como dizem meus pais, desde pequeno eu dava indícios de que eu era homossexual, o que fez com que muitas crianças debochassem de mim. Contudo, Marco sempre estava ao meu lado e me protegeu por muito tempo, então a nossa relação quase fraterna é bem nítida, o que faz com que muitas pessoas pensem que somos um casal, apesar dele ser hétero. Mas é, isso não impede de nos divertimos com isso.

            - Bem, deixando a brincadeira de lado, acho que você realmente vai gostar dele, Ace. – Jozu me lançou um olhar um tanto malicioso.

            - Virou cupido, agora?

            - Não, mas bem que eu posso. Logo logo ele entra aqui, então, veremos.

            Dei ombros, me arrumando na carteira, visto que a aula logo começaria. Uma mulher – alta, de cabelos negros e olhos azuis – adentrou a sala, com um sorriso calmo e segurando um livro realmente enorme.

            - Bom dia, terceiro ano. Sou Nico Robin e serei a professora de história de vocês. Sei que é ruim começar a semana com história, mas juro que farei a aula ser bem animada, certo? – Notei que todos os rapazes olhavam para ela, super admirados. Não era pra menos, afinal, ela era realmente linda. – Ah, sim, antes que eu esqueça... Sei que isso é um pouco raro de acontecer no último ano, mas vocês terão um colega novo. Por favor, entre.

            A porta se abriu, revelando um rapaz alto, loiro, de cabelos levemente ondulados com uma mancha ao redor do seu olho esquerdo. E, caralho! Ele era muito bonito. Lindo, pra falar a verdade. Acabei não percebendo que estava de “queixo caído”, e bem, isso não passou despercebido pelos meus amigos, principalmente por Jozu, que gravava e fotografava a cena.

            - Olha lá, eu não disse? – Ele riu, sussurrando e cutucando Marco. Contudo, minha atenção estava em outro local.

            - Bom dia. Eu me chamo Sabo, e venho da Inglaterra. É um prazer conhecê-los! – Ele se curvou. E que sotaque lindo!

            - Bem-vindo, e espero que você seja muito feliz aqui! – Robin sorriu – Por enquanto, sente-se aqui na frente para que os alunos possam te conhecer, tudo bem? No intervalo, se você quiser, sinta-se livre para sentar onde quiser.

            - Claro, muito obrigado. – Ele se sentou. Merda, por que eu tinha que sentar no fundo? Eu tentava ficar de olho nele, porém a cabeça de Marco era incrivelmente grande, o que acabava tapando minha visão. Posso dizer que não prestei muita atenção nas duas primeiras aulas, e só tive a atenção desviada quando o sinal para o primeiro intervalo tocou.

            - Oi, Ace, pare de babar e vá falar com ele. – Marco se aproximou, me encorajando.

            - M-Mas sobre o que eu falo?

           - Eita, o Ace tá gaguejando? Rapaz, esse britânico tem algum feitiço. – Vista ria de forma não muito discreta, fazendo com que algumas pessoas – inclusive Sabo – olhassem para o nosso canto.

            - Cala a boca, bigodudo de merda! – Dei-lhe um cascudo. – Ugh, certo, eu vou lá. – Levantei-me, dando dois passos e voltando para o meu lugar – O que eu falo? Me ajudem!

            - Caralho, Ace, dá oi, se apresenta, chama ele pra sentar aqui, sei lá! Não é como se o cara fosse rir de você, cuspir na sua cara e estourar uma bomba na sua bunda.

            - Que extremo, Marco. Mas ele está certo, Ace. Já vimos que ele é educado e, como qualquer aluno novo, ele deve estar querendo fazer amigos. Inclusive, o caso dele é ainda mais exclusivo, visto que veio de outro país. Então ele realmente deve estar perdido.

            Suspirei. Vista tinha razão, então realmente seria legal eu puxar assunto e me oferecer para, quem sabe, levar ele para conhecer os locais do Japão. Novamente fiquei de pé, dessa vez caminhando até o loiro com passos firmes. Ele lia um livro – Harry Potter, sendo mais exato -, mas acredito que daria sua atenção para mim. Puxei a cadeira ao lado dele, sentando nela e o encarando. Não demorou para que direcionasse seu olhar para mim.

