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História Instructions Not Included - Capítulo Dezenove - Entre Milagres e Bebês


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


XEGAAAAAAAAAAAY, MUITA CARMA NESSA HORA!

VÃO LER PQ O CAP TA CHEIROSO<3

Boa Leitura~

Capítulo 21 - Capítulo Dezenove - Entre Milagres e Bebês


.capítulo dezenove -

​;entre milagres e bebês


 

O silêncio nunca lhe pareceu tão ensurdecedor. Jungkook não sabia ao certo se preferia ouvir os soluços de Jinwoo ou o silêncio pesado que nasceu depois que o menino adormeceu nos braços de Jimin no carro. Nenhuma palavra era formulada ou proferida, mas os olhos do loiro ainda estavam molhados. Cabeças baixas, peitos pesados. O elevador subia lento como nunca, e o único que os lembrou de onde estavam foi o apito agudo anunciando a chegada no piso desejado.

Seus passos secos ecoaram pelo corredor e o tilintar do molho de chaves de Jungkook logo foi ouvido também. Jungkook não conseguiria descrever em muitos detalhes o que aconteceu em seguida, já que tudo em seu ver não passava de um borrão cinza. Ele só sabia que agora Jinwoo estava coberto em sua cama e Jimin não parecia querer sair do lado dele, ajoelhado ao pé da cama. Fazia tanto tempo que Jungkook não presenciava uma nuvem cinzenta tomando conta do apartamento, e sentimentos diversos se misturavam e empurravam um ao outro tentando tomar conta do seu peito.

Da porta do quarto do filho, o Jeon pode observar a maneira que Jimin afagava o cabelo de Jinwoo. Ele não sabia se o loiro estava tentando consolar o filho adormecido, ou a si mesmo, mas o seu coração se rachava com a cena. Jungkook também não fazia ideia de quanto tempo se passou onde ele apenas observava Jimin e Jinwoo na cama, quando o filho despertou em um grito assustado, chamando pelos pais. Não houve tempo de formular pensamentos, suas pernas já se moviam correndo em direção à cama do filho.

“PAPAI!” Jinwoo chamava com os olhos marejados.

O filho olhava de um lado para o outro, sua lágrimas o impediam de encontrar os seus pais. Seu coraçãozinho batia assustado e os soluços já saiam de sua boca. Ele teve um pesadelo terrível, o pior de todos, e tudo que ele mais queria eram os seus pais.

Jungkook se sentou na cama do filho, chamando a atenção do menino por conta da movimentação no colchão. Jinwoo não hesitou em agarrar o primeiro tronco que encontrou, enterrando o rosto no vão do pescoço de Jungkook, sentindo os soluços escaparem pela sua boquinha. O Jeon envolveu o filho em seus braços imediatamente, o apertando firme contra o seu corpo, sentindo o peito pesado pela filho.

Jinwoo parecia tão assustado, céus.

Não foi preciso muito para que o menino descobrisse quem estava o abraçando, ele conhecia os braços de Jungkook como ninguém. Mas, ainda assim, naquele momento os braços do pai, não pareciam o suficiente para o acalmar.

Alguém estava faltando e seu coração sabia disso.

“Cadê o papai Jimin,” perguntou alto, sua vozinha embargada.

O menino afastou o rosto do peito do pai, tentando o olhar nos olhos.

“Cadê o papai Jimin?” Jinwoo chorava, olhando para o rosto do pai nublado por suas lágrimas.

Jungkook foi pego de surpresa pelo pedido do filho, mas não hesitou em procurar por Jimin.

O loiro carregava um brilho triste nos olhos, quando o Jeon os encontrou. O loiro se aproximou, seu corpo se acomodou ao lado do de Jungkook, e sua mão pousou nas costas de Jinwoo.

“Eu estou aqui, meu amor,” sussurrou de maneira tranquilizante, no ouvido de Jinwoo.

A respiração de Jinwoo ficou mais pesada, e os seus soluços se tornaram mais presentes, seu choro apenas se intensificou. Ele se jogou no colo de Jimin, como se estivesse aliviado que o pai estava ali consigo. Jimin o abraçou com força, cerrando seus olhos enquanto apoiava seu queixo no ombro estreito do filho.

