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História Índigo ao Carmim - Uma História de Sonic - Fuga


Escrita por: UmbraTutz

Notas do Autor


Uau, apenas uau!

Olá leitores, após um hiato de um mês sem novos capítulos, devido à uma viagem, aos estudos e acontecimentos complicados, eu FINALMENTE apresento para você capítulo 13 da fanfic.
A reta final está mais perto do que imaginam, este capítulo promete ser triste e aquele que dará início ao fim desta história!

Sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 13 - Fuga


- Tente mais uma vez, Maria. – diziam Shadow e Sonic à ouriça.

 

Maria tentava a todo custo criar um novo portal, tal como havia criado quando estavam em Servok. Tentou sentir raiva, alegria e até mesmo profunda frustração, mas nada parecia adiantar.

Os ouriços temiam que esse fosse o resultado. Não sabiam o porquê, mas provavelmente, o portal só voltaria a se formar do lado de fora do complexo. Possivelmente, Nega tinha pensado nessa possibilidade e, com medo da fuga das crianças, feito algo para bloquear portais dentro do complexo.

Após quase uma hora tentando, não só com Maria, mas também com as demais crianças, decidiram passar para o plano B: atravessar os corredores e voltar ao lado externo para fazer o portal.

 

//

 

A medida que iam planejando e se organizando o tempo ia passando e todos ficavam mais tensos. Só de imaginar a possibilidade se encontrar as criaturas novamente, já lhes causavam arrepios.

 

- Então, essas são as crianças que você falou? – disse Shadow, tentando desviar o assunto. Os pontos da história de Maria começavam a se encaixar e ainda era um pouco difícil entender tudo o que estava acontecendo.

O ouriço negro observou que todas as crianças tinham uma deformidade diferente cada uma pior que a outra, dentre as sete crianças (com exceção de Maria) haviam duas crianças humanas, duas raposas, um lagarto, um gato e um coelho, com o qual parecia que Maria tinha mais proximidade, além de ser o mais velho dentre todos ali. 

 

- Sim, são eles, os que restaram... – respondeu Maria. Após ter se acalmado, ela acabou contando aos pais tudo o que Colin disse a ela.

 

Shadow estava preocupado com as criaturas que estavam do lado de fora do quarto. Apesar da estratégia de Maria ter sido eficiente em chamar atenção deles, também havia atraído os monstros. Era difícil definir se elas estavam circulando do lado de fora, alheias a existência deles ou se apenas estavam esperando com que o primeiro saísse para poderem atacar.

Sonic, por um outro lado, estava interagindo com as outras crianças. Quando viu que as mais novas estavam assustadas, ele decidiu chama-las para um canto e começar a contar sobre suas aventuras pelo mundo, Shadow achou impressionante como elas ficaram entretidas com as histórias do ouriço, tanto que acabaram se esquecendo do medo.

O ouriço negro não percebeu quando Colin se aproximou dele e tocou e seu braço como forma de chamar sua atenção.

- Senhor Hedgehog, estamos prontos. Já... já pla..planejamos a rota de fuga. – Colin tremia e gaguejava enquanto conversava com Shadow, como se não conseguisse expressar tudo o que tinha para falar naquele momento. Mesmo sem fala, o pequeno coelho entregou ao ouriço um pedaço de papel, onde estava desenhado um mapa do edifício em que se encontravam. – Isso é o mapa, para que não nos perdermos. Fui eu quem projetei senhor... sempre que eu conseguia sair escondido do meu quarto eu desenhava para não me perder e acabar em encrenca, acabou virando um mapa...

 

 O ouriço negro não demorou a notar que ele ainda causava certo medo nos outros, ainda que tivesse sido muito atencioso ultimamente e sorrindo uma vez ou outra, ainda tinha a mesma cara de mal-humorado, encrenqueiro de sempre. Portanto, para aliviar a tensão do garoto, sorriu dizendo:

 

-Você fez em grande trabalho, Colin. – disse Shadow dando uma leve esfregada no topo da cabeça do garoto.