            - Olá, posso ajudá-lo? – Novamente, aquele sotaque foi como uma flechada em meu coração. Não, na minha alma. Queria gravá-lo falando algo só para poder ouvir todos os dias e... Caralho, esse cara mexeu comigo muito rápido!

            - Oi, é... Me chamo Portgas D. Ace e, ahn... Só queria te dar as boas vindas. – Olhei para o fundo da sala de forma discreta, notando que meus amigos me encaravam e faziam sinais de “positivo”. – Estou nessa escola desde que eu estava no Ensino Fundamental, então posso dizer que conheço tudo aqui. Inclusive, aqueles caras lá atrás são meus amigos. Eles são meio otários, mas são pessoas excelentes, então, se você quiser sentar lá com a gente, vai ser bem-vindo. – Sorri.

            Ele se virou, encarando meus amigos, que acenavam e mandavam beijo. Inicialmente ele estranhou, mas logo notei um sorriso – lindo – abrir em seu rosto.

           - Fico muito feliz com o convite, Ace. Aliás, peço perdão, mas ainda não conheço as formalidades do Japão. Devo lhe chamar de Ace-kun?

            - Não, por favor, sem formalidades, nem comigo e nem com os meus amigos. Você pode me chamar apenas de Ace, certo? – Ele assentiu, juntando seu material e levantando-se, indo até o fundo da sala enquanto eu o seguia.

            - Bom dia, cara! – Vista sorriu – Eu me chamo Vista, e você pode sentar aqui, na frente do Ace, se quiser! – Ele apontou para o lugar onde ele sentava, dando ênfase ao dizer que o lugar ficava na minha frente.

- Oh, mas esse não é o seu lugar?

 – Eu tenho problema de visão, então já percebi que vou precisar sentar um pouco mais na frente, portanto, sinta-se livre. Eu vou ficar na sua frente, se não se importar.

- Não, de forma alguma. – O loiro sorriu, sentando-se no lugar. Logo Marco e Jozu se apresentaram para ele. Marco resolveu dar uma de tia em almoço de família e começou a contar histórias vergonhosas da minha infância.

- Cara, uma vez, quando tínhamos uns dez anos, resolvemos brincar de “vista-se do seu ídolo”. Eu me vesti do Barba Branca, pois sempre o achei uma pessoa excelente até mesmo por ele ser meu avô, ai o Ace resolveu se vestir de Emporio Ivankov. A roupa ficou legal, mas ele inventou de fazer a maquiagem e foi pegar as coisas de sua mãe, mas não viu que usou rímel a prova d’água pra fazer toda aquela pintura que a Ivankov tem no olho. Ai é óbvio que deu merda e aquilo não saía nem com oração né? Acabou que ele teve de ir pro hospital porque machucou o olho de tanto esfregá-lo, e ainda ficou uns quatro dias com os olhos mega inchados e vermelhos.

            Eu podia dizer que Sabo estava chorando de rir. Apesar de Marco estar fodendo com a minha imagem, admito que estava feliz em fazê-lo rir, mesmo que às minhas custas.

            - Ivankov? Você é fã dela?

            - Eu sou apaixonado por ela! Acho uma pessoa incrível e talentosa, não tem como não amá-la.

            - Ora, fico muito feliz com isso. – Ele sorriu, me encarando de forma tranquila.

            - P-Por que? – Aquele olhar foi o suficiente para me fazer corar.

            - Ivankov é meu pai.

            - C-Como é? – Perguntei, espantado. Novamente, ele sorriu.

            - Se quiser, posso te levar para conhecê-lo. Ele vai ficar muito feliz em conhecer um fã.

            - E-Eu ia adorar! Na verdade, eu o conheci quando tínha uns dez anos, mas foi algo bem repentino e rápido, pois eu nunca podia ir aos seus shows, já que eram para maiores de idade. Mesmo assim, tirei um foto que guardo até hoje. – Peguei meu celular, mostrando uma foto na qual eu estava sentado no ombro de Ivankov, ambos sorrindo. Sabo olhou para a foto com muito carinho, não podendo evitar de abrir um sorriso.

