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História Instance - Pilot


Escrita por: RadioMANIAC

Notas do Autor


Bom dia garelo!! Vim aqui trazer uma fic com vários planos pra ela! Espero que gostem <3

Capítulo 1 - Pilot


8:00 AM - SKYLER POV's ON

  Acordei com o meu despertador tocando e logo sinto aquela vontade de morrer pensando que o dia já voltou e eu vou ter que ir pra escola para mostrar que ta tudo bem usando um sorriso forçado para as pessoas... Bem, pelo menos está chovendo

— Sky, acorda! — ouço meu pai na cozinha me chamar

  Paro de pensar sobre o assunto e visto uma blusinha preta de manga cumprida e uma jeans da mesma cor. Desço as escadas sem pressa e logo vejo meu pai fazendo suas panquecas

— Bom dia Sky-- de novo preto? — meu pai diz com uma cara meio broxante ao ver minha roupa

— Fique quieto Davies — sento na cadeira provocando meu pai, ele odeia que a filha dele o chame pelo sobrenome

— Se for pra me chamar de Davies, pelo menos coloque o xerife no começo — meu pai mostra seu distintivo

  Sim, Igor Davies, meu pai, é o xerife dessa cidade. Eu nunca quis me gabar quanto a profissão dele, justamente porque meu pai protege a cidade, nem todos estão vivos na nossa família

— Eu queria que você fosse mais dócil comigo sabia? — o velho coloca as panquecas em meu prato e coloco mel em cima

— Eu queria que você me ajudasse com a minha depressão — olhei feio para ele

— Primeiro, depressivos não pedem pra ser ajudados, segundo, você não sairia com o pessoal do Jake

Qual o problema de sair com eles? — sussurro e meu pai olha sério

— Eles só tem ficha na polícia por tráfico de drogas, acha que quero ter que te colocar na prisão mais tarde?— Igor suspira para tentar voltar ao seu normal — De qualquer jeito, chega dessa rebeldia, começando por hoje — o grande xerife levanta de sua cadeira quando percebeu que eu ja tinha comido — hoje é meu dia de folga, então eu vou chamar a Hale e vam-

— O QUE QUER QUE VOCÊ QUEIRA FAZER COMIGO NÃO CHAME A HALE

— Tudo bem, mas nós dois vamos no shopping comprar roupas pra você, chega de roupas pretas, seu estoque vai acabar hoje — meu pai diz com um sorriso falso tentando parecer inocente, maldito velho

— ... — levantei e tentei sair de fininho pela porta dos fundos

— Se você fugir eu vou pedir pra Hayley ir atrás de você — voltei rapidamente e sentei de novo na cadeira

— O que você quer?! — digo com a raiva explodindo a minha cabeça

— Tirar você da rebeldia e fazer você voltar a falar com a Hayley

— Duas coisas que não vão acontecer

(...)

Breaktime

(...)

— Olha Sky, não é bonitinho essa camisa com um Bulldogue e florzinhas em volta? — meu pai diz todo feliz em ter me convencido a vir com ele no shopping

— Eu não uso camisas sem mangas — me afastei da roupa

— Por causa dos seus auto-cortes? — Meu pai se aproximou e empurrou minha manga pra cima, vendo as cicatrizes — você precisa parar de fingir ser depressiva

— Você precisa parar de ignorar o óbvio — me soltei a força da mão do meu pai e escondi meu pulso

  A partir daí ficamos em silêncio, algumas vezes meu pai me obrigou a ir em algumas lojas me fazendo vestir vários tipos de saias e camisas e mesmo eu rejeitando todos, ele comprou alguns

— Sete conjuntos pra você ir pra escola, vou deixar algumas roupas das trevas que você tem, pra não sofrer muito com a mudança — meu pai ri vitorioso, me deixando totalmente puta

— Por quê você não vira uma mulher com todo esse senso de moda? — Pergunto debochando