Jungkook assistia os dois de coração partido. Era horrível os ver tão tristes, e aquilo apenas contribuia com o crescimento da sua própria tristeza. Seus olhos passeavam pela cena de Jimin lutando contra a vontade de chorar, enquanto consolava Jinwoo. Sua atenção foi chamada pela mãozinha de Jinwoo, procurando pela sua. O pai sorriu triste e segurou a mãozinha com carinho, deixando um beijinho por cima dela.

Minutos se passaram onde os pais apenas tentavam acalmar o filho, e fazer o seu choro cessar. Jinwoo estava tão assustado, aquele tinha sido o pesadelo mais realista que ele já teve. Ele não sabia ao certo o que foi pesadelo e realidade, aquele ajusshi gritando era real ou não?

Eventualmente, o choro do filho se reduziu para um pequeno fungar e olhos vermelhos. Jinwoo estava encolhido debaixo dos cobertores, no meio de Jimin e Jungkook. Ele se sentia bem ali, eles o passavam a sensação de segurança que ele tanto precisava naquele momento.

“Pai,” a voz fraquinha do filho chamou a atenção dos pais.

“O que foi, bebê?” Jungkook perguntou, tirando o cabelo negro de Jinwoo da sua testa.

“Nós somos aberrações?”

Jimin olhou nos olhos de Jungkook. Foi como se o Jeon pudesse ver o coração do loiro se partindo, bem ali nos seus olhos. O moreno procurou pela mão do loiro por cima do corpo de Jinwoo, e a segurou com firmeza quando a encontrou.

“É claro que não, Jinwoo,” Jungkook respondeu firme, porém doce.

“Mas, aquele ajusshi-”

“Woo, ele estava errado, tudo bem?” Jimin interferiu o filho. “Ele ficou assustado por que nunca encontrou alguém especial como você, bebê. O que ele fez foi errado, e nenhuma das palavra que ele disse foram verdade!”

O loiro afagou o rosto do filho com carinho.

“Mas, mas,” Jinwoo sentiu seus olhos marejarem novamente. “Ele disse que, eu não podia ter nascido da sua barriga, que eu sou uma aberração!”

Ah, os olhinhos cheios de lágrimas de Jinwoo nunca os machucaram tanto como agora.

“Woo, pare de pensar naquele homem,  tudo bem?” Jungkook pediu, mesmo que aquele talvez fosse um pedido impossível. A irritação era quase audível em sua voz. “Você está aqui, não está, meu amor? Nem todas as crianças têm a sorte de nascer saudáveis da barriguinha de um papai, você não é uma aberração, você é um milagre Jinwoo,” o pai riu sem graça, sentindo seus olhos querendo se encher de lágrimas.

Jinwoo era o maior presente que ele já ganhou na vida, como alguém ousava o chamar de aberração na sua cara?

Sua mão acariciou o rosto do filho com extrema delicadeza. Jinwoo estava prendido pelo seus movimentos.

“Sou?” o filho fungou baixinho.

Jimin e Jungkook sentiram vontade de rir.

“Woo, você quer ouvir uma história?” Jimin perguntou, enquanto se sentava na cama.

Jinwoo curioso com a pergunta do pai, assentiu com a cabeça.

“Nem todos os homens podem ter filhos, sabe bebê?” Jimin sorriu pequeno, enquanto se aproximava de Jungkook. e deitava por trás do Jeon. “Então quando eu descobri que eu estava grávido de você, eu fiquei muito assustado. Eu era muito novo, e eu não sabia que eu podia ter bebês,” a cabeça do loiro se inclinou, descansando no ombro de Jungkook. “Eu estava longe do seu pai e eu não tinha muito dinheiro. Mas mesmo assim, você me deixou tão feliz, Woo. Eram tempos difíceis, mas você os transformou e me trouxe tanta luz, amor.” Jimin sorriu.

“E quando você nasceu,” Jungkook continuou. “E o papai Jimin teve que ficar longe por um tempo, você também me deixou tão feliz, Woo.” O pai sorriu, acariciando o rosto do filho. “Eu era muito novinho, quando você veio ficar comigo, mas mesmo que eu não soubesse cuidar de um bebê e eu estivesse sozinho, você me fez a pessoa mais feliz do mundo, meu amor,” o pai sorriu bobo. “Por onde você passa, você deixa as pessoas felizes, bebê. Não pense que você é menos especial porque um velho filho de uma égua mal-amada, te disse isso,” Jungkook exclamou, fazendo Jimin rir.

O Jeon olhou para trás de si, e acabou rindo junto do loiro. Qual é, a risada de Jimin era tão contagiante! O moreno se surpreendeu quando olhou para frente e encontrou o filho rindo também.

Jungkook franziu as sobrancelhas.

“Do que vocês tão rindo, seus anões?” Jungkook brincou, enquanto segurava o corpo de Jinwoo e o jogava para o outro lado da cama, onde Jimin estava.

Ah, como era bom ouvir aqueles sons. As risadas de Jinwoo pareciam espantar as nuvens negras para longe, e atrair o sol para o seu lar. O menino era um pequeno raio de sol ambulante, ele apenas não sabia disso ainda.

“Você sempre estraga o clima não é Jungkook?” Jimin disse depois de recuperar o seu folêgo, secando lágrimas inexistentes. “Tava fazendo um discurso tão lindo, mas você tem que acabar com ele,” e lá estava o loiro rindo de novo.

“Pai,” Jinwoo chamou, o sorrisinho em seus lábios acalmava o coração dos seus pais. “O que significa, filho de uma égua mal-amada?”

Ah, as risadas dos três eram tudo que aquele lar mais precisava.

“Nada, Jinwoo, só não repita isso na frente dos outros, tudo bem?” Jimin respondeu o filho, rindo no final da sentença.

O silêncio pairou pelo quarto, os três não estavam tristes como antes, era como se naquele momento nada tivesse acontecido.

“Oh, sabe de uma coisa? Eu sei exatamente do que esse momento precisa!” Jungkook levantou da cama em um pulo, assustando Jimin e Jinwoo com a sua exclamação repentina. “Eu já volto!” e o moreno sumiu corredor afora.

Jimin e Jinwoo olharam um para o outro, em dúvida sobre o que tinha acabado de acontecer.

Já Jungkook se apressava para chegar no seu pequeno estúdio no fim do corredor, pois o que ele tinha em mente parecia genial em seu ver. O moreno avistou a porta com as letras “G.C” gravadas na madeira, e acelerou na sua direção, abrindo-a com uma velocidade impressionante. Um sorriso se abriu em seu rosto quando ele viu o violão simples que ganhou de aniversário de Taehyung, pendurado em uma das paredes do estúdio. Ele foi rápido em o trazer para os seus braços e deixar o estúdio, voltando para o quarto do filho como um raio.

“Woo, pensa rápido!” Jungkook exclamou, enquanto se jogava na cama do filho, fazendo o filho rir.

“Tomorrow!” o filho pulou animado, batendo palmas.

“Boa, campeão!”

Jimin não tinha entendido muito bem o que os dois tinham acabado de dizer. Entretanto ele se pegou rindo bobo quando Jungkook se sentou na cama e começou a dedilhar o violão, e uma melodia doce invadiu o quarto.

Ah, tomorrow era a música!

Aquele arranjo da música que o Jeon fez era tão bonito, ele o lembrava de um dia ensolarado.

“The sun will come out, tomorrow, bet your bottom dollar that tomorrow, there’ll be sun.”

O coração de Jimin se derreteu quando a voz infantil e bem afinada de Jinwoo se juntou à melodia da música. Céus, Jinwoo tinha a voz mais linda e fofa que Jimin já teve o prazer de ouvir.

“Just thinking about tomorrow, clears away the cobwebs and the sorrows, ‘till there’s none,” a voz suave de Jungkook foi ouvida dessa vez, fazendo o coração de Jimin se derreter ainda mais.

Era incrível como Jinwoo parecia ter puxado o talento do pai para música, Jimin estava abismado.

De repente a melodia mudou, dando a entender que aquela era a pequena transição para o coro da música. Jimin ainda estava encantado com a música, quando Jinwoo e Jungkook olharam para si com expectativa.

“O que foi?” o loiro perguntou confuso.

“Canta!” os dois exclamaram ao mesmo tempo.

“Mas, eu não sei cantar como você-”

“Só canta, Jimin!” Jungkook riu, e tocou as notas mais uma vez, dessa vez esperando ser acompanhado por Jimin.