            - Entendo. E bem, devo lhe dizer que ele está querendo se aposentar. Inclusive, esse é um dos motivos pelos quais viemos morar no Japão, pois ele sempre disse que a vida aqui era mais tranquila. Você está livre hoje?

            - Estou, estou sim!

            - Certo, então, se não se importar, venha para a minha casa. Vou avisá-lo que vou levar um amigo. Na verdade, todos vocês podem vir.– Ele se virou, concentrando-se no celular. Desviei o olhar para meus amigos, que me encaravam de forma maliciosa. Logo o meu celular vibrou, notificando que eu tinha uma mensagem em nosso grupo. Era óbvio que eu sabia que eles iam tirar sarro.

            - Caralho, Ace, já conseguiu um encontro? Me ensina!

            - Não fique com ciúme, Marco. Chame-o para um encontro também.

            - Não fique com ciúme, Jozu. Chame o Marco para um encontro!

            - Não fique com ciúme, Vista. Eu chamo você também!

            - Um encontro entre vocês três? Seria uma bosta! – brinquei.

            - Enquanto você transa, os amigos solteiros precisam fazer algo pra se divertirem.

            - Virou escritou de fanfic, Marco? Não sei da onde eu to transando. Sem contar que ele chamou vocês também.

            - Mas é só questão de tempo, né? Logo logo teremos casal no grupo, to até empolgado. E bem, não acho que seria legal todos nós irmos. É o seu momento de conhecê-lo.

            - Eu nem sei se ele gosta de garotos, meu amigo.

            - Ué, já resolvo isso, então. – Senti meu coração gelar, porém, antes que eu pudesse dizer algo, Marco já cutucava Sabo.

            - Cara, desculpa se isso parecer estranho, mas... Você gosta de homens?  - Sabo o encarou, porém logo em seguida abri um sorriso.

            - Pergunta isso por causa do meu pai?

            - Não, é só porque, com todo respeito, você é muito bonito, então não vai demorar para que as meninas daqui venham até você. Mas ia ser engraçado ver essa cena sabendo que você não gosta de meninas. O Ace passou por isso por muito tempo.

            - É mesmo? Mas eu não me surpreendo, você é muito bonito, Ace.

            - Obrigado... Você também é. – Sorri, sem jeito.

            - E respondendo à sua pergunta, sim, eu gosto de meninos. Inclusive, fico feliz em poder contar isso à vocês abertamente. Até mesmo porque ser filho de uma das drag queens mais famosas do mundo sempre fez muita gente achar que eu fui influenciado, sendo que nem é bem assim.

            - Que isso, nem precisa ter medo. Aliás, nessa escola, posso dizer que todos os alunos são bem cabeça aberta. Uma coisa que nosso diretor sempre pregou foi o respeito com todos, então a convivência aqui é muito tranquila.

            - Gostei disso... Inclusive, você citou o Ace...

            - Sim, eu sou gay. – Me manifestei. Admito que me animou saber que Sabo também era, então, acho que posso começar a seguir em frente.

            - Para a tristeza de muitas meninas daqui, não é? – Jozu afirmou.

            - Mas para a minha alegria, meu amor. – Novamente, Marco me mandou um beijo.

            - Deixa o cara em paz, Marco. Ace precisa deixar bem claro que está solteiro, não é?

            - Ahn... É? – Dei ombros. Logo o intervalo acabou, dando espaço para mais duas aulas, seguidas de outro intervalo – o qual aproveitamos para comer algo e mostrar a cantina ao Sabo – e, por fim, tivemos as duas últimas aulas.Nesse meio tempo, Marco já tomou a liberdade de colocar Sabo em nosso grupo.

            - Nós não vamos poder ir à sua casa hoje, foi mal. Prometi ajudar meu avô com assuntos do colégio.

            - Jozu e eu precisamos cumprir nossa tradição de comer pelo menos quarenta pedaços de pizza em um rodízio. Sempre fazemos isso no primeiro dia de aula, mas Ace e Marco recusam porque são frescos. Ah, e sim, nós almoçamos pizza. Até mesmo porque na primeira semana de aula nós nunca temos aula no período da tarde, então é melhor aproveitar.

            - Não tem problema. Aliás, só não aceito esse convite hoje porque já avisei meu pai que vou para casa, mas na próxima eu aceito, viu?

