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História Imagine Baekhyun -Dois Mundos, Um Amor - Em Nosso País Não Tão Maravilhoso -Parte 3


Escrita por: Juryiika

Notas do Autor


Alguém me mata

Capítulo 11 - Em Nosso País Não Tão Maravilhoso -Parte 3


Fanfic / Fanfiction Imagine Baekhyun -Dois Mundos, Um Amor - Em Nosso País Não Tão Maravilhoso -Parte 3

-----------(S/N) POV’S ON------------

  -(S/N)! Seu cabelo está de todas as minhas cores preferidas! –Baekhyun começa a passar os dedos pelo meu cabelo, fazendo-me dar um leve sorriso. Meu cabelo ficou do preto, no coro cabeludo, ao branco, nas pontinhas.

  -E o seu também está das minhas cores preferidas, Baek. –Solto uma risada. O cabelo de Baekhyun estava verde e com várias partes azuis nas pontas.

  Baekhyun dá um grito alto, que poderia ser ouvido provavelmente pela floresta inteira.

  -(S/N)! O que você fez com o meu cabelo? –Baekhyun gritava desesperado, balançando meus ombros.

  -Não é como se eu soubesse como fazer isso, Baekhyun. E foi você que quis morder aquele caule, não eu. –Respondo, segurando a risada.

  -Maria Vai Com As Outras! –Ele continua nervoso – Mude de cor preferida (S/N)! Está na cara que esse mundo é formado por nosso subconsciente! Você não tem gosto pra cores, eu hein. –Ele revira os olhos.

  -Não dá, Baekhyun. Como eu iria mudar de cor preferida? –Falo.

  Baekhyun infla as bochechas e se vira de costas para mim, sentando-se e cruzando os braços, como uma criança mimada.

  -Vamos Baek. –O chamo para continuarmos a viagem e sairmos dali, pois a Molgarta se divertindo e rindo de nossa situação estava seriamente me incomodando.

 -Vai sozinha. –Fala ignorante e continua sentado ali.

  -Tá bom. –Saio em passos confiantes, ao contrário de meu interior, que estava dizendo: “fique, estou com medo de ir sem Baekhyun”. Meu orgulho é mais do que o medo... Eu acho.

  Meus passos vão ficando lentos, mas mais fortes, tentando demonstrar o pouco de confiança que me sobrava. Não se passam nem dois minutos e Baekhyun vem correndo em minha direção, entrelaçando nossos dedos e olhando para o lado contrário do meu, mordendo os lábios e com os olhos sérios. Esse não vive um dia sem mim. Ou sou eu que não vivo sem ele?

  Logo encontramos a Pomba que odeia serpentes, mas ela era um pouco diferente da que foi descrita na história... Essa já usava uma faixa vermelha na cabeça, escrito “fora Serlois”. Hm, essa veio do meu subconsciente, na certa. Baekhyun vê a faixa, olha pra mim e solta uma risada também. Passamos reto pela pomba, que estava apenas gritando coisas sem sentido sobre “Serlois”.

  Depois de andarmos mais um pouco, achamos uma casinha, mas era muito pequena para entrarmos.

  -(S/N), tem alguma coisa necessária nessa casa? –Baekhyun pergunta, agachando e olhando a pequena casinha.

  -Se for como a da história de Alice, terá uma Duquesa, uma empregada, um gato sorridente e porcos bebê. –Respondo, lembrando-me aos poucos das partes da história.

  -Vou abrir então, estou com preguiça de descobrir o que nos deixaria menores mais uma vez. –Ele tira o teto da casa com brutalidade, revelando exatamente o que eu disse, exceto pelos bebês porcos, que dessa vez, eram mariposas, eu odeio mariposas.

  -Fecha isso Baekhyun. –Pego o telhado da mão do garoto e coloco novamente na casinha, fazendo Baekhyun rir, por algum motivo.

  Nós continuamos andando, e eu estava a todo momento com os olhos no chão, vendo muitos animais e pessoas estranhas conversando, o que me deixava mal por parecer tão grande em um lugar desses. Puxo a mão de Baekhyun.

  -O que foi, (S/N)? –Ele me olha de lado.

  -Eu quero diminuir novamente, é tão ruim ser maior que os outros, só há nós nesse tamanho por perto. –Reclamo.

