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História Instructions Not Included - Capítulo Dezesseis - O Conselheiro


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


eu senti tanta saudade de vocês, nssa por favor me abracem.
Foi muito difícil passar tanto tempo longe, eu já mencionei milhares de vezes como me estressa e me irrita não cumprir meus prazos. Muito obrigada pela compreensão de vocês florzinhas, eu agradeço do fundo do meu coração por não terem desistido de mim.
Não vou tomar muito do tempo de vocês, então por favor aproveitem e me digam o que acharam.
Boa Leitura!~

Capítulo 18 - Capítulo Dezesseis - O Conselheiro


capítulo dezesseis -

;o conselheiro

 

Um sorriso bonito brotou nos lábios macios de Jimin, quando seus olhos encontraram o seu filho naquela multidão de estudantes. De longe ele podia ver Jinwoo engajado numa conversa com Sunhye, que parecia tão animada quanto ele. Jimin não conseguia compreender o que eles diziam, por conta da distância existente entre eles, mas aquilo não lhe importava. Seu filho parecia feliz, e apenas esse fato o fazia esquecer de tudo ao seu redor.

Jungkook e Jimin esperavam pelo filho e a sua vizinha ruiva na calçada da escola, enquanto os dois ainda não tinham atravessado o portão escolar. Jinwoo estava radiante, pronunciando palavras uma atrás da outra com empolgação a e dava pequenos saltos dobrando seus joelhos magros, enquanto andava. Sunhye ao seu lado, sorria ora ou outra por algo que o menino dizia ou alguma de suas expressões faciais. Jinwoo era mais legal do que ela imaginava.

Para Jimin e Jungkook, era tão lindo ver o filho conversando com alguém da sua idade tão abertamente, fazia seus peitos se encherem de sentimentos quentes e leves. Também os trazia esperança de que Jinwoo iria conseguir vencer os seus medos, no fim, porque céus, era o primeiro dia do filho com Sunhye na escola e quem olhasse de longe acharia que ele era extrovertido! Eles tinham em mente, entretanto, que Jinwoo apenas tinha começado sua jornada em acabar com seus medos, mesmo assim a imagem de Jinwoo sorrindo daquele jeito fez o seu dia melhor.

Todo o peso do embaraço que Jimin sentiu após ele e Jungkook serem interrompidos por Taehyung, tinha sumido. Jinwoo era capaz de fazer Jimin transbordar de amor facilmente. Jungkook ao seu lado, estava tão bobo e sorridente quanto, quando avistou Jinwoo. O que veio primeiro foi a surpresa, depois a felicidade, daí veio o sorriso babão e então a vontade de espremer Sunhye em seus braços e a agradecer para sempre por existir e fazer seu filho feliz.

Quando Jinwoo já tinha deixado a escola, com Sunhye logo atrás de si, o menino não poupou esforços para pular para o colo de Jimin e puxar seu outro pai pelo pescoço. Ele apertou os dois com força, e riu das cócegas que os cabelos de Jimin fizeram em seu rostinho.

“Nossa, tudo isso é felicidade por sair da escola?” Jungkook perguntou entre uma risada.

“Eu perguntei ‘pra um menino da minha escola que horas eram, e ele me respondeu e eu nem fiquei com medo!” Jinwoo exclamou afobado, fazendo Jimin rir bobinho.

“Oh, estamos tão orgulhosos de você, meu amor,” o loiro sorriu fazendo seus olhinhos parecem dois riscos, enquanto deixou um beijo estalado na bochecha do filho. “Eu te disse que não era tão difícil assim quando você usa sua coragem!”

Jinwoo estava radiante e carregava um sorriso de orelha à orelha, não se importando com a dorzinha chata que sentia em suas bochechas. Ele estava tão feliz! Era tanta felicidade que ela mal cabia no peito! Sunhye o ajudou tanto ao lhe mostrar a sua coragem, a escova mágica apenas confirmou tudo que seus pais vinham lhe dizendo.