            - Beleza, vamos ver se você está no nosso nível. – Jozu encarou Sabo com certa superioridade. Eu comia pra caralho, mas Jozu e Vista já eram algo anormal, então eu realmente preferia ficar longe dessas ideias deles.

            - Aguardem, então. Bem, vamos indo? – Ele direcionou seu olhar para mim, seguido de um sorriso tímido. Senti meu rosto esquentar levemente, porém felizmente consegui me controlar. É meio cedo demais pra eu falar que to apaixonado por ele, né? Quero dizer, ele é lindo, mas no momento o que sinto é uma atração, então não posso deixar parecer que já estou loucamente apaixonado por um cara que conheci há tipo... Quatro horas? Saímos de dentro do prédio da escola e caminhávamos até o portão, até que Sabo me segurou e começou a falar algo. – Ah, eu esqueci de te avisar. Meu pai...

            - Oláá, meu boy! – Uma figura muito conhecida por mim apareceu em nossa frente, dando um beijo no rosto de Sabo e, em seguida, no meu. – Olha só! Você é o Ace-boy?

            - Sim, sou eu! – Eu o encarava, encantado. Ele abriu os braços, me recebendo em um abraço.

            - Ora essa, eu me lembro de você. É a criança que estava no shopping e tirou uma foto comigo, não é?

            - Você se lembra? Wow!

            - É claro. Tem coisas que marcam a gente, não é? – Ele olhou para Sabo, que desviou o olhar, me deixando um tanto confuso. Não sabia que uma foto era tão importante... Mas, bem, isso é sinal de que ele realmente valoriza seus fãs, não é?

            Ivankov é uma pessoa muito importante para mim, pois foi com ele que eu entendi e aceitei quem eu era, e ele sempre nos ensinou a não viver ligando para opiniões alheias e fazer o que nos deixa felizes. Então, conhecê-lo pessoalmente – e de forma mais digna - era algo incrível.

            - É... Esqueci  de te falar que meu pai fez questão de nos buscar na porta do colégio para te conhecer. Então, pai, esse é o Ace, Ace, meu pai.

            - Vocês já estão namorando?

            - Não? – Ambos dissemos no mesmo momento.

            - Filho, não me decepcione. Vai deixar esse homão da porra escapar?

            - Pai, a gente se conheceu agora.

            - Oh, então o problema é o tempo? Nada impede vocês de se conhecerem melhor, não é? – Ivankov piscou, e o constrangimento no olhar de Sabo era nítido – Oh, bem, vamos indo. Tem um almoço incrível esperando por vocês. – Ele saiu na frente, adentrando o carro enquanto eu e Sabo caminhávamos até o veículo mais lentamente.

            - Foi mal por ele, mas isso é sinal de que ele gostou de você.

            - Fico muito feliz por isso. – Sorri, adentrando o carro – absurdamente chamativo – e sentando ao lado de Sabo. Durante o caminho, Ivankov contava fatos aleatórios sobre sua vida como Drag Queen e o quanto amava receber o carinho de fãs. Além disso, desde já fez questão de deixar claro que Sabo era adotado – não é como se eu não suspeitasse disso – e que não fazia questão nenhuma de esconder isso.

            - Sabo-boy foi abandonado ainda criança. Ele cresceu em uma área extremamente nobre, porém sempre fez questão de ajudar aos pobres, coisa que não era bem vista pelo seu pai, pois “ricos não devem compartilhar com quem não tem nada”, ou “se eles não tem, a culpa é deles”. Com isso, eles tiveram outro filho, pois afirmavam que “Sabo não seria capaz de ser o herdeiro”. Gente lixo, não é?

            - Eu enfiava um poste de luz no cu deles e mandava eles saírem pulando, que povo nojento. Mas tenho certeza de que isso foi bom, pois Sabo encontrou uma pessoa muito melhor, não estou certo?

            - Está certíssimo. – Ele riu, lançando sobre Ivankov um olhar misto de admiração e amor. Corei levemente com a cena, pois novamente meu respeito por Ivankov subiu, e por Sabo também.

