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História INK FLOY; hunhan. - On Call


Escrita por: gxccigrl

Capítulo 2 - On Call


Fanfic / Fanfiction INK FLOY; hunhan. - On Call

"Aigoo! Vocês dois podem parar um pouco?" Sehun bufou para os garotos, que se encontravam trocando carícias do sofá.

"Por que convidamos o Sehunnie mesmo?"

"Porque ele precisava de ajuda, amor."

"A minha relação com você que precisa de ajuda! E quando nos entendemos, somos atrapalhados. Como você quer que continuemos namorando assim, idiota?"

"Não me chame de idiota! É você que está todo nervoso por nada!"

"Eu não estou nervoso! Estou apenas apontando que..."

"Eu ainda estou aqui!" Oh Sehun exclamou, chamando a atenção dos dois garotos que se encaminhavam para a quinta briga deles do dia. "Eu posso pedir ajuda para os outros..."

"Não." Chanyeol o interrompeu, e Sehun suspirou. "Se o Baek reclamar novamente, nós vamos para um café."

"Ótimo, assim o apartamento fica livre para eu e meu amante..." murmurou o menor da sala, porém mais velho, com um olhar ameaçador para cima de Chanyeol.

"Eu vou ignorar e focar no que realmente importa: por que diabos você quer nossa ajuda?"

Sehun suspirou, se sentindo derrotado por alguma razão. Já se passara mais de um dia e o desconhecido não havia lhe ligado, e nem Sehun havia se lembrado da noite em que se conheceram. Estava completamente frustrado quanto a isso.

"Eu... Lembra da noite à um dia atrás, que saímos para beber?" questinou Sehun, e o casal a sua frente assentiu. "Acho que, quando eu voltava para casa depois, eu acabei passando mal na rua..."

"Você acha?" interrompeu-o Baekhyun, com a testa franzida.

"É, eu acho, porque eu ainda não me lembro..."

"Ainda?" novamente fora interrompido pelo menor, mas Sehun não se importou. Diferente de Chanyeol que deitou o namorado no seu colo e passou a acariciar seus cabelos (Baekhyun costuma ficar em silêncio quando recebe atenção).

"Hã, bem, após eu passar mal, um cara me ajudou e eu devo ter tentado algo com ele, porquê na manhã seguinte, trombei com alguém numa loja de conveniência, e foi aí que descobri tudo."

"Como? Digo, se você não se lembrava dele..." disse Baekhyun, baixinho.

"Não é atoa que eu faço faculdade de teatro, Byun." respondeu-lhe Sehun, fazendo o outro revirar os olhos e resmungar um palavrão. "Eu fingi que o conhecia, e no final, descobri que ele ficou de me ligar."

Passaram-se alguns minutos até Sehun explicar nos mínimos detalhes de tudo que ele lembrava para os amigos. E enquanto contava, tinha a esperança de sua memória voltar. Mas, como era de se esperar, nada havia mudado na sua mente.

"Ele deve ser estrangeiro, é difícil um coreano que não te conhece ajudar um bêbado passando mal na rua..." murmurou Baekhyun, sem olhar para Sehun.

"O coreano dele não tinha sotaque, era um coreano perfeito." respondeu-o Sehun, puxando os olhares dos mais velhos. "Quero dizer, ele falava formalmente e sem deixar algum vestígio de outra língua."

Se Sehun já estava ficando louco apenas por não saber quem era aquele homem e porquê ele não o ligara ainda, seu coração definitivamente parara ao sentir seu celular tremer e tocar no bolso da sua calça.

Com o celular em uma mão [n/a: e o cú na outra], Sehun não conseguia mover um mísero dedo para atender a chamada de um número desconhecido.

Vamos lá, Sehun, pensou ele, rangendo os dentes.

E quanto ele finalmente juntou forças para aceitar a ligação, a tela desligou, tornando a ligar e mostrar a foto de um cachorro branco como wallpaper de um celular.

Nas notificações, estava um símbolo de uma mensagem de voz. Sehun ouviria depois de surtar.

"Chan, me segura. Não acredito que esse bastardo fez eu perder uma tarde inteira de conchinha embaixo das cobertas com você para quando o problema dele ser resolvido, ele amarelar." exclamou um Baekhyun bravo, pronto para pular na poltrona onde Sehun se sentava.

Mas enquanto o casal se embolava para um deles não atacar o mais novo, o mesmo se encontrava absorto em seus pensamentos.

"Ele ligou para mim..." murmurou, deixando um sorrisinho escapar pelos lábios. "Ele realmente ligou, e até mandou uma mensagem de voz..."

"Ouve essa bosta então, inferno!" Baekhyun voltou a gritar com o mais novo, e sua boca foi tampada pelo namorado.

