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História Insane - Natália


Escrita por: Iamthaig

Notas do Autor


Oi! Estou aqui para postar o segundo capítulo de Insane. Eu deveria ter postado a algumas horas mas eu perdi todo o capítulo que tinha quase o dobro de palavras. Contudo, consegui escrever este capítulo em algumas horas e eu espero que gostem.

Capítulo 2 - Natália


Quando cheguei em casa completamente cansada de toda a rotina costumeira diária, desejei com convicção tomar um banho e me deixar levar pelo sono e assim dormir a noite inteira. Eu não reclamo do meu ofício no trabalho e muito menos do meu papel de estudante, mas claro que eu sentia falta da época em que as contas de casa não eram minha responsabilidade. Eram bons tempos.

Fechei a porta atrás de mim e procurei minhas amigas com o olhar e não as encontrei  na sala graúda do apartamento que compartilhávamos. Suspirei enquanto acomodava minha bolsa de mão em cima de um pequeno criado mudo que ficava no meio de nossos sofás, coloquei também as chaves do carro enquanto me perguntava se por algum infortúnio tinham ido fazer alguma coisa muito boa sem mim, mas essa possibilidade foi descartada assim que ouvi gargalhadas engraçadas vindas da cozinha. Sorri enquanto ia me encontrar com elas.

Quando passei pela porta de correr percebi que Gabi estava cozinhando de fronte ao fogão enquanto Bruna cortava alguns legumes e ingrid batia alguma fruta no liquidificador para preparar um suco natural.

— Você demorou hoje. – Ingrid que estava vestida com um moletom cor de rosa observou enquanto colocava o suco que já estava pronto em uma jarra de vidro.

— Eu tive que fazer algumas coisas no trabalho a pedido do meu chefe.– expliquei puxando uma cadeira da mesa de seis lugares que usávamos para comer e conversar.

— Serviços extras? .– a mulher vestida com um shortinho e camiseta negra de alguma banda provocou sugestiva e eu senti vontade usar aquela panela que ela manuseava e dar um toque a mais naquela face zombeteira.

— Pare de me sacanear, rainha do pacu.– ela fez um sinal de irritação e virou-se para o fogão para terminar de cozinhar sabe-se lá o que.

Olhei para Bruna que estava tão fofinha com aquela blusa de frio de gatinhos e percebi que ela parecia muito feliz e desejei saber o que poderia ter acontecido para que ela voltasse a transparecer sua calma costumeira livre de qualquer sinal evidente de preocupação.

Quando Gabrielle colocou todos os recipientes de comida a cima da mesa nós começamos a nos servir do que queríamos e eu escolhi apenas uma salada com alguns pedaços de carne. Olhei para Bruna que havia escolhido um pouco mais de beterraba e percebi que de dentre todas era a pessoa que se alimentava de maneira mais saudável entre nós.

— Tenho uma novidade muito boa para compartilhar com vocês. - Bruna disse enquanto bebericando um pouco de seu suco quase intocável.

— Fale aí, mulher. – a flor delicada demais do esquadrão incentivou de boca cheia.

— Você é tão delicada, Gabi.– a Maknae falou num tom carregado de sarcasmo e eu sorri já que me ocorreu o mesmo pensamento.

— Demais mesmo.– reforcei as palavras de Ingrid enquanto voltava minha atenção para Bruna que parecia sorrir com o desleixo de sua segunda unnie.

— Consegui o emprego na BigHit... Eles me ligaram hoje confirmando minha vaga. – explicou com entusiasmo e eu me senti imensamente feliz.

— Parabéns, eu sabia que iria conseguir. – felicitei saindo do meu lugar na mesa para ir até ela e afagar aquela coisa fofa. Logo Gabi e nossa Maknae vieram para compartilhar daquele abraço cheio de afeto.

Quando cessamos o abraço coletivo terminamos de comer e continuamos conversando um pouco mais. Gabi parecia satisfeita com a refeição já que tocava a própria barriga um pouco mais elevada que o normal  é Ingrid nos contou que no caminho para casa achou um pequeno gatinho e queria nossa ajuda para o criar sem que os superiores do prédio percebessem já que era proibido ter qualquer tipo de animal doméstico por ali.

Claro que o assunto abordou muitos absurdos como as ideias de Gabi, que eram desde "apagar" o porteiro a  me usar para distrair os seguranças.

— Gabi, eu realmente não quero ser presa e muito menos ser despejada do apartamento. – Bruna falou e eu sorri.

— Ninguém me respeita nessa casa. – Gabi levantou-se e começou a tirar as louças usadas no jantar.

— Ninguém quer compactuar com esses absurdos,mas eu super apoio sua decisão de lavar a louça sozinha. – eu disse sorrindo.

— Misericórdia! Quer me fazer de escrava? .– perguntou indignada

— Você não serve para isso, Gabi. Lembra quem foi a gênia que colocou amaciante nas roupas da Bruna e a a fez parar no hospital? .– Joguei aquele fato em sua cara e ela parecia tentar encontrar alguma brecha para se defender.

— Sem contar do dinheiro que ela perdeu quando foi pagar as contas de água, luz, esgoto e internet. – Ingrid me ajudou enquanto era fuzilada pelo olhar de Gabrielle, Bruna apenas sorria.

