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História She Loves Control (Mini-Fic) - Duas Semanas?



Notas do Autor


Olá Bolinhos, como vocês estão? Espero que bem.
Bom, acho que ninguém me conhece muito bem, aqui é a Rari (@CamrenRari), já que somente a Camis tem postado os capítulos kkkk mas eu estou aqui agora e espero que vocês também gostem de mim u.u kkkk
Enfim, pedimos desculpas por demorar para postar esse capítulo, mas eu passei por situações complicadas durante esse tempo, perdi duas pessoas e uma delas era muito importante para mim, acabei tendo dificuldades para escrever e isso atrasou tudo, já que sou eu quem escreve os pov's da Alison, mas já estou um pouco melhor e conformada. Então, aproveitem o capítulo, uma ótima leitura a todos e divirtam-se!

Capítulo 4 - Duas Semanas?


Fanfic / Fanfiction She Loves Control (Mini-Fic) - Duas Semanas?

 

POV ALISON

— O que está fazendo? – virei de súbito em direção a porta de meu quarto.

— Hanna, quase me matou do coração. – falei colocando a mão no peito.

— Aí, desculpa.

Hanna foi entrando em meu quarto, ela se jogou em minha cama e ficou me olhando fazer a mala.

— Vai viajar? – tornou a perguntar.

— Vou.

— Para onde?

— Paris. – respondi rápido e Hanna sentou na cama boquiaberta.

— Paris? Com quem?

— É a trabalho, Hanna, e é só durante o fim de semana. Emily tem uma exposição lá e me chamou para ir ajudá-la. Só isso. – respondi sem encará-la e dando de ombros.

— E você ainda reclama da sua chefe... – concluiu ela. — Pergunte para Spencer se a mãe dela a leva para Paris.

Encarei Hanna finalmente e parei tudo o que estava fazendo.

— O que foi? – perguntou se fazendo de desentendida.

— Não estou indo para me divertir, Hanna. Eu não vou visitar os pontos turísticos, não vou as compras ou a restaurantes. É a trabalho.

— Tudo bem, mas não deixa de ser Paris. Quando alguém te perguntar se já viajou para a Europa, vai poder dizer: “Já fui a Paris”. – disse ela tentando imitar a minha voz.

— Aí Hanna – revirei os olhos e ri. — Tá, você tem razão.

— Eu sei.

— Já que você sabe, Rainha da Razão, porque não me ajuda a fazer a mala?

— Devia ter ido ver a Aria. – disse ela revirando os olhos.

— Hanna?!

— É brincadeira.

Encontrei Emily no aeroporto da Pensilvânia, já que Rosewwod é pequena demais para ter um, agradeci internamente por estar tudo em ordem com meu passaporte, mas quando chegasse em casa agradeceria minha mãe, pois ela sempre ficava no meu pé para deixar meus documentos em ordem e atualizados.

Entramos no avião, nos sentamos em nossas poltronas na primeira classe, é claro que a senhorita Fields não viajaria na classe econômica. Ela estava preocupada com seus equipamentos de fotografia e suas obras, mas Verônica garantiu que tudo chegaria em perfeito estado, já que essas coisas foram num voo próprio para bagagens de pessoas muito ricas.

Não sei dizer se demoramos muito para chegar a Paris, pois eu estava animada e ansiosa, por mais que tentasse esconder de minhas amigas, sabia que Hanna tinha razão, é Paris. Mesmo que eu não tivesse tempo e oportunidade de conhecer a famosa Torre Eiffel, ainda assim era uma viagem para Paris.

Emily trocava algumas poucas palavras comigo, ela estava mais preocupada com os equipamentos e com as obras do que com qualquer outra coisa.

Logo chegamos a França e desembarcamos na sua famosa capital. Eu caminhava lado a lado com Emily completamente perdida. Fomos até uma loja de aluguel de carros e minha chefe pegou um veículo “básico”, segundo ela, percebi que falava francês muito bem e eu me peguei pensando em como ouvi-la dizer aquelas palavras, que eu não fazia ideia do que significava, era sexy.

Ela foi dirigindo até o hotel onde ficaríamos hospedadas, passou por alguns pontos turísticos, mas nada de Torre Eiffel. Ela ia me mostrando cada ponto famoso do lugar, contava a história e me indicava onde ficava os restaurantes mais caros e mais finos de toda Paris. Fiquei ainda mais encantada pela cidade e ali mesmo jurei para mim mesma que voltaria aqui falando francês tão bem quanto Emily.

