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História Inadequado, mas irresistível (Harry Potter) - Explicações


Escrita por: AnaLestrange

Notas do Autor


Oii minhas xuxus
Perdoem a demora não foi pq eu quis, tive 3 semanas de provas na faculdade e essa semana começou meu atendimento, logo fiquei totalmente sem tempo.
Aproveitem mais um capítulo, a fic está quase no final!
Xoxo

Capítulo 26 - Explicações


– Senhorita Granger... Senhorita Granger! – Minerva chamava por Hermione, que continuava desacordada. 


– Não acha que o feitiço que lançou nela foi forte demais? – Uma segunda voz perguntou.  


– Foi o único que a fez parar. – Minerva suspirou. – Em todos esses anos lecionando eu nunca vi um aluno agir assim. Ela estava totalmente fora de si. Granger! Granger! Vamos senhorita... Acorde! 


– Ah, espere. Tenho uma poção aqui que a fará acordar. 



– Ah Papoula, por que não falou logo? 


– Me desculpe... – Falou a bruxa, se levantando e indo até as prateleiras no final da enfermaria. – Ah, aqui está. Tome, faça-a beber todo o líquido. 


Minerva pegou o frasco de uma poção verde brilhante. A poção fez borbulhas quando a bruxa o abriu, soltando uma espécie de vapor no ar. A professora levantou a cabeça de Hermione e abriu sua boca, despejando o conteúdo do frasco na boca dela. A garota tossiu e começou a se mexer. 


– Vamos, acorde! 


– Pro-profesora McGonagall...? – Hermione gemeu, abriu os olhos devagarinho e viu os óculos da professora bem na sua frente. 


– Sim, querida, sou eu. Você tem que acordar. Não pode ficar na enfermaria para sempre. 


– Para semp... AI! – Hermione levantou de repente, caindo de volta na cama. Sua cabeça doeu, parecia que iria rachar no meio. Ela voltou a consciência e começou a lembrar de tudo. A fazendo sentir dor com mais intensidade. – Snape... 


Ela gemeu. Minerva olhou para Papoula que também virou o olhar. Hermione sentiu um mal pressentimento com isso. 


– Onde está Snape? – Ela repetiu. Olhando diretamente para a professora McGonagall. 


– Relaxe querida... Você não pode se alterar. Fique quieta. 


– CADÊ SNAPE? – Hermione gritou. Por um momento se sentiu mal por gritar com uma de suas professoras. Ainda mais com aquela que sempre a ajudou, mesmo quando foi contra as normas do ministério, entregando-lhe um vira-tempo para que ela assistisse mais de uma aula no seu terceiro ano. Porém ela precisava saber. Ninguém esteve na pele dela, ninguém sentiu o que ela havia sentido. E joguinhos não adiantavam. 


– Você saberá de tudo. Só se acalme, certo? Dumbledore irá lhe contar tudo, creio que eu não seja a pessoa certa para te falar. 


– argh... 


Hermione se deitou na cama. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela tentou segurar. 


Não. Não é possível que ele esteja morto.


Seu coração bateu com mais intensidade. Se Snape tivesse morrido sua vida não seria mais a mesma. Não depois de ter passado pelo que ambos passaram. Juntos. 


– Espere aqui. – Minerva falou, deixando-a só. Hermione achou aquilo desnecessário, mesmo porque mal conseguia se mover. Sua mente trabalhava a mil. Harry. Rony. Gina. Luna. Será se ambos estavam bem. E o que acontecera com Voldemort? 


Ela já estava planejando em tomar uma das poções que estavam depositadas de lado da cama quando a porta abriu-se, revelando um Dumbledore de aparência cansada e mais velho do que nunca. 


– Professor Dumbl...? 


– Não, não, não. Não perca seu tempo. – Ele a interrompera quando viu que ela estava tentando se levantar. – As ordens são  que a senhorita se mantenha em repouso. – 


–E o professor Snape? 


– Ah, Severo... – Ele andou ao redor da cama que ela estava. – Snape não está mais entre nós. 


– O QUÊ? – Hermione gritou. 


– Calma, calma. Ele não morreu. Só não está agora em Hogwarts. – Dumbledore riu, mas parou ao ver a expressão atônita de Hermione, que agora arfava com grande intensidade. 


– Onde ele está? – Finalmente conseguiu perguntar, depois do susto que tivera. 


– Ele está em julgamento. – Ele falou com pesar. 


– Julgamento?! – Hermione engoliu em seco. – Mas o que ele fez? 


