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História Inadequado, mas irresistível (Harry Potter) - Entre varinhas


Escrita por: AnaLestrange

Capítulo 24 - Entre varinhas


– O que-que você está fazendo aqui? – Chanel Oberlin olhava para Snape, estava mais pálida do que nunca. Hermione se encontrava deitada imóvel em uma poça feita pelo seu próprio sangue. 


– O que você fez... – Ele encarava Hermione. Suas pernas pareciam que estavam grudadas com alguma cola invisível que o impossibilitava de fazer alguma coisa. Sentia medo de ter chegado tarde e ela já estar morta. Obrigou-se a ir até ela. 


– Her... Hermione? – implorava para que ela respondesse, mas só seguiu silêncio. Tateou em busca de uma das mãos dela, e tentou verificar a pulsação, não conseguia por causa do seu coração que estava acelerado e era só o que dava para escutar. 


Chanel assistia toda a cena, respirava ofegante, sentia medo, mas não iria fugir, logo logo Voldemort estaria ali e acabaria com tudo. 


– Não, por favor. Você não pode me deixar, você não pode... – Snape implorava por Hermione, sua voz transparencia dor. Levantou ela e a abraçou. – Me perdoe, por favor... Preciso te levar para a enfermaria. 


– Acho que isso não será possível... – A loira interrompeu. A varinha estava em sua mão, e com um aceno que ela fez Hermione passou a flutuar, soltando-se dos braços de Snape. – Ela vai ficar bem aqui. 


– Sua... – Snape não terminou de falar. Vultos encapuzados começaram a aparatar naquele local, que logo ficou demasiado pequeno para acolher todas aquelas pessoas. 


– Ora, ora, ora se não é Severo Snape... Meu ex fiel comensal, que não tem nada de tão fiel assim, não é mesmo? – Voldemort falou, sua voz fria invadiu à sala. Usava uma espécie de pano preto que estava excessivamente grande em seu corpo, e exalava um cheiro de podre. 


– Voldem... 


– COMO OUSA CHAMÁ-LO PELO SEU NOME? – Bellatrix Lestrange gritou. 


– Voldemort. –  Snape retrucou, a ignorando totalmente. – Creio que não poderá fazer o que quer fazer com a senhorita Granger. – Ele tentava se controlar, olhou para Hermione que estava deitada ao lado da porta onde antes se encontrava Chanel Oberlin, que agora estava de lado com Voldemort. 


– Por que não?... – Voldemort sorria maldosamente. – Não me diga que o que a minha herdeira falou estava correto. Que você nutriu um sentimento pela sangue-ruim. 


– NÃO A CHAME ASSIM! – Vociferou. Risadas ecoaram na sala, todos olhavam para Snape, que transparencia ódio. 


– Tolo, tolo. – Voldemort andou até ele. – Então terei que matá-la na sua presença. 


– Só por cima do meu cadáver. 


Snape se colocou entre Voldemort e Hermione. Faíscas saíram de ambas as varinhas, que lutavam entre si para chegarem mais próximo um do outro. 


Com um estrondo começaram a aparatar bruxos que já eram conhecidos, Minerva McGonagall, Flitwick, Hagrid, Gina, Tonks,  Rony, Harry... Outros tantos bruxos da Ordem da Fênix, e um velhinho de cabeleira branca, reconhecível a distância, o diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore. 


Ambos a Ordem e os Comensais travaram uma luta, feitiços voavam na sala, enquanto Snape e Voldemort duelavam entre si. 


Hermione se virava no chão, que agora começava a retomar a consciência, a fazendo perceber a dimensão do que aquilo se tornara. Por um momento ela agradeceu por não estar morta, mas logo que viu Snape e Voldemort duelando entre si seu estômago revirou. As dores que havia sentido parecia que não existiam mais, seu corpo agora entrava em uma espécie de êxtase, e ela queria fazer alguma coisa. Começou a levantar mas foi surpreendida por um cabelo loiro que ela sabia bem de quem era, Chanel Oberlin. 


– Você não vai mais me machucar! – Gritou para ela. Sentiu o gosto de sangue na boca, mas fingiu não se importar. 


– Eu vou sim! – Chanel gargalhou. Hermione a empurrou, derrubando no chão. Sentiu seu estômago revirar e começou a ficar tonta, conhecia aquela sensação, e apesar de ter demorado apenas alguns segundos, ainda continuava a ser uma das piores sensações, abriu os olhos e constatou, havia aparatado. Mas não se tratava de um lugar estranho, sabia onde se encontrava, aquele local era onde estava há algum tempo atrás, o porão. 


– Espero que os Comensais da Morte dêem um jeito logo naquela ralé de Hogwarts. Preciso te deixar pronta para o Lord das Trevas. Essa missão foi dada a mim, e eu preciso cumpri-la até o final. 


Hermione se levantou, estava com raiva. E preocupada. Agora todos os seus amigos estavam lutando lá em cima, e ela estava ali impotente, com aquela garota que já havia a machucado suficiente. Uma dor apontou em seu coração quando lembrou de Severo Snape, fechou os olhos e pediu para que ele a encontrasse. E por um momento pensou que ele saberia onde ela estava, e iria interceder. 


– Mas veja – Chanel Oberlin falava. – Acho que meu pai não irá querer você depois que ele matar o seu amiguinho, Potter. Se eu falar que foi um acidente, ele não irá se importar. Aliás, quem se importaria com à vida de uma sangue-ruim? – Ela riu. 


– Eu me importaria. 


Com um baque extremamente barulhento Snape aparatou, desarmando ela. 


Notas Finais


Não consegui formatar o capítulo como sempre faço, tá muito curto mas espero que tenham gostado.


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