“When I’m stuck with a day, that’s gray and lonely,” Jimin fechou os olhos e cantou seguindo seus instintos.

    Quando o loiro abriu os olhos, recebeu sorrisos grandes.

“Continua!” Jinwoo sussurrou, não querendo interromper a música.

“I just stick out my chin, and grin, and say!”

Os olhos de Jimin se arregalaram quando viu que Jungkook cantava em harmonia junto de si, fazendo Jinwoo pular animado.

“The sun will come out, tomorrow, so you gotta hang until tomorrow, come what may!” Jinwoo cantou com um sorriso, mostrando o quão feliz estava.

“Tomorrow, tomorrow, I love you, tomorrow! You’re only a day away!” a família cantou junta, envolvidos pela melodia produzida pelo violão de Jungkook e suas vozes.

Não era como se o incidente do ajusshi e o parque tivesse desaparecido de suas mentes, mas naquele momento, ele era o que menos lhe importava. Jinwoo, Jungkook e Jimin estavam tão felizes com a sua pequena e simples música. E foi naquele momento que o loiro sentiu no seu coração que não importava o que acontecesse, se os três estivessem juntos, tudo ficaria bem.


 

 

“Papai?” Jinwoo chamou, assistindo Jungkook encher a mão de pipoca e tentar enfiar tudo na boca.

O moreno obviamente não conseguiu, acabando por receber uma reclamação de Jimin, pois a pipoca tinha caído sobre a sua cabeça que descansava no peito de Jungkook.

“Que foi, amor?” Jimin respondeu, olhando para o filho.

“De onde vem os bebês?”

Merda.

Jungkook se engasgou com a pipoca, se inclinando para fora da cama tentando tossir. Jimin arregalou os olhos, e se ajoelhou ao lado de Jungkook preocupado com o moreno. Jungkook tinha as mãos no pescoço, a pipoca tinha se entalado na sua garganta, e ele não conseguia tossir! Sua mente era uma confusão de palavras de baixo calão e paranoias sobre o que iria acontecer caso ele morresse ali naquele momento. Já pensou que ridícula seria a cena do seu velório? “COITADINHO, MORREU ENGASGADO COM PIPOCA, DEIXOU UM FILHO DE SEIS ANOS PRA TRÁS!” Ele não queria isso, porra!

Jimin tentou bater nas costas de Jungkook, assustado pois o rosto do moreno estava ficando da cor do seu pijama do homem de ferro!

“Jungkook, cospe a merda da pipoca!”

Jinwoo assistia assustado o pai tentando respirar. Seria cômico se Jungkook não estivesse quase morrendo na sua frente.

“Se afasta, Woo, eu vou salvar o seu pai!” Jimin anûnciou, se levantando da cama.

Jinwoo fez o que lhe foi pedido, e seus olhinhos assistiram atentos Jimin levantar a sua mãozinha no ar, se preparando para dar um super tapa nas costas de Jungkook. Tudo que Jinwoo pode captar foi o som alto do tapa do seu pai, e pipoca voando da boca de Jungkook.

“AHHHH!” Jungkook gritou, assim que conseguiu usar sua voz novamente. “PUTA QUE PARIU JIMIN, DE ONDE VEIO TODA ESSA FORÇA!” choramingou, sentindo vontade de chorar de dor.

“Não xinga perto do Jinwoo, seu idiota!” Jimin brigou com o moreno, e o ajudou a se levantar do chão.

“Ai, ai, ai, tá doendo,” o moreno choramingou dolorosamente, querendo chorar como um bebê.

Jungkook ainda choramingava de dor, e Jimin tinha um bico nos lábios, quando olharam para Jinwoo novamente.

“Qual foi a sua pergunta mesmo, amor?” o Park perguntou, enquanto pausava o filme que os três estavam assistindo quando foram interrompidos pela quase-morte de Jungkook.

“Ah,” Jinwoo deu um tapinha na sua testa. “De onde vem os bebês?”

Jungkook arregalou os olhos, sentindo seu mundo se desmoronar e se jogou no chão imediatamente.

“Jungkook, para de fingir de morto! Levanta!” Jimin reclamou.

“DESCULPA HYUNG, ESSA É SUA, EU VOU MORRER AQUI RAPIDINHO!” Jungkook gritou, tentando passar pelo vão entre a cama e o chão.