— Porque eu não poderia ter entregado minha sementinha pra sua mãe e você ter nascido — ele solta gargalhadas altas e todos ao redor começam a nos olhar

— Eu vou no banheiro — tento fugir mas meu pai segura minha mão

— Me dá o estilete, você não vai se cortar em um ambiente público — meu pai diz sério, bufo ao pensar que ele descobrira o que eu ia fazer e entreguei meu estilete pra ele

  Fui atrás do banheiro sozinha, preciso de tempo. Igor Davies pode ser um pai maravilhoso a primeira vista, mas no final eu não posso perdoar ele, por Igor Davies ser o xerife dessa cidade, minha mãe pagou o preço pela sua profissão

  Droga, eu sempre tenho esses transes, uma hora estou normal e depois quando percebo, passei por uma viagem enorme dentro da minha cabeça

  -- existem dois caras  de capuz e roupas negras me encarando atrás de mim, estão me perseguindo? É um shopping, ninguém tentaria nada aqui --

  Por precaução, começo a andar mais rápido mas mesmo assim os dois conseguiram me alcançar. O que estava no meu lado me empurrou contra a parede

— Mas o que temos aqui? — Ele apertou meu pulso contra a parede e senti meus cortes doerem de forma sobre-humana — eu vi você com aquele xerife, eu tenho uns amigo na cadeia, você não poderia soltar eles? — esse desgraçado parece estar drogado de tanta merda que sai da boca dele, sinto uma lambida na minha bochecha vindo dele, nojento

  O outro que está com esse cara fica de costas para mim, encarando as pessoas ao redor, que entendem o que está acontecendo mas fingem que não veem. É sempre assim, essa é a natureza humana, é engraçado como os filmes distorcem a humanidade como algo bom, eu não vejo nenhuma bondade nessas que tem medo de ajudar alguém na minha situação

— E então? — o agressor mostra uma faca q ele escondia no bolso, me ameaçando — podemos começar as negociações com o xerife?

— Ah, entendo... Você acha que vai conseguir alguma coisa, tenho uma péssima notícia pra te dizer — dei uma pausa causando uma ansiedade no cara — eu sou uma suicida, tente me usar como refém e eu vou dar um jeito de me matar usando você

  O homem que me segura começou a olhar para mim com ódio, seus olhos escureceram drasticamente e sua sobrancelha franziu. Vi que ele levantou o punho mirando na minha cabeça e quando foi me socar, ele foi parado por alguém atrás dele

— Socar uma garota tá meio fora de cogitação meu chapa — um homem alto segurou o punho do bandido — seu namorado?

  O homem olhou diretamente pra mim me questionando, percebo seu cabelo escuro destacando seus olhos azuis claros

— Você acha que eu escolheria um namorado que tenta me bater? — digo no total sarcasmo

— Tem razão — o garoto volta a encarar o cara que me ameaçou e deu-lhe um soco na bochecha direita, que logo apagou o cara — prontinho

  Olho para frente e vejo o outro cara que não tocou em mim caído no chão, deve ter levado uma porrada antes desse que estava me segurando

— Legal — arrumei minha roupa e saí andando

— EI! — o garoto me alcançou e segurou meu ombro — você não vai me agradecer por ter te ajudado?

— Por quê eu deveria? — fico de frente a ele

— Escuta aqui... Não é porque você tem rostinho bonito que pode tratar as pessoas assim

— Ah... Você é aquele tipo de pessoa que tenta mudar as outras? Que triste — fico observando pra ver se ele vai me fazer algum mal

— Tudo bem... — ele começa a ir embora um tanto desorientado

— Obrigada — agradeço quando vejo que ele só queria me ajudar

— Você tava me testando? — ele volta a me encarar e eu assinto com a cabeça — ... Eu trabalho na sorveteria aqui do shopping, estou no horário de almoço mas quer ir tomar sorvete?

