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História Imagine Baekhyun -Dois Mundos, Um Amor - "Tum Tum", o Som do Meu Coração


Escrita por: Juryiika

Notas do Autor


Aqui está o quarto capítulo <3
Espero que gostem :3

Amo vocês <3

Capítulo 4 - "Tum Tum", o Som do Meu Coração


Fanfic / Fanfiction Imagine Baekhyun -Dois Mundos, Um Amor - "Tum Tum", o Som do Meu Coração

------(S/N) POV’S ON------

  O jeito para aquietar minhas agonias vai ser levar uma vela para Baekhyun, para ele não ficar assustado a noite. Noite passada estava tão escuro, pobre Baekhyun. Levanto-me da cama e vou até a cozinha, onde tem um armário em que são guardadas apenas velas, pego uma grande, que pode durar bastante tempo, e o castiçal menos caro, para que o papai não sinta a falta.

  Vou com a vela acesa até o jardim, com muito cuidado para não queimar os cipós e folhas que escondiam a pequena portinha que levava até o mesmo. Surpreendo-me com o que vejo. O jardim estava todo iluminado, diferente de ontem, com pequenas luzes que vagavam pelo ar. Chego perto e percebo que são vagalumes.

  Sinto-me envergonhada. Saí do meu quarto na madrugada por estar preocupada com alguém que nem mesmo precisava da minha ajuda. Saio em passos lentos, sem nem mesmo olhar para o rosto de Baekhyun.

   Quase na porta, sou envolvida em um abraço caloroso por trás. Assusto-me, olho de lado e vejo Baek sorrindo pra mim. Fico corada pela proximidade. “Ele é mais bonito de perto”. Não (S/N)! Ignore esses pensamentos! Que errado, ele é meu amigo, e eu já vou me casar com alguém!

  -No que está pensando, dona (S/N)? E por que seu rosto está todo vermelhinho? –Baekhyun vira-me para seu lado e coloca o dedo indicador na ponta de meu nariz. – Nossa, que nariz gelado! Por que veio dessa vez? Está tão frio.

  -E-eu vim... Err... – Abraço Baekhyun e coloco meu rosto em seu peito, para que ele não visse meu rosto completamente vermelho- Eu vim porque eu tive um pesadelo e...

  -Boba, se não quiser falar não fale, e cuidado com essa vela, do jeito que é vai botar fogo no castelo. –Estava fofo demais pra ser verdade – Agora vá para o palácio antes que os criados sintam sua falta, boa noite.

  Eu saí do jardim tremendo, e permaneci assim por um bom tempo, de nervosismo. Meu coração estava batendo forte e eu o sentia em minha garganta. “Tum tum” eu sussurrava, imitando o som de meu coração.

  Entro no castelo, e o silêncio que prevalecia naquele lugar fazia com que eu ouvisse meu batimento cardíaco ainda mais alto. Então é esse o efeito que Baekhyun tem sobre mim... É normal amigos se sentirem assim? Entrei em meu quarto e deitei em minha cama. Estou aqui agora, mas meus pensamentos estão no jardim, em Baekhyun.

  Começo a sentir dores de cabeça e resolvo dormir para poder parar com as dores.

   A manhã chega e novamente as empregadas vêm, a manhã de sempre. Para mim, todos os dias são diferentes, mas dessa vez, está sendo a mesma coisa de sempre. Estou entediada desse lugar. Dessas pessoas. Dessas situações. Sinto saudades de meu amigo, Baekhyun.

  Pronta para ir à escola, vou até a carruagem, que hoje estava mais rápida do que o comum. O barulho das rodas da carruagem batendo nas pedras da estrada do caminho para escola fazia-me lembrar do som de meu coração. “Tum tum”, repito baixo, com as duas mãos entrelaçadas próximas ao meu peito. Não gostava desse sentimento, meu coração tão rápido me assusta, parece até que vou ter uma parada cardíaca.

