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  3. Capítulo Dois - Mais Uma Sacanagem; Crescer

História Instructions Not Included - Capítulo Dois - Mais Uma Sacanagem; Crescer


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


OLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Que belo dia para ser Jikooka, não? O QUE FOI AQUELE COVER, NA MINHA VIDA? AINDA NÃO ME RECUPEREI DO TIRO, ESTAREI PERMANENTEMENTE FERIDA <3
JIMINNIE QUE VOZ LINDA ESSA, EU QUERO MAAAAAAIIIIIIISSSS<3

Voltando, Como Vcs estão Nenéns? Eu estou meio destabilizada, mas TÔ BEM ^-^
Esse cap foi bem gostoso de escrever, mas me deu um aperto no kokoro. O JINWOO TÁ CRESCENDO, EU QUERO QUE ELE FIQUE DO MESMO TAMANHO 'PRA SEMPRE!

Meu PC ainda tá meio bugado, mas eu não tenho money pra comprar outro, ENTÃO DEAL WITH IT!
O cap não foi inteiramente revisado, SO ME PERDOEM!<3

Os deixo com essa belezura, aproveitem!

Boa Leitura~~

Capítulo 3 - Capítulo Dois - Mais Uma Sacanagem; Crescer


Fanfic / Fanfiction Instructions Not Included - Capítulo Dois - Mais Uma Sacanagem; Crescer

 

.capítulo dois -

;eles crescem tão rápido

 

Três meses depois…

 

“Woo, vamos lá! Dá uns passinhos, você consegue!” Jungkook segurava a câmera profissional tentando captar alguma coisa do filho. O Jeon tem lido bastante sobre bebês nas semanas que passou com o seu filho, pois ele não sabia nada sobre crianças! E Jungkook estava com uma pulga atrás da orelha já que segundo a maioria dos blogs, websites, e livros, Jinwoo devia estar ao menos tentando andar por agora, mas o bebê parecia muito preguiçoso e sempre pedia colo com os dedinhos. Jungkook como o belo pai coruja que se transformou, estava extremamente preocupado. Ele compartilhou com a pediatra de Jinwoo sobre a sua preocupação, mas ela o assegurou que não havia nada de errado com o bebê e que ele provavelmente estava com preguiça de andar por sempre ser mimado demais pelo pai, padrinho e tios, e o garantiu que eventualmente ele andaria. Mas Jungkook não podia deixar se preocupar mesmo assim.

Ele suspirou fundo e deixou a câmera de lado. Se aproximou do bebê, e o pegou no colo.

Jungkook sabia que a culpa era sua que Jinwoo não estava andando agora. Mas, o Jeon não podia resistir ao filho e toda sua fofura. Ele o tinha na mão.

Jungkook olhou para o relógio na cozinha e arregalou os olhos.

“Woo! Estamos atrasados!” Jungkook se apressou em correr para seu quarto com o bebê no colo. Jin, seu primo distante por parte de avó convidou ele e o bebê para um almoço de domingo em sua casa. Mesmo sendo primos distantes tanto de sangue quanto idade, Jungkook sempre gostou muito de seu hyung e seu namorado Namjoon. Eles têm sido de grande ajuda e suporte para o jovem pai.

O Jeon separou roupas pra si mesmo e o bebê e entrou em seu banheiro com rapidez, em seguida. Colocou o bebê já desprovido de qualquer roupa, sentado em uma cadeirinha infantil que deixava no banheiro e começou a se despir. Quando ambos pai e filho já estavam nus, Jungkook foi até o box do banheiro com Jinwoo no colo e ligou o chuveiro na temperatura morna. Jinwoo abriu um sorriso arteiro quando viu o pai molhar o rosto debaixo d'água e bateu palminhas.

