1. Spirit Fanfics >
  2. Imagine JungKook - My Pervert Brother >
  3. Bônus: Wild

História Imagine JungKook - My Pervert Brother - Bônus: Wild


Escrita por: Fannymeii

Notas do Autor


YOOOOOOOOOOOOOOOO
SENTI SDDS DE VCS, SUAS LINDAS
irruuu

~~ LEIAM AS NOTAS FINAIS ~~

Capítulo 6 - Bônus: Wild


Fanfic / Fanfiction Imagine JungKook - My Pervert Brother - Bônus: Wild

Um mês depois...

 

O céu estava limpo, ensolarado e o sol irradiante mirando sobre a cadeia. Quando pus os pés para fora do Fiat 500 vermelho senti uma brisa balançando os cabelos cortados. Fechei a porta do carro, tomando cuidado para não pisar em nenhuma poça de barro com os saltos pretos.

Um mês se passou desde a última vez que o vi, não deixei passar por querer (foi um pouco de culpa minha), mas estava na reabilitação. Bem, desde o estupro eu havia pegado trauma de contato com homens. Um simples abraço, beijo em qualquer lugar no rosto, relações sexuais... tudo isso me fazia tremer.

Sei que havia dito que superei, mas adivinha, não superei.

Por isso, enquanto tentava me tratar em uma reabilitação, pensava se Jungkook estava em um lugar menos pior. Em uma cela menos fria. Era engraçado preocupar-me com ele mesmo depois de tudo.

— _________ — a recepcionista já me conhecia de tanto ir para lá. — Veio recebê-lo?

— Receber quem? — Levantei uma sobrancelha.

— Bom, hoje é natal e ele pode sair.

— Mas vocês não falaram que o Jung não teria direito a isso?

— Ele melhorou bastante. Fez trabalhos e etc... enfim, ele está vindo!

 

Olhei para a recepcionista, depois vi guardas robustos passarem com um garoto algemado por portas duplas verdes. As mesmas ficaram balançando em um vai-e-vem sozinhas quando passaram. JungKook manteve o olhar baixo, as mãos algemadas para frente e o cabelo grande tampando todo o rosto.

— Parece que alguém veio te ver — um guarda resmungou.

Jung chegou perto de mim, ainda algemado, e levantou devagar para ver o que tinha defronte para o mesmo. Com o olho tampado, fiapos de cabelo espalhado pelo rosto, o seu olho direito arregalou-se e sua boca em linha reta tremeu. O guarda retirou as algemas em um ‘’click’’ de suas mãos magras e pele cinza. Sua veia aparecia.

O mesmo levantou a mão esquerda tremulante para acariciar a minha bochecha, subindo a mesma gradativamente como se fosse pesada demais para o mesmo sustentar. As suas unhas estavam sujas, aparentava não ter tomado banho há séculos e o seu cheiro não era bom. Mesmo assim, deixaria o mesmo me tocar se não desistisse e abaixasse ela.

— P-Por... quê? — Os seus olhos pesavam para baixo. Ele engoliu em seco. — Você não deveria estar aqui.

Reparei em suas roupas. Esse tempo todo, estava observando cada traço novo no Jung e ele utilizava as roupas que lhe dei.

— Você não deveria estar aqui — respirei fundo, olhando nos seus olhos.

Ainda com uma faixa de cabelo no olho esquerdo, dava para ver que estava chorando nos dois lados. Sua boca tremia enquanto tentava se manter através de mordidas. Em um ato rápido, aproximou-se de mim para abraçar-me, mas recuei utilizando dois passos.

— O quê...?

— Vamos — digo desnorteada e me viro de supetão. Escuto os seus passos atrás de mim e o seu olhar pesado.

 

 

 

Dentro do carro, o clima pesava mais ainda enquanto dirigia pelas ruas matinais de Seul. As pessoas pareciam felizes no lado de fora, o tempo estava feliz: mas dentro do carro havia uma nuvem negra me nossas cabeças.

Sinto o olhar dele sobre mim perdurar.

— Está com medo de mim? — Sussurra de braços cruzados. Olho para o lado e vejo o mesmo disfarçar olhando para a janela. Os seus cabelos recebiam o vento balançando feito serpentes.

— N-Não! — Droga, trêmulo demais.

— Eu sei. — Suspirou. — Não é fácil.

Senti o meu coração bater forte.

— Eu realmente tentei te perdoar... mas... — as palavras sumiram.

