-Suga…
-O que? – Seus olhos encontraram os meus.
-Eu t…
***
-_____! – Suga se levantou e me pegou no colo novamente. Tentei me soltar, dizendo que conseguia andar, mas ele não permitiu. Pude ver em seus olhos que ele queria saber o que ia dizer, queria que eu tivesse terminado.
Entramos em um corredor brando, cheio de portas com números. Yoongi entrou na quarta à direita. Assim que entramos, a luz forte daquele quarto me cegou um pouco. Pude sentir Suga me colocando sentada em um banco de couro e madeira, quando abri os olhos, vi que ele estava de pé atrás de mim. O médico com cabelos loiros e olhos claros entrelaçou os dedos da mão e cruzou as pernas.
-Permite-me analisa-la, senhorita? – Assenti. O homem se levantou e pegou alguns dos instrumentos médicos. Suga se afastou um pouco, encostando-se à única janela que tinha ali. O médico começou a fazer alguns exames em mim, até mesmo pediu para que me sentasse a cama para que pudesse fazer-me um raio-X. Falei para ele sobre as palpitações no coração, o que pareceu fazê-lo preocupado.
Ele se sentou novamente, suspirando e batendo as mãos antes de colocá-las sobre a mesa.
-Temo que seja apenas anemia ou nervosismo. Anda estressada por causa de alguma coisa?
-Trabalho.
-Entendo. – O homem balançava a cabeça para cima e para baixo. – Para melhorar o que pode fazer é bem simples: Descanse. Não se esforce muito e também coma bastante, coma bem. Daqui a algumas semanas já vai ter melhorado, se isso não acontecer, volte aqui para que possamos ver o que está acontecendo.
-Obrigada. – Sorri para o médico, que sorriu de volta. Suga também ofereceu um sorriso sincero, enquanto saía da sala comigo. Assim que fechamos a porta, Yoongi colocou as mãos ao redor de mim, abraçando-me fortemente. Ele enfiou a cabeça no meu pescoço e pude notar o quão pesado respirava.
-Pensei que fosse algo sério. Você não faz ideia do medo que senti pesando na possibilidade de te perder para uma doença grave ou algo do tipo.
-Você é mais ansioso do que eu pensava. – Falei, ainda um pouco fraca, mas não tanto quanto antes. Porém a tontura prevalecia.
-Não sou ansioso com o que não importa para mim. – Ele me apertou ainda mais forte, se é que isso era possível. – Vamos para a sua casa, vou cuidar das coisas para que melhore.
-Suga, não precisa, eu vou ficar bem.
-Sabe que mesmo você falando essas coisas não vai adiantar nem um pouco, não é?
-Sei. – Ele pegou minha mão e começou a andar em direção a saída.
O caminho de volta foi em silêncio, tenho que admitir que até dei uma dormida por estar muito cansada. Mal percebi quando chegamos em casa, só notei quando a porta ao meu lado abriu, fazendo um som alto de um trinco sendo aberto. Suga estava de pé, sorrindo. De repente, ele se virou e abaixou.
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