 

Ao dizer isso, o coelho esboçou um grande sorriso, sentir-se reconhecido pelos esforços não era algo recorrente para ele. Mas ao fazer isso, Colin imediatamente tapou a boca com as mãos, não queria mostrar as feridas e buracos que tinham no seu rosto. Porém, Shadow retirou as suas mãos do rosto e disse:

 

-Nunca tenha vergonha de como você é ou está...

 

O pequeno coelho não conseguiu controlar um novo sorriso, mas dessa vez não o cobriu.

 

-Viu? Não está bem melhor assim? – dessa vez Shadow não sorriu, mas o ouriço já não era assustador para Colin. – Temos que preparar algumas coisas antes de irmos, porque não conversa um pouco com Maria enquanto nos organizamos?

 

O coelho assentiu e se dirigiu até a ouriça, que não estava muito longe junto ao seu pai Sonic. Quando a garota o viu se aproximando o puxou pelo braço e caminhou com ele até uma das extremidades do quarto onde poderiam conversar em particular.

Não demoraram a sentar, mas permaneceram em silêncio por algum tempo. Maria pode notar que Colin estava um pouco apreensivo e olhava para baixo quase o tempo inteiro, mas ainda assim foi ele quem rompeu o silêncio entre os dois:

 

-Então... Maria, né?

- É, esse é meu nome. – disse a ouriça com certa dificuldade.

- Eu gosto mais desse, sabe? – respondeu Colin, ainda parecia ter algo que os incomodava. – Eu estava pensando... você foi a única de nós que viu o mundo lá fora... Como é?

- Humm é tudo... lindo. Tem muitos prédios iguais a este, mas tem coisas chamadas árvores e flores. Lembra que a Madrinha falava sobre a natureza? É realmente algo mágico.

- Passei a vida tentando imaginar, como um lugar pode ser tão maravilhoso? – Colin parecia estar com os olhos brilhando de tanto encantamento.

- Não é tudo maravilhoso... A maioria das pessoas não queria me ajudar, mesmo que eu falasse com elas e pedisse ajuda, elas me ignoravam. Passei muitos dias com fome e sede, acho que só não morri de frio por causa dos meus poderes, não sei como... mas conseguia me manter aquecida. – Maria vagou em silêncio pelos pensamentos por alguns momentos. – Se não fosse Sonic e Shadow, eu com certeza não conseguiria sobreviver, nem se o falcão não tivesse me perseguido.

- Você passou por muita coisa... mas você está aqui agora, depois de sairmos daqui podíamos ir para onde quiséssemos, estaríamos livres e poderíamos nos divertir como antes de novo!

- Sim. – disse a garota bastante empolgada. – Mas, meus pais iriam com a gente, não é?

 

Por um minuto o garoto olhou para a ouriça com certo deboche, não achou que ela estava falando sério. Mas quando percebeu que a garota passava uma grande seriedade no olhar, respondeu com um leve sorriso e disse:

 

- Agora eu entendo o que está diferente em você. – disse o coelho sorrindo para a ouriça, por alguma razão já não se incomodava com aquilo. – Você achou uma família, não é?

- Vocês são minha família também, Colin – respondeu Maria, um pouco zombeteira.

- Não... quero dizer sim. Nós somos uma família, mas é diferente. – disse o coelho, um pouco melancólico. – Veja bem, você tem alguém para cuidar de você em qualquer situação, pessoas que vão te ajudar em tudo, como a madrinha falava sobre mães e pais. No seu caso, seus dois pais.

- É... – disse Maria que agora olhava para seus pais. Sonic conversava com Shadow de maneira malandra, como sempre, enquanto Shadow mantinha sua postura séria e um pouco mal-humorada. Em algum momento, o ouriço negro deu uma leve risada e, em seguida, abraçou seu marido que também lhe correspondeu o abraço. Era algo completamente envolvente e adorável de se ver, percebia-se com clareza o carinho que um tinha pelo outro. – Mas... Porque não mora com a gente?

 

Foi quando o Colin arregalou os olhos, Maria pode vê-los brilharem a medida que um enorme sorriso se esboçava no rosto de seu amigo.

 

-Você, você... Acha que me aceitariam? Quer dizer mesmo eu sendo...

- Eles jamais se importaram com isso! – disse Maria que agora também parecia empolgada com a ideia. – Nossa, eles iriam te adorar!  