  -E as árvores? São pequenas? –Baekhyun ri, o que me faz revirar os olhos – Eu gosto de ser maior que os outros, afinal, já sou maior de cérebro e alma, de tamanho então, agora sou um kit completíssimo da melhor pessoa.

  -Mas eu não gosto... Por favor, vamos diminuir. –Faço uma carinha de triste e um bico.

  -Se eu soubesse como fazer isso, eu faria por você. –Ele passa seu braço sobre meu pescoço e coloca sua mão em meu ombro.

  -Não guardou a coroa? –Pergunto, procurando um bolso nas roupas de Baekhyun.

  -Não, você jogou-a para longe, lembra-se? –Ele olha para o céu e dá uma risadinha – Tão bobinha. –Ele passa a mão na minha cabeça. Sinto-me um bebê.

  -Vamos comer uma flor. – Pego duas flores vermelhas e entrego uma ao Baekhyun.

  -Como você tem tanta certeza que isso funciona? Até porque eu não gosto de vermelho. –Ele joga a flor que lhe dei no chão, e eu, como uma boa Jucilene, pego a flor novamente.

  -Pense assim, como é ligado ao nosso subconsciente, talvez se comêssemos algo que não gostamos, faça com que nos sintamos inferiores, menores. –Expresso minha ideia, esperando a compreensão de Baekhyun.

  -Não é como se eu gostasse de caule, que me fez ficar maior. E quanto ao meu cabelo? Se fosse sobre se sentir inferior, eu já teria sumido com essa grama de pontas roxas. –Ele bagunça o cabelo.

  -Agora a pouco você estava falando que é super superior e maioral, pare de hipocrisia Baekhyun, vamos apenas tentar. –Entrego-lhe novamente a flor.

  -Hipocrisia é uma palavra muito forte para dirigir para um amigo, não acha, (S/N)?... Se quiser que eu coma a flor, eu comerei. –Ele sorri, com os olhos vermelhos, como se quisesse chorar. Eu seria uma pessoa horrível se fizesse o Baekhyun chorar... Ops. Lágrimas começam a sair dos olhos do garoto, que as limpa rapidamente, forçando um sorriso.

  Ele chorou porque eu o chamei de hipócrita, eu acho. É tão ruim assim? Aí tem coisa. Devo pedir desculpas, de qualquer jeito.

  -Desculpe Baekhyun. –Dou um abraço no garoto, que estava segurando a flor com as duas mãos, não retribuindo o abraço, mas não por maldade. Ele estava tremendo bem fraquinho, e quando tentava falar algo, começava a gaguejar. –Não fica assim não, tá? Agora estou com trauma dessas flores vermelhas, a culpa é delas. –Pego a flor da mão de Baekhyun e a minha flor e jogo-as no chão. –Vamos comer casca de árvore, vem.

  -Casca de árvore? –Tiro uma risada daquele rosto vermelho e inchado.

  -É, deve ser muito bom, vem. –O levo até uma árvore próxima, segurando em seu braço, quase o empurrando.

  Nós comemos a casca de árvore, que tinha um sabor delicioso de chocolate e realmente diminuímos, ficamos com uns 20 centímetros, acho.

  -Você é um gênio, (S/N)! –Ele me pega no colo – Vou te carregar para retribuir a sua paciência comigo quando eu chorei.

  -Eu que deveria!  Afinal, eu que te fiz chorar. –Saio do colo de Baekhyun e me agacho em sua frente, para que ele suba em minhas costas.

  -Obrigado, (S/N)! Vamos! –Baekhyun grita animado e eu o levo com muita dificuldade, muita mesmo, para frente, onde ele estava apontando. –Aliás, para onde vamos? –O garoto que estava animado pergunta agora um pouco mais baixo.

   -Não sei... –Tento pensar com aquela criatura incrivelmente pesada que poderia estar voando, mas está em minhas costas. –Vamos apenas sair desse vilarejo estranho.

  -Como? Para onde vamos? –Ele abraça meu pescoço suspirando – Eu estou tão cansado.

  Eu até discutiria com Baekhyun, porque eu que deveria estar reclamando de cansaço, mas eu estava tão mal por ter feito o garoto cujo amo chorar, que resolvi deixar pra lá. Além disso... É tão bom tê-lo tão perto assim, abraçado em mim.

