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História Inked Memories - Capítulo Único


Escrita por: osakaprincess

Notas do Autor


voltei amores omg a faculdade está a acabar comigo (chora)
escrevi esta história há coisa de duas semanas e só agora é que a estou a postar.. tenho outras que tenho andado a escrever e outras já terminadas mas não há tempo para as postar (chora mais)
enaltecendo meus pais, amem johnsol
e perdoem a sinopse horrível
boa leitura ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Desde muito novo que Hansol sempre apreciara a beleza das tatuagens. Fora como um amor à primeira vista que se desenvolveu aos treze anos de idade ao ser introduzido ao mundo deste novo género de arte. Com essa mesma idade, descobrira a sua paixão por desenhar e tipografia. Rabiscos tornaram-se rapidamente em esboços e, mais tarde, em arte, derivada de inspirações que obtinha ao meramente observar as pessoas na rua e ao pensar em qual gravura realçaria a individualidade de cada um.

Depois de se graduar do liceu, aos dezoito anos, começou a trabalhar num pequeno salão de tatuagens – começou pequeno mas foi crescendo ao longo dos anos até que se tornar num dos melhores e mais notórios da cidade de Chicago. Dezoito fora também a idade com a qual se apaixonou por um rapaz de pele tatuada e olhos tão quentes como a brisa de verão. Johnny Seo era o seu nome.

Johnny escrevia belas poesias e fora assim, acompanhado de uma única estrofe na qual associava os olhos de Hansol ao oceano, que encantara este como nunca antes alguém o lograra fazer. Ele prometera-lhe a lua e até o universo; dissera-lhe que os seus orbes se assemelhavam aos astros acima deles – como a tatuagem da constelação de Aquário que Johnny tinha no seu pescoço e foi sob as estrelas de uma noite de solstício de verão que se beijaram pela primeira vez, tudo ao redor deles se tornando num sonho eterno.

Fora assim que a jornada deles encetara.

Naquele mesmo verão, Hansol obteve a sua primeira tatuagem: um sol e uma lua consumados rodeados por dezenas de pequenas estrelas no seu antebraço direito; a lua simbolizando Johnny e o sol ele mesmo. Longas poesias depois, Johnny apresenta-se-lhe com uma nova tatuagem no seu quase completamente matizado braço. Na lateral do seu antebraço esquerdo, ao lado da sua fénix, encontrava-se um seguimento de quinze estrelas; quinze, representando o dia em que se conheceram. De estrelas transitaram para o sistema solar, cada um com o seu tatuado nas costas, ao longo da sua coluna vertebral. Galáxias sucederam-nos; cintilantes e descomunais galáxias que adornam os seus ombros e clavículas, pintando a pele sobre o coração de ambos.

Anos passaram e a jornada deles esmorecera mas não se findou. Símbolos infinitos foram marcados na derme de ambos, com significados que só eles conseguiam desvendar e memórias gravadas a tinta permanente para que, num futuro que fosse só deles, as relembrassem para todo o sempre.

Hansol continuava a trabalhar no mesmo salão enquanto Johnny dava aulas de música às crianças de um orfanato. Não necessitavam de elevados rendimentos para serem verdadeiramente felizes. O dinheiro do dia-a-dia bastava-lhes para sobreviverem e, de resto, de amor viviam eles.

Mas sonhos continuaram sonhos. Hansol nunca pôde pedir Johnny em casamento e eles nunca iriam terminar a sua jornada. Tudo devido a uma briga infantil e idiota. Johnny recusara a encontrar-se com Hansol e tudo o que este fez fora fugir para um lugar aleatório durante a noite. Ele sabia que Johnny o viria encontrar, mas ele nunca chegou. O condutor estava bêbado, não era culpa dele, era o que lhe diziam – mas Hansol nunca concordou com tal pois sabia que toda a culpa era sua, apesar do reasseguro que todos lhe davam.

Todas as ruturas que tinha remendado, todos os fios que entrançara se desfizerem e viraram pó.

Tatuou a última mensagem de voz que recebera de Johnny, aquela em que ele se desculpava e afirmava, pela última vez, o quanto o amava enquanto se encontrava às portas da morte. Hansol conseguia somente aguardar e ensejar que na sua próxima vida, se lhe fosse permitido reunir-se novamente com Johnny, o pudesse ter nos seus braços outra vez – agarrá-lo contra si tal e qual tinta na pele como se ele fosse o seu todo. Da mesma forma como outrora tivera uma pequena – mas a mais bela – parte do universo na palma da sua mão. 

 



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