  Chego na escola e me sento no lugar de sempre. Royse não estava aqui hoje. Ótimo, vou estar sem cicatrizes hoje, menos feia, será que isso vai agradar Baekhyun? Sorrio sozinha com meus pensamentos sobre o garoto.

    Bate o sinal para o intervalo. Como Royse não veio hoje, eu vou poder desenhar em paz. Pego uma folha e um lápis. “Faz tanto tempo que não desenho, no dia que fui desenhar acabei sendo interrompida por uma certa fada”. Sorrio novamente, culpando Baekhyun por não sair de meus pensamentos. Pego o lápis e começo a fazer meus traços, sem pensar muito. Estava fazendo um rosto humano. O desenho final acabou virando Baekhyun, que nem humano é. “De novo em meus pensamentos? Você não se cansa de mim não?”. Sorrio olhando para o papel. “Esse vou colocar em um quadro, com certeza”.

  Ao voltar para a sala, coloco o desenho no bolso de fora da bolsa, com medo de depois amassá-lo ao colocar meus livros e cadernos de volta na mala.

  O resto das aulas passou mais devagar que o comum, o contrário de meu coração, quando penso em Baekhyun. Quando finalmente a aula acaba, eu vou correndo até a carruagem, Erasmo fica confuso com toda minha animação. Como de manhã, Erasmo foi mais rápido que o comum, qual seria o motivo de tanta pressa? De repente, aparece um cachorro em frente ao cavalo, que chamo carinhosamente de Mésange, o mesmo se assusta e começa a se debater, derrubando-me da carruagem. Feri minha bochecha e minhas pernas, ficaram grandes ralados. Não acredito que vou ter que aparecer assim na frente de Baekhyun, meu rosto, que está apenas com um lado ralado, faz com que eu pareça um monstro.

  Logo Erasmo vem me pegar, colocando-me na carruagem novamente, ele estava pálido, claramente com medo de sua pena diante meu pai. Eu não sou de dedurar as pessoas, mas acho que dessa vez meu pai perceberá o que houve, pela gravidade dos ferimentos em meu rosto.

  Chego ao castelo, meus pais parecem mais arrumados que o comum hoje. Vou para o quarto, e recebo uma mensagem de Molle, que nem liga para o fato de eu estar machucada:

  -Princesa (S/N), o rei Luís XIV mandou a senhorita arrumar-se e preparar suas malas pois, vamos para Itália, coloque suas melhores roupas. E antes que você peça como sempre, não, você não poderá ficar no castelo, porque dessa vez, todos os criados vão junto, ou seja, ninguém estará no castelo, nem mesmo os guardas.

  -Vão deixar o castelo assim, sem mais nem menos? –Pergunto para Molle, procurando uma saída para permanecer no palácio.

  -De acordo com seu pai, iremos deixar o castelo por dois dias, demonstrando que ele tem poder mesmo estando fora do país, para impressionar sua futura sogra. –Responde Molle - Agora, vá arrumar-se princesa, pois iremos daqui a pouco.

  Assim como solicitado, coloco meu melhor vestido e as criadas arrumam meu cabelo em um lindo penteado. “Não acredito que estou fazendo isso por Alois”. Saio do quarto e vou até a sala do trono, onde estava meu pai, que gritou horrorizado assim que me viu.

  -Nunca que eu iria deixar você ir assim, monstruosa! Ficará em casa e mandarei uma carta para sua tia vir cuidar de ti.

  Logo todos saem do castelo, que fica incrivelmente quieto e vazio, parece que fica até maior assim. Verifico se todos foram embora mesmo e embora e “invado” o quarto de meu pai. Pego um tinteiro e, como uma ótima desenhista, copio a escrita de meu pai e escrevo para titia dizendo que a primeira carta foi um engano, e que eu já tinha alguém para cuidar de mim. Saio do castelo sozinha, com um frio na barriga e levo a mensagem ao carteiro, recebendo muitos olhares das pessoas das ruas.