  -Por que está sorrindo (S/N)? O que está pensando? Compartilhe os bons pensamentos. –Ele bate levemente na minha cabeça. Eu que não vou dizer que estou sorrindo por ele estar abraçado em mim...

  -Porque você é mais leve do que parece. –Melhor resposta que já dei em minha vida.

  -Eu tenho cara de gordo? –Ele passa a mão em seu rosto.

  -Não! Não foi isso que eu quis dizer, é porque pra um garoto, você é leve. – “O que estou fazendo da minha vida?”. Essa pergunta me rodeava no momento.

  -Ah! Obrigada, mas eu sei. –Ele abraça meu pescoço novamente.

  Eu poderia ficar eternamente aqui, com esse peso nas costas, porque apenas tê-lo tão perto de mim compensa todos os seus quilos.

  Andamos mais um pouco, até acharmos o gato sorridente em um galho de uma das árvores, o Gato de Cheshire.

  -Vocês devem ser um casal, suponho. –O Gato pergunta sorrindo enquanto gira sua cabeça em exatos noventa graus.

  -Não! Eu hein... – Baekhyun já estava completamente corado.

  -Nós só somos muito muito muito amigos. –O Gato, por incrível que pareça, ri – Vocês estavam de mãos dadas há um tempo.

  -Estávamos, mas amigavelmente. –Baekhyun estava corado e nervoso. Não era mais possível saber se o avermelhado em suas bochechas era por conta da raiva ou da vergonha – Jucilene, fale algo... Pensando bem, ande, vamos! –Ele começa a fazer pressão com as mãos em minhas costas, para fazer-me andar mais rápido, até um ponto em que o Gato, que aos olhos de Baekhyun era irritante, estivesse fora de nossa vista.

  Aquele gato era com certeza da minha cabeça, espero que Baekhyun não pergunte mais nada.

  Depois de um tempo andando, Baekhyun começa a massagear meus ombros, o que me causa cócegas, pois não gosto de massagem, mas só para demonstrar gratidão ao garoto fico quieta, tentando, por mais difícil que seja aguentar cócegas, aproveitar o momento.

  -Olhe (S/N)! Aquilo é uma mesa? –Ele pergunta, apontando para um pontinho preto ao longe, mas logo volta a massagear meus ombros.

  -Não sei, vamos para lá, fiquei curiosa. –Vou para onde Baek havia apontado, ainda com o garoto em minhas costas.

  Durante o trajeto, Baekhyun não parava de massagear meus ombros. Ele colocou seu queixo sobre a minha cabeça. Gostaria de vê-lo agora, deve estar adorável. Logo chegamos até o lugar determinado, que era realmente uma mesa, onde estavam sentados o Chapeleiro (desse eu não me esqueço nunca), um coelho e um ratinho dormindo.

  -Realmente, é igual ao livro, a mesa enorme do Chapeleiro, do coelho e o ratinho. –Solto uma risada enquanto Baekhyun sai de minhas costas.  –Coma Baek, vamos crescer um pouco para ficarmos à altura deles. –Dou uma flor branca, uma das cores favoritas de Baekhyun, para o mesmo comer e como uma flor roxa, que estava crescendo sobre a árvore.

  -(S/N)! É uma Lebre e um Leirão. –Ele coloca as mãos na cintura, ainda mastigando a flor.

  -É tudo a mesma coisa. –Dou de ombros.

  -É a mesma coisa que eu dizer que você e o Alois são a mesma coisa. –Ele sorri vitorioso.

   -Vamos sentar logo, Baekhyun. –Reviro os olhos. Já estamos com 70 centímetros.

  -Não! Só tem lugar para o rei Baekhyun! –Eles gritaram quando eu iria sentar.

  -Mas há muitas cadeiras aqui! –Sento-me, ignorando o que diziam.

  O Chapeleiro tira-me de meu assento e me segura em pé.

  -Rei Baekhyun, deseja um pouco de chá? –A Lebre oferece chá para o garoto, que estava adorando aquilo tudo.

  -Quero sim, muito obrigado Jucileno. –Ele aceita o chá.

  -Baekhyun, faz alguma coisa, peça para me soltarem! –Tento soltar-me das mãos do Chapeleiro, que era mais forte que eu.

  -Não. –Ele toma o chá e se vira pra mim, olhando-me enquanto sorri.