— Vamos deixar a Gabi em paz, gente. Ela é uma rainha e não precisa saber fazer coisas como lembrar de fatos importantes e guardar dinheiro. – Bruna a sacaneou entrando na onda.

— Indra e Ashura sacaneando Gabi, que bonito, hein?! .– Gabi sorriu jogando um pano de prato em nossa direção.

Depois de arrumarmos toda a bagunça feita por nós mesmas, decidimos que iríamos assistir um filme juntas já que nenhuma de nós estava com sono e assim dizemos. Três horas depois do jantar nos encontrávamos em meio a almofadas, travesseiros no chão de nossa sala assistindo um dorama qualquer sugerido por Bruna.

Quando acordei de um chochilo, observei que uma chuva grossa caia na cidade e como as meninas dormiam, eu seria a responsável por desligar a TV e levar os copos e o recipiente de pipocas usados no nosso cinema caseiro.

Quando voltei a sala, percebi que elas não estavam com o cobertor então as cobri de maneira que ficassem confortáveis e não acordasse até o fim da noite.

Fiz questão de por os pés de Gabi para fora do jeitinho que ela gostava e de arrumar o travesseiro de Bruna, Ingrid estava deitada de maneira correta e confortável e por isso me limitei em afagar seus cabelos com a ponta de meus dedos e lhe desejar uma boa noite baixinho.

Peguei nossos aparelhos celulares e os coloquei para despertarem no dia seguinte. A senha de Gabrielle era um fiasco e eu sabia exatamente o que digitar para conseguir acessar seu celular, Ingrid não colocava senha é muito menos Bruna então rapidamente terminei minha tarefa. Sim, eu tinha muito medo de que não pudéssemos acordar e perder algum compromisso importante. No final, eu era a melhor unnie do mundo.

Com aqueles pensamentos plenos, adormeci  e não acordei mais naquela noite, nem para ir no banheiro.

De manhã fui a primeira a me incomodar com o barulho irritante de todos os celulares com seus respectivos toques sonoros. Passei a mão pelos meus cabelos que estavam desalinhados e desliguei um por um já percebendo que as outras também já haviam acordado.

Gabi parecia descontente demais e Ingrid exibiu uma carranca de dar dó já que de todas nós era a que mais gostava de dormir.

— Bom dia, amorinhas.- falei enquanto deixava escapar um bocejo que contagiou Bruna. Isso fez Gabi sorrir.

— Indra e Ashura bocejam novamente.– Gabi zoou enquanto recebia uma almofada na cara.

— Vamos nos levantar, hoje eu vou levar vocês de carro. - avisei enquanto me levantava e começava a catar alguns travesseiros que eram meus.

Ingrid foi tomar um banho e Gabi correu para fazer o café da manhã.Bruna e eu arrumamos os lençóis e almofadas que estavam na sala e que foram usados na noite anterior.

Depois que tomamos café da manhã, nos arrumamos e o meu quarto estava uma zona. Gabi machucou o olho quando tentou fazer um delineado e eu tive que ajudar já que ela parecia desesperada com o líquido preto na parte sensível dos olhos.

Bruna pediu ajuda para escolher a roupa mais adequada para comparecer em seu primeiro dia no trabalho, escolhemos uma vestido bem apessoado e discreto.

Minha pequena maknae pediu ajuda com seus cabelos e eu lhe emprestei um brinco dourado para que combinasse com o penteado que mostrava suas orelhas.

Quando estávamos todas prontas partimos para o estacionamento do prédio onde pegamos o automóvel e partimos. Em primordial, deixamos Ingrid na faculdade e lhe demos as coordenadas sobre o nosso pequeno pet. O plano se resumia em colocar o bichano dentro de sua mochila e o levar discretamente para casa sem deixar que qualquer pessoa percebesse descartando qualquer absurdo que Gabi poderia sugerir .

Quando restou apenas Bruna e eu no veículo o ambiente ficou muito silencioso e eu estranhei já que geralmente ela era bem barulhenta.

— O que houve, Indra? .– perguntei amavelmente.

—Eu só estava pensando em Kim...

—Ahn... O que tem ele? .– perguntei mordendo os lábios receosa enquanto parava o carro na sinalização para que os pedestres pudessem passar.

— Ele está tão esquisito.– disse e eu a incitei a continuar. — As vezes acho que ele gosta de mim e outras vezes acho que estou confundindo as coisas.

— Sinceramente, eu não acho que aquela atenção toda seja interessado apenas na sua amizade, Indra.– opinei enquanto dava a partida novamente no carro.

— Então porque ele ainda não quis me conhecer ? .– ela indagou e parecia   mais confusa.

— Atitude, Bruna. Junte toda essa sua sagacidade, mais um pouco da impaciência da Gabi junto com a serenidade de Ingrid e coloque o cara contra parede como faria sua Unnie. – sugeri mas não parecia ter a convencido, mas devo dizer que poderia ser pior, ela ao menos sorriu.

A deixei no prédio empresarial da Big Hit e rumei para o meu trabalho de administração na firma de um velho que cheirava a sopa e mingau de aveia.


Notas Finais


Espero que tenham gostado =)
Bjs e até a próxima.


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