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História (Imagine) Monster - Chen (EXO) - She got me going crazy


Escrita por: aime_udeus

Notas do Autor


YOU CAN CALL ME MONSTEEEEEEEEEEER
Só sei disso da musica socorr

n sei nada sobre esses boys e vcs pedindo imagines
pedi iluminação para o todo poderoso G Dragon para me ajudar na escrita
amém, irmãs
nunca ouvi a musica monster jsaojsajas mas fui ouvir e pegar a letra pra usar com ela
tive que ficar mandando foto pra minha paraba perguntando quem era quem, gente, eu só reconheço o Sehun ali
socorro
me desculpe se nao ficou bom o suficiente para vcs, eu realmente fico insegura quando escrevo sobre algum idol que eu não acompanho </3
mas fiz com bastante carinho
ficou enorme, me desculpem! Nem teve o hot </3
mas a continuação que posto logo vai ter hehehehe
até a proxima
amo vcs
flw

Capítulo 1 - She got me going crazy


"Estou rastejando em seu coração, baby 

Irei te virar, te quebrar e te engolir 

Irei te roubar e desfrutar de você 

Eu vou te bagunçar toda 

Estou gravado em seu coração 

Então, mesmo se eu morrer, quero viver para sempre 

Vem cá garota, você pode me chamar de monstro 

Eu vou entrar no seu coração" 

(Imagine) Monster - Chen 

 

— Ele irá renascer essa noite Sra. (S/sobrenome)! — Comemorou Sr. Kim, seu jaleco estava amarelado, seu óculos estava quebrado e em seu rosto podia se ver o cansaço. Mas apesar de tudo isso, ele sorria. — Você irá conhecer meu filho! — Ele cantarolou limpando sua mesa e logo depois passando seu braço em sua testa para limpar o suor que descia. 

— Você conseguiu um coração? — (S/n) perguntou chegando perto de seu chefe, seu jaleco estava impecável, seu cabelo preso em um rabo e seus óculos tomavam boa parte de seu rosto delicado. — Eu não sabia que você estava caçando durante as madrugadas, — ela comentou. — pensei que você tinha parado há tempos. 

— Ah, minha querida! — Sr. Kim começou e logo se virou para a garota. Seus olhos estavam com um brilho que não se via desde que seu filho faleceu, há trinta anos atrás. — O coração veio até mim, — Sr. Kim falou dando dos ombros. — negociei com o legista da cidade. 

— Você comprou um coração? — (S/n) perguntou assustada e deu um passo para trás. 

— Você não entende! É para meu filho. — Sr. Kim disse fazendo gestos exagerados. — Eu não matei ninguém, confie em mim, Sra. (S/sobrenome). 

(S/n) acenou sem contestar, fora Sr. Kim que pagou sua faculdade de medicina, que a incentivou a continuar e por fim deu um estágio para ela como ajudante do mesmo. 

A história do filho de Sr. Kim era um tanto quanto assustadora, seu filho fora morto em um assalto quando beirava seus 25 anos, seus amigos dizem que ele reagiu, ele estava noivo naquela época e seu pai, Sr. Kim nunca aceitou a perda de seu filho, fazendo o mesmo trabalhar 24 horas por dia todos esses trinta anos para o trazer de volta, e ele conseguiu. 

A noite estava com uma tempestade perigosa, que de acordo com o noticiário, seria a mais forte dos últimos cinco anos, talvez Sr. Kim tenha escolhido esse dia justamente por isso. 

O corpo do Chen - apelido carinhosamente chamado pelo pai -, estava coberto por um grande lençol branco, (S/n) nunca realmente viu como o homem era, ela tinha medo do que poderia encontrar embaixo daquele lençol, o corpo estava lá há trinta anos! E se o que ela visse fosse algo totalmente nojento e repugnante? Então a mesma se contentou apenas em o conhecer pelas fotos que Sr. Kim fez questão de mostrar para ela. 