  Depois de dois minutos, Baekhyun diz para deixarem que eu sentasse. Finalmente! Sento-me e fico quieta, apenas observando-os bajulando Baekhyun, aquele folgado.

  -Aceita suco de laranja? –A Lebre me oferece.

  -Já sei, você vai me mandar ir comprar, já conheço essa. –Reviro os olhos e apoio meu cotovelo na mesa.

  -Na verdade, tem sim (S/N). –Baekhyun aponta para uma jarra com suco, que eu não havia visto.

  -Legal. –Falo desinteressada, olhando para as árvores. Ainda estou irritada por terem me deixado em pé e tratarem apenas Baekhyun tão bem.

  -O assunto está chato, contem uma história. –Baekhyun fala, encostando-se na cadeira ao meu lado e mexendo em uma mecha de meu cabelo.

  -É, conte-nos uma história, Jucilene. –A Lebre ordena.

  -Só eu posso chamar a (S/N) de Jucilene. –Baekhyun me abraça de lado, fazendo-me dar um enorme sorriso.

  -Eu vou contar sim. –Mudo de humor, pelo abraço repentino de Baekhyun – Era uma vez uma vez um gato xadrez que amava vocês três. –Faço um coração com as mãos.

  -Ele não amava o rei Baekhyun! –O Leirão acorda de sobressalto e começa a correr pela mesa.

  O Chapeleiro e a Lebre seguram meus braços e começam a me arrastar, mas são impedidos por Baekhyun.

  -Eu não gosto do jeito que vocês tratam a (S/N). –O olhar de Baekhyun parecia assustador naquele momento, como eu nunca havia visto antes. –Vamos. –Ele segura meu braço e entrelaça nossas mãos, saindo rapidamente daquele lugar.

  Nenhum de nós falou nada, até que encontramos uma porta de uns 30 centímetros em uma pedra que fazia parte de uma cascata. Eu não fazia ideia do que comer, não haviam flores por perto. Será que devemos comer a grama? Mas eu gosto de verde...

  -Vocês devem estar se perguntando o que fazer para entrar nessa pequena porta – O Gato reaparece deitado em uma das rochas.

  -Como sabe, senhor Gato? –Pergunto gentilmente e curiosa.

  -Até eu saberia, (S/N). –Baekhyun solta minha mão corado, provavelmente lembrando-se da última vez que falamos com o Gato.

  -Isso não importa. Bom, se querem algo para encolher, eu tenho. –Ele faz aparecerem duas cebolas magicamente – Mas se quiserem, há uma condição.

  -(S/N), ele é mau, não faça nada que ele mandar. –Baekhyun puxa a manga de meu vestido, me arrastando para um pouco mais perto dele, como um ato de proteção, fazendo o Gato rir.

  -Qual é a condição, senhor Gato? –Pergunto, ignorando Baekhyun.

  -Se vocês se abraçarem, eu entrego-lhes as cebolas. –Ele desaparece e surge no ombro de Baekhyun.

  Abraço Baekhyun, que emburrado, envolve seus braços sobre mim, mas sem encostar. Ele só está com frescura por causa do Gato, porque ele sempre me abraça forte... O Gato some e ficam apenas as duas cebolas ali.

  -Esqueci que eu odeio cebola. –Pego uma das cebolas do chão e fico olhando para Baekhyun seriamente.

  -Eu também odeio cebola. –Ele pega a outra cebola do chão e fica me olhando. Depois dessas palavras de Baekhyun, um silêncio ocupa todo o lugar por um bom tempo, enquanto eu e Baekhyun nos encarávamos e desviávamos, de vez em quando, o nosso olhar para as cebolas.

  Estava tudo tão quieto, que me incomodava. Do nada, Baekhyun começa a rir descontroladamente, e é seguido por mim, que acabo rindo dele.

  -Por que está rindo? –Pergunto em meio aos risos.

  -Por que você está rindo, (S/N)? –Baek pergunta em meio aos risos.

  -Estou rindo de você, mas e você? Por que está rindo? –Dessa vez, já estava no fim das minhas risadas.

  -Eu estou rindo do silêncio, me dá vontade de rir, me deixa incomodado. –Ele volta a rir.

