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História Insanity - Insanidade


Escrita por: MA_Whitemore

Capítulo 1 - Insanidade



E lá estava ela, Maria Ana...
A menina de pele branca, olhos verdes e cabelo preto, vestida com um vestido branco, comprido estava deitada no prado verde, de olhos fechados, sentido o calor do sol na pele, pensado no quão agradável era poder descansar sem ter vozes nem visões.
Quando o sol começou a queimar, abriu os olhos e sentou-se na relva, respirando fundo e sentindo a brisa leve que puxava o seu cabelo negro de um lado para o outro.
Ouviu uma voz doce e aguda a dizer "Vem brincar comigo!" e abriu os olhos, vendo mesmo à sua frente uma menina.
A mesma tinha olhos verdes, pele clara e cabelo preto como o seu. Tinha um sorriso enorme e estendia-lhe a mão.
Maria Ana sorriu, levantou-se e deu a mão à menina que a conduziu até à floresta mesmo atrás de si.
Durante o caminho, Maria Ana apercebeu-se do quão parecida a menina era consigo, e então percebeu que a menina era ela mesma. Era ela quando era mais nova.
"Vamos jogar às escondidas!" disse a menina. "Tu contas e eu escondo-me!"
Maria tapou os olhos e começou a contagem.
"1...2...3...4...5...6...7...8...9...10...11...12...13...14...15...16...17...18...19...20!"
Maria tirou as mãos dos olhos e olhou à sua volta e não viu ninguém. Apenas árvores altas e assustadoras, que por causa da sua altura, não deixavam qualquer luz passar.
"Olá?" perguntou. "Estás aí?"
Maria apena ouviu um risinho agudo.
Deu um pequeno sorriso e olhou em frente, vendo um vulto preto, da altura de uma criança.
Aproximou-se do mesmo, vendo que era a criança de costas para ela.
Colocou-lhe a mão no ombro e a mesma virou-se, fazendo Maria gritar ao ver a aparência da menina.
A mesma tinha a pele tão pálida que Maria jurava que a mesma estava morta, os cabelo estava molhado tal como o seu vestido, que antes era branco e agora era preto, e os seus olhos estavam completamente pretos.
Maria Ana gritou e caiu para trás, batendo com a cabeça no chão.
Levantou-se rapidamente e a menina já não estava lá. No entanto, à sua frente estava uma esfera negra, que pairava no ar mesmo à sua frente.
Tocou-lhe e a mesma transformou-se num espelho.
Maria olhava para o seu reflexo no espelho, e assustou-se ao ver o mesmo colocar uma mão no espelho, enquanto que ela mesma estava ali, imóvel.
De repente, o seu reflexo saiu do espelho e agarrou Maria pelos braços, que gritou ao ver os olhos do seu reflexo cheios de sangue, tal como o resto do seu rosto.
Maria gritou, e com um grande impacto, como se estivesse a cair, Maria Ana acordou na sua cama macia, entre os seus cobertores azuis.
Sentou-se num impulso único, e tentou conter a respiração.
Quando se acalmou, deitou-se e encarou o teto, vendo os ramos do lado de fora do seu quarto, que formavam formas que pareciam mãos com dedos esguios e assustadores.
Virou-se de lado e fechou os olhos, mas de repente sentiu algo que pareciam mãos finas e esguias subirem-lhe pelas costas. Olhou para o teto, vendo que não havia mais nada lá, e gritou, vendo a sua boneca preferida mesmo à sua frente, com a roupa e os olhos ensanguentados e com um sorriso sinistro.
A boneca começou a rir enquanto as mãos finas continuavam a subir pelas costas e pernas de Maria Ana.
A menina gritou como se não houvesse amanhã e fechou os olhos, mas de repente tudo desapareceu.
Parou de gritar e ouviu a sua mãe a chama-lha.
"Maria Ana?" a sua mãe perguntou aflita, sentando-se na cama ao seu lado. "Querida, está tudo bem!"
Maria não disse nada, apenas olhou aterrorizada para a mãe que lhe sorriu e lhe acariciou a cara.
"Não te preocupes! Queres um música?"
Maria confirmou com a cabeça e a mãe abriu a caixinha de música na mesa de cabeceira ao lado da cama dela.
"Descansa e dorme! Eu amo-te" disse a sua progenitora.
"Também te amo, mãe!"
A mulher levantou-se e saiu do quarto, fechando a porta.
Maria Ana olhou para o teto e ainda lá estavam os ramos e a sua boneca ainda estava intacta,  sentada em cima da sua cómoda.
Suspirou e concentrou-se na música, rindo-se de si mesma por ter gritado de um sonho.
Pensou que finalmente estava sozinha e poderia dormir, mas estava muito enganada...Mesmo muito!



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