 - E o melhor, isso me faria ser oficialmente seu irmão, como a gente sempre falava um para o outro!

-Sim! Nossa seria...

 

Maria foi interrompida pela presença de Shadow, que se aproximou de modo sorrateiro o suficiente para não terem prestado atenção. Mesmo que não se incomodassem com a presença, o olhar sério do ouriço negro causava o silêncio de ambos.

 

-Não quero interromper, mas está na hora.

 

//

 

Todos estavam a postos, Shadow ia atrás junto a Colin, as demais crianças estavam enfileiradas em duplas, sendo que Sonic e Maria se posicionavam logo a frente. Na frente deles estava a porta de acesso para os corredores, mas também para um possível encontro com as criaturas.

Sonic tomou a frente para começar uma breve revisão do plano, antes que saíssem.

- Bem, eu sei que estamos um pouco nervosos, mas vamos revisar o plano. Se bem que eu normalmente não gosto de seguir planos, acho que conseguiria resolver...

- Sonic! – Shadow chamou a atenção do ouriço antes que ele tivesse uma ideia maluca, as coisas já tinham dado errado quando invadiram o flutuador.

-Ok, ok... Eu e Maria vamos na frente. Maria, se caso alguma coisa der errado, tente usar seus poderes...

-Mas..

- Eu acredito em você. – disse Sonic, interrompendo Maria, porém sorrindo.

 

A jovem ouriça assentiu e voltou a se colocar em posição. Sonic então voltou a falar:

 

- Crianças, sei que estão um pouco doentes, mas precisamos que fiquem agrupadas sempre. E para proteger a retaguarda, temos Shadow e Colin, Colin você disse já teve poderes, certo? Pode controla-los?

- Sim, eu tive mais treino que Maria, mas não sei se os tenho mais... – Respondeu o coelho, com a sua postura rígida e respondendo de prontidão mais parecia um mini-soldado.

- Bem, é isso. Lembrem-se, sigam sempre a luz das nossas lanternas, não se desagrupem e se precisarem, corram! Mas corram juntos...

 

Então aos poucos Sonic abriu a porta, devagar e em silêncio, até que todos saíssem e pudessem começar a caminhar para a saída.

//

Os corredores já não eram tão escuros agora que tinham uma lanterna, pensou Maria, que ainda se sentia um pouco “lerda” por não ter percebido que havia uma no bolso do seu traje o tempo inteiro. Porém, mesmo que pudesse ver tudo não deixava aquele lugar menos assustador e, para piorar, o monstro que julgava ter matado, quando ela o arremessou para longe, já não estava mais no lugar. Dois pensamentos vinham na cabeça: Ou o monstro estaria vivo e à espreita deles, ou algo maior do que ele o havia devorado.

O medo quase dominava a todos, era algo terrivelmente assustador voltar a andar desprotegido pelos corredores se sentindo completamente inseguro. A atmosfera se tornava densa e fria, nada ali era convidativo. O único barulho possível de se escutar eram os dos passos, que eventualmente batiam em poças d’água ou algum outro líquido espalhado pelo chão.

Colin, por outro lado, não estava assustado. Tão pouco gostava de andar naqueles corredores, isso o fazia se sentir em perigo a quase todo momento, mas já estava acostumado a se aventurar por lá. Mas algo naquele momento específico o estava incomodando:

 

- Sr. Hedgehog... Quero dizer, Shadow. – sussurrou o coelho

- Sim?

- Talvez seja uma boa hora para falar que aquele monstro que Maria mencionou ter matado. Ele já não estava mais no lugar, você reparou? – os dois permaneciam no ritmo dos demais, mas falavam baixo o suficiente para que ninguém os escutasse.

- Reparei...

- Bom, tem uma coisa que tem me preocupado... a única coisa capaz de carregar algo daquele tamanho, se hipoteticamente aquela criatura realmente estivesse morta, é uma outra criatura aqui. Várias das crianças que sofreram com as experiências tiveram mutações horríveis, mas uma em particular, uma salamandra, se tornou um dos piores e maiores monstros que temos por aqui.

 

Shadow não respondeu, mas estava atento ao que o garoto falava, além disso a conversa estava começando a preocupa-lo. Para piorar, parecia que as lanternas estavam começando a falhar e se tinha uma coisa que não poderia acontecer é ficarem sem luz.

 

- Ele foi responsável por várias mortes aqui e é algo enorme, mas o que o faz ser tão perigoso é que ele pode se camuflar, é quase impossível de se ver no escuro, mesmo que esteja parcialmente iluminado.

- ... Quanto falta para chegarmos até as escadas?

- Um pouco mais só temos que virar no final desse corredor a direita e depois andar até o final do corredor principal e virar à esquerda, avistaremos a escada de lá.

- Bem tenho certeza que vamos conseguir chegar lá antes de que essa criatura apareça, ela deve estar bem longe nesse momento.

- Sr. Hedgehog... Quer dizer, Shadow. Eu tenho orelhas sensíveis ao som e eu pude jurar que escutei algo se aproximando até um minuto atrás.

 

Ao ouvir isso o ouriço negro levantou arregalou um pouco os olhos e tornou a cabeça em direção a Sonic e falou um pouco mais alto.

 

- Sonic, vamos andar mais...

 

Foi quando um estrondo seguido de um grande chacoalho no chão foi sentido. Olharam para trás e puderam ver uma criatura enorme, lembrava um réptil, ou pelo menos havia sido um em algum momento da sua vida, mas o que mais chamava atenção  era ter o triplo do tamanho da “aranha” que Maria havia derrubado.

 Sua pele mudava de acordo com a cor do ambiente, tornando-o quase invisível se não fosse por pela enorme boca com a mesma fileira de dentes afiados. Andava sobre seis pernas e parecia ter uma língua enorme e longa.

Sem aviso, o monstro investiu a grostesca língua contra Shadow e Colin que conseguiram desviar a tempo sem que ele os atingisse. Contudo, perceberam que o braço capturou uma das crianças que começou a gritar desesperadamente enquanto era arrastada até a boca do monstro. Antes que Shadow ou Sonic fizessem algo, ouviram Colin gritar:

 

- NÃO!

 

No instante que isso aconteceu a criatura gritou, parecia estar agonizando de dor, soltou a sua vítima e cambaleou para trás um pouco tonta. A criança correu para os braços de Shadow, no qual imediatamente a carregou e ordenou:

 

- CORRAM! Para a direita, vamos para as escadas!

 

Não olharam para trás para ver se a criatura os perseguia, tinham que se concentrar em escapar daquele lugar. Os ouriços acompanhavam as crianças, mesmo que elas fossem bem mais devagar do que gostariam.

Quando haviam alcançado o corredor final e já começavam a avistar as escadas, começaram a ouvir passos pesados atrás deles. Colin se atreveu a olhar para trás e viu que não se tratava apenas do réptil enorme, mas também de outras três criaturas que o acompanhavam. Não demorou para perceber que outras criaturas também vinham logo atrás, provavelmente todas elas haviam sido atraídas.

 

- MARIA! Nós temos que pará-los. Eles vão nos alcançar! – Colin gritou, ainda correndo, percebendo que não iriam conseguir chegar nas escadas a tempo, pelo menos não antes que os monstros.

- O que fazemos? – Gritou a ouriça sem folego para falar

- Venha para cá.

 

 Maria reduziu a velocidade e permitiu que Colin a alcançasse. Este movimento fez com que todos os restantes parassem e os observassem, até mesmo Sonic e Shadow não os impediram de tentar, sabiam que era a única chance deles.

Colin olhou para Maria e ergueu os braços em direção aos monstros, indicou que ela fizesse a mesma coisa.

 

- Agora tente canalizar seu sentimento mais forte no momento e grite bem alto.

- Mas...

- AGORA!

 

Maria não gritou inicialmente, mas quando viu que as criaturas estavam a um passo dela o medo a dominou e seus poderes acabaram se unindo aos de Colin tomando tal força que atirou as criaturas para longe, inclusive o réptil. A ouriça não pode deixar de esboçar um grande sorriso pelo feito, podia não ter sido controlado, mas era algo pelo qual se orgulhar, afinal tinha salvo todos eles. O sorriso de Colin foi recíproco, porém logo tornou-se a ficar sério:

 

- Eu te explico mais tarde, vamos rápido, não acho que eles estejam mortos.

 

//

 

O resto da trajetória podia ser considerada como “tranquila”, por mais que tenham corrido das escadas até o lado de fora, estar em um espaço aberto era um alívio para Shadow, Sonic e Maria. Porém era algo completamente diferente para Colin e as crianças, mesmo no universo de Ifrit era extremamente prazeroso para eles não viverem mais entre quatro paredes.

Caminharam durante algum tempo, não estavam longe de acessar o local onde o último portal foi criado, porém ao chegarem lá perceberam que havia um novo portal já aberto.

 

- Então isso é um portal... – disse Colin, parecia estar admirado com qualquer coisa que existisse do “lado de fora”.

- Sim, mas... quem o abriu? – indagou Shadow

- Hora, hora... Sabia que um dia você voltaria para cá. – disse uma voz vinda de trás deles, uma voz velha e profundamente irritante.

 

Se viraram imediatamente para entender de quem se tratava e acabaram se deparando com cerca de 30 robôs armados com armas de fogo apontadas cercando-os de todos os lados.  No meio deles um senhor gordo com pernas finas, um longo bigode branco, trajando um macacão vermelho e jaqueta preta. Era Eggman, que se colocava de pé, sorrindo da forma mais cruel possível e olhando fixamente para Maria.

 

- É hora de desistirem, estão cercados! Um passo em falso, e atiro em todos você, isso inclui você Sonic. Não tente se mover...

 

A situação em que se encontravam era completamente desfavorável, se por um lado estavam a alguns passos do portal, por outro, caso se mexessem provavelmente morreriam, ou pelo menos a maioria iria morrer. As tropas começavam a avançar e cada vez mais fecha-los dentro do círculo que haviam formado.

Nem Shadow ou Sonic, havia esperado aquilo. Eles poderiam devidamente usar a velocidade para acabar com os robôs, mas não sabiam como reagir sem causar a morte de muitos ali.

Maria olhou para trás e percebeu que o portal começava a se fechar, tinham pouco tempo para sair daquela situação. Foi quando Colin sussurrou para ela:

- Não se mexa, o que quer que seja, faça o que eu disser. - a ouriça permaneceu em silêncio, mas concordou com um “ok” bem baixo.

 

Colin fechou os olhos e começou a se concentrar. Alguns segundos depois, foi possível ver uma grande barreira de formar em volta deles cobria tanto acima como abaixo, formando uma esfera em volta deles, e impedindo que as tropas de Nega avançassem. Quando o círculo se formou, Colin gritou:

 

-Corram!

 

A crianças imediatamente correram para o portal e, uma por uma, foram o atravessando. Balas e mais balas eram atiradas, mas assim que passavam pela barreira se desfaziam e viravam pó. Nega, , se enfurecia e gritava coisas como “Você tem poderes?”, “Peguem aquelas crianças”, porém era difícil identificar em meio a tanto barulho.

Uma vez que todas as crianças haviam atravessado o portal Maria, Shadow e Sonic estavam de prontidão para atravessa-lo, porém perceberam que Colin continuava no mesmo lugar, concentrado e mantendo a barreira.

 

- Colin, depressa! O portal irá se fechar.

- Eu não posso, se eu parar de me concentrar. A barreira vai se esvair e eles iram capturar todos de novo, inclusive você... Você tem uma família agora!- dizia o coelho enquanto algumas lágrimas caiam de seu rosto. – Por favor, Maria... seja feliz.

- Nós não vamos sair sem você, Colin. – protestou Maria

 

Ao ouvir isso, Colin se virou para Maria, ainda mantendo a concentração para que a barreira não se desfizesse. Ele sorriu, levantou um dos braços na direção dela e de seus pais:

 

- Eu sei...

 

Nesse instante os três foram subitamente empurrados pelo poder de Colin, fazendo com que eles cruzassem o portal. Mesmo sendo arremessada de forma brusca, Maria pode observar, quase tudo acontecer em câmera lenta: desde o sorriso do coelho sumindo de sua vista enquanto era jogada para o outro lado do portal até o momento que se encontraram novamente em Servok, onde segundos depois o portal se fechou.


Notas Finais


Não esqueçam de comentar as suas impressões!
Até o próximo capitulo.


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