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História In Your Eyes - Primeiro Ato - Lauren's POV


Escrita por: jeh_ark

Capítulo 1 - Primeiro Ato - Lauren's POV


Fanfic / Fanfiction In Your Eyes - Primeiro Ato - Lauren's POV

Abri os olhos e vi 5:37h a.m. em letras verdes brilhantes no pequeno e retangular relógio digital. Senti meu corpo retesar quando a cama se mexeu e a mão quente que repousava em minha cintura evadiu deixando minha pele experimentar o frescor daquela manhã que mal havia brotado.

Levantei cuidadosamente sentindo o perfume doce e frutado que tomou o quarto e penetrou em minhas narinas sutilmente, enchendo minha boca d'água, como quando sentimos cheiro natural, de fruta madura.

Sorri com meu pensamento, quando já em pé, ainda próximo à cama, olhei-a toda bagunçada e... Nossa... Que visão... Deitada de bruços... O lençol cobre apenas parte de suas pernas e a região das costas perto do ombro, seu corpo está em plena forma...

Ver a leve-avermelhada marca de mordida que deixei no lado direito de seu bumbum perfeito, redondo e empinado, me fez ter flashbacks da noite que só terminou há algumas poucas horas atrás.

Os arranhões, os gemidos... Eu ainda podia escutá-los em meu ouvido... A voz tão doce, tão instigante... Lembrar das obscenidades ditas entre nós fez meu corpo reagir automaticamente... Deixou que eu a dominasse completamente... Sem restrições... Seus lábios... Tão macios... A língua... Tão habilidosa... Meu sexo pulsou.

_Deliciosa... – pensei alto, mas baixo o suficiente para não despertar... Não despertar... Eu não sei o nome dela... Ela não disse, eu não perguntei... Suspirei.

Entrei no banheiro rapidamente somente para o essencial. Vesti minha calça jeans azul e T-shirt branca rapidamente. Ajeitei a jaqueta de couro preta, surrada, fechando o zíper. Passei as mãos pelos cabelos, tentando ajeita-los de alguma forma.

Peguei meu celular sobre a mesa e coloquei minha mochila nas costas. Fitei pela ultima vez a linda garota na cama.

Por um momento pensei em deixar meu numero de telefone num papel sobre o criado mudo. Passei novamente a mão por meus cabelos soltos levemente desalinhados.

"Não." Respondi a mim mesma enquanto destrancava e saia pela porta do hotel que fechei cautelosamente.

"Talvez seja melhor assim, Jauregui... Sem sentimentos, sem dor." Como sempre, tento me convencer de que criar laços afetivos só trazem dor e sofrimento. Uma experiência já seria o suficiente, não teria a segunda. Melhor guardar uma boa lembrança do que viver uma realidade cruel. Não é?

Já no estacionamento, coloquei a chave na ignição e dei partida. Uma girada no acelerador e a moto tremeu com ronco do motor. Ajeitei o capacete em minha cabeça e coloquei meu óculos escuros estilo aviador, enquanto deixei o motor esquenta um pouco.

A essa hora, todos do hotel devem me odiar por ter uma Harley Davison Fat Boy Low, mas o que eu posso fazer se é uma das melhores maquinas já inventada pelo ser humano?

Acelero uma, duas, três vezes e arranco. Sei que só vou chegar à Base no horário se me apressar.

Tomo as ruas de Miami a uma velocidade média. Há essa hora não há transito... Pensei em pegar a 95, mas ir pela 1 é bem mais bonito.

Depois de entrar na rodovia, pude exigir mais do motor... Nossa... Como amo velocidade! Me sinto tão bem, tão livre, tão viva...

Logo os primeiros raios de Sol no horizonte mudaram a vista das praias paradisíacas do litoral leste da Califórnia do tom cinza escuro para um tom rosa-alaranjado vibrante, incandescente, tão aconchegante para mim... As paisagens são simplesmente magníficas! Conheço quase todas as praias dessa região. Na época da faculdade de engenharia curti tanto por aqui que eu juro, guardo uma história pra cada lugar.

Depois de quase 3h de viagem, chego á entrada da Base. Paro na cancela e mostro minhas credenciais ao Cabo:

_Bom dia Tenente-Coronel Jauregui. – ele bate continência.

_Bom dia, Cabo. – faço sinal de continência também.