“Não foi tão difícil, papai, porque a  Sunnie me mostrou onde a minha-,” Jinwoo teve sua atenção capturada por Sunhye com um dedinho estendido à frente dos seus lábios vermelhinhos.

É mesmo, a escova era segredo! Jinwoo não podia contar para outras pessoas, não ali no meio da rua. O menino formou um bico no lábios, enquanto aproximava o rosto dos seus pais indicando que iria sussurrar. Não entendendo muito bem o que estava acontecendo, Jungkook e Jimin apenas fizeram o que o filho pediu.

“A Sunnie tem uma escova de cabelo mágica que mostra onde você guarda a sua coragem,” Jinwoo sussurrou em seus ouvidos cuidadosamente.

Seus pais sorriram encantados.

“Então você agora acredita que é fortão?” Jungkook sussurrou de volta, tentando ignorar o fato de estar tão próximo de Jimin.

Jinwoo assentiu repetitivamente.  

“Se você está feliz, funciona pra mim, Woo,” Jimin sorriu, mandando uma piscadela para Sunhye. A menina riu de forma gostosa.

“Bom, vamos pro carro crianças, que tal irmos comer alguma coisa?” Jungkook perguntou, tomando Jinwoo do colo de Jimin, e o jogando para o alto, amando ouvir as gargalhadas do filho. Ah, a notícia de que Jinwoo tinha interagido com outra criança da sua escola, o alegrou tanto.

“Sim!” Sunhye gritou sendo acompanhada por Jinwoo. Com um riso ainda preso na garganta, Jungkook abriu a porta do carro e sentou o filho na cadeirinha. Não hesitou em deixar um beijo estalado em seus lábios bonitinhos, recebendo um sorriso bobo do filho. Jimin abriu a porta para Sunhye que entrou no carro afobada, pulando para o lado de Jinwoo começando outra de suas conversas animadas.

Jimin ainda besta pela aproximação das crianças, fechou a porta traseira e bateu a porta do banco do passageiro logo em seguida, puxando o cinto de segurança pelo seu peito. Uma vez que todos estavam de cinto de segurança e em seus lugares, Jungkook ligou o carro e deixou a escola para trás.

“Oh!” Jimin soltou, como se se lembrasse de algo. “Sua mãe me ligou Sunhye, ela me disse que vai chegar um pouco tarde por conta de uma emergência,” virou seu corpo no banco, assim poderia ver o filho e sua amiguinha. “Você vai ficar conosco até ela voltar, tudo bem, querida?”

“É claro! Eu sempre fico sozinha em casa quando ela tem chamados de última hora,” a menina abriu um sorriso. “Vai ser muito legal, Woo! Você vai poder me mostrar os seus brinquedos!”

Jinwoo sorriu.

“É! Papai, podemos brincar daquele jogo que eu e você brincávamos?” o filho perguntou animado, vendo o sorriso que Jungkook o exibiu.

“Claro, meu amor,” o tom carinhoso usado pelo Jeon com o filho, por alguma razão amoleceu o coração de Jimin. “Quem quer ir no Mc Donald’s?”

“EU!” as crianças gritaram em uníssono, o que rendeu algumas risadas dos adultos.

O Jeon girou o volante rumando em direção a franquia da lanchonete mais próxima, rindo com o que via pelo vidro-retrovisor.

“Sunnie, sua mãe ainda trabalha com gestantes?” Jimin virou a cabeça novamente, para ver a menina.

O caminho para o Mc Donald’s seria um tanto longo, levando em conta a quantidade de peruas e onibûs escolares que estão circulando o bairro por ser o horário que as crianças do ensino fundamental deixam a escola. Jimin não queria ficar preso no silêncio desconfortável junto de Jungkook, enquanto as crianças conversavam, então achou uma boa ideia perguntar para Sunhye sobre sua mãe. Sem contar que ele não falava com sua amiga há anos!