            Chegamos em sua casa – que, por sinal, era deslumbrante! – e logo vários funcionários vieram até o carro para abrir as portas e até para me ajudar a sair do carro. O tempo todos gritavam “Okama Way” e dançavam. Eu não fazia ideia do que acontecia ali, mas tinha de admitir que era algo bem divertido.

            O ambiente era animado até mesmo na hora do almoço. Todos almoçavam na mesa, juntos, sem essa distinção entre patrão/empregados. Várias vezes eu ouvi me perguntarem se eu era o namorado de Sabo e, quando eu negava, notava que os demais me olhavam um tanto chateados. Quanta coisa louca pode rolar em um dia, não é? Eu conheci um cara lindo, me interessei por ele, porém agora todos já torcem para namorarmos. Espero que meu pai não saiba disso tão cedo, porque ele seria pior do que todas essas pessoas juntas.

             Após o fim do almoço, Ivankov fez questão de que Sabo me mostrasse toda a casa, inclusive os quartos. Era impossível não reparar na quantidade de quartos que havia naquela casa.

            - Está se perguntando o porquê de tantos quartos? – Eita, o rapaz ai lê mentes.

            - Pior que eu to mesmo.

            - É normal. Todos os nossos empregados moram conosco. Meu pai acolhe pessoas que foram expulsas de casa por causa de sua sexualidade, e então lhes dá emprego e moradia. E te digo que aqui em casa todo dia é assim, eles são realmente animados.

            - E com razão, não é? Seu pai realmente é uma pessoa incrível. – Sorri, mexendo em uma de suas mechas de seus cabelos loiros, fazendo com que ele me encarasse de forma um tanto espantada. – É... O que está achando do Japão? – Tentei desviar do assunto.

            - Estou adorando. É muito diferente da Inglaterra, isso nem tem no que opinar, mas é um país lindo que com certeza tem muito para conhecer.

            - E de fato, tem. Quando quiser, podemos ir aos principais pontos turísticos, dependendo do tipo de coisas que você gosta.

            - Com certeza eu aceitarei. – Novamente, ele me encarou. Fico muito feliz por Marco e os outros não estarem aqui, porque eles com certeza dariam outro jeito de me envergonhar diante dessa situação.

 

POV Sabo

Sei que é estranho falar isso em tão pouco tempo, mas a presença de Ace realmente me fazia muito bem. Ele afirmou que não poderia ficar muito em minha casa, visto que se comprometeu a passar o dia com seu primo – que, por sinal, ele me contou sua história no colégio. Imagino que deve ser estranho agir com alguém de outro sexo, mas bem, se ele está confortável e está se dando bem, isso é o que importa - , então, não demorou para que ele partisse, me desejando um “até amanhã” e me abraçando.

Reencontrá-lo foi algo muito bom para mim. Sim, reencontrá-lo. Eu conheci o Ace quando vim para o Japão com o meu pai, quando eu tinha dez anos. Porém, fico pensando se o Ace lembra daquele dia...


Notas Finais


NÃO ME MATEM PELO FINAL HUEHUE maas dessa vez, sem spoilers! mas acho que voces conseguem imaginar o que se passou com esses dois, heh <3
Porém, já adianto que o desenvolvimento entre eles vai ser bem mais rápido do que LawLu (Sabo n perde tempo né amores, vamo que vamo EUHAHUEAHUE) e, como já é de se desconfiar, é óbvio que teremos ZoSan HEHEHE o próximo capítulo especial vai ser deles (tentarei fazer uma média de 2-3 capítulos LawLu, seguido de um de casal secundário).
Sobre o Sabo britânico: eu não consigo olhar as roupas dele e pensar em outra nacionalidade que não seja essa pra ele AAAAAAAA fora que combina tão bem <3 pensa num homão daqueles chegando em você com aquele sotaque e MEU DEUS N GUENTO
Ace sortudo q
E, claro, aqui temos a rainha Ivankov, como prometi à vocês <3 confesso que não imaginava que Iva pai do Sabo daria tanto sucesso, então fico muito feliz com o resultado hehe <3
à quem lê Hafu: postarei o próximo ainda essa semana! (eu amo as férias, gente, to tão em dia com tudo ;u; vou até chorar HHEHEHEH)
Até a próxima <3


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