– Severo vivia com... como podemos dizer... personalidade dupla? – Dumbledore procurava palavras. – Oh, talvez não seja a melhor designação para ele, porém Snape trabalhava para Voldemot e para Hogwarts. Era um espécie de espião que nos fornecia informações a cerca do que acontecia com os Comensais. 


Hermione engoliu em seco. Não sabia se poderia ficar surpresa com aquilo. Se lembrou de todas as vezes em que ela brigou com Harry e Rony porque eles acreditavam que Snape estava tentando o matar, e que ainda trabalhava para Voldemot. Ela defendia e falava que se Snape realmente quisesse matar Harry, ele já teria feito, depois de todos esses anos juntos, ele poderia fazer a morte do garoto parecer um terrível acidente, entretanto nunca havia feito. E se Dumbledore confiava nele, todos deveriam confiar. Mas todo esse tempo o defendendo, e gostando dele se negou a acreditar naquilo, porém agora se via de frente com a verdade e não sabia como reagir.


– O que acontece? – Dumbledore a olhou por cima dos oclinhos de meia-lua, como se não tivesse entendido a pergunta que ela havia feito. – O que acontece com Snape? 


– Alguns pais de alunos que trabalham no ministério estão fazendo com que ele vá para Azkaban, junto com o diretor velho biruta. Segundo eles, após todo esse tempo trabalhando na escola, Snape poderia ter machucado algum aluno. E eu como diretor, deveria saber. Mas ainda há alguns que defendam que eu sempre soube, o que seria pior, na visão deles, já que fui conivente todo esse tempo. 


– Mas você sabia? – Ela perguntou, mesmo já sabendo da resposta. 


– Eu confio minha vida a Snape, senhorita Granger. E creio que a senhorita também. – Hermione ficou vermelha, Dumbledore deu uma risadinha. – Mas eu depus a favor dele, além de mostrar todas as memórias em que ele mostrou verdadeiramente que estava trabalhando no nosso lado. Porém Severo deve esperar a ordem da nova ministra da magia. 


– Ministra? 


– Tonks agora é a nova ministra da magia. 


– Uau! – Hermione não pôde deixar de ficar feliz com a escolha. Apesar de ser um pouco excêntrica, Tonks possuía um espírito de liderança e era firme e coerente em suas decisões. – E o Harry? E Voldemort? Fugiu? 


– Harry está muito bem, inclusive seus amigos estão todos lá fora, esperando poder conversar com a senhorita. – Hermione sentiu um calor encher seu peito. Seus amigos eram uma parte importante de si. – Voldemort está preso em Azkaban. Na luta na casa dos Snapes sua magia acabou se dissipando, ao tentar dividir sua alma em mais uma horcrux. Os aurores chegaram bem a tempo de prender grande parte dos Comensais mais perigosos que ele tinha. 


Hermione suspirou aliviada. Ao menos uma coisa boa de tudo isso acontecera. 


– Quanto a senhorita Chanel Oberlin, ela está internada no hospital St Mungo's para acidentes mágicos. – Hermione não queria perguntar o por quê, a resposta já sabia. – A professora McGonagall disse que você estava completamente alterada quando ela a encontrou descontando sua fúria na Oberlin. Porém, não estou lhe julgando. – Dumbledore completou quando viu a cara de espanto que ela fez. Ele mexeu em uma espécie de relógio que estava guardado em seu bolso. – Às vezes um pouco de luta manual faz bem para a alma. Bom, deixe-me ir, tenho que encontrar Severo, houve algumas mudanças e sua sentença deverá sair em alguns minutos. 


Hermione engoliu em seco. Temia o pior. E se Snape fosse condenado e tivesse que passar o resto de seus dias trancafiado em Azkaban? Não. Não. Tonks não iria deixar. Ela saberia que Snape realmente não era do mal e que se ele tinha feito tudo isso foi a mando de Dumbledore. 


Inspirou fundo e seu peito doeu. No fundo, no fundo, ela tinha medo. 


– Não sofra antecipadamente. Lembre-se que no final as coisas sempre se resolvem, e só cabe a nós nos adaptarmos a tudo isso. 


Ela balançou a cabeça em consentimento. Enquanto Dumbledore se levantava e ia até à porta. 


– Ah! E quanto a sua história com Snape é um segredo absoluto, e é claro, todo mundo já sabe! 


Dumbledore piscou para uma Hermione totalmente sem graça. Enquanto dava passagem a algazarra que se formava, com direito a chuva de confetes, placas enfeitiçadas e abraços de todos os lados.



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