Ele olha para o outro Cabo dentro da guarita e faz um sinal com a mão. A cancela se abre:

_Linda moto, Tenente-Coronel! – ele esboça um pequeno sorriso tímido.

_Obrigada, Cabo. – guardei o cartão no bolso da jaqueta de couro e sorri de volta – Tenha um bom dia...

_Até... – escutei ele responder ao longe enquanto acelerava a moto e saia.

Depois de alguns metros, adentrava o complexo de visitantes. Logo ali está o museu ao ar livre. Vê-lo agora é tão impressionante quando da primeira vez que o vi. É mágico ver do que o ser humano é capaz através da ciência.

Virei à esquerda e... Oh, lá está o imponente prédio. O símbolo que o mundo inteiro conhece, gigantesco...

Estacionei a moto no lugar de sempre. Tirei o capacete, tranquei-o na moto e peguei minha mochila. Adentrei o prédio:

_Hey! Olha ai... Menina Lauren!

_Charlie, já falei pra você não me chamar assim. – passei pela catraca com meu cartão de identificação e repreendi o homem alto, moreno e de bigodes grisalho, mas sorrindo nos abraçamos saudosos.

_Mas ora porque não, se você é tão jovem? – disse enquanto me apertava gentilmente em seus braços.

_Você estraga minha fama de psicopata-louca-malvada! – disse baixinho em seu ouvido.

Charlie gargalhou dessa vez, afrouxou nosso abraço e nos afastamos um pouco:

_Essa menina Lauren tem cada uma... Vamos para reunião? – afirmei positivamente com a cabeça - Temos muito que conversar sobre a nova missão. Está ansiosa? – perguntou enquanto já caminhávamos pelos corredores em direção à sala de reuniões.

_Bom... Um pouco, né Charlie... – passei a mão por meus cabelos – Você fica nesse suspense todo, não quis dizer nada por telefone, não adiantou nem uma informaçãozinha. Então não sei nem o que esperar.

_Menina Lauren, a Srta sabe muito bem quais os protoco...

_Nada de telefonemas, e-mails, cartas, recados, códigos Morse, sinais de fumaça ou similares. – cortei-o, ele ria solto.

_Exatamente, sigilo total de informações. – disse ao se recompor.

Depois de andarmos pelo corredor, conversando banalidades, Charlie abriu a porta de madeira clara de uma das salas de reunião, me dando espaço para passar e entrar primeiro, um verdadeiro cavalheiro. Mas também como esperar algo diferente de um Major-General? Para mim o mais brilhante piloto que conheci, "Depois de seu Pai", como ele costuma dizer.

Charlie trabalhou em várias missões com meu pai. Eles estudaram juntos e quando meu pai morreu no acidente em 2016, minha mãe estava grávida de Tay, minha irmã caçula. Eu tinha apenas 5 anos, mas me lembro muito bem de toda a repercussão na mídia, na nossa vida. E principalmente me lembro da dor...

Ele se culpa por não estar naquela missão. Conhecia todos os tripulantes e no começo foi tão difícil para ele que teve de ficar um bom tempo afastado. Quis deixar a Força Aérea, mas foi designado a ser instrutor e então saiu apenas da ativa. Agora é Diretor Chefe de Operações. É meu professor, tutor e conselheiro. Considero-o como meu segundo pai e tenho o maior orgulho disso.

_Bom dia a todos! – disse Charlie após fechar a porta atrás de nós.

_Oi. – disse séria ajeitando os óculos escuros, modelo aviador, logo em seguida.

_Bom dia. – todos responderam em uníssono, alguns disseram "oi" logo depois, mas não consegui distinguir quem.

Charlie sentou-se na ponta da mesa oval e havia um lugar ao seu lado direito:

_Sente-se aqui comigo Meni... Digo... - ele pigarreou e se corrigiu – Tenente-Coronel Jauregui. – passei por trás dele para sentar, puxei a cadeira e me ajeitei quando ele se aproximou e disse baixinho – Assim está melhor?

_Está ótimo! – respondi também baixinho, abaixei os óculos escuros rapidamente e deu uma piscadela a ele que sorriu levemente.

_Pois bem, primeiramente, sejam todos bem vindos a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço: NASA*. Acho que conheço todos aqui, mas não sei se todos se conhecem. Então antes de começar a reunião, por favor, se apresentem. – Charlie recostou-se em sua cadeira – Comece por favor Sr. Tomlinson.