"Aish... Realmente, apenas meu irmão para te suportar..." Sehun soltou um resmungo, olhando com desprezo para os amigos.

Chanyeol era, na verdade, meio irmão de Sehun. O mais velho era filho da sra. Oh com outro homem, isso antes da mesma se casar com o sr. Oh e ter Sehun. Chanyeol é dois anos mais velho que Sehun, e cresceu/viveu com o pai toda a sua vida – o sr. Park conseguira ficar com a guarda do filho, mas isto não impediu da sra. Oh de agir como uma mãe –.

Mas, mesmo assim, os dois garotos se tratam realmente como amigos – porque, afinal, eles são –, e às vezes esquecem que nasceram da mesma mãe.

Ignorando mais insultos abafados pela mão de Chanyeol vindos de Baek, Sehun clicou na notificação da mensagem de voz. Ele levantou uma mão, sinalizando para os outros dois ficarem em silêncio.

"Hã, olá... É o cara que te ajudou na rua, Luhan... Ah, você se lembra. Hum, quando estiver disponível me ligue de volta... Se você quiser, é claro, não estou te obrigando a fazer nada. Okay, okay... Voltando... Se você quiser fazer algo, manda uma mensagem ou liga pra mim. Certo, eu estou falando demais... Até mais, Hunnie."

Sehun encarou o chão com os olhos arregalados e o coração na garganta. Céus, era ele. Luhan? É um bom nome, não soa coreano. Ele quer sair com Sehun?

Yah, por que Sehun se sente estranho assim? É apenas uma mensagem de voz de um desconhecido... Que infelizmente tem uma voz incrível.

"Ele está falando informalmente com você?" questionou Chanyeol, tirando a atenção de Sehun de seus pensamentos.

"E ele te chamou de Hunnie?" pediu Baekhyun, olhando para o mais novo com malícia estampada nos olhos. "Channie, parece que o Sehunnie está dando liberdade demais para os caras que ele quer pegar..."

"Eu não quero pegar ele." respondeu Sehun, cruzando os braços.

"Ah, então ele é feio?" Baek fez um biquinho com os lábios, logo levando um tapa se Chanyeol na cabeça. "Aish, apenas falei a verdade. Quando você viu Sehun-ah pegando alguém com a aparência igual à dele?"

"Isso não justifica a queda que eu tive por você uma vez, Baek-oppa!" indagou Sehun, sendo atacado por uma almofada em seguida.

Os garotos riram por um tempo da cara de Baekhyun ao ser chamado de feio, mas ele ria também – sempre ameaçando os mais novos, é claro –.

* * *

Manual de Como Estragar Tudo, com Luhan.

Realmente, ele não precisava ter ligado para Sehun e ter dado toda aquela enrolada. Afinal, se o garoto nem o atendera, por que perderia tempo ouvindo suas baboseiras?

Então, Luhan estava ficando louco pela demora do coreano lhe responder, já que havia mandando a mensagem de voz no começo da tarde, e agora já eram quase meia-noite.

E mais uma vez em um curto período de tempo, Luhan deixou a cabeça cair para frente na mesa, que se encontrava cheia de papeis de propostas que ele ficara de ler – já que não havia conseguido dinheiro o bastante para contratar alguém para fazer isso –.

Na mais sincera e pura verdade, o chinês não sabia que quando fora chamado por uma empresa de modelos sul-coreana a seis meses atrás para morar na Coréia do Sul e trabalhar para ela, ele iria acabar ter de se virando sozinho.

Bem, ele gostava de ser arrumado e ficar posando para fotos, mas ele literalmente imaginou que a empresa iria pagar tudo para ele: desde um apartamento apenas para Luhan, até as coisas que compra. Mas é totalmente o contrário. O máximo que a empresa o assegura é de que o chinês continuará sendo modelo para ela pelo próximo ano, ou até o chinês entrar com uma ação judicial contra ela – o que não irá acontecer, já que o pobre (literalmente) Luhan não tem como pagar –.

E agora mais uma coisa para se preocupar: outras propostas de empresas de modelos e um peso nas costas por ter ligado tão rapidamente para Sehun.

E quando Luhan pensou que não poderia piorar, um alarme no seu celular tocou, indicando que logo ele teria de ir trabalhar.

Pois é. Como o que ganha como modelo não paga nem o aluguel do seu apartamento, Luhan trabalha no período da madrugada e manhã numa loja de conveniência de 24 horas (obviamente) para ajudar nas despesas.

Suspirou, exausto, e se apressou em guardar os papéis em uma pilha para, quando voltar do trabalho, não acabar esbarrando na mesa (mesmo não querendo, Luhan sempre esbarra nela e deixa algo de cima dela cair) e fazer apenas mais bagunça.