  Lembro que deixei o meu pai esperando e nada me deixaria mais feliz em deixar ele mais tempo lá

— Claro — fomos andando e em menos de cinco minutos já estávamos lá — ta explicado porque você estava perto quando me atacaram — pedimos os sorvetes e sentamos para conversar

  Ficamos um em frente ao outro e ali pude perceber mais seus detalhes faciais, o garoto é bonito, tenho que admitir, seus olhos azuis destacam muito por causa do seu cabelo escuro

— E então? Você faz colegial? Ou já entrou na faculdade? — O garoto toma iniciativa no assunto

— É com isso mesmo que você quer começar? Sério mesmo? — ele me olha com uma cara totalmente perdida — SEU NOME!

— Ah sim... Eu pensei que já tinha me apresentado, meu nome é Mattew Krueger, prazer — fico pensativa por já ter ouvido falar desse nome antes — você?

—  Skyler, estudo no Colégio Harmon — o tal Mattew me olha totalmente surpreso

— Por isso eu estava com a impressão de já ter te visto! — o moreno está como se estivesse alucinado — eu sou do terceiro ano, eu vi uma vez no jornal da escola que duas garotas do ultimo ano do fundamental brigaram feio ano passado, uma delas se chamava Skyler... Era você?

  Olho para o lado em silêncio tentando evitar contato visual, porque tenho ideia de como a minha cara deve estar com nojo do assunto

— Okay, não ta mais aqui quem falou — Mattew sorri enquanto fixava seus olhos em mim — então, na realidade, eu já tinha te percebido na escola há um tempo atrás — percebo que ele se fez de sonso quando me perguntou se eu estudava em alguma faculdade

— você é um stalker?! — levanto da cadeira  brincando

— Claro que não! — Mattew começa a rir, observo sua perfeição facial e sorrio ao observá-lo — você fica linda, sabia? Quando sorri

— Se isso foi um tentativa de flerte, você ta perdendo seu tempo — digo tentando ser o mais séria possível

— E durona também... — O garoto parece estar se divertindo com toda a nossa conversa — mas voltando ao assunto anterior, eu tenho a sensação que te conheço fora o fato do jornal da escola ... Nós já conversamos alguma vez fora hoje? Você me lembra muito alguém, de verdade...

— Acho que não — penso sobre o assunto e logo me vem o lógico do assunto — ... Dizem que eu me pareço com a minha mãe

— hum... Continuo na bolha — Mattew diz e rango meus dentes incontrolavelmente — me mostra uma foto dela!

  Levantei no impulso, eu sei que ele não sabe, mas não suporto ver as pessoas tratando minha mãe como se ela estivesse viva

— Skyler...? — Mattew fica surpreso e paralisou no momento da minha ação

— Sinto muito... Deixei meu pai sozinho na loja — sorrio torto, tentando esconder os meus sentimentos — tenho que voltar, obrigada pelo sorvete

  Saí rapidamente sem nem ao menos me despedir, espero que esse garoto não me procure, por mais interessante que ele aparenta ser, Jake poderia matá-lo se descobrisse que eu conversei com ele

  Volto no último lugar que estive com o meu pai e nada dele, olho para o celular, mais de oito mensagens de Igor (Pai)... Eu já estou me considerando morta

— Alô, Igor? Eu estou na frente da ultima loja que estávam--

— Você quer me matar do coração?! — Igor Davies apareceu do nada atrás de mim — te liguei milhões de vezes! O que aconteceu?

— Eu estava no banheiro, fazendo minhas necessidades — menti — se quiser posso te dar detalhes

— Eww pode deixar quieto — com o passar dos anos, o único jeito que eu descobri de me safar do questionário do Igor Davies é deixá-lo sem graça

  Eu tive que dizer que não estava me sentindo muito bem e que queria ir para cara, seria péssimo o garoto aparecer na frente do meu pai e desmentir tudo o que eu acabei de falar

— Tudo bem... mas primeiro vamos nessa loja aqui — meu pai me arrastou pra uma loja perto da saída

— Velho! — disse sendo arrastada para dentro da loja


Notas Finais


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XOXO Kaya


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