  É, cada um com suas loucuras. Eu também era assim, mas meu pai me colocou em uma aula de etiqueta para não ficar rindo em lugares silenciosos ou coisas do tipo, então entendo Baekhyun.

  -Ok, agora é sério, vamos dar só uma mordidinha na cebola.  –Nós fomos dando mordidinhas na cebola, ficando cada vez menores, até uns 17 centímetros, para podermos passar pela pequena porta.

  -Nunca mais vou comer cebola!  –Baekhyun começa a limpar sua boca.

  Nós abrimos a pequena porta, que por um milagre, estava aberta. A porta nos levou ao jardim da rainha, aquele que eu estava incomodada por não encontrar há um tempinho atrás. Era maravilhoso, quem dera que meu jardim fosse assim...

  Havia três folhas de almaço pintando rosas que tinham originalmente uma cor azul bem claro, de verde, ao mesmo tempo, elas estavam tendo uma conversa melancólica, algo sobre amor, mas triste. Pelo que percebi das conversas, eram numeradas, a Um, a Dois e a Três.

  -Por que estão pintando as rosas azuis de verde? –Baekhyun se manifesta antes de mim.

  As três folhas se viram para nós, e com seus bracinhos que se pareciam com cordões, fazem uma reverência.

  -Porque elas querem ser verdes. –Responde Um, gentilmente.

  -Nós queríamos tanto que tivéssemos nascido verdes, mas o rei pediu para sermos plantadas azuis, em homenagem à rainha. –Uma das flores responde, em tom triste.

  -Vocês não têm medo da rainha? –Pergunto arqueando a sobrancelha, com os braços cruzados.

  -Sim, nós temos. Mas nós somos jardineiras e amamos as flores, e como sabe, tudo que amamos vêm em primeiro lugar. –Fala Três, suavemente acariciando uma das rosas. O jeito que esses papéis falam é tão doce, se parece com música.

  Vejo que os papéis estão escritos, estou curiosa para lê-los...

  -Posso ver o que está escritos em vocês? –Pergunto calma, me aproximando.

  -Não! Não tente nos ler! –Dois recua, junto com os outros papéis, escondendo-se atrás das roseiras.

  Bom, não preciso disso, deve dar pra ler algumas coisas daqui... Eu reconheço essa letra! E essas palavras também! É o que eu escrevi para Baekhyun! Hm, papéis bonzinhos, estão escondendo-se assim como eu ensinei.

  -O rei e a rainha! –Um fala alto. Provavelmente essas folhas de almaço fofas não gritam.

  Todas fazem reverência no chão e, seguindo o fluxo, eu e Baekhyun também fizemos. Apareceram várias mariposas que voavam baixo, cada uma segurava uma lança, assustador. Logo depois, apareceram várias criaturas, entre elas estava Osvaldo, o coelho marrom, o que ele estava fazendo lá?... Mas enfim, por último e mais importante estavam a rainha azul, minha mãe Radoslava e meu pai Luís XIV, como imaginei...

  -Quem são vocês? – Minha mãe, quer dizer, a rainha azul para toda a corte, na minha frente e de Baekhyun.

  -Sou Alice, muito prazer majestade. –Levanto minha cabeça sem saber o que fazer, pois nunca estive nessa situação, eram os outros que costumavam se curvar diante de mim.

  -Sou Alicio, às suas ordens majestade. –Olho de canto para Baekhyun, que não levanta a cabeça em nenhum momento, estava tenso, tão tenso ao ponto de sair uma pequena gota de suor do canto de sua testa.

  -E esses papéis, quem são? –Ela pergunta duramente.

  -São folhas se almaço, majestade. Um, Dois e Três. –Falo hesitante.

  -O que estavam fazendo?! Essas rosas devem ser azuis! –O rei se exalta com os pobres papéis.

  -Estávamos apenas satisfazendo a vontade das flores. –Três responde docemente.

  -Piquem-lhes a cabeça! –O rei ordena gritando.

  -Não pode fazer isso a elas! Só estavam fazendo as flores que tanto amam felizes! –Falo alto e claro, mas com um frio na barriga como nunca senti antes, com medo.


Notas Finais


Algum dia eu explico o porquê do Baek ter virado Cry Baby pela (S/N) ter chamado ele de hipócrita, daqui a uns 3 capítulos.

Qualquer erro me avisem, ok? Amo vocês.


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