“Nem a pau, Jungkook! Você participou no processo de fazer a criança, você vai participar da conversa!” Jimin protestou, puxando Jungkook para cima. “Como ousa me deixar sozinho nessa!” o loiro sussurrou ríspido no ouvido do moreno.

“Eu tenho mesmo?” o Jeon choramingou de dor e manhã.

Jimin assentiu com a cabeça, e Jungkook suspirou.

“Senta, Woo,” o pai relutou ao dizer.

O filho estranhando o comportamento dos pais, se sentou de sobrancelhas franzidas. Só era uma pergunta!

“Você realmente quer saber disso, meu filho?” Jungkook perguntou, torcendo para que a resposta fosse um não.

Mas, infelizmente, Jinwoo assentiu.

“É que vocês falaram que os bebês podem sair de uma mamãe ou um papai, mas eu não sei como!” Jinwoo se explicou.

Jimin e Jungkook se encararam.

“Aham,” o loiro limpou sua garganta.

“Hã,” Jungkook olhou pelo quarto, tentando achar uma saída. Merda, não tinha nenhuma.

“Então, Woo, quando duas pessoas se amam muito, E SÃO CASADAS,” Jungkook começou quase gaguejando. “Elas pedem para o papai do céu um bebê. E se ele deixar, o papai ou a mamãe vão para o topo de uma torre MUITO alta, e a cegonha que o papai do céu enviou coloca uma semente de girassol no umbigo deles!” Jungkook explicava, fingindo ter seriedade. “Aí, a semente cresce, e a barriga vira tipo um forno, que cozinha o bebê até que ele fica pronto! Demoram nove meses para o bebê ficar prontinho, e depois desses nove meses o papai ou a mamãe vão para o hospital, e o bebê nasce e fim!”

Jimin olhou para Jungkook como se questionasse o que pitangas ele tinha acabado de dizer para uma criança de seis anos.

“Entendeu, Woo?” o pai perguntou, esperando que o menino confirmasse.

“Não,” Jinwoo respondeu, parecendo estar confuso. “Mas, você e o papai não são casados! E o papai Jimin disse que ele não sabia que podia ter bebês, pai,” o menino expressou suas dúvidas.

“JEON PARK JINWOO NÃO CONTESTE O QUE O SEU PAI LHE DIZ!” Jungkook retrucou, completamente desesperado.

“Jungkook!” Jimin o repreendendo.

“Mas, Jimin-”

“Sem ‘mas’, Jungkook! Você apenas confundiu o menino mais ainda!” Jimin brigou com o moreno. “Woo, vem cá, meu amor,” o loiro chamou o filho, que parecia um tanto assustado. “Eu e o seu pai não éramos casados, Woo, e para ter um bebê você não precisa ser necessariamente casado com alguém,” Jimin explicou. “Mas, você tem que gostar muito de alguém, você tem que ser apaixonado por aquela pessoa.”

“Você o papai eram apaixonados um pelo outro, papai?”

Jungkook e Jimin se entreolharam, e sentimentos estranhos nasceram em seus peitos. Não, eles não eram apaixonados um pelo outro, eles nem ao menos conheciam um ao outro quando fizeram sexo e Jimin engravidou de Jinwoo. Não era uma história bonita, como Jimin queria passar para Jinwoo que foi, mas, o que nasceu daquela noite foi algo incrivelmente lindo.

O loiro sorriu para o Jeon.

“Sim, Woo, nós somos apaixonados um pelo outro,” Jimin ainda sorria, quando voltou a olhar para o filho.

O coração de Jungkook acelerou.

“Você vai entender melhor quando crescer, okay? Não se preocupe muito sobre isso agora, o que o papai Jungkook disse explica bem o processo,” o Park riu baixinho.

“Quando eu vou ficar grande?” Jinwoo perguntou.

“Quando você tiver mais de trinta anos,” Jungkook respondeu recebendo uma cotovelada de Jimin.

“Você vai saber, Woo,” Jimin respondeu olhando veio para Jungkook. “Não se preocupe, você vai entender um dia.”

“Woo, vai escovar os dentes, daqui a pouco nós vamos dormir, você escola amanhã, amor,” Jungkook mandou, e Jinwoo assentiu com a cabeça.

O menino sorriu antes de correr até o banheiro do corredor, deixando os pais para trás.

Quando teve certeza que o filho estava bem longe do seu quarto, Jungkook puxou Jimin para mais perto de si, e sentiu seu tronco se chocando contra o dele. Seus olhos se prenderam um no outro, e seus corações pareciam bater em sintonia.

“Nós somos apaixonados um pelo outro, senhor Park?” perguntou cheio de charme, fazendo Jimin sorrir um pouco, enquanto juntava suas testas.

“Eu não sei, me diz você, senhor Jeon,” o loiro respondeu, brincando com os cabelos negros de Jungkook.

O Jeon sorriu antes de juntar seus lábios e os de Jimin. A temperatura só iria cair cada vez mais com o passar das semanas, mas Jungkook sentia que poderia depender dos lábios do Park para o esquentar todos os dias. A maciez dos lábios deixavam Jungkook confortável como nunca, e o jeito como suas bocas se encaixavam com perfeição, alimentava o seu lado romântico mais obscuro. Quando beijava Jimin, Jungkook gostava de fantasiar de que os dois eram feitos um para o outro, pois céus, pense em tudo que os dois viveram e onde eles estavam agora! Ah, Jungkook se sentia tão bobinho por pensar que ele e Jimin era destinados um para o outro.

Jinwoo poderia voltar a qualquer momento, então o Jeon preferiu não aprofundar o beijo, e apenas deixou uma mordidinha leve no lábio inferior do loiro. Jungkook se afastou e colocou uma mecha de cabelo loiro um tanto desbotado do Park, para trás da sua orelha. Jungkook deixo um beijo na testa de Jimin e o abraçou com carinho, não querendo o soltar tão cedo. O moreno o espremeu com força, até que Jimin reclamasse que estava o machucando. Jungkook não hesitou em se jogar na sua cama com o loiro. As risadas do Park eram tão gostosas de ouvir, ah, ele queria que aquele momento nunca acabasse.

“Precisa de mais alguma prova, senhor Park?” perguntou, olhando no fundo dos olhos castanhos de Jimin.

“Não, eu acho que tenho provas suficientes, senhor Jeon,” o loiro sorriu, se perdendo nos olhos de jabuticaba do Jungkook.

"Então podemos fazer outro bebê?"

"JUNGKOOK!"

 

 

 

 

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA POSTEI!
cara, eu venho correndo contra o tempo pra postar, jinsus me livre. GOSTARIA D ANUNCIAR Q TEMOS UM FUSO HORARIO DE TRÊS HORAS AGORA, olha q beleza :') ent aqui ainda são 20h ahuahua

O QUE VCS ACHARAM DO CAP? eu amei ele ahuahush TODAS NOSSAS DUVIDAS SOBRE ONDE OS BBS VEM, FORAM SANADAS, OBG JUNGKOOK<3

eu gostaria d agradecer pelos coments e favoritos, céus vcs são demais, eu realmente sinto q as vezes não mereço vcs, eu vivo enrolando vcs sobre qnd eu vou postar. ME PERDOEM, eu espero q algum dia isso acabe. Eu só n tenho mais tanto tempo livre.

GOSTARIA D COMENTAR SOBRE OS JIKOOKS NA DISNEY DO JAPÃO, CARA AAAAAAAAAA n acredito q isso vai acontecer na fic tbm ahuahu

esse cap eh dedicado à minha senpai @chora como um pedido d desculpas e a minha omma pq ELA EH TIPO A CO-AUTORA DA FIC (neste momento ela esta me pressionando pra postar logo, jesus me salvem)

Eu vou responder os coments do cap passado assim q esse cap sair, e vou me esforçar muuuuito pra responder os de hoje<3

PERDOEM QUALQUER ERROOOOO, sou meio cega as vezes

eu vejo vcs logo, até mais<3

edit: o cap duplicou, auahuah já exclui o outro
2 - eu n vou att até eu resolver algum dos meus outros projetos, como A Sua Estranheza. N se preocupe eu passo no máximo mais uma semana longe :)
3- O FINAL DO CAP POR ALGUMA RAZÃO N TINHA SAIDO, ENT RECARREGEM A PAGINA AMORES


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