Chegamos no hotel e para minha felicidade, a recepcionista falava nossa língua. Emily passou os dados que Verônica havia instruído para a jovem atrás do balcão que sorria o tempo todo.

— Está tudo certo, senhorita Fields, só há um pequeno problema. – informou a moça.

— Que seria...? – pressionou Emily com um pouco de arrogância na voz.

— Um cliente antigo daqui do hotel chegou de última hora e sem reservas ontem a noite, como o hotel estava e ainda está muito cheio, meu gerente permitiu que ele ficasse com um dos quartos que a senhorita reservou. – disse ela com um sorriso sem graça nos lábios.

— O que isso quer dizer? – me intrometi.

— O cliente é antigo... – tornou a mocinha.

— E pelo jeito ele tem prioridades, não é mesmo? – disse Emily erguendo o tom de voz. — E aposto que é bem rico também. Esse lugar já foi melhor, mas como não temos opção, – ela estendeu o braço em direção a recepcionista — me dê logo a chave da porcaria do único quarto que nos restou.

A moça ainda pediu mil desculpas, mas toda vez que ela abria a boca, Emily ficava mais nervosa e alterava ainda mais o tom de voz, as pessoas ao nosso redor nos olhavam boquiabertas e foi com muito custo que convenci minha chefe a subir para o quarto.

Ela entrou no elevador com um terrível mau humor e eu não ousei dizer mais nenhuma palavra, pois sabia que levaria patadas mesmo que a culpa não fosse minha.

— Vou ligar para Verônica assim que entrarmos nesse quarto idiota. Onde já se viu?! Lugarzinho de quinta categoria... – vociferou ela.

A porta do elevador abriu e caminhamos pelo longo corredor, passamos por algumas portas e enfim chegamos no nosso quarto.

“Não seja cama de casal.

Não seja cama de casal.

Não seja cama de casal.”

Eu torcia internamente, mas sabia que minha súplica era em vão. Eu não queria dormir na mesma cama que Emily, tinha medo não conseguir conter os meus instintos ou dela não conseguir. Eu reparei em como ela me olhou no dia que cheguei completamente encharcada no estúdio. Seu olhar tinha um misto de surpresa, curiosidade e desejo. E confesso que fiquei com medo daquilo, pois até então, julguei que Emily namorava a tal garota que estava chupando no dia que entrei em sua sala.

Minha chefe abriu a porta devagar, entrou primeiro que eu, tampando minha visão, mas quando passei da porta percebi que minha súplica tinha mesmo sido em vão.

— Tudo bem se dividirmos a cama? – perguntou Emily da forma mais natural do mundo.

Ela não percebia que eu estava surtando por dentro? Dormir na mesma cama que Emily Fields? Deus... isso não poderia dar certo. Mas a senhora minha chefe jamais dormiria no chão ou em algum hotel barato, e eu também não daria o braço a torcer.

— Para mim está ótimo. – falei tentando soar tão natural quanto ela.

POV EMILY

Ter que ficar no mesmo quarto que Alison me irritou profundamente, mas não por sua presença e sim pelas coisas fugirem do meu controle. Eu não sabia como agir quando tinha um imprevisto e também não sabia se Alison estava gostando da ideia de dividir a cama comigo. Mas eu tinha até gostado da ideia, bem no fundo. Não conseguia tirar a imagem do corpo da minha recepcionista da cabeça naquele dia que ela chegou toda molhada. Alison era atraente e eu sabia disso, não tinha como negar.

Me afastei de Alison para telefonar para Verônica e percebi que ela se instalava de forma sútil no quarto. Vociferei com Verônica sobre o hotel, mas eu sabia que ela não tinha culpa, a culpa era somente dos administradores do hotel e ninguém mais. Fui tão arrogante na recepção que tive a impressão de Alison ter temido ficar ao meu lado, então passei a ser mais delicada com ela.

—Vamos comer? – Perguntei após desligar o telefone.

—Vamos, quer ir a algum lugar?

—Pensei em pedir nossa comida no quarto, o que acha? – Perguntei sugestiva e ela assentiu.

Tudo ocorreu bem durante o jantar e logo Alison foi se deitar. Fiquei na sacada do nosso quarto enquanto Alison se remexia na cama. Aproveitei para admirar a vista de nosso quarto e aproveitei para tirar algumas fotos daquela noite. A lua estava linda e Paris estava toda iluminada. Casais passeavam por todos os lugares, pessoas sozinhas andavam parecendo sem rumo e até os cachorros preenchiam as ruas da cidade. Tirei diversas fotos e quando o ar gélido começou a me incomodar resolvi entrar.

Alison ressonava profundamente, seu rosto estava tão sereno e lindo. Não resisti e me aproximei. Passei minha mão levemente por seu rosto, sorri quando ela se mexeu e me afastei para não acordá-la. Alison era tão linda, daria uma ótima modelo. Será que ela se importaria se eu tirasse algumas fotos dela dormindo? Ah, quem se importa?

Desativei o flash da minha câmera, procurei o melhor ângulo para a iluminação e a fotografei uma, duas, três, diversas vezes. Alison não despertou e eu fiquei toda contente checando minhas novas fotos. Alison ficava ainda melhor nas fotos, será que ela não se cansa de ser linda? Até dormindo essa menina é linda.

Desliguei minha câmera, repousei a mesma no criado mundo ao lado da cama e me deitei ao lado de Alison com cuidado para não acordá-la. Amanhã teríamos um dia longo e era necessário que eu estivesse descansada. Senti uma vontade enorme de aconchegar meu corpo ao de Alison, mas me contive em ficar apenas admirando-a até pegar no sono.

POV ALISON

Acordei no meio da noite e fui direto para o banheiro, não devia ter tomado tanta água antes de deitar. Fiz o que tinha que fazer e voltei para meu lugar, Emily estava toda esparramada pela cama, não fiquei longe nem 5 minutos e ela já tinha tomado conta de tudo.

— Droga. – vociferei baixinho.

Cheguei perto da cama e tentei inutilmente empurrar minha chefe, pensei em acordá-la, mas isso não despertaria somente Emily, mas a sua fúria também e eu não estava afim de ser xingada e nem maltratada aquela hora da madrugada.

Continuei a empurrando, ajeitei suas pernas uma do lado da outra e depois coloquei um de seus braços para mais perto do próprio corpo. O espaço ainda era mínimo para eu deitar, mas era melhor do que dormir no chão gelado.

Deitei de lado e fechei os olhos. Estava pegando no sono lentamente até que senti algo pesar sobre meu corpo e a cama se mexer. Abri os olhos subitamente, mas não ousei me mexer. Senti algo quente perto do meu rosto, o virei com todo o cuidado do mundo em direção a Emily e dei de cara com seu rosto perto do meu.

Tentei me afastar do corpo dela, mas Emily se aconchegava mais e mais em mim. Ela me apertava contra si mesma, me abraçava, respirava no meu pescoço e gemia alguma coisa quando eu me mexia. Não tinha mais jeito, a solução seria eu me render as atitudes inconscientes de minha chefe, e por que não tirar uma casquinha também?

Ora, Emily era uma mulher incrível, mesmo com seu jeito arrogante e frio, ela era uma mulher atraente, e eu estaria mentindo para mim mesma se um dia dissesse que nunca a olhei daquela forma, então por que não começar a aceitar verdade? Era apenas um fim de semana de trabalho, eu poderia aguentar as investidas dela enquanto dormia, e depois que voltasse a Rosewood eu fingiria que nada daquilo tinha acontecido e viveria em paz dali por diante.

Com esses pensamentos voltei a fechar meus olhos e me aconcheguei ainda mais nos braços de Emily.

POV EMILY

Acordei num pulo ao perceber que estava abraçada com Alison. Será que eu havia abraçado ela durante a noite? Será que ela havia se dado conta que eu a abracei? Se ela percebeu não se importou, pois estava aconchegada ao meu corpo tanto quanto eu estava ao dela. Aproveitei mais um pouco esse momento e senti o doce cheiro que exalava de Alison. Acariciei seus cabelos e me desvencilhei de seu corpo delicadamente para não acordá-la.

Fiz minha higiene matinal, olhei no relógio e liguei na recepção para pedir nosso café da manhã. Tomei um banho e me arrumei silenciosamente para não acordar a loira que ainda dormia profundamente. Atendi a porta assim que bateram nela. Pedi para que o rapaz deixasse o carrinho ali mesmo e lhe dei uma gorjeta.

Sentei na cama com cuidado, acariciei mais uma vez o rosto de Alison que acordou assustada. Sorri para ela quando seus olhos azuis encontraram os meus.

—Bom dia! – Desejei baixinho e ela sorriu.

—Bom dia, estou atrasada? – Alison perguntou enquanto se sentava e esfregava seus olhos.

—Nem um pouco, quer tomar café? – Perguntei enquanto ajeitava seus cabelos com minhas mãos.

—Claro, só vou usar o banheiro rapidinho! – Ela declarou sorrindo novamente.

Me afastei e deixei com que Alison fosse ao banheiro se arrumar. Servi um café preto para mim antes que eu começasse a comer algo. Esperei Alison para tomarmos nosso café e logo ela apareceu ainda mais linda e sorridente.

—Nossa, quanta coisa!

—É… Desculpe! Eu não sabia o que pedir para você, então tomei o cuidado de pedir um pouco de tudo, fique à vontade!

—Obrigada! – Ela agradeceu com as bochechas vermelhas e eu sorri.

Tomamos nosso café em silêncio e depois seguimos para o local da exposição. O lugar era lindo e muito grande. Havia diversas pessoas organizando minhas obras e manuseando meu material com cuidado. Dei algumas coordenadas para o pessoal da organização e depois voltei ao hotel com Alison. Notei que ela não saía de perto de mim um só segundo e anotava tudo que eu pedia. Verônica não poderia ter escolhido pessoa melhor para me acompanhar e trabalhar para mim.

A hora da exposição chegou e eu senti um frio, já conhecido por mim, na boca do estômago. Eu sempre ficava nervosa com exposições e dessa vez era pior, eu não teria o apoio dos meus pais ali. Alison segurou minha mão no carro e sorriu de maneira reconfortante.

—Vai dar tudo certo, Em! – Ela falou convicta e eu arqueei as sobrancelhas em sinal de surpresa. Em? Quando tínhamos ganhado essa liberdade?

—Obrigada Ali! – Aproveitei a deixa para dar a ela um apelido também e ganhei um sorriso ainda maior.

Chegamos a galeria e ela estava lotada. Fotógrafos logo começaram a me fotografar e eu sorria da melhor maneira que conseguia com Alison ao meu lado. Uma repórter local me parou para uma entrevista que não hesitei em dar. Ela me questionou sobre Alison, todos estavam curiosos para saber se a loira era minha nova namorada, mesmo querendo dizer que sim, neguei a tal pergunta e segui para dentro da galeria ao lado da minha assistente.

O dono da galeria me bajulou do começo ao fim, apesar de ficar contente por um tempo, aquilo foi me enchendo ao decorrer da noite. Alison percebendo isso me trouxe um drink e procurei relaxar.

Respondi todas as perguntas sobres as obras, dei algumas dicas a alguns jovens estudantes de fotografia e sorri para todos os compradores que apareciam. Olhei em volta orgulhosa do meu trabalho e de mim. Eu jamais pensei em levar a fotografia a sério, mas tinha que admitir que eu amava o que fazia.

—Emily?! – O dono da galeria me chamou sorridente.

—Sim? – Respondi de má vontade. Eu não aguentava mais a sua bajulação.

—Será que podemos conversar?

—Claro!

—Estou muito feliz por tê-la aqui em minha galeria! A exposição foi um sucesso e todos pareceram amar você! – Ele falou sorrindo e eu retribui seu sorriso. Alison se colocou ao meu lado rapidamente, ela havia se ausentado para ir até o banheiro.

—Nós também agradecemos a oportunidade! – Falei sorrindo enquanto encarava Alison ao meu lado. A loira se surpreendeu com a minha palavra “nós”, mas essa era a verdade. Alison também fazia parte disso.

—Eu gostaria de fazer mais uma proposta a você! – O encarei sem paciência. Qual parte do “nós” ele não tinha entendido?

—Que seria…?

—Eu gostaria que ficasse mais duas semanas com sua exposição aqui em Paris, temos tudo para dar certo e gostaria que aceitasse meu convite.

—Duas semanas? – Alison sussurrou ao meu lado e eu a encarei. Seu rosto parecia preocupado, será que ela não aceitaria ficar comigo?

—Duas semanas? – Perguntei mais alto e Alison me encarou ainda séria. Eu não poderia ficar aqui sem ela, então se eu aceitasse, teria que dar um jeito de Alison aceitar também.


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Deixem as opiniões de vocês aqui nos comentários pra gente saber se vocês estão gostando.
Beijos e até mais!


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