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História Imagine JungKook - My Pervert Brother - Encontro


Escrita por: Fannymeii

Notas do Autor


Pedido da Ppk_do Kookie ( acho q é assim) dedicada para ela, tbm para a euamookookie que eu sei que essa safada gosta. E pra todas vocês, é só um cap merdinha... essa fic será só de dois capítulos.

Obrigada.

Capítulo 1 - Encontro


Fanfic / Fanfiction Imagine JungKook - My Pervert Brother - Encontro

O tempo estava ameno, leve brisa e os raios solares mornos. O céu estava claro, sem nuvens, um toldo que cobria a cidade e habitava aves em migração. 

 

A Casa Na Árvore em que eu estava, passava a maior parte do tempo ali, era quadrada e pequena, lembro-me que meu pai fez para mim antes de tudo mudar. Quando era eu, minha mãe, o meu pai e meu irmão mais velho. As fotos eram apenas lembranças, agora os meus pais haviam se separado e cada um ‘’escolheu'’ o filho que ia ficar. Minha mãe ficou comigo, meu pai ficou com JungKook. A única coisa que me sobrou para se lembrar dele foi A Casa Na Árvore, era composta de madeira e pintada de branco por  fora e por dentro das cores do arco-íris, tinha alguns pufes roxos que comprei recentemente.

 

A separação foi a pior coisa que houve, era horrível ver a minha mãe chorando e me instigando a ver o meu pai mesmo sofrendo com isso. Parei de vê-lo quando tinha doze anos, quando comecei a notar que aquilo a feria, criei um ódio tremendo por ele e agora sou mais fria do que antigamente. Mas ainda enxergo o lado bom, pelo menos não existe mais gritaria, acho que minha mãe conseguiu se recuperar e neste exato momento estou  esperando o reencontro de eu e meu irmão.

 

O verniz no pincel estava secando, enquanto eu parei a minha mão que estava passando o líquido no chão pela segunda vez. Estava de pernas cruzadas no meio da casa, usando um macacão estilo jardineira e uma blusa escrita ''FREE''. Uma lata de verniz quase acabando pendia da minha mão direita,  afundava o pincel gordo e tascava-o pelas madeiras corroídas. Já estávamos no verão, e os cupins pegavam carona, e toda essa lata de verniz era a única coisa que poderia mantê-la.

 

― _______ !! ― A minha mãe me chamou, agradeci silenciosamente pois não estava aguentando o cheiro do produto. Fechei a lata, levantei-me limpando a mão no macacão e arrumei o meu cabelo solto. Olhei pela janela, lá de cima dava para ver o carro do meu pai parado na esquina e minha mãe com um avental na cintura, de braços cruzados por eu estar demorando tanto. As folhas dos galhos cortavam um pouco a visão da rua. Fiquei boquiaberta, finalmente iria encontrá-lo novamente, sentia falta do meu pai. Do meu irmão que só vi pela última vez aos nove anos. Sacudi a minha cabeça, descendo a escada de madeira pregada na casa, caindo de pé no gramado e sorrindo ao ver minha mãe marchando até mim. Parecia brava. ― Menina, sabe que eu odeio quando faz isso! Parece que vai cair ou algo assim... ― abraçou-me, depois o desfez e segurou o meu rosto entre suas mãos. Encarou-me com aqueles olhos de ternura. Iria sentir saudade dela. ― Cuidado, querida.

 

― Eu sei ― revirei os olhos. ― Ligar para a polícia caso aconteça algo ― repeti o que ela disse anteriormente, ela está com medo de me molestarem, pelo amor. fiz uma careta e ela sorriu orgulhosa, depositando beijos nas minhas bochechas e quase me amassando com as mãos. ― O-OMMA! ― Corei. ― O JungKook está no carro? ― Os meus olhos brilharam. Queria ver o meu irmão, queria fazer o jogo dos sete erros e ver se somos parecidos.

 

― Sim ― desfez o sorriso. ― Ele já falou comigo, está totalmente feliz por ver a irmã. 

 

O rosto dela não me convenceu. Resolvi usar a minha habilidade, olhei para aqueles olhos brilhantes.

 

‘’ Pobre garota... aish, se minha filha souber que o irmão nem liga para ela... bem, tomara que ela consiga se enturmar'’, vasculhei e achei o seu pensamento naquele momento.

― Omma... ― não acreditava nisso.

 

― Desculpe-me, esqueci que você é telepata... aish... filha, e-eu... ― ela revirou os olhos, descendo as mãos para os meus ombros.

 

Apenas me afastei dela, sacudi a cabeça e marchei em passos apressados até o portão do jardim. Os meus punhos estavam fechados. Até onde sabia, pensei que esse encontro seria algo familiar, algo ótimo para nós dois que tínhamos quase a mesma idade ( ele vinte e eu dezoito).

 

O meu pai estava encostado no carro preto, parecia ter chorado recentemente, seu rosto estava mais macilento e sua pele cor-papel, sua barba por fazer.

 

― Quanto tempo, faz um ano? ― Fiquei feliz por vê-lo, mas uma felicidade reprimida por saber que Jung não quer me ver. Ele abriu os braços e eu abracei-o pela cintura, ficamos abraçados por um tempo. Sempre era assim, a minha mãe não o deixava me ver, e quando ele me via às escondidas íamos para lanchonetes ou saíamos. Agora, que era oficial, poderíamos aproveitar um ao outro. ― Senti sua saudade, _______ ― a sua voz estava abafada pois seu rosto estava enterrado no meu pescoço. Ele esfregou as minhas costas. ― Desculpe-me por não ter ido no seu aniversário de quinze anos, sua mãe não deixou...

 

― Tudo bem ― desfizemos o abraço e eu sorri para ele. ― Vamos pôr uma pedra no passado... ― olhei de relance para o vidro da janela fechada. ― Jung está aqui? ― Olhei para o meu pai.

 

― Sim ― sorriu gentilmente.

 

‘’ Mal sabe que o irmão não a quer por perto ‘’, senti os meus olhos encherem novamente, resolvi não violar mais a cabeça dele. Já havia ouvido o bastante.

 

Ele abriu a porta do carro, fazendo um meneio de cabeça que indicava que eu deveria entrar. 

 

― Minha mala está aí... dentro? ― Engoli em seco, piscando rápido, tentando disfarçar que eu estava incomodada.

 

― Sim ― deu uma resposta curta, novamente, ainda segurando a porta do carro. ― Preciso voltar para o trabalho, filha, vocês dois terão tempo o bastante para se conhecer.

 

Olhei para dentro do carro, com mais paciência, avistei uma silhueta comprida lá dentro no último banco. Estava encolhido, usando um fone maior do que sua cabeça e com a boca entreaberta. O seu rosto estava tombado para a esquerda, seus olhos levemente fechados, uma coberta cobrindo ele. Adentrei o carro, fechando a porta com cuidado para não acordá-lo, até que, antes de meu pai retirar o veículo do local:

 

‘’ Até que ela é gostosinha para uma menina de dezoito anos, bem... belo par de seios. Por enquanto fingirei que estou dormindo...'’, olhei para ele, franzindo o cenho. 

 

Meu pai ligou o carro e trocou de marcha. 

 

Fitava-o com curiosidade, o que ele era? Só escuto o pensamento das pessoas quando quero, pois demorei anos para controlar esta habilidade.

 

― JungKook ― chamei-o, com a voz mais calma do mundo.

 

‘’Ah, não, essa vadiazinha quer me acordar...'’, revirei os olhos, enquanto o meu pai manobrava o carro para fora da vizinhança.

 

― Irmã ― ele fingiu estar acordando, falando em um bocejo e olhando para mim com um olhar gentil e carinhoso. Aparentemente.

 

‘’ Nossa, eu tenho que apertar esses seios'’, ele pensava, enquanto sorria para mim.

 

O meu sangue já borbulhava de raiva, queria socá-lo, mas não poderia fazer isso. Como ele poderia pensar nisso? Eu sou a irmã dele! Ele deveria ter pensamentos amigáveis.

 

― Você é lindo, mais lindo do que imaginei ― dei um daqueles meus sorrisos super hiper mega fofo que fechava os olhinhos para ver se ele ia me achar inocente. O que foi? Tenho dezoito, mas ainda sou fofa. Acho. Queria ver as intenções dele...

 

― Tão fofa ― sorriu largo. Falso filho de uma bela mãe ( Nota d/ Autora: claro, são filhos da mesma mãe, né). ― Nosso pai não estava mentindo quando disse que você é linda...

 

‘’ E gostosa, quero te foder ‘’, arregalei os meus olhos para ele.

 

― Tudo bem com você, filha? ― Eu parecia assustada. Ele não sabia que eu era telepata, ainda bem, me sentia melhor perto deles por não saberem. ― Está um pouco... assustada...

 

― Nada não ― dei uma leve risada, desfazendo o rosto de espanto.

 

‘’ Tomara que o pervertido do meu filho não faça nada com ela, tomara. ‘’, meu pai pensava enquanto tamborilava os dedos no volante e crispava os seus lábios. A brisa balançava os nossos cabelos.

 

Senti-me estrupada só em ouvir tudo aquilo da mente do meu irmão. Pelo amor de deus, ele é um pervertido... mais do que isso, um aproveitador. Eu estava fazendo de tudo para não ouvi-lo, de tudo mesmo! 

 

Parece que a mente de Kook me atraía como um ima, eu era o metal sendo puxado, comecei a ter a visão cortada para ver as imagens que Jung imaginava quando olhava para mim.

 

Jung abaixou o vidro da janela e começou a olhar a paisagem, a sua mão direita sobrevoou pela minha coxa e a apertava com destreza, a sua mão tentava chegar até minha intimidade...

 

Era um pensamento dele.

 

― O que você acha de conversarmos de irmão para irmão mais tarde? ― Jung olhou para mim com esperança.

 

‘’ Será um bom plano segurá-la em algemas ?'’

― B-Bem... ― corei ao imaginar a cena que ele tentava criar. A cena se despedaçou ao eu falar.

 

‘’ Essa sua voz chamando o meu nome quando...'’

 

― Podemos dar uma parada, pai ? ― Desviei do seu olhar gentil e dos seus pensamentos impuros. ― Estou apertada.


Notas Finais


Sei que é muita cara de pau estar fazendo outra do kook, mas já que pediram eu to realizando y.y ( really?) talvez amanhã já venha com o último cap. SERÁ SÓ DE DOIS CAPÍTULOS.

OBGD POR TER LIDO.
P.S.: supostamente o hentai deverá ser sadomasoquismo * aquela carenha *


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