“Sua vez, campeão,” Jungkook falou divertido, ligando o chuveirinho do chuveiro e cuidadosamente molhou sua cabecinha. Jinwoo gargalhou e fechou os olhinhos, achando tudo muito divertido. Com cuidado pra não derrubar o bebê, Jungkook ensaboou seu cabelo e enxáguo com cuidado, para não irritar os olhinhos do filho. Quando Jinwoo estava todo limpo, o mais velho sustentou o peso dele com um braço, enquanto com o outro ensaboava seu próprio corpo. Jinwoo achou divertido esfregar sabão no ombro do pai, que riu contido com a “ajudinha” do filho.

“Me dá um beijinho, bebê,” Jungkook pediu, fazendo um bico. Ele ainda lembra de como se emocionou ao descobrir que o filho sabia dar beijos. Os beijinhos eram geralmente bem babados, mas não é como se o pai bobão se importasse.

Jinwoo sorriu apaixonante e fez um bico enorme nos lábios. Os lábios do pai e do filho se tocaram por segundos, em um beijinho inocente. Jungkook parecia cada vez mais caído por seu filho.

“Ah, que gostoso, Woo!” Jinwoo sorriu, ao sentir o pai o encher de beijinhos por todo o rosto.

Com pressa, Jungkook saiu do box, uma vez que a hora do banho acabou, e embrulhou Jinwoo na toalha antes de enrolar uma toalha ao redor de sua cintura. O Jeon mais velho saiu do banheiro rapidamente e colocou o bebê todo enrolado na toalha em cima do trocador que deixava no seu quarto, por precaução.

“Não se mexa!” advertiu o filho pausadamente, antes de virar as costas para o trocador. Jungkook desprendeu a toalha de sua cintura e secou o corpo bem estruturado, com pressa. Vestiu uma cueca preta e se assustou quando viu Jinwoo se mexer no trocador.

“Jinwoo!” correu desesperado, segurando o bebê a tempo. Quase que ele cai lá de cima! “O que eu falei? Não era pra se mexer!” Jungkook repreendeu o bebê, que agora tinha um bico nos lábios. O pai suspirou fundo. “Okay, acho melhor eu te vestir primeiro,” se deu por vencido e deitou o bebê de novo no trocador. Secou o corpinho delicado do bebê, e passou o creme hidratante para bebês pelo seu corpo delicado. Até alguns meses atrás o meu quarto cheirava a sexo, agora cheira a Johnson’s Baby. Jungkook pensou, com um sorrisinho torto.

Quando Jinwoo estava prontamente vestido, o mais velho deixou o bebê no chão do quarto rodeado por brinquedos. Jungkook rapidamente se arrumou para o almoço e como um raio, Jinwoo já estava no bebê conforto, enrolado por cobertores felpudos, e roupas de frio, enquanto seu pai usava um grande casaco térmico. O inverno era extremamente rigoroso durante Janeiro e Jungkook não queria arriscar um resfriado.

Assim que deixaram o elevador e entraram no carro, Jungkook fechou o cinto da cadeirinha do filho, pulou para o banco da frente do carro, e meteu o pé no acelerador. Jin-hyung ia cortar sua cabeça.

“Porque demorou tanto, Jeon Jungkook?” seu hyung esbravejou, assim que pai e filho passaram pela porta da frente. O mais novo abriu um sorriso amarelo. Ele conhecia o seu primo muito bem e sabia que ele não iria o deixar em paz, a não ser que alguma coisa tomasse a sua atenção. Então, esperto como era, Jungkook usou sua arma secreta.

“Oh, meu bebê! Como você está, meu bochechudo?” a fera derreteu, quando Jungkook levantou o bebê conforto mostrando o filho todo agasalhado e com o narizinho vermelho. “Lá fora está tão frio! Ainda bem que você o protegeu direito.”

A essa altura do campeonato, Jinwoo já estava sendo paparicado pelo primo/tio, namorado do tio/primo e o padrinho babão. Não é como se Jungkook sentisse ciúmes, absolutamente não! Ele só não gostava de todas aquelas pessoas em cima do seu bebê, nada demais!

“Assim, eu vim aqui ‘pra comer, então, onde ‘tá a comida que me foi prometida?” o pai ciumento resmungou, trazendo a atenção dos babões para si.

