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História Insane Approach - Classe Negra


Escrita por: Mokina5H

Notas do Autor


Se tiver algum erro me desculpem, amanhã eu corrijo. Porque no momento eu estou morrendo de sono.

Capítulo 2 - Classe Negra



        - Não há motivo para pensar demais nisso. - Penso. - Se tenho que matá-la, simplesmente farei isso.
                                                                                                         ~~


P.O.V Lauren


(...)


        Depois de ter tomado meu banho e já vestida em meu quarto, vejo meu celular vibrar loucamente em cima da cama e o pego.


        Nova mensagem - Dinah Jane Jauregui.


        1ª questão
        "O mundo está cheio de ______"


        - Mas o que? - Olho incrédula para a tela do meu celular.


        Continuo olhando para meu celular sem entender aquela mensagem até ele começar a tocar.


        Ligação de Dinah Jane Jauregui


        - Sim. - Falo.


        - Você leu a mensagem? - Dinah.


        - Maldições? - Chuto.


        - Errado! - Ela zomba. - Maldições? Você é bem antipática.


        - Isso é tudo que tem a dizer? - Indago.


        - Não. Sabe, você acha que enviamos nossa melhor pupila para nos representar, mas está enganada. Apenas escolhi a pessoa com o pior julgamento. Lauren, sua existência não vale nada.


        - De qualquer modo, isso não importa.


        - Viver para matar ou viver para morrer. Escolha o que preferir, ou será que vai tentar tornar sua vida útil?


        - Não entendo aonde você quer chegar! - Falo já aborrecida com essa conversa estúpida, então eu desligo.


(...)


        Hoje seria o dia em que eu entraria em ação. Já tinha terminado de colocar o uniforme da escola, era somente uma saia não muito curta, mas também não muito longa, listrada de azul escuro, azul claro e preto. Uma camisa social feminina branca e uma gravata listrada da mesma cor que a saia. Obviamente não esqueci de esconder uma faca pequena em meu coturno preto e outra em minha cintura, vai saber né, estarei em uma sala cheia de assassinas.


(...)


        Eu já estava dentro do elevador da Academia Harmony, subindo para o último andar daquele enorme prédio, e durante todo o percuso até essa caixa metálica -na qual estou dentro-, eu ouvia rumores do tipo "Ouvi dizer que a Classe Negra só terá pessoas famosas" ou então "Será que vai ter alguém de muito especial dentro dessa classe" e etc. Acho que essas pessoas nunca ouviram o popular ditado "A curiosidade matou o gato".
        Enquanto o elevador subia os vigésimos andares daquele lugar eu me recordava das palavras de minha professora Dinah Jane.
 
FLAHSBACK ON


        - A Academia Harmony é um campus integrado com ensino primário, elementar, médio e superior. Ela tem fortes conexões com políticos, pessoas ricas e outros indivíduos influentes. - Ela me fitava séria, afinal ela estava me passando informações básicas e necessárias para essa minha missão. - Levam vários dias até todos os membros da classe negra se juntarem. Por enquanto, apenas espero pelos detalhes do cliente.


        - Cliente? - Indago.


        - A Diretora da Academia Harmony.


FLASHBACK OFF


        A porta do elevador abriu fazendo-me despertar e voltar para a realidade. Fui andando por aquele corredor obscuro e pelo que Dinah me informou todas aquelas salas seriam privadas somente para a classe negra. Sala de biologia, sala de química, sala de audiovisual, sala de informática, entre outras. Continuei andando até achar a tal "Classe Negra". Estava tudo muito quieto e por instinto retirei a faca que eu havia guardado em minha cintura e fui me aproximando da classe.


        - Número um da chamada, Abby Miller. - Ouvi alguém sussurar e continuei me aproximando. - Número dois da chamada, Alexa Ferrer. Número três da chamada Alyce Lee. - Então fiquei em frente a porta escondida para ver quem estava lendo a chamada. - Número quatro da chamada, Amber Campbell. - A pessoa no qual estava lendo aquela chamada era encantadora e parecia ser completamente pura e inocente. - Número cinco da chamada, Amy Williams.


        Seus cabelos eram de um castanho escuro. Lindos. Sua boca era delicada, mas muito bonita. Seus olhos de um castanho chocolate. Espera... por que eu estou notando tanto em uma garota não de forma profissional e sim de uma forma pessoal?


