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História Imagines BTS - Imagine Kook PT.1


Escrita por: IsabellaMartins

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 3 - Imagine Kook PT.1


Fanfic / Fanfiction Imagines BTS - Imagine Kook PT.1

  - Se você se atrasar mais uma vez eu tirarei o seu celular e o notebook! - Gritou minha mãe, passando pelo meu quarto e dando dois socos na porta.

Olhei para o relógio que ficava na cabeceira e eram sete e meia da manhã. Droga! Eu entrava as oito e levava cerca de quinze minutos para chegar até a escola. Pulei da cama, tomei um banho super rápido e me vesti.

  - Quantas vezes eu preciso te falar que o ensino aqui na Coréia é totalmente diferente do Brasil? Sua diretora já me comunicou que mais um dia de atraso e você será expulsa, S/N! - Disse minha mãe enquanto eu descia as escadas.

  - Já estou pronta, "QUERIDA" - Eu disse pegando as chaves do carro e entregando para ela. - Cadê meu pai?

  - Está no escritório. Onde mais estaria? Agora anda, vamos! - Ela disse abrindo a porta.

Chegamos em frente ao colégio e havia uma pequena multidão no portão.

  - De novo isso? - Eu reclamei.

  - O que? - Minha mãe perguntou tentando olhar pela janela.

  - Eu não sei. As vezes ficam umas meninas doidas apavoradas pela escola. Acho que é um aluno que de vez em nunca dá as caras. - Eu disse saindo do carro e batendo a porta - Tchau, mãe.

  - É o garoto de novo? - Eu perguntei me juntando a minha amiga que me esperava em frente a escola.

  - É. Sério que você age assim a respeito dele? - Minha amiga perguntou fazendo uma careta engraçada.

  - E você quer que eu aja como? Eu ao menos o conheço!

  - Todas conhecem, S/N! - Ela disse enquanto entrávamos na escola.

  - Eu não sou todas.

Entramos na sala e o pessoal estava a tomar seus devidos lugares. Passando -se uns cinco minutos o tal garoto entra. O rosto dele me era familiar. Talvez pelo fato dele ser cantor e bastante conhecido na Coréia. Mas eu não tinha muita ideia de quem ele era. Já tinha ouvido umas músicas do grupo que ele fazia parte, mas eu preferia as bandas que eu costumava ouvir.
Logo a professora entrou na sala e começou a aula. O tal garoto, que eu sempre esquecia o nome - ou não fazia questão de lembrar - estava sentado na fileira ao lado da minha. Eu o olhei pelo canto do olho e, devo admitir, até que ele era bonitinho. Tinha a pele clara como um típico coreano e um sorriso fofo.
Eu estava cansada daquela aula chata e olhava para todos os lados, menos para a lousa. Desastrada como sempre, eu mexia a mão e acabei deixando minha caneta voar e bater na perna do tal cara. Fui me agachar para pegar mas ele foi mais rápido.

  - Aqui está. - Ele disse me entregando a caneta e sorrindo um pouco.

  - Obrigada... - Como era mesmo o nome dele? - Cara. - Seu sorriso se fechou um pouco e um tom de dúvida se formou sobre seu rosto.

Ele se virou para frente e eu também. Assim seguiu -se as aulas. As vezes eu podia sentir que ele me  olhava pelo canto do olho, mas eu não tinha certeza disso. Finalmente bateu o sinal e era o intervalo. Eu estava tão estafa daquelas aulas cansativas e chatas que encostei a cabeça na parede e fechei os olhos. Fiquei assim por alguns minutos e quando abri os olhos só estava eu e o tal garoto na sala. Ele me olhava mas assim que abri o olho ele virou o rosto e abaixou a cabeça, completamente sem graça. Qual é o problema dele?
Me levantei e fui me encontrar com a minha amiga que estava do lado de fora da sala.

  - Pensei que tinha apagado. Resolvi não te acordar. - Ela disse quando me sentei ao seu lado.

  - Ei, aquele menino novo é estranho.

  - Por que? - Ela riu. - Todos acham ele fofo.

  - Eu falo que sou a única pessoa sã aqui, mas ninguém me ouve. - Ela riu novamente.

Comemos e logo o sinal bateu, dando ordem para voltarmos para sala. Quando entrei o menino me olhava. Mas assim que o olhei ele virou o rosto. Que legal! Vamos brincar disso agora?! - Eu pensei irônica.
Mais aulas se passavam e finalmente estava na última, que era história. A professora começou a falar sobre a Coréia e o que ela oferecia que era mais influente para o mundo. Até que se dirigiu a mim.

  - S/N, pode nos dizer o que a Coréia oferece ao mundo a fora? - Ta brincadeira né? Eu não sabia nada!

  - O que oferece? Como assim?

