História Inadequado, mas irresistível (Harry Potter) - Herdeira Riddle

Hermione arfava enquanto Draco Malfoy se aproximava dela. Crabbe, Goyle e mais dois sonserinos riam entre si, e tudo que ela pediu no momento foi para que Snape aparecesse ali e fizesse com que eles parassem. 

Draco sorriu quando chegou mais próximo à ela, que engoliu em seco e ficou na defensiva, até que ele tentou tocar em seu vestido.  

– O que você quer comigo? – falou, tentou não gaguejar nem se mostrar fraca. Draco sorria com uma expressão de triunfo, parecia que ele não estava sob controle.  

– Não sou eu quem quer você, Granger. É o Lord das Trevas. – gargalhou. 

– Vamos, Draco! – Um dos caras que Hermione não conhecia exclamou, olhava de um lado para o outro como se estivesse preocupado em alguém chegar lá. 

– Venha, Granger. Se você cooperar, tudo será melhor para você. – Ele se aproximou mais dela. 

– Não ouse tocar em mim! – Falou alto. 

– Quem iria querer tocar em uma sangue-ruim? – Crabbe deu um sorriso, mostrando seus dentes tortos. 

Hermione ofegava. Ela precisava ganhar tempo para que Snape chegasse ali. Não sabia o que fazer, sem sua varinha estava vulnerável e não adiantava gritar, se o fizesse apenas gastaria sua voz, já que o som dentro do castelo estava alto, e pelo lado em que estava, só se encontrava Draco e sua turma. 

– Você não vai conseguir. Dumbledore não iria permitir! 

– Aquele velho não sabe de nada, e sua idade está o fazendo virar biruta. 

– Draco... – Goyle chamou. 

– Silêncio vocês. Eu irei levá-la primeiro ao Lord das Trevas e com isso ganharei a glória eterna! 

– Malfoy, você sabe que ele pediu que o mandante dele a levasse até hoje, e já está quase na hora, se não nos apressarmos, ele logo chegará e cumprirá sua missão! – Um garoto um tanto mais gordo e mais alto que o loiro falou. 

– Vocês são fracos. – Ele se virou para eles, deixando as costas virada para Hermione. 

Ela não sabia do que estavam falando, e muito menos quem seria que estava com a missão de levá-la para Voldemot. Poderia pensar que aquilo tudo era uma grande piada de mal gosto, quando Draco estuporou o garoto que havia falado por último. O fazendo cair para trás uns 8 metros. 

– Alguém mais vai fazer algum comentário sobre esse assunto? – apontou a varinha para Crabbe, Goyle e o outro garoto. 

– N-não. – responderam em uníssono. 

– Ótima resposta! 

– E então... – virou-se para ela. – Qual assunto paramos mesmo? Ah... Sua fé em Dumbledore me dá nojo. Toda essa escola me dão ânsias. Mas quero que saiba, que sinto um apreço por você. Você é inteligente apesar de ser uma sangue-ruim e se ficar do nosso lado, poderá ser muito bem recompensada. 

– Nem se o mar virasse fogo. – exclamou, com raiva. Cuspindo na cara dele, que se voltou furiosamente para ela. Crabbe e o garoto moreno seguraram em seus braços, a prendendo. 

– Granger, Granger... Suas escolhas cada vez mais te levam para onde não deveria. – Limpou seu rosto. – O Lord não será tão bonzinho quanto eu. E você poderá se arrepender de cada escolha errada que fizer de agora em diante. 

Ela tentava se desvencilhar deles, mas em vão. Sua força nem se comparava aos dois, principalmente Crabbe que dava 4 da garota. Seu cabelo se encontrava bagunçando e sua maquiagem já estava suando. 

– Saiba que, não sou igual você e seus amigos, e serei leal ao Harry e ao Dumbledore até o último segundo da minha vida! – Ela chutou Crabbe, que fez o garoto soltar seu braço. Com a mão que estava livre, acertou bem nas partes baixas do garoto, que deixou um grito escapar de sua boca e também a soltou. 

Ela correu, deixando Draco xingando os dois enquanto Goyle saia correndo atrás dela. Seu sobrepeso o fazendo ficar para trás. Estava quase chegando ao castelo quando suas pernas ficaram moles, a fazendo cair na grama. Conhecia aquela sensação, sabia que havia sido atingida por uma maldição de pernas-bambas.

– Garotos, sempre tão tolinhos. – Uma risada fria chegou aos seus ouvidos, a fazendo estremecer. – O Lord das Trevas não iria confiar uma tarefa como essas a esses iniciantes. – A voz chegou mais perto. – Mas sabe, eu não precisei fazer quase nada, eles fizeram tudo. Junto com aquele professor terrível de poções. Te trazer aqui fora, entende? Achei que vocês não iriam se encontrar nunca e ainda mais com aquele Victor no seu pé. E quando achei que estava tudo perdido, e que colocaria tudo a perder, Draco me fez ganhar tempo. Saberia que seria mais difícil pegar você com todos aquelas pessoas juntas. E também Snape não deixaria nada acontecer a você. Por sorte, consegui enfeitiçar uma garota da casa dele a tempo, e ele como era óbvio foi ao encontro dela. – Hermione ofegava. Seu corpo estava todo tenso, de modo que seu rosto preso na grama já estava a deixando sem ar. – Se não se importa, darei um jeito neles. 

Ela ouviu passos indo em direção a Malfoy e os outros. Sentiu um clarão e logo as risadas e passadas se calaram. Logo a voz voltou. Um pé ficou próximo do seu rosto, e o outro a virou de barriga para cima, mostrando de quem era aquela voz. Hermione fitou aqueles olhos azuis não acreditando no que via. 

– Eu acho que nunca nos apresentamos corretamente. – Ela deu a mão para a castanha, que não se moveu. – Ah, esqueci. – Soltou mais uma risada que fez os pêlos da Grifana se arrepiarem. – Prazer, Chanel Oberlin Riddle. – Mas enfim, sem mais delongas. O meu pai quer vê-la.