— Eu lhe peço para não me perdoar — os nossos olhares se encontraram por segundos.

‍‍— Por que não me contou nada? Eu poderia ter lhe recebido.

— Por que eu não quero que me ajude! ‍— Lançou.

— Mas eu quero te ajudar — retruquei.

Virei em uma curva, fazendo-o se inclinar no assento para mais perto da janela. Depois disso, o silêncio reinou até eu encostar em uma barbearia. Estacionei o carro onde tinha uma boa sombra e dei o dinheiro para Jung se ‘’embelezar’’.

— Uau— olhou para ele mesmo no retrovisor exterior.

— Agora, só falta ir para a minha casa para tomar banho e ficar cheiroso — sorri sem mostrar os dentes para ele.

— ...

— ...

— Tem namorado? — Perguntou quando vazia o retorno por trás de um shopping. — N-Não que isso diz respeito à...

— Não — sorri vagarosamente, olhando para a estrada. — Eu estava na reabilitação.

— Reabilitação? — Franziu as sobrancelhas.

— Eu fiquei com trauma de ter contato... relações sexuais... com homens. — Vi ele olhar para as suas mãos. — Mas eu vou melhorar.

— Eu sou um desgraçado — sussurrou, olhando para as suas mãos e as fechando. — Você não deveria ter pena de mim.

Estacionei o carro perto da entrada do apê.

— Aish, JungKook — abri a porta do carro. — Isso não é pena. É ser humano. Você está pagando pelo o que fez.

— Mas eu nunca vou...

— Shh... eu vou melhorar.

JungKook me encarou cético e saímos do carro com eu andando na frente. Quando apertei o botão do elevador, Jung se virou para mim:

— Qual o andar onde você mora?

— Quinze. Por... — Ele se virou e saiu correndo para subir as escadas de emergência. — Eu não acredito. — Sussurro.

 

 

As portas do elevador se abriram, no momento em que saí vi um Jung ofegante terminando de subir as escadas. O suor pingava pelo seu rosto e se auxiliava em seus joelhos para terminar a subida. Parou ao meu lado, até agora observando a subida do mesmo, e eu revirei os olhos.

— Em qual... por...ta? — Indagou, olhando para todos os lados e respirando fundo.

— Aquela última — apontei para a escuridão no corredor. — As luzes são automáticas.

O mesmo olhou para o fim do corredor como se fosse um portal que levava ao inferno.

— Vou me arras... tan...do!

— Okay — levantei uma sobrancelha e ri baixo enquanto caminhava para a última porta.

 

Um minuto depois de eu abrir a porta, Jung sentou-se no sofá laranja da casa e eu peguei um copo d’água para o mesmo. Sugeri um banho para ele. JungKook voltou de banho tomado, utilizando a mesma roupa e se sentou no mesmo local.

— O seu apê é grande — rolou os olhos curiosos pela sala de estar.

— Obrigada — observava cada movimento dele.

— É engraçado eu me sentir um invasor? — Mostrou-me o seu sorriso e o fechou rapidamente. — Parece que não pertenço mais à sua vida.

— N-Não é isso...

— ___________ — olhou para mim com ternura. — Eu não me perdoo. Não conseguirei.

— Mas você tem que se perdoar — as lágrimas começaram a surgir.

— Eu sou um monstro selvagem — declarou.

— N-Não... você não é! — Insisti.

— Sou.

— Kookie...

— Me esquece — pediu. — Para sempre.

— Mas...

Levantou-se, fazendo uma reverência a mim.

— Eu desonrei você e minha família. Não importa como o passado tenha influenciado nas minhas ações, foi a minha culpa. Com certeza devo ter lhe deixado um trauma...

Levantei-me.

— Você acha que vai resolver algo? Fugindo deste jeito? ‍

Ele se virou para a porta, pôs a mão na maçaneta gorda e disse:

— Não quero me apaixonar. — Pigarreou. — Não quero que você saia machucada, _________.

Vi Kookie partir.

Porém, ele estava certo... mesmo eu querendo cuidar dele.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigada pela recepção amorosa do último bônus que eu prometi!

Aqui estás a fic mais recente:
https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-bangtan-boys-bts-imagine-hoseok--opposing-elements-5828208


------------


OBS: ME INSPIREI EM WILD DO TROYE SIVAN FEAT. ALESSIA CARA.
Eu me rendo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...