  - Uma coisa que é própria da Coréia mas tem uma grande influência mundial. - Ela disse um pouco ríspida. Ótimo!

  - Huum... Me diga a senhora. - Ouvi risinhos em alguns cantos da sala e não pude segurar um sorriso também.

  - Ora, vejo que precisa de aulas extras - E a senhora de um marido! Eu quis completar - Jungkook, você pode nos responder? - Ele levantou os olhos um pouco envergonhado.

  - A música? - Ele tentou tímido.

  - Perfeito! Conseguiu aprender agora, S/N? - Ela me olhava séria.

  - Desculpe, mas eu não ouço muito esses "grupos". - Nesse mesmo instante o menino novo, que tinha como nome Jungkook - Estranho demais, preferia continuar me referindo a ele como "cara" - me olhou.

  - Não precisa ouvir para conhecer. - Ela disse com um sorriso irônico nos lábios. Eu preciso me calar ou serei expulsa.

Graças a Deus a aula acabou e eu estava livre. Todos já saíam da sala e eu ainda guardava o meu material. Quando eu saí avistei no corredor vazio, minha amiga e o carinha novo. Eles estavam conversando? Quando eu me aproximei ele saiu e ela ficou parada sorrindo para mim, me esperando.

  - O que foi? Seu novo "crush"? - Disse me juntando a ela.

  - Meu? Acho que não! - Ela riu me encarando com uma cara estranha.

  - Eu preciso lembrar de te adicionar na minha lista de pessoas esquisitas dessa escola.

Saí de lá e minha já me esperava do lado de fora. Vi o cara entrar num carro preto com vidros bem escuros, cercados de seguranças. "Metido" - Pensei.
Cheguei em casa, tomei um banho e fui para o computador. Como de costume, liguei para minha amiga via Skype e nós começamos a conversar por vídeo.

  - Então, sabe hoje quando estava falando com o Jungkook? - Ela começou.

  - Hum... O que que tem?

  - Ele estava perguntando de você.

  - O que? Nessa hora até deixei cair o sanduíche que eu comia. - O que ele estava falando de mim?

  - Ele perguntou sobre você. Ele disse que é bem tímido, sabe? Mas pareceu interessado.

  - Em mim?! - Eu fazia uma careta sem conseguir entender.

  - Claro! Em quem mais seria? - Ela riu um pouco. - Mas ele pediu para deixar isso em off. Ele é público, então não pode ficar com esses boatos.

  - Calma, eu ainda parei na parte que você disse que ele está interessado em mim.

  - Meu Deus, como você é lerda! Ele gostou de você. Me perguntou como se chama e disse que te achou muito bonita!

  - E por que ele mesmo não me disse isso ao invés me olhar feito um louco?!

  - Eu fiz a mesma pergunta a ele. Ele disse que é por ele ser tímido.

  - Tímido. - Eu disse revirando os olhos - Ele só está acostumado a ter alguém para servi -lo.

  - Olha quem fala!

  - Eu não tenho quem me sirva. Ele tem!

  - Tudo bem, S/N. Não tem como discutir com você! - Ele disse erguendo os braços se rendendo.

  - Obrigada. - Eu disse orgulhosa de mim mesma.

Ficamos nos falando mais um tempo e logo fui fazer os deveres que eu tinha. Meu pai finalmente chegou em casa. Nós tínhamos nos mudado por causa do trabalho dele, a um ano, e desde então ele só vive no escritório, trancado.  Passei um tempo com meus pais e logo voltei para o meu quarto. Já era noite e eu tentei dormir mais cedo. Pretendia acordar sem os berros da minha mãe.

                         ***

Finalmente consegui acordar a tempo. Me arrumei com calma e até tive tempo de passar uma leve maquiagem em meu rosto. Como de costume, minha mãe me deixou na escola. Entrei para minha sala na esperança de tudo está normal de novo. Sem aquele garoto, mas fui iludida por mim mesma. Ele estava lá novamente. Revirei os olhos e me sentei. Ele me olhava mas toda vez que eu olhava de volta ele virava o rosto. E foi assim em todas as aulas.
Aquilo já estava me irritando. Eu odiava quando alguém me encarava. " Ou não me encara e fala logo comigo ou simplesmente finja que eu não estou ali " Essa era minha linha de raciocínio. Mas ele não parava. O sinal bateu dispensando todos os alunos. Eu já estava com meu material arrumado, então levantei, passei ao lado da carteira do cara, furiosa por ele me olhar daquele jeito e disse:

  - Da próxima vez não mande recados. Venha até mim e fale por si próprio. - Ele levantou os olhos e os arregalou, corando feito um pimentão. Eu o dei as costas e saí.


Notas Finais


Continuo??

Espero que tenham gostado :)
Conto com seu favorito e comentário.


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