“Minha mãe quer deixar de ser obstetra,” Sunhye começou. “Ela quer ser cirurgiã agora, eu só não sei exatamente qual especialização ela quer seguir,” a menina juntou seus joelhos. “Minha granny* acha que é por conta do meu papai. Ela disse que a mamãe quer evitar mortes por baleamento, porque foi assim que o pai morreu,” sua vozinha escondia alguns fios de tristeza e aquilo partiu o seu coração.

“Eu espero que ela alcance o que deseja,” Jimin exibiu um sorriso um tanto tristonho.

“Eu também oppa, quero ver a mamãe feliz, mas desde que ela decidiu que quer cirurgiã, ela mal tem tempo para mim,” seu sorrisinho triste se tornou mais evidente.

Jimin entendia que as intenções de Rebecca eram boas, apenas esperava que ela não se esquecesse que o que mais importa era o bem estar de sua filha.

“Não se preocupe querida, você não vai ficar mais sozinha, okay?” Jimin se inclinou para deixar um afago breve na mãozinha de Sunhye.

A menina sorriu genuinamente feliz. Jimin oppa era tão doce e gentil, ela gostava muito dele.

“Muito obrigada, oppa.”

 


 

“Oh, não! Estamos sendo atacados!” Jinwoo exclamou, com um dos seus bonecos do Homem de Ferro em mãos. “Precisamos de reforços!”

Sunhye aproximou seus bonequinhos de Jinwoo.

“Estamos aqui, Anthony!” a menina respondeu, balançando seus bonecos de um lado para o outro.

“Eles são muito fofos,” Jimin sussurrou para Jungkook. O Jeon riu baixinho e concordou.

Os dois estavam observando as crianças brincando, de trás da bancada da cozinha. Não entendiam ao certo por quê estavam se escondendo ou sussurrando, mas quando Jimin viu o Jeon rindo pro nada, ajoelhado ao chão, não demorou muito até que se juntasse à ele por pura curiosidade. Logo descobriu que ele ria de Jinwoo e Sunhye brincando no tapete da sala. As crianças eram encantadoras e os dois babões não se importariam em passar o dia assistindo os dois brincar.

“Por que estamos sussurrando mesmo?” Jungkook perguntou confuso.

“Eu não sei,” Jimin foi rapidamente interrompido pelo som da campainha rasgando o ar. “Eu atendo!”

O loiro se levantou de seus joelhos, sentindo os um tanto doloridos por conta do piso duro da cozinha. Ignorou a dorzinha chata e deu uma corridinha até a porta do apartamento, depois de passar pela sala e deixar um beijo na testa do filho. Quando alcançou a maçaneta e girou, Jimin não acreditou no que seus olhos registraram.

“Taehyun-”

“Shiiii!” o Kim interrompeu o loiro, agarrando o pulso do mais velho e o puxando para o lado de fora do apartamento. “Não fale tão alto!” Tae sussurrou ríspido.

Jimin franziu o cenho, confuso.

“Eu sei como o bolacha tá puto comigo por ter interrompido vocês mais cedo, e eu ainda tenho um pouco de juízo na minha cabeça para saber que vê-lo mais uma vez neste mesmo dia, é burrice!”

Jimin desprendeu seu pulso do aperto da mão grande de Taehyung.

“E o que te faz acreditar que eu também não estou puto contigo?” o loiro sussurrou de volta, achando aquela situação toda ridícula.

“Você não teria coragem de me bater, chim chim hyung, e com todo respeito Jungkook é bem mais assustador que você, aquele porco musculoso!”

Jimin teria rido, se não estive um tanto ofendido. Mas, ainda entendia o ponto de Taehyung. Jungkook deve frequentar a academia enquanto Jinwoo estava na escola, porque céus, que corpo era aquele? Okay, aquele pensamento deveria terminar ali mesmo, porque Jimin temia o que poderia vir depois.

“O que você quer Taehyung?” Jimin sussurrou irritado.

“Eu queria conversar contigo, Jiminnie, sobre o que aconteceu hoje, e mais algumas cositas,” o Kim sorriu reto, o sorriso de quem iria aprontar. Jimin suspirou, pois sabia que aquilo não iria acabar bem.