  Volto ao castelo, que agora é todo meu. “Terei dois dias de diversão, só eu e Baekhyun”. Vou correndo até o jardim secreto, gritando como louca: “Baekhyun! Baekhyun!”. Entro no jardim, deixando a porta aberta, despreocupada.

  -Cale a boca, (S/N)! Quer que eu seja queimado na fogueira? –Ele estava nervoso e andando de um lado para o outro - Feche essa porta, guria!

    -Estamos sozinhos, Baek! Sozinhos por dois dias! Você vai poder dormir comigo lá no palácio! –Digo animada.

   -Dormir com você? –Ele, já mais calmo, arqueia a sobrancelha.

   -No mesmo quarto que eu, né bobo. –Reviro os olhos.

   Baekhyun sai correndo do jardim como se não houvesse amanhã. Ele dá um pequeno pulo e começa a voar pelo quintal com suas asas feitas de penas.

  -Desce aqui, pombo! –Grito.

   -Olha aqui querida, você não me chama de pombo, porque eu não te dei intimidade, tá? –Ele diz, imitando voz de mulherzinha.

  -Por que suas asas são de penas? Você é um anjo? –Pergunto.

  -Eu posso até ter jeito de anjo e cara angelical, mas sou uma fada mesmo. Não sei de onde vocês humanos tiraram que as asas das fadas têm aquelas coisas amarelas nas costas, que chamam de asas, super bregas. –Diz revirando os olhos e fingindo vomitar.

  -Enfim, Baek, vamos para o castelo, tenho tanta coisa pra mostrar pra você! –Pego a mão direita do garoto e o levo para dentro do castelo.

  -Meu Deus! Tão grande! –Ele coloca mão na boca, surpreso-Onde vou dormir, (S/N)? Não aguento mais dormir em cipós. –Diz fazendo aquele biquinho adorável que eu já estava sentindo falta.

  -Baek! Tão fofo! –Aperto as bochechas do maior, que fica parecendo um peixinho-Glub glub, Baekfish!

  -Que isso, (S/N)? –Ele fala com dificuldade.

  Não respondo e levo meu Baekfish até meu quarto.

  -Baek, esse é o meu quarto, e é aqui que a gente vai dormir! –Falo orgulhosa de meu adorável quarto.

  Baekhyun começa a mexer nos livros da estante, e vai olhando um por um, parecia interessado.

  -O que é isso, (S/N)? –Diz pegando um dos livros da minha mãe, “Como Cuidar de Seu Bebê”, já que no meu quarto ficam os livros de todos da casa-Está grávida? Já? De quantos meses? –Baekhyun agacha e coloca seu ouvido sobre a minha barriga enquanto amaciava a mesma, fingindo ouvir meu suposto filho.

   -Era da minha mãe, seu bobão! –Dou um tapinha em sua cabeça, fazendo Baekhyun franzir o cenho.

  - Olha um livro de terror! –Seus olhos brilham pelo livro que ele vê de longe em minha estante - Vamos ler juntos antes de dormir, (S/N), por favor! –Ele se agarra em minhas pernas e faz uma adorável carinha de criança.

  -Tudo bem, nunca li esse mesmo. –Digo desinteressada-Baek, eu ainda não comi depois de voltar da escola, estou com tanta fome...  –Agacho e coloco minha cabeça no ombro de Baekhyun.

  -Sério? –Ele passa sua mão pela minha bochecha, fazendo-me corar -... Pois eu já comi. –Ele tira sua mão de meu rosto e se levanta, desinteressado.

  “Poxa Baekhyun”.

  -Brincadeira. –Ele ri, passando a mão em minha cabeça-Vamos cozinhar juntos. –Ele faz uma dancinha estranha.