— Ele não irá ter a mesma beleza que tinha há trinta anos atrás. — Sr. Kim disse conectando os metais no peito do homem por baixo do lençol. — Mas ele poderá usufruir do que foi retirado dele! Isso não é lindo? — Ele perguntou olhando a garota que apenas segurava a alavanca que lhe fora entregue, ela assentia várias vezes mostrando para o mais velho que o ouvia. 

As horas foram passando e a tempestade logo começou a castigar Siheung. As gotas grossas batiam contra a janela principal do laboratório, relâmpagos eram ouvidos e a cada barulho (S/n) se encolhia. Sr. Kim arrumava a fiação do aparelho que supostamente iria ressuscitar Chen, ele cantarolava e por vezes murmurava sozinho. 

— É agora (S/n)! — Sr. Kim disse dando alguns pulos enquanto observava seu filho que ainda estava com o pano. — Fique em sua posição, criança. — Ele disse chegando perto da cama de aço e retirando o lençol, revelando seu filho. (S/n) fora ao lado da máquina criada por Sr. Kim, colocou a alavanca onde foi orientada e esperou Sr. Kim dar o sinal para ela a empurrar. Seus olhos foram em direção ao corpo de Chen e ela percebeu que o mesmo era lindo. Sr. Kim disse que ele não teria a mesma beleza de quando faleceu, então ele poderia ser considerado um Deus. Suas expressões estavam relaxadas - óbvio -, no meio de seu rosto tinha uma grande cicatriz que atravessava seu olho esquerdo, passava por seu nariz e se desfazia embaixo de seu lábio inferior. A garota suspirou em adoração e percebeu que ter evitado conhecer o Chen real fora seu pior erro. 

O mais velho arrumava as placas de metais no peito descoberto de Chen, (S/n) percebeu que o mesmo estava nu, fazendo ela desviar o olhar, indo em direção a grande porta de madeira, seu sentidos aguçados perceberam que barulhos estranhos estavam ocorrendo do lado de fora, ela engoliu um seco e percebeu que era a população indo caçar o "monstro". 

A teoria do Sr. Kim de que seu filho podia voltar a vida é conhecida por toda a população daquela cidade, eles achavam ele louco e ninguém o levou a sério, até (S/n) o conhecer, no começo ela não acreditava em suas teorias, mas vendo a evolução do homem para chegar em seu maior desejo que era rever seu filho, fez a mesma colocar um pouco de fé nele. 

Os sons iam ficando mais altos e xingamentos podiam ser escutados. 

— Sr. Kim? — A garota o chamou não tirando seus olhos da porta que naquele momento tinha começado a ser forçada. 

— Eu estou ouvindo, criança. — Sr. Kim a respondeu. — Empurre a alavanca. 

(S/n) demorará para fazer o pedido de Sr. Kim, mas logo que fez, uma grande onda de energia saiu da máquina, indo em direção aos fios que estava sob o peito de Chen, a grande carga de energia percorreu o corpo do homem que com a descarga deu trancos, fazendo seu corpo pegar impulso, isso ocorreu consecutiva vezes, a descarga ia aumentando em proporção ao tempo. (S/n) estava tensa, a multidão do lado de fora iria conseguir entrar e matar eles. 

— Deu certo! — (S/n) ouviu Sr. Kim comemorar, seus olhos foram em direção ao homem e encontrou o mesmo abraçando o garoto que há minutos atrás estava morto. Chen o olhava confuso e suas expressões não eram uma das melhores. 

— O que eu estou fazendo aqui? — Chen perguntou, começou observar seu corpo, esticou seus braços e mexeu os dedos. — Estou vivo? 

— Eu estudei anos, meu filho! Meu sonho fora finalmente realizado. — Sr. Kim disse abraçando novamente seu filho, nesse meio tempo a porta fora forçada e a multidão gritou em direção aos dois homens. — (S/n)! Leve Chen para longe dessa cidade. — Sr. Kim disse tirando a chave de seu carro do jaleco. Chen olhava assustado entre Sr. Kim e (S/n). 

— E você? — Ela perguntou e o mais velho deu dos ombros. 

Pedras começaram a ser atiradas, uma delas acertou a têmpora da garota que caiu no chão, sua visão estava turva e ela sentiu o sangue escorrer na lateral de seu rosto. 

Chen vendo a garota desnorteada, foi até a mesma com dificuldade, tropeçava diversas vezes, mas ao chegar ao lado dela, a pegou pelos braços.  

— Nós temos que ir! — Ele gritou observando a garota olhar para os lados. Ela assentiu e segurou o braço do homem, o levando para a saída secreta que Sr. Kim a mostrou dias atrás. 

A passarela dava para um túnel e no final do mesmo, o carro do Sr. Kim estava estacionado. 

— Meu Deus, para onde vamos? — (S/n) perguntou passando as mãos pelo cabelo que naquele momento estava por toda parte, seus olhos demonstravam desespero e ao pousar eles em Chen, viu o mesmo nu. — Você está pelado! — Ela gritou tampando os olhos e virando de costas. O homem deu uma risada, a mulher abriu a porta do carro sem olhar para o homem, entraram rapidamente no móvel e suspiraram aliviados. 

— Podemos ir para a cidade vizinha, está tarde, mas talvez encontremos algum lugar. — Ela falou colocando a chave na ignição. — E também roupas para você. — Ela finalizou e olhou para o banco traseiro, encontrando uma blusa de frio, pegou e entregou para Chen. — Acredito que isso dá para quebrar o galho, hum? — Ela perguntou e ele pegou o mesmo, colocando em cima de suas pernas e tampando sua intimidade. 

A viagem foi longa, os olhos de (S/n) pesavam, mas ela não podia dormir, ao seu lado, Chen descansava, na verdade ela não sabia do que ele descansava, já que o mesmo ficou morto por trinta anos. Seus olhos observavam com atenção a estrada e ao longe percebeu uma loja de conveniência, estacionou rapidamente e foi até o interior da mesma. Ela estava com muita fome, então decidiu usar as economias que continha em sua carteira. 

— Por que você não me acordou? — Pergunto uma voz atrás de si, ela virou rapidamente e viu Chen coçando os olhos e bocejando, ele estava nu. 

— Você entrou na loja pelado? — (S/n) perguntou olhando em volta e percebeu que ninguém estava na loja além dos dois e o caixa que lia um livro. 

— O que você tem contra minha nudez? — Ele questionou bravo. — Fica excitada? — Perguntou dando um sorriso malicioso. 

— O que? — (S/n) perguntou. — Não! Estamos em público, Chen. E- 

— Como sabe do meu apelido? — Ele perguntou chegando mais perto da garota, (S/n) deu passos para trás, querendo se afastar do garoto. 

— E-e-eu trabalhei com seu pai, ele me falava bastante de você. — Ela respondeu em um fio de voz. Ele apenas fez uma exclamação como entendimento. — Eu encontrei algumas roupas quando vinha em direção a esse corredor, acredito que minhas economias podem comprar pelo menos uma calça para você. 

— Economias? — Ele perguntou. 

— Eu tenho algum dinheiro que guardava para emergências.  

— Meu pai guardava dinheiro atrás do banco traseiro. — Chen disse sorrindo, saiu rapidamente do local e voltou com um maço de dinheiros em mãos. — Ele nunca muda.  

Chen estava devidamente vestido e ele quem dirigia o carro naquele momento, (S/n) cochilava ao seu lado e por vezes ele a observava. Ele não se lembra de ter visto uma mulher tão bonita como ela desde que ele... morreu? 

Ele viu uma placa indicando um hotel e logo estacionou no local, fez a reserva e após abrir o quarto, foi até o carro e pegou a garota que nem ao menos se pôs a acordar. Ele a deitou na cama e foi para o banheiro, tomando um banho e fazendo uma cama no chão ao lado onde a mulher dormia. 

 

(S/n) acordou com a luz do sol em seus olhos, a mulher revirou na cama e logo se levantou, tropeçando com o corpo do Chen que estava jogado no chão. 

Ele gemeu de dor e abriu os olhos, se espreguiçou e murmurou um "bom dia", a mulher não respondeu, se retirando do quarto, indo se arrumar. 

— A cidade deve ser daqui alguns quilômetros. — (S/n) falou enquanto tomava um gole de seu café, Chen lia o jornal do restaurante e murmurava com alguns acontecimentos. 

— Vocês tem um computador em seu bolso! — Chen gritou no meio do restaurante, fazendo todos olharem para vocês dois. — Genial! — ele comentou mordendo outro pedaço da torta. 

Ela bufou e revirou os olhos. 

— Eu acho que consigo arranjar um emprego. — Ela comentou olhando o homem ler cuidadosamente cada linha do pedaço de papel. Sua cicatriz ficava mais evidente durante o dia, trazendo alguns olhares para si, mas ele não demonstrava desconforto. 

 

Meses se passaram desde que Chen renasceu, ele e (S/n) tinham feito uma amizade sólida, ambos trabalhavam e pagavam as despesas da pequena casa em que moravam, para os vizinhos eles eram um casal comum, fugindo dos pais da garota que não aceitava o relacionamento dos dois, bom, foi o que eles contaram.  

Era uma sexta-feira e (S/n) já devia ter chegado na casa onde ambos moravam, Chen havia preparado a janta para eles aquela noite, ele de algumas semanas para cá, estava sentindo algo estranho e ele queria a ajuda da mulher para que esse sentimento fosse embora ou pelo menos diminuísse.  

Ele andava de um lado para o outro, soltava exclamações de ansiedade, eles deveriam ter comprado um celular para se comunicar! 

O telefone da casa começou a tocar e Chen fora correndo até ele, poderia ser a (S/n) dizendo que seu chefe tinha pedido para a mesma ficar por mais alguma horas, certo? 

— (S/n)? — Chen perguntou logo depois que colocou o telefone em seu ouvido. 

— Resposta errada. — Uma voz grossa do outro lado falou e logo deu uma risada assombrosa. — Estou com sua garota, Chen. — O homem disse e no fundo dava para ouvir murmúrios. — Mas ela não quer cooperar. 

— O que vocês querem? — Chen perguntou puxando seu próprio cabelo. 

— Queremos saber o que seu pai fez para você voltar a vida. — O homem disse e Chen bufou. — Mas essa mulher aqui não sabe de nada! É tão inútil.  

— Não façam nada com ela! — Chen pediu segurando o telefone mais perto de si. — É a mim que vocês querem? Eu sou a obra de meu pai, com ela vocês não irão conseguir nada. — Ele falou rapidamente e logo ouviu o soluço de uma mulher. 

— Ela ouviu tudo. — A voz comentou rindo. 

— Eu sei, — Chen respondeu em um sussurro, lágrimas escorriam pelos seus olhos, lágrimas de sangue. — só me digam onde estão, irei até vocês. — Ele finalizou e colocou o telefone no gancho, o homem se escorou na parede e se deixou chorar. 

Ele sabia que alguém iria atrás dele, o mundo é podre e há tantas pessoas egoístas, óbvio que iriam querer descobrir o que seu pai fez para o mesmo voltar a viver, mas se ele responder amor e paciência não será o suficiente, isso machucava Chen em uma proporção inexplicável, ele iria ter que salvar a mulher que gostava e salvar a si mesmo. 

 

Não podia ser mais irônico, era Halloween e diversas crianças andavam pela rua fantasiadas e batendo de porta em porta pedindo seus doces.  

Chen estava em um bairro tradicional, não tinha nada de assustador, até ele encontrar uma casa abandonada e perceber que era ali onde a mulher que ele gostava estava. Seu corpo congelou e por um momento ele só observou o local, sem ao menos piscar. 

Com passos lentos ele foi até a porta da casa, Chen pensou em bater, mas ao ouvir o grito de (S/n) ele rapidamente abriu a porta e entrou no imóvel, seus pés o levaram até o porão, onde encontrou (S/n) amarrada em uma cadeira, seus joelhos estavam ralados e seu rosto estava para baixo, impedindo a visão de seu rosto. 

— (S/n)! — Chen chamou indo até a mesma que levantou o rosto e começou a negar com gestos. Ele ignorou os protestos da mulher. — Eu irei te tirar daqui. 

— Não! — Ela começou se debater. — Eles querem te matar. 

— Eu não me importo! Eu irei te tirar daqui. — Chen retrucou tentando desamarrar as cordas do corpo da (S/n). 

Palmas foram ouvido atrás de si, Chen virou rapidamente e encontrou um homem, na mesma idade de seu pai, ele olhava com desgosto para o casal a sua frente. 

— Finalmente pude ver com meus próprios olhos a cria do Sr. Kim. — O homem disse chegando mais perto de Chen, o mesmo estava parado em frente ao corpo de (S/n), como um ato de proteção. — Confesso que não acreditava muito na teoria de seu pai, menino. — ele comentou chegando mais perto, pegou o rosto de Chen com força e trouxe para perto de si, olhando cada detalhe de seu rosto, o analisando. — Mas te olhando agora, aquele velho era um gênio. — Ele falou se afastando e batendo palmas novamente. — Sou Suk. 

Por alguns minutos o local ficou silencioso, o mais velho chamou Chen com a mão que negou com um gesto, o homem bufou e tirou de seu jaleco uma arma, apontando para (S/n) que se assustou e segurou a respiração. 

— O que você quer? — Chen perguntou entre dentes. 

— O elixir que foi usado para preserva seu corpo e te trazer de volta.  

— Acabou. — (S/n) disse sem demonstrar emoção, Chen e Suk a encararam. — Sr. Kim passou dez anos procurando o elixir, ele trouxe só a dosagem necessária, ele sabia que idiotas como vocês iriam correr atrás. — Ela vociferou com raiva, ganhando um tapa. 

— Não encoste nela! — Chen gritou chegando perto de Suk. 

— Ou o que?  — ele retrucou apontando a arma para Chen. — Você não é imortal, lembre-se disso. Eu quero o elixir, Sr. Kim me falou que tinha trazido mais que o necessário. E eu quero.  — Suk falou e logo se retirou do porão, trancando e deixando os dois lá. 

— Ele fez algo com você? — Chen perguntou com suas mãos na bochecha da mulher que tinha começado a chorar silenciosamente, ela negou com um aceno na cabeça. — Eu irei te tirar daqui. 

— Não vou sair daqui sem você, Chen. — A mulher murmurou olhando o homem, os olhos dele estavam lacrimejando e logo grossas gotas de sangue foram caindo. — Por que está chorando? 

Chen deu dos ombros e se afastou da mulher, ele deu passos incertos e se apoiou na parede. 

— Você é o elixir. — (S/n) sussurrou. — Ele não pode saber disso, Chen. 

— Bom saber, (S/n). — Suk disse entrando novamente no local. A garota ainda estava sentada na cadeira, seus olhos alternavam entre o homem e Chen. — Irei começar os experimentos amanhã, espero que não tentem fugir. — Suk disse e logo gargalhou. 

O local onde ambos estavam era um porão comum, tinha uma pequena janela que dava um acesso restrito das luzes do lado de fora, Chen observou aquele local por um tempo, sua raiva o estava consumindo por inteiro, ele respirava rapidamente, ignorava os chamados da mulher que naquele momento já tinha se levantado e caminhava calmamente até ele. Ele gritava de ódio, as lágrimas de sangue escorriam sem piedade em seu rosto, suas cicatrizes por todo o corpo ardiam e em um ato impensável ele socou a parede, socou de uma forma tão forte que aquela casa mal cuidada começou a tremer, como um terremoto a casa ia se desfazendo a cada balançada proferida que foi feito apenas por um soco. Um buraco foi se abrindo ao lado do mesmo que ainda com os olhos fechados não notará o estrago que havia conseguido fazer. 

Gritos do Sr. Suk podem ser ouvidos no andar de cima, ele praguejava Chen, que ao se dar conta do que aconteceu, pegou (S/n) no colo que estava paralisada de surpresa, ele correu, correu o quanto seu corpo deixou, correu até não sentir mais seus pés, até sentir seu pulmão se comprimir por falta de oxigênio, ele correu até sentir que ele e sua garota estavam salvos. 

O dia já estava chegando e Chen se encontrava deitado no meio das folhas da floresta em que ele fugiu, (S/n) estava desacordada ao seu lado, o sol batia contra sua face, dando uma áurea de anjo.  

Chen estava completamente apaixonado por essa mulher. Ela ajudou seu pai a trazer ele de volta a vida, deixou sua vida para trás para fugir com ele. Ele era um monstro e isso estava o queimando. 

Se o experimento de seu pai não tivesse dado certo, ela não estaria com alguns machucados no rosto e desacordada, certo? Chen se puniu mentalmente. 

— Não pense nisso. — A voz suave de (S/n) ecoou e Chen logo pôs seus olhos na garota que se espreguiçava e logo levantava, ela olhou em volta e sorriu com a imagem a sua frente. — Você não é um monstro. 

— Como sabe que eu estava pensando isso? 

— Você pensa alto. — Ela respondeu dando dos ombros. — Vamos mudar de cidade, sim? — Ela comentou, logo indo em direção a saída da floresta, Chen a seguiu rapidamente. 

Ambos chegaram na casa e (S/n) percebeu a mesa da cozinha arrumada, as velas que ali estavam acesa já tinham chegado no seu final, a comida estava fria no meio da mesa, e aonde deveria ser o suposto local onde (S/n) iria sentar, tinha um buquê de rosas em cima do prato. 

— Wow, estávamos comemorando algo? — Ela perguntou passando as mãos pelo cabelo e chegando mais perto da mesa e olhando com cuidado o buquê de rosas. — São lindas.  

— Era para você. — Chen sussurrou, seus olhos estavam em seus pés, seu rosto estava em um tom avermelhado. — Eu precisava te dizer algo. 

— E o que seria? 

— Eu gosto de você. — Ele falou rapidamente, (S/n) soltou um pequeno "oh" e logo sorriu. 

— Eu também gosto de você, Chen. 

— Não! — Ele se exaltou, fazendo a mulher dar um passo para trás. — Eu realmente gosto de você. Eu acho que te amo. — Ele finalizou dando um suspiro, como se um peso tivesse saído de suas costas.  

Chen foi até o corpo da mulher que naquele momento apenas encarava o buquê na mesa, suas bochechas estavam vermelha e um sorriso era visível em seu rosto. 

— Eu entendo se você não sente o mesmo por mim, é até plausível, eu sou um mons- — O homem nervoso começou a divagar, mas fora interrompido com dedos em frente aos seus lábios. 

— Você não é um monstro, Chen. — (S/n) disse olhando nos olhos do homem que sorriu ao ouvir novamente essas palavras. — E eu acho que te amo, também. — Ela declarou e rapidamente tomou os lábios do mais velho para si. 

 

"O mundo tem medo de mim, sou o homem intocável 

Mas, no final, você não pode me rejeitar, você vai se esconder e roubar olhares meus 

Então, fique surpresa (Quem?) 

Eu sou a sua antinomia, sou uma parte da sua existência (como fazemos?)"



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