“Qual é o nível de importância?” massageou suas têmporas, já sentindo arrependimento.

“Do tamanho do mundoooo!” choramingou.

Momentos se estenderam onde Jimin ponderava se ia com Taehyung ou voltava para dentro de casa. A balança parecia pesar em contras, mas uma vozinha ainda insistia em sussurrar em seu ouvido para seguir Taehyung. Ah, por que Jimin iria concordar mesmo? Ah é, porque ele era trouxa, e porque Kim Taehyung era uma criança disfarçada de adulto que estava destruindo suas estruturas.

“Vamos logo com isso, antes que eu me arrependa!” se deu por vencido.

“Obrigado Jimin hyung, muito obrigado, você é meu hyung preferido!” o Kim sorriu do seu jeitinho quadrado e pulou para os braços de Jimin, arrancando uma risadinha no loiro.

“Eu sei, eu sei,” afastou Tae de si. “Fica aqui que eu vou avisar o Jungkook, que eu vou sair.”

Taehyung sorriu grande, vendo o loiro dar as costas para si e passar pela porta branca do apartamento de Jungkook.

“Jungkook-ah, eu vou dar uma saidinha, okay? Volto daqui à pouco!” Jimin gritou, não muito distante da saída do apartamento.

“Quem era na porta?” o Jeon brotou do seu lado, o assustando.

“Ah!” soltou um gritinho nada másculo. “O que eu te disse simplesmente brotar do chão, Jungkook? Eu ainda vou ter um ataque cardíaco um dia desses,” respirou fundo, tentando acalmar seu coração que batia desregulado. “Ahm, era um, um engano, o cara confundiu nosso apartamento, com com o de outra pessoa!”

Patético.

“Tem certeza?” Jungkook insistiu.

“Nã-SIM! Não precisa ir checar, o cara já foi embora. Eu preciso sair, sozinho, porque percebi que não compramos o achocolatado e eu não quero que o bebê fique com medo de ir no mercado de novo,” praguejou por gaguejar. Ah, ele odiava distorcer um pouco a verdade, mas Jimin realmente pretendia comprar achocolatado enquanto estivesse fora.

“Okay,” Jungkook tinha as sobrancelhas um tanto franzidas. “Tome cuidado, certo?” agora seus olhos carregavam uma leve preocupação que aqueceu o coração de Jimin.

Jungkook era um amor.

“Não se preocupe eu volto logo, cuide das crianças,” em um impulso Jimin deixou um beijinho no canto da boca do Jeon, antes de virar as costas para ele, e passar pela porta.

Ah, Jimin iria o matar algum dia.

 

 

“Taehyung, tem certeza que não está tentando me levar para um lugar deserto para abusar do meu corpo e me vender?”

Os olhos castanhos de Jimin não paravam quietos, tentando identificar para onde Taehyung estava o levando. Seu arrependimento apenas crescia à medida que o Kim se afastava cada vez mais do bairro que ele, seu filho e Jungkook viviam. Mas, pensando bem o carro conversível de Tae talvez fosse uma vantagem caso ele precisasse fugir, às pressas.

“Jiminie, relaxe! Eu não sou louco de deixar o Kook ainda mais bravo comigo, porque sequestrei o docinho de coco dele,” o Kim gargalhou de sua fala. “Só estou indo pra minha casa, hyung.”

Jimin franziu o cenho.

“Você tem casa?” sua voz soou confusa. “Achei que morasse com o Jin-hyung e o Namjoon-hyung,” disse pensativo.

“É claro que eu tenho casa!” Taehyung proferiu um tanto ofendido. “Eu apenas moro num bairro longe do bairro de vocês, e fico muito sozinho. Por isso eu passo alguns finais de semana na casa dos hyungs, e mesmo que eu sirva de vela para os dois é melhor do que ficar sozinho em casa, eu preciso de interação humana, sabe?”

Jimin riu, achando Taehyung um fofo.

“Entendi, TaeTae,” riu mais um pouco. “Estamos chegando?”

“Na verdade, acabamos de chegar!” o rosto de Taehyung se iluminou no banco do motorista.

Jimin se viu surpreso quando avistou uma casinha simples no fim da rua, que Taehyung identificou como lar. À julgar pelo carro caro do Kim, e das histórias que Jungkook o contou sobre a sua infância, Jimin presumiu que Taehyung morasse em uma mansão ostentadora de luxo, mas ele não podia estar mais errado. O Kim estacionou o carro na garagem nos fundos da casa. Assim que os dois deixaram o automóvel, Taehyung o trancou e seguiu para as portas do fundo da casa. Jimin se sentindo perdido, apenas seguiu o moreno que destrancou a fechadura da porta.

“Eu fui criado pela minha avó nessa casa,” o Kim começou, com a voz suave. “Vovó sempre teve dinheiro, mas nunca quis morar numa mansão, ela dizia que casas grandes afastam as pessoas.”

Taehyung sorriu, pendurando suas chaves no chaveiro da cozinha simples.

“Eu conheci o Jungkook na escola mesmo, eu nunca morei perto da mansão da família dele,” o moreno continuou a falar. “Depois que vovó ficou doente e faleceu, eu quis continuar a viver aqui, em consideração à ela.”

Um silêncio se estendeu, enquanto Jimin estava digerindo o que lhe foi dito e examinava a casa aconchegante. Taehyung era alguém tão doce, e Jimin estava certo enquanto ao seu pensamento sobre o Kim ser uma pessoa boa.

“Eu gosto daqui, é bem aconchegante,” o loiro comentou doce, sorrindo para o amigo.

“Eu também gosto, Jiminie.”

Se sentou no sofá.

“O que queria conversar comigo, TaeTae?” Jimin perguntou suave, enquanto se sentava no sofá ao lado do moreno.

“Ah, é mesmo,” exclamou. “Eu queria conversar sobre o que está rolando entre tu e o Kook,” deixou um tapinha em sua testa, como se tivesse finalmente se lembrado. “Não tente negar que eu sei muito bem que vocês tavam se pegando quando eu cheguei.”

Jimin suspirou.

“Estavamos sim, Tae,” o loiro expressou uma careta no rosto.

“E?” o moreno se aproximou de Jimin, exalando expectativa.

“E o quê?”

Taehyung bufou.

“E aí, o que aconteceu?”

Jimin finalmente entendeu.

“Ah, ficou meio sem graça, porque você interrompeu e tudo,” Jimin respondeu baixinho.

O Kim revirou os olhos.

“Sei, ficou tão sem graça que tava lá beijando o Jeon antes sair,” Taehyung provocou.

O Kim sabia muito bem o que se passava entre os dois amigos, ele apenas não conseguia entender de onde tanto cú doce surgiu dos dois. Doía tanto assim admitir que se amavam e que queriam se casar? Em seus longos anos de solteiro, Taehyung aprendeu a não reprimir ou esconder seus sentimentos, porque a vida passava tão rápido. Ele chamou Jimin para conversar porque não queria que seus dois amigos perdessem tempo por conta de besteira.

“Olha, Tae, eu vou ser honesto, okay?” Jimin respirou fundo. “Eu sei que já estou criando sentimentos românticos por Jungkook, tudo bem? Mas, o que você quer que eu faça? Chegue nele e diga que estou possivelmente apaixonado por ele?”

“Sim! É exatamente isso que eu quero!” Taehyung exclamou, fazendo Jimin choramingar. “Jimin, não se faça de burro, você sabe muito bem que Jungkook está gamadão em ti, aliás, o que você tem a perder em compartilhar seus sentimentos com ele?”

Jimin pareceu ponderar, enquanto jogava seu cabelos para trás.

“Tae, se nós fosse só nós dois eu até faria isso, tudo bem? Mas, não, nós temos o Jinwoo. Toda decisão que fazemos afeta ele! E se nós brigarmos, o que nosso bebê vai sentir?”

Taehyung suspirou. Por que Jimin tinha que transformar algo simples em algo complexo?

“Sabe, eu acho que você tem que pensar, Jiminnie. Organize seus sentimentos e então nós conversamos, tudo bem?” Tae aconselhou de forma suave. “Eu entendo que Jinwoo é a vida de vocês, ele é meu bebê também! Mas, vocês também tem que viver por vocês, okay? Jinwoo vai crescer em um piscar de olhos, e como vocês vão ficar?” Taehyung suspirou. “O que eu to querendo dizer é,” o moreno segurou as mãos de Jimin, e as trouxe para seu colo.

Tae olhou no fundo dos olhos de Jimin.

“Tudo bem ser um pouquinho egoísta às vezes, tudo bem fazer decisões pensando em vocês,” Taehyung sorriu pequeno, e ajeitou o cabelo loiro de Jimin, o colocando para trás de sua orelha coberta por piercings.

O loiro se encontrava sem palavras.

“Eu sei que não nos conhecemos à muito tempo, mas você é importante para o Jungkookie e é importante para o meu afilhado, o que te faz imediatamente importante para mim,” ele riu. “Quero ver vocês felizes, e eu consigo ver que vocês se gostam, Chiminie. Só estou tentando ajudar, porque eu sei que quando você e o Jungkook se acertarem, vocês não serão os únicos felizes.”

Jimin olhou no fundo dos olhos de Tae, e viu apenas boas intenções. Tae já tinha perdido alguém importante por conta do seu medo e insegurança em confessar seus sentimentos, não queria que isso acontecesse com seus amigos.

“Jinwoo ama vocês e é muito esperto, se vocês dois explicarem para ele o que está acontecendo, ele vai entender,” sorriu quadrado.

“Muito obrigado, Tae,” Jimin riu bobinho pelas palavras do Kim.

Taehyung acabou soltando uma risada quando recebeu um abraço apertado de Jimin. O loiro era um amor, e ele sabia muito bem que ele e Jungkook serão muito felizes no futuro. Era sua intuição falando, e Tae nunca sentiu que ela esteve tão certa.

“Não é nada, estarei aqui sempre para te dizer quando ser um pouquinho egoísta, e para roubar o Jinwoo de vocês,” riu.

“Aha! Entendi seu plano agora, esse papo sobre ser egoísta era tudo para você poder roubar o Woo, não é?”

Taehyung riu quando Jimin fez cócegas em si.

“Talvez sim, talvez não, nunca saberemos,” levantou os braços para o alto, como se dissesse que era inocente e riu alto da cara de Jimin.

O loiro sentia que não podia estar mais errado quando pensou que iria se arrepender de seguir Taehyung. Aquele era o começo de sua amizade, e Jimin estava animado em relação à essa. Ter o Kim em sua vida, o traria bons momentos.

“TaeTae, você poderia me levar pro mercado? Eu preciso comprar achocolatado antes de voltar para casa,” Jimin resmungou, não querendo se levantar do sofá macio e cheiroso do Kim.

“Claro, acho que já está na hora de te devolver de qualquer maneira, Jungkook deve estar roendo as unhas.”

“Vamos!”

E não é que no final do dia Jimin não queria mais matar Kim Taehyung?

 


Notas Finais


*granny= vovó
ainda estão com muita raiva do taetae

EU SENTI TANTA FALTA DE VCS, VCS N FAZEM IDEIAAAA semana foi tão corrida e estressante, ah só de pensar da vontade de chorar. Criei um novo cronograma e acho q agora vai funcionar.
ME PERDOEM QUALQUER ERRO, eu to na pressa, e tenho q irrrr.

por favor me digam o q acharam, to com tanta saudade do seus comentários.

Me sigam para atualizações e avisos de atrasos, mesmo que agora eu acredite que não irão acontecer tão cedo.

até mais florzinhas, vejo vocês no cometários<3


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