        - Número seis da chamada, Betty Harris. Número sete da chamada, Camila Cabello. - Ela sussurou e sorriu. DEUS QUE SORRISO LINDO. - Número oito da chamada, Hanabusa Sumireko. Humm, ela deve ser do Japão. Número nove da chamada, Keana Issartel. Número dez da chamada, Lauren Jau-Jau-Jauregui? - Ok, esquece o fato de ela parecer perfeita, pois ela acabou de errar a pronúncia do meu sobrenome. - Número onze da chamada, Lucy Vives. Número doze da chamada, Maggie Baker. E por fim. Número treze da chamada, Veronica Iglesias.


[N/A: Isso mesmo já podem segurar o forninho porque vai ter Vercy]


        - Camila com certeza irá se formar. - Ela sussurou sorrindo e abraçando o livro de chamada cada vez mais forte, então seus olhos se fecharam enquanto a mesma sorria e suas bochechas foram ficando lentamente vermelhas.


        Do nada ela abriu seus olhos e os direcionou para a porta da sala, fazendo assim a sua linda íris acastanhada me encarar. Sem demorar muito outro sorriso brotou em seu rosto assim que me viu.


        - Você também está na Classe Negra? - Ela indagou.


        - Eu... - Não tive tempo de responder sua pergunta, pois senti algo próximo de mim.


        Rapidamente me virei e dei de cara com um homem maior que eu, mas de aparência jovial. Cabelos negros, olhos escuros, pele pálida. Sem rugas, espinhas ou manchas na pele. Ele não tinha um corpo muito musculoso, mas também não era completamente magro. Ele devia estar na casa dos vinte e poucos anos. Ele se assustou assim que eu me virei ligeiramente em sua direção e o fiquei encarando.


        - O-o que foi? - Ele gaguejou e eu percebi que o estava encarando demais, então suavizei minha expressão assim que o vi com um livro em suas mãos. - A-a aula já vai começar. - Falou ele coçando a nuca. Acho que ele seria o nosso professor.


(...)


        - Bem-vindas, alunas do terceiro ano médio da classe negra! - O homem falou animado. - Eu sou o professor fixo de vocês, Spencer Wright. Sou professor há três anos. Ensino biologia. Esta é a primeira vez que eu sou um professor fixo, então admito que estou bem animado. É um prazer conhecê-las! - Ele disse por fim.


        Ele parece uma pessoa normal. Por que eu não notei antes a sua presença? Ele esteve que ficar muito perto de mim para eu perceber.


        - A partir de hoje, todas serão colegas de classe. Podem me ver como um irmão mais velho e confiar em mim. - Ele disse sorrindo.
        Então uma garota de cabelo loiro do nada começou a rir.


        - Professor, o senhor é interessante. - A garota de fios loiros que sentava nas primeiras carteiras disse com uma voz erótica? Talvez. - Mas você não faz meu tipo... - Mudou seu tom de voz para um tom de desprezo.


        - B-bem... não foi exatamente isso que quis diz-. - Ele estava falando, mas foi interrompido.


        - Bem, eu vou me apresentar. - Ela falou já se levantando. - Número dois da chamada, Alexa Ferrer. Professor, o senhor é bem jovem. Homens para mim tem que ter mais de quarenta anos. - Voltou a falar com a voz erótica de novo. Revirei os olhos.


        - Ahn? Mas homens de quarenta anos são velhos demais. - Uma garota com o cabelo rosa que sentava ao seu lado, falou.


        - Quarentões não são velhos. Você quer morrer? - Alexa falou ameaçadoramente. Deus que bipolaridade era essa?


        - Ora, não fique brava. - Ela disse debochando da garota. - Número três da chamada, Alyce Lee. É um prazer te conhecer.


        - Então... - Falou o professor tentando mudar de assunto. - Você ai atrás. - Ele apontou para mim. - Qual seu número na chamada? - Perguntou-me


        - Dez. - Me levantei. - Lauren Jauregui.


        - Ela falou... Jauregui? - A tal Alexa perguntou para Alyce.


        - Sério mesmo? - A dos fios rosa indagou.


        - Já avisando, não me chamem de Lauren. Eu não gosto. - As fuzilei com o olhar e elas deram de ombros enquanto o professor ficou amedrontado.


        - Bem... Você poderia se apresentar, por favor? - Ele perguntou para uma garota de cabelo branco que estava sentada perto da janela.


        - Farei isso quando o sol se pôr. - A tal garota falou.


        - Hã? - O professor Spencer falou não compreendendo.


        - Quando o sol... tiver se posto completamente, eu direi. - Que estranha. - Não me faça dizer isso de novo... - E do nada o clima na sala ficou pesado.


        - E-então ok... - Ele disse direcionando rapidamente seu olhar para o livro de chamada. - Você poderia se apresentar? - Falou para a garota de cabelos castanho a qual me chamou atenção que sentava na frente.


        Ela se levantou toda animada e disse:
 
        - Sim! Número sete da chamada, Camila Cabello.


        Camila Cabello...


        - Bem, eu fiz esses adereços de celular para vocês... - Ela disse retirando uns acessórios para celular feito a mão. - Espero que gostem. - Ela falou enquanto distruibuía os adereços.


        - Hum... obrigada. - Alyce disse enquanto analisava o objeto.


        - Eu não quero. Que coisa boba. - Alexa disse.


        Ela passou por minha mesa e deixou o tal acessório.


        - Vamos nos entender bem como uma classe a partir de hoje. Quanto aos dormitórios, Jauregui pode ser a representante de classe por enquanto? - Assenti para o professor e voltei meu olhar para o adereço em cima da minha mesa.


        Eu não quero isso. Vou ter que jogar fora mais tarde.


(...)


        Eu estava encostada na parede aonde continha as janelas no corredor. Com meu celular em mãos mandei uma mensagem para Dinah.


        Escreva uma mensagem para... Dinah Jane


        Há cincos pessoas na classe. Colentado informação. Respondendo a 1ª questão: Lixo, mediocridade, ignorância, Insanidade, arrependimento.


Enviar


        Assim que vi minha mensagem enviada disviei por um minuto para ver o céu e logo meu celular vibra loucamente.


        Mensagem de Dinah Jane


        Errou tudo. Você é mesmo uma idiota.


        Bloqueie o meu celular nervosa e o guardei.


        - Mas que bela vista, não? - Alyce disse enquanto surgia do corredor obscuro e se encostava em uma das janelas observando através dos vidros. - Há muitas coisas interessantes para se conversar. Por exemplo, como os construtores daquele prédio ali continuam se envolvendo em acidentes de trânsito, ou como há um cemitério no porão. - Eu a olhava com desprezo. - Nós duas somos alunas aqui, então devíamos nos entender bem. - Ela disse toda sorridente. - Vamos fazer uma parceria? - Ela falou agora mudando completamente sua expressão para um sorriso diabólico. - Posso me tornar sua subordinada.


        - Você confirmou o alvo? - Eu perguntei já sendo direta.


        - Eu sei que pelo menos não é você. Você tem um cheiro desagradável.


[N/A: O tal "cheiro" que Alyce mencionou, quis dizer sobre a personalidade de Lauren]


        - Concordo. - Disse me virando para a janela. - É provável que o alvo seja Camila Cabello. O cheiro dela é diferente do nosso.


        - Ela não devia ficar com a guarda baixa. - Alyce falou abaixando suas mãos até o bolso de sua saia para pegar algo. - E se isso for uma espécie de GPS ou uma escuta? - Falou abrindo a janela. - Não preciso disso.


        Rapidamente avancei e peguei o adereço que estava prestes a cair janela abaixo.


        - Vai jogar fora? Mesmo que não pareça algo assim? - Indaguei.


        Ahn? Que estranho.


        - Se você não quer, tudo bem se pegar para mim? - Indaguei novamente.


        Apesar de pensar que não queria aquele antes.


        Rapidamente vi algo ser jogado em minha direção, através da escuridão do corredor e por instinto o peguei com minha mão desocupada. Era o adereço que Camila havia feito. Não demorou muito para aparecer quem havia jogado.


        - Também não quero o meu. - Alexa disse e eu a fuzilei com o olhar.


        - Nossa, mas que rosto assustador você tem! - Alyce disse zombando -me.


        - Você também. - A respondi.


        - Não pretendo esconder. Todas temos que fazer isso. Provavelmente é a número sete, não? - Alexa disse voltando ao assunto anterior meu e de Alyce.


        - Humm... quem sabe? - Alyce disse.


Notas Finais


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