  Levo Baekfish até a cozinha. Lá não tinha carne, pois não havia mais ninguém para matar bois. O jeito é sobreviver de salada.

  -Hm... (S/N), vamos fazer batata assada, que tal? –Solicita Baekhyun.

  -Sim! Adoro batata assada! –Pulo de alegria.

  Nós fizemos as batatas, que pareciam deliciosas, deixando-me com ainda mais vontade de comê-las. Eu e Baekhyun sentamos nas cadeiras da enorme mesa em que eu e minha família comemos todos os dias.

  -Nossa! Que mesona, digno de mim. Você e sua família que deviam morar no jardim. –Diz com a boca cheia de batatas, suas bochechas grandes faziam com que ele parecesse um baiacu.

  -Sentada aqui no lugar da mamãe, eu me sinto uma rainha. –Sorrio boba.

  -E eu, que nunca entrei em um lugar tão luxuoso? Sinto-me o rei do mundo, apesar de que eu sou mesmo, o mundo que ainda não sabe. –Coloca as duas mão na cintura e estufa o peito, parecendo um super herói.

  -Você é meu rei e eu sou sua rainha. –Digo sem pensar muito, tomando muita água para não ficar com o rosto quente e vermelho.

  Baekhyun ri.

  Terminamos e comer e fomos lavar os pratos. Baekhyun lavava e eu secava.  O garoto passava a bucha com brutalidade, arranhando os caros pratos de meu castelo.

  -Não Baek! Você vai arranhar os pratos, tem que fazer com carinho. –Seguro nas mãos do maior, que estavam geladas por conta da água da torneira e o ensino a lavar os pratos com delicadeza. Tiro minhas mão e volto minha atenção para o prato.

  -Não (S/N)! –Me assusto, o que estou fazendo de errado? Olho confusa para os pratos, que eu já tinha acabado de secar-Não tire suas mãos das minhas, são tão quentinhas e confortáveis. –Ele pega minha mão direita com sua áspera e fria mão esquerda, por conta da água e dos produtos usados para lavar os pratos.

  Baekhyun volta sua atenção para os meus olhos, com um sorriso leve, me acalmando. Solto uma risadinha baixa.

  -Vamos, está ficando noite. –Baek, ainda segurando minhas mãos, leva-me até o meu quarto e pega o livro de terror que queria ler.

  Depois, Baekhyun me arrasta até a sala e me deixa sentada na cadeira, indo até a cozinha e voltando com uma vela. Ele apaga as luzes da sala e se senta ao meu lado. Ficamos iluminados apenas com a luz da vela. Combinamos de cada um ler um parágrafo do livro, e terminamos de ler em 3 horas. Já está tarde, temos que ir dormir. Eu estou com medo do livro, mas só um pouquinho de nada.

  Eu e Baek vamos para o meu quarto. Ele me cobre e me dá um beijo na testa.

  -Boa noite, (S/N). –Baekyun fala, saindo do quarto.

  -Espera! Não vai ficar aqui, Baek? –Pergunto, já que tínhamos combinado de dormir juntos.

  -Você não deveria confiar em homens para deitar contigo, (S/N). –Baekhyun fala sério.

  -Não confia nem em si mesmo, Baek? –Dou uma risada pela atitude do maior.

  -Quando se trata de cuidar de você, eu não confio em ninguém. –Ele me olha sereno, como se estivesse dormindo de olhos abertos, calmo.

  -Hm, ok... –Falo chateada.

  -Vou dormir no quarto ao lado, pelo menos estamos mais perto, portanto, não fique triste (S/N) –Me conforta e sai do quarto.

  Depois de alguns minutos de cochilo, acabo tendo um pesadelo com a guerra, o que me faz chorar. O jeito foi recorrer a Baekhyun pela terceira vez, pela terceira noite. Bati na porta do quarto em que ele estava...

   


Notas Finais


Qualquer erro avisem, não sejam tímidos ^.^


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