Charlie apontou para o homem a sua direita:

_Sou Louis Tomlinson, tenho 28 anos. Sou Geólogo e Paleontólogo, pesquisador especialista em cavernas e vulcões. – disse o rapaz de cabelos castanhos claros, olhos claros de cor cinza. Magro, estatura mediana. Um tipo bonitão "nerd de humanas" que deve fazer sucesso não só entre as mulheres, mas também entre os homens.

_Sua vez, por favor Sr. Styles... – disse Charlie calmamente.

_Olá, eu sou Harry e sou T.I. Tenho 26 anos e estou ansioso para saber o que estou fazendo na NASA. – de cabelos a lá "Curt Cobain" e com muitas tatuagens, o rapaz de pele bem branca, olhos verdes e magro estava mesmo, visivelmente ansioso. Consigo supor que deva ser fumante e adorar uma bebida. E com essas características, até eu estou ansiosa para saber o que ele faz aqui nesta reunião.

Agora era a vez do loiro com cara de bebê:

_Olá, muito prazer em conhecer a todos. Meu nome é Shawn Mendes. Acho que sou o mais novo aqui, tenho 21 anos. E vocês devem estar pensando: "Essa idade, esse garoto deve ser um gênio!" – sorriu de sua própria piada, que pra mim foi extremamente sem graça – Vocês não são os únicos a pensar isso, podem acreditar. Meu apelido na base aérea de Huston é Garoto Prodígio. – agora ele gargalhou e eu poderia sair agora por essa porta antes que eu tenha um ataque de nervos – Bom, eu sou piloto. O melhor. Mas essa será a minha primeira missão e sinceramente estou muito empolgado!!! – pronto, falou o idiota da missão. Vai ser o que mais vai sofrer na minha mão, ainda mais sendo noob.

A aparência é de um atleta, parece malhar, boa estatura, cabelos castanhos escuros. Olhos amendoados. Lábios carnudos e rosados. Tem até cara de ser um tanto inteligente, mas esse ego todo e a forma como ele se acha já me irritou logo de cara!

Já estava pensando nas formas como ia abaixar a bola desse cara, fui hipnotizada pela voz sexy que começou a falar:

_Na sequencia acho que sou eu, não é? Hum... – olhei para a loira de traços exóticos – Meu nome é Dinah Jane Hansen, mas podem me chamar só de Dinah mesmo, ou DJ. Tenho 25 anos. Sou Química, Bioquímica e Astroquímica, especialista em compostos orgânicos, em vida em lugares extremos e ecossistemas complexos... – foi dizendo enquanto gesticulava com as mãos – Ah! E nunca voei em um ônibus espacial, mas acho que vai ser divertido pra ca-ra-lho! Ops!!! Desculpem pelo palavrão... – ela tapou os lábios volumosos com a ponta dos dedos segurando um sorriso travesso – Bom, espero não ficar muito enjoada, porque ficar enjoada no espaço deve ser mega nojento... – todos estavam rindo, menos eu, tentando manter minha fama de mau.

Tagarela. Com certeza essa garota dos seios fartos, vai falar a viagem toda. Vou pedir pra cortarem o radio dela várias vezes com certeza! Ela tem um corpão, tipo bem gostosa, sabe? Ver essa mulher se movimentando em gravidade zero vai ser um espetáculo à parte...

_Ok! Acho que to falando demais. – concluiu enquanto todos à mesa se recompunham da avalanche de informações que Dinah deixou.

Logo a moça ao seu lado começou a se apresentar:

_Olá, sou Normani Kordei. Tenho 25 anos e sou Física, mas tenho Mestrados e Doutorados em Astrofísica e Cosmologia, em resumo, estudo o espaço em geral. – sorriu apertando seus lindos e curiosos olhos negros.

Que negra linda, Normani. Cabelos bem pretos num corte chanel. Seus lábios são bem desenhados e a pele negra-dourada chega a cintilar. Ela tem o corpo forte, bem definido, dá para ver pela blusa colada que está usando. Deve malhar diariamente e está realmente em forma, mas seus gestos são delicados, extremamente femininos.

Logo a baixinha começou a falar:

_Oi gente, meu nome é Ally Brook. Sou eu quem vai tentar deixar vocês sãos durante a missão. Sou Psicóloga e desde que me formei trabalho aqui na base, então acho que tenho alguma experiência e espero que possa ajudar sempre que possível.

