Brinquedos estavam esparramado pelo chão limpo e brilhante,como uma pérola,quase conseguia refletir os móveis da casa,realmente a residência era muito bem cuidada,tipo,não era a maior casa do mundo,nem a mais chique,mas era confortável.
Eu olhava com um sorriso para a dona daqueles brinquedos,seu nome era Jùlia,minha irmã mais nova,ela se acomodava no chão cruzando as pernas e ajeitando uma das mechas de seu cabelo,ela olhou para mim então disse:
-Poderia me servir mais um pouco?
Eu continuei a olha-la com o mesmo sorriso,então,arrumei a postura,coloquei um dos braços para trás e fingi coloca chá naquela xícara de plástico cor de rosa.
Ela pegou a xícara com total delicadeza e "bebeu" um pouco do chá,ela então virou o olhar novamente para mim e disse com aquela voz feminina e infantil que tentava imitar uma fala adulta:
-Está muito bom!
Aquela frase foi o suficiente para eu desmanchar de tanta fofura. Aquele rosto redondo e moreno,cabelo cacheado e o sorriso que mesmo sem um dos dentes da frente conseguia ser lindo.
Infelizmente eu sou acordado daquele sonho nostálgico por alguém batendo na porta de casa,coscei meus olhos com a esperança de recuperar um pouco mais da consciência.
Me acomodo lentamente no sofá para ficar sentado,então viro meu olhar para aquela porta enquanto descido se atendo ou não,e realmente estava sem paciência pra falar com alguém na aquele dia,então simplesmente fingi não está não está lá.
Levantei do sofá e me espreguiçei tentando não fazer nenhum barulho,em seguida caminhei até o banheiro com a mesma cautela,porem,acabei batendo a ponta do pé no pezinho da mesa na cozinha.
Tentei segurar o gemido de dor colocando o punho na frente da minha boca,mas não iria adiantar muito,já que só o som do meu pè batendo na mesa já fez um barulho um tanto alto.
Ele voltou a bater na porta,e vendo que eu não tinha como me esconder mais falei:
-Já to indo!
Peguei um óculos escuro que estava em cima daquela maldita mesa e coloquei nos meus olhos antes de chegar a porta,porquê óculos escuro você me pergunta?bom,è simples,como deu pra ver no título eu sou um feiticeiro,e feiticeiros tem olhos especiais,olhos especiais que podem assustar algum desavisado,então acho que evitar que olhem em meus olhos pode alguma situação desagradável.
-Quem è?- Pergunto ainda sem abri a porta.
-Oi,Carlos,è você?
-Sim,sou eu,porque?- Eu quer consigo reconhecer aquela voz.
-Sou eu,o...
-Lucas-falo o interrompendo.
-È.
-Caramba cara!-falo abrindo a porta-não te vejo dês...dês do fim da guerra.
-pois è
-Porquê veio aqui?
-bom.è por que eu preciso de sua ajuda
-Minha ajuda?pra quê?
-A sara identificou presenças de drymos nível 4 e nível 7 aqui na terra,è uma quantidade bem alta deles,a um tempo eles começaram a atacar alguns lugares de uma forma estranhamente coordenada,acreditamos que eles estão sendo liderados por alguém,muito provavelmente o drymor nível 7,e que ele está planejando uma espéci de revolta ou uma vingança,e, bem...
-Vocês estão tentando reunir os soldados sobreviventes da guerra para impedir a revolta deles.
-Exatamente,conseguimos um apoio do governo que está encarando as áreas próximas a atividade drymor,sem fala que prepararam algumas equipes de militares para aumenos atrasados,
-sinto muito mas acho que não vai da,realmente cancro desse tipo de coisa,quase perde minha vida da primeira vez e não quero arriscar de novo.
-Mas,Carlos,você foi o único feiticeiro que restou,precisamos de você
-E a Júlia?ela ainda è melhor feiticeira que eu.
-A Júlia?Carlos não ficou sabendo?
-Sabendo...sabendo do que?
-Carlos,a Júlia...ela...ela morreu.
Olhei para ele simplesmente sem saber oque dizer,a minha irmã, a pessoa que eu cuidei por tanto tempo,morta,e eu nem sequer sabia disso,naquele momento eu tentei ao máximo segurar as lágrimas que insistiam em sair.
-Carlos,eu sei que...
Ele tentou falar alguma coisa, talvez me consolar ou tentar usar aquilo como desculpa para eu entrar no grupinho que eles estão formando,mas de qualquer forma,eu não queria ouvir,fechei a porta antes dele termina a frase,me encostei na parede e perde a postura totalmente,ouvia ele falando algumas coisas por trás da porta mas eu não prestei atenção,apenas me afogava nos pessamento de quando eu estava com minha irmãzinha, depois de um tempo,Lucas parou de falar,acho que ele entendeu que não adiantava ficar falando,eu não iria abrir a porta tão cedo,então arrumei a postura,limpei os olhos e em seguida,abri a porta
-Lucas, eu enten...
De repente o corpo dele despenca com tudo no chão,deixando aparente uma enorme ferida em suas costas.
Me ajoelhou rapidamente e viro seu rosto para cima com a esperança de lhe resta aumentos um pouco de vida.
Ele olho para mim enquanto apertava meu braço com a mão cheia de sangue dele,levemente ele parou de aperta,deixando a marca de sangue em meu braço e depois começou fechar os olhos sem vida
Levanto deixando o corpo dele no chão e vou pra fora a procura do causador de sua morte. Passase alguns segundos de silêncio até que sou surpreendido por uma machadada vida de cima da minha porta quase acertando meu rosto,mas por reflexo,eu consigo esquivar do golpe e cair de Costa do chão,vejo então,um drymor descendo de uma forma simplesmente perturbadora,seu corpo mgrelo cheio de feridas e o rosto de aparência horrenda apenas da ênfase no "perturbadora"
Ele me encara por uns momentos,e então solta um grunhido agudo,chamando seu outros "amigos" que começaram a circunda a casa a procura de me atacar por todos os lados,se eu não fizesse alguma coisa,eles iriam me matar a qualquer momento.
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