- Ron, Mione... - Eu os chamei.
- Sim? - Eles falaram ao mesmo tempo.
- Olha o jeito do Malfoy olhando pra gente. - Eu apontei discretamente para o loiro.
- Eu vou dar um jeito nisso. - Hermione disse sacando a varinha, apontando para Draco de um modo discreto e abrindo um sorriso de canto.
- O que você vai aprontar, Hermione? - Eu perguntei também sorrindo de canto.
- Rictusempra. - Ela sussurrou.
Malfoy começou a rir descontroladamente, e os seus colegas Sonserinos o olharam com uma cara confusa.
- Que feitiço é esse? - Rony perguntou rindo da desgraça do loiro.
- Feitiço de cócegas. - Hermione riu. - Sempre quis usar esse feitiço na Doninha Irritante.
Ri também e Malfoy nos olhou com raiva depois que o efeito do feitiço passou. Ele levantou e veio até a gente com a varinha em mãos. Quando chegou até nós, apontou a varinha para nós três e disse:
- Meu pai vai saber disso, Potter.
- Meu pai vai saber disso, buááá. - Hermione fez um som de choro e nem eu nem Rony conseguimos conter o riso. - Por Merlin, Malfoy, você já é praticamente um homem feito e ainda precisa do papai pra te defender? - Ela sorriu debochada.
- Cale a boca, sangue-ruim. - Ele colocou a varinha na garganta dela com brutalidade e ela ficou em choque.
- Não ouse tocar um dedo nela, Malfoy. - Eu disse apontando a varinha pra ele.
- Vai fazer o que, Potter? Vai chamar um professor pra te defender? - Ele disse ainda com a varinha na garganta de Hermione.
- Pelo menos não é ele que precisa do papai pra defendê-lo. - Rony disse com uma coragem extraordinária. Vendo que a coisa estava esquentando, os colegas Sonserinos do loiro vieram o defender, como sempre. Agora, eram 3 contra 3.
Em um momento de distração de Malfoy, Hermione apontou sua varinha para a de Draco e disse:
- Expelliarmus!
A varinha de Draco saiu voando para longe e ele recuou com medo. Automaticamente, seus companheiros apontaram para Hermione e lançaram o mesmo feitiço, porém ela foi esperta e rápida o suficiente para defendê-lo.
- Everte Statum! - Ela lançou o feitiço contra um dos companheiros de Draco. Como esperado, o garoto saiu voando enquanto dava cambalhotas no ar. Malfoy correu e tentou pegar sua varinha, mas antes que o fizesse, Rony apontou sua varinha para o loiro e disse:
- Immobilus.
Malfoy ficou completamente paralisado a centímetros de sua varinha. Seu outro companheiro, covarde como era, saiu correndo do Salão. Guardamos as varinhas e fomos até Draco. Quando chegamos até ele, eu me abaixei em seu ouvido e sussurrei:
- Sinceramente, Malfoy, você precisa arranjar capangas melhores.
Mesmo paralisado, o loiro fez uma expressão de pura raiva. Peguei a varinha dele, coloquei em sua mão e saí do Salão com Rony e Hermione.
Andando pelos corredores do Castelo, encontramos alguns amigos e os cumprimentamos, as vezes comentando sobre algo aleatório. Caminhando perto dos Dormitórios, encontramos Luna parecendo preocupada. Assim que nos viu, ela veio até nós e disse:
- Vocês podem me ajudar?
- Claro, Luna, o que precisa? - Eu disse simpático.
- Eu perdi meu colar das Relíquias da Morte e não consigo achar ele de jeito nenhum, vocês podem me ajudar a procurar? - Ela perguntou com sua voz doce.
- Claro! - Hermione respondeu por mim. - Qual foi o último lugar que você o viu?
- Não me lembro direito... De manhã, eu estava andando perto do Salão Comunal da Sonserina, então, eu tropecei em alguma coisa e caí. O colar saiu do meu pescoço e caiu no chão, quando eu levantei, ele não estava lá! - Ela disse.
- Ai, Luna, justo a Sonserina? Não podia ser, sei lá, a Lufa-Lufa? - Rony perguntou com aquela típica voz de medo.
- Me desculpe, Rony, não foi minha intenção andar por lá. Enfim, podem me ajudar, por favor? - Ela perguntou educadamente. A educação da Luna era uma coisa admirável.
- Claro, Luna. Vamos procurar por ele e se o encontrarmos te avisaremos na hora, ok? - Eu disse.
- Obrigada, Harry Potter. Você é um fofo. - Ela apertou minhas bochechas, sorriu alegre e saiu saltitando, procurando pelo seu colar.
- Ela é um amor, né? - Hermione perguntou admirada.
- Com certeza. - Eu respondi sorrindo. - Vamos procurar o colar dela, antes que ele caia nas mãos de um certo loiro.
Fomos em direção ao Salão Comunal da Sonserina e começamos a procurar pelo colar de Luna. Ele não estava em nenhum dos corredores, então, não tivemos escolha a não ser entrar na Sonserina e procurar lá dentro. Eu tinha uma má impressão sobre isso, eu sentia que o colar não estava em boas mãos. Como as mãos de um certo loiro, por exemplo.
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