_Srta Brook, na verdade, a ideia de que você mais ativamente nas missões é antiga... – Charlie olhou para Don o e eu tive que conter meu sorriso.

Ally é mesmo baixinha, mas tem um corpo bem definido. Seios Fartos, seu bumbum acompanha seu corpo perfeitamente. Seu sorriso é meigo e contagiante. As características latinas dos traços em seu rosto se intensificam mais quando ela fala com seu sotaque mexicano. Ela e Don são noivos, e namoram há muito tempo. Na verdade desde que comecei meus treinamentos aqui na base me lembro deles juntos. Mas Don nunca quis que Ally participasse das missões, ele teme pela vida dela. Já lhe disse tantas vezes que o risco é igual para ambos, mas não adianta. Essa missão deve ser mesmo especial, pra que ele tenha concordado...

_Bom, eu sou Diego, Tenente-Coronel da Força Aérea. Já realizei 3 missões, uma como Piloto e duas como Comandante. – respondeu de forma rápida – Espero estar pronto para trabalhar com vocês e que sejamos todos bem sucedidos!

_Com certeza vocês são os melhores, Diego. – completou Charlie – E vão ser mais ainda quando terminarem o treinamento.

_Minha vez? – perguntei olhando para Charlie que afirmou com um aceno de cabeça – Ótimo. Meu nome é Lauren Jauregui. Sou Tenente-Coronel da Força Aérea e em caso de emergências, sou piloto reserva. Mas, minha principal função nas missões é ser a Engenheira. Sou formada em Engenharia Mecatrônica. Tenho mestrado e doutorado em Engenharia Aerodinâmica e Aeroespacial. Também sou instrutora de sobrevivência em lugares extremos e hostis. Provavelmente serei eu a treinar vocês para a missão. - respirei fundo, tirei meus óculos e com um olhar intimidador olhei para os novatos, em especial para o tal Shawn Mendes – Eu realmente espero que sejam os melhores e que treinem até a exaustão, porque nada do que viveram até hoje na Terra vai lhes salvar em uma situação de risco no espaço.

Coloquei novamente os óculos escuros. Don, Ally e Charlie se entreolharam, já sabendo do meu jeito intimidador, mas os outros arregalaram os olhos. Percebi uma gota de suor escorrer da têmpora do tal Shawn, consegui meu objetivo.

Charlie sempre diz que sou muito rígida com os astronautas novatos, e que a simpatia sempre ganha no quesito comunicação. Eu sempre respondo que não sou uma diplomata, sou uma instrutora de sobrevivência! Preciso ser levada a sério ao máximo, as coisas lá em cima são realmente hostis e podem se tornar extremamente perigosas a qualquer minuto. No espaço, qualquer descuido pode ser fatal. Ele sempre sorri e diz "Suas defesas emocionais te fizeram a melhor astronauta da NASA Menina Lauren, mas também te afasta das pessoas... Seja mais gentil e terá o mundo como um todo!". As vezes... Acho que ele pode ter razão, mas esse é meu jeito, porquê eu deveria mudar?

_Bem, acho que podemos come... – Charlie ia começar a falar da tão misteriosa missão, quando a porta da sala de reuniões abriu subitamente:

_Des-desculpe-o-atraso... Sr. Major-Coronel Bo-bolden.

_Menina Camila! Já ia me esquecendo de que faltava a nona integrante da missão. – Charlie disse olhando em direção à porta.

 

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* Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço - NASA: Fiz uma adaptação do nome aqui, por isso a "sigla" não bate exatamente com o termo completo. O termo correto em inglês é National Aeronautics and Space Administration - NASA.


Notas Finais


Hey there!

Bom, se você leu o texto, deve ter percebido que não sou escritora profissional. Sou amadora, e a minha intenção em postar é DIVERSÃO. Então, se você viu erros de gramática ou de ortografia, você pode me avisar e eu terei prazer em corrigir. O mesmo se aplica a coerência (você, sabe... se algo não fizer muito sentido e tals).

Ah! Eu não sei se vou continuar postando e tals... Vai depender da imaginação fluir, já que essa história ainda não está finalizada.

Se você é meu amiga(o) e está lendo isso, fique sabendo que eu já me envergonho por nós dois. (rs)

Obrigada você, leitor, por ter perdido alguns minutos com minha história. Até a próxima, pessoal!!! :D


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