Uns minutos depois, Luhan se via descendo as escadas do seu prédio. Usava fones de ouvido e ouvia um dos últimos lançamentos na Coréia do Sul: um grupo musical misto, e que Luhan simplesmente adorava ouvir. 

Após horas no trabalho, a loja de conveniência se encontrava vazia. Bem, são quase seis da manhã, e neste bairro as pessoas não costumam sair muito de casa na madrugada – Luhan cogitou isso após um mês de trabalho –.

De repente, Luhan ouviu barulho de pisos na entrada da loja, mas não se virou para olhar. Mas sua curiosidade foi vencida quando ouviu garotos rindo alto demais, como se estivessem familiarizados com aquela loja.

"Você acha que o Sehun vai gostar?" disse um deles, o mais baixo, que se encontrava perto do caixa com um outro garoto.

"Shh..." disse o outro garoto, visivelmente mais alto que o outro. Ambos se viraram para olhar Luhan e, quando viram que o mesmo os olhava, se viraram bruscamente e fingiram escolher um salgadinho. "O Cheetos tá mais caro ultimamente, não é?"

Escondendo a vergonha e a insegurança, Luhan se afastou do caixa na direção dos garotos, de um jeito cauteloso para não parecer que irá xingá-los ou algo do tipo.

"Vocês precisam de ajuda?" peeguntou ele, e odiou como sua voz saiu doce e juvenil. Sério, ele já tinha 27 anos (na Coréia, era mais velho ainda, mas Luhan não entendia a idade coreana muito bem, então sempre se apresentava com 27 anos), por que ainda soava assim?

O menor se virou para ele e, com um sorriso no rosto, se inclinou para frente numa reverência para Luhan.

"Olá hyung, apenas queria dizer que eu admiro muito o seu trabalho." disse, dando alguns passos para se aproximar de Luhan.

Mas o chinês não entendeu. Aquele cara admirava seu trabalho de caixa de uma loja de conveniência?

Isso só pode ser uma brincadeira.

"Do que está falando?" murmurou Luhan de volta, com uma expressão de confusão.

"Se eu não me engano, você é Luhan, não é? E você também faz fotos para aquelas revistas de moda populares..."

"Ah, sim, sim..." disse Luhan, sorrindo levemente. Seria este seu primeiro fã?

"Aahh, isto é tão legal!" exclamou o menor, sorrindo grandemente. "Eu falei que o Sehun estava saindo com um modelo..." cochichou para o garoto maior ao seu lado, e provavelmente não era para Luhan ouvir.

Sehun? Era a segunda vez que ele - o garoto pequeno - tocava neste nome. Poderia ser apenas uma coincidência, não? Esse nome não é tão raro assim.

Ou Luhan estava em um dorama e não havia sido informado.

De repente, o menor retirou um pequeno caderninho de dentro do casaco e entregou para Luhan, junto de uma caneta estilo kawaii.

"Você poderia me dar um autógrafo?" perguntou, e Luhan apenas sorriu mais e pegou o caderninho, folheando-o para achar uma página. "Escolha uma página bonita, por favor..." Luhan escolheu uma e mostrou ao garoto. "Perfeito!"

"Qual seu nome?"

"Baekhyun."

"Bacon?" repetiu Luhan, brincando. Viu o cara maior sorrir, cobrindo a boca em seguida, e o menor o olhar com indignação.

"Yah, hyung!" repreendeu-o, cruzando os braços.

Luhan riu, escrevendo algo para Baekhyun, e em baixo sua assinatura. Fechou o caderninho e entregou de volta ao garoto, sentindo seu coração mais quentinho.

Um tempo se passou, e os garotos agora estavam sentados numa mesa na loja de conveniência, comendo salgadinhos e bebendo soju.

Luhan conversava com eles de longe, no caixa. Descobrira que o altão se chamava Chanyeol, e ele e Baekhyun namoravam. Eles eram boas pessoas, totalmente diferentes de alguns garotos da idade deles que apareciam na loja as vezes.

E no momento que Baekhyun perguntava para Luhan como era a vida amorosa do chinês agora que ele era um modelo, uma pessoa entrara na loja.

Luhan não conseguia acreditar no que estava vendo. Se ele não estava numa cena de um dorama neste exato momento, acabaria se beliscando para saber se estava num sonho ou não.

Lá estava Sehun, ofegante, revezando o olhar entre o casal comendo e Luhan. Sua expressão demonstrava uma leve irritação e cansaço.

Deus, Luhan precisava acordar logo deste sonho.


Notas Finais


Obrigada por ter lid, espero que tenha gostado ♥
Se não for pedir muito, favoritem e comentem, eu vou ficar felizinha c:
Bye~~


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