“Você não tem educação, Jungkook? Aish!” Jin reclamou, se direcionando a cozinha. Jungkook riu arteiro, e tomou o filho das mãos de Taehyung, que fez uma careta.

“Sabe o nome disso? Ciúmes! Tenho dó do  Woo quando ele começar a-”

“Não se atreva a terminar essa sentença, Kim Taehyung!” Jungkook protestou.

“Não aguenta ouvir a verdade?” o melhor amigo provocou.

“Eu não estou com ciúmes!” o melhor amigo ergueu uma sobrancelha, cético. “Eu só não quero que vocês fiquem pegando ele no colo demais, porque a médica disse que ele está com preguiça de andar!”

“Como assim?” Namjoon, o namorado do seu primo, finalmente se pronunciou.

“O Woo devia estar pelo menos tentando andar, agora que ele tem dez meses. Mas, ele não tenta porque a gente o mimou muito e ele tem preguiça de andar,” o pai explicou, antes de colocar o bebê no tapete da sala de Jin. Ele foi até a bolsa infantil de Jinwoo e tirou de lá os brinquedos preferidos do bebê. “Ele tem que começar a ser um pouquinho mais independente.”

Por quê  dizer aquilo doeu tanto? Jungkook sentiu que tudo estava passando tão rápido! Logo Jinwoo estava se graduando na faculdade, casando, tendo filhos, se mudando para os Estados Unidos e abandonando o pai em um asilo na Coreia. E o pior, ele nem vinha o visitar e Jungkook nunca chegou a conhecer os seus netos!  

Desde quando eu sinto isso? Pensou.

Jungkook descobriu que era pai, apenas três meses atrás e já estava temendo o crescimento do filho? Isso é loucura.

“A comida está na mesa!” Seokjin anunciou, indo até a sala. “Você trouxe a comida do Woo?”

“Eu dei uma mamadeira ‘pra ele no caminho,” Jungkook pronunciou, indo até a bolsa infantil. “Eu trouxe cereal e frutas desidratadas, que ele gosta de comer,” ele tirou o cereal e as frutas da bolsa. “Mas, também trouxe papinha. Woo, você quer comer?”

Não!” o bebê pronunciou. Os outro abriram a boca espantados, enquanto Jungkook tinha um sorriso cúmplice.

“Ele já está falando?” Namjoon perguntou, com um sorriso.

“Uma coisa ou outra,” Jungkook sorriu, deixando um beijo estalado na bochecha do filho. “Ele fala ‘não’ o tempo todo, não leve a sério,” Jeon foi até a mesa. “Mas, eu não vou dar comida pra ele, Woo deve estar sem fome.”

A pequena família se pôs a mesa, mantendo um olhar sob o pequeno, que balbuciava palavras incompreensíveis no tapete.

“Quando pretende arranjar um trabalho, Jungkook?” Jin perguntou, levando a comida para boca.

“Como assim, um trabalho?” o mais novo perguntou, levantando os olhos do prato a sua frente, para o primo.

“Jungkook, como você pretende criar o Jinwoo, sem ter a sua situação financeira estável?” Namjoon levantou uma sobrancelha, ao questionar Jungkook.

O mais novo tombou a cabeça, pensando. Taehyung suspirou.

“Eu sei o que você está pensando, biscoito. Nós sabemos que você tem uma conta bancária bem estável, atualmente,” Taehyung começou, coçando a sua testa. “Mas, é importante que você mantenha dinheiro entrando na sua poupança. E se, Deus me livre, você perdesse todo o seu dinheiro?”

O mais novo suspirou, jogando os cabelos para trás. Seus hyungs estavam certos, ele precisava de estabilidade para criar uma criança. Ele entendia um pouco o lado de sua mãe, agora. Como ele arranjaria um emprego? E que tipo de emprego seria? Quem ficaria com Woo?

“Mas, como hyung?” perguntou acanhado. Jungkook nem ingressou na faculdade ainda. Os únicos diplomas que possuía eram escolares e o diploma do Proerdnque ganhou no quinto ano - sim, Jungkook aprendeu a dizer “não” às drogas-. Mas aquilo não lhe parecia de grande ajuda agora.

“E eu quero fazer parte da vida do Woo, sabe? Não quero deixar ele com uma babá, ou em uma creche!” Jungkook bufou, frustrado.

“Eu tenho certeza que você vai dar o seu jeito, Jungkook. Você pode trabalhar em casa!” Namjoon sugeriu.

“Pense em alguma coisa que você ama fazer, ou algo que você faça bem,” Jin aconselhou, levando uma grande porção de comida a boca.

Jungkook refletiu sobre o que lhe foi dito. Tudo parecia muito bom, talvez ele pudesse pesquisar alguma coisa quando chegasse em casa. Assentiu com a cabeça e sorriu grato, antes de retornar sua atenção a comida divina do seu primo. Logo os três homens terminaram sua refeição e se direcionaram a sala.

“O que acham de uma foto?” Taehyung propôs animado. Jungkook olhou pra Jin, e deu de ombros. “Namjoon, você pode tirar?” o namorado de Jin assentiu com a cabeça e tomou o celular do Tae. Jungkook, Jin e Taehyung se posicionaram e sorriram pra câmera.

Já Namjoon tentava acertar o foco da câmera do celular e achar um ângulo que favorecia os três, quando sem querer capturou alguma coisa.

“Gente!” Namjoon arregalou os olhos, e sorriu, apontando para trás dos três. “O Jinwoo, ele vai andar!”

O coração de Jungkook no mesmo minuto, acelerou. Ele virou as costas e seu rosto se iluminou ao ver o bebê se levantando sozinho.

“NAMJOON, GRAVA ISSO PELO AMOR DE KIM TAEHYUNG!” Jungkook gritou indo até o filho e mantendo os braços preparados para o aparar, caso ele caísse.

O celular tremeu nas mãos de Namjoon, enquanto ele tentava mudar a função de fotos, para vídeo.

“C-certo!” Kim gaguejou, finalmente acertando o botão. Ele capturou bem a tempo Jinwoo hesitantemente dar os seus primeiros passos na direção de Jungkook, que a esse ponto já segurava suas lágrimas.

“Vem, bebê! Vem cá, você consegue!” Jungkook incentivou o filho, que dava passos incertos. Ele fez menção de cair, mas o pai o ajudou a recuperar o balanço. Uma vez que ele se sentiu confiante, Jinwoo “correu” até os braços do pai, que o apertou forte.

“Papa,” Woo pronunciou uma vez que o pai o levantou no ar.

“VOCÊS VIRAM ISSO?” Jungkook gritou, em alegria.

“Não grita, vai assustar a criança, seu animal!” Taehyung soltou. “Vamos ver se ele faz de novo!”

Jungkook colocou o bebê no chão de novo evNamjoon se moveu assim a câmera poderia o captar melhor.

“Vai até o dindo Tae, bebê! Vai lá,” Jungkook apontou pra Taehyung que tinha os braços abertos e um sorriso iluminado no rosto. Jinwoo sem hesitar, andou com pressa até o padrinho, que sentiu seu coração derreter.

“Oh, meu amor,” Tae beijou a cabecinha do bebê.

Jinwoo andou de maneira mais limitada, devido ao tapete, até o se próximo alvo que também o apertou forte.

“Esse bebê é um arrasa corações,” Jin disse com um sorriso de lado, ao ver que Namjoon era agora o alvo do bebê. O namorado do mais velho se ajoelhou e segurou Jinwoo em seus braços quando ele chegou até si.

“Oi, Woo!” Namjoon beijou bochecha gorda do bebê, e apontou a câmera do celular pra ele. Surpreendendo a todos e fazendo o pai à beira de um colapso emocional ainda pior, Jinwoo beijou a câmera e murmurou palavras incompreensíveis.

Seus primeiros passos.

 

 

Primeiro Aniversário…

 

“Woo, não coloca o dedo no bolo!” o pai advertiu pela milésima vez, se sentindo extremamente irritado com tudo.

Era meados do mês de Março e o primeiro aniversário de Jinwoo, levando os últimos dias à serem uma correria.

Taehyung cismou com a ideia de fazer uma grande festa e convidar as crianças do prédio de Jungkook para o aniversário do Jinwoo. Porém, Jungkook estava com a cabeça cheia já que mandou uma das suas composições para uma agência de entretenimento. Desde que Jin o aconselhou a conseguir um emprego que gostasse e que pudesse o manter em casa com Jinwoo, Jeon vem tentando de tudo para achar alguma opção que o agradasse. E uma delas foi compositor e produtor. Jungkook sempre teve um grande interesse musical desde novo e as aulas de música eram uma das poucas classes que ele realmente se aplicava. Então o Jeon resolveu sentar, compor e produzir uma música e mandá-la para uma empresa de entretenimento, entretanto ele ainda não tinha recebido retorno.

Sem contar que agora que Jinwoo estava andando, ele tinha se tornado um verdadeiro pestinha. Vivia correndo pelo apartamento com suas perninhas curtinhas, levando o Jeon a loucura. Jungkook não podia tirar os olhos do menino um segundo e ele já estava tentando beber água da privada, ou vestir os sapatos do pai. Claro, sempre havia um jeito de acalmar o bebê no fim do dia, e essa era uma das horas preferidas de Jungkook. Às vezes era cantando, ou contando histórias. Embora tudo fosse incrivelmente desgastante, Jungkook não sentia arrependimento algum ao ver o bebê dormindo em sua cama.

Mas, ainda sim, isso não o impedia de irritar-se com sua atual situação.

Jinwoo passou pelo pai como um raio em direção as escadas. O Jeon respirou fundo e seguiu o filho, para ver o que ele estava aprontando.

“Bebê, vem cá,” Jungkook chamou o filho, quando o encontrou tentando escalar as cortinas do quarto. Jinwoo olhou para o pai e sorriu, pulando em seu colo. Jungkook sorriu ao sentir o filho distribuir beijos por seu rosto.

“Olha, hoje é seu aniversário. E o papai e o dindo estão fazendo uma festa bem legal ‘pra você, mas o bebê tem que se comportar,” falou com o neném a sua frente. “Que tal assistirmos um filme?”

Jungkook se levantou com o bebê nos braços, sentindo as perninhas curtas tocarem sua barriga. Deitou o bebê no cercadinho infantil rodeado de cobertores e brinquedos, e ligou a Tv do quarto. Colocou O Rei Leão na televisão antes de deixar um beijo na testa de Jinwoo que tinha a atenção tomada pela abertura do filme, e saiu do quarto.

Desceu as escadas e encontrou Taehyung falando no telefone. Andou até a cozinha e bebeu um grande copo de água, com a intenção de se acalmar.

“E aí?” Taehyung se aproximou e olhou para o amigo preocupado. “Você parece cansado,” tocou o ombro do mais novo, que apenas suspirou.

“Eu não dormi direito ontem,” esfregou os olhos. “Jinwoo demorou para dormir, e eu ainda não recebi resposta da BigHit,” falou cansado, apenas desejando dormir um pouco.

“Tenta relaxar um pouco, sim? É aniversário do seu filho, o primeiro aniversário dele, Jungkook!” enfatizou, tirando os cabelos dos olhos de Jungkook. “Isso não volta, só acontece uma vez! Então, você poderia por favor me ajudar, a fazer uma festa decente?”

Jungkook, respirou fundo e se esforçou para sorrir. Seu amigo estava certo aquela era uma experiência única, não poderia estragar o primeiro aniversário de Jinwoo por estar com a cabeça muito cheia. Ele podia pensar sobre isso depois.

“Okay, como posso ajudar?”

“Você pode distribuir os convites para os moradores do prédio! Você que mora aqui mesmo,” Jungkook torceu o nariz. Ele nunca faria isso.

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“Com licença? Hm, hoje é aniversário do meu filho e eu gostaria de saber se sua filha poderia comparecer nela?” Jungkook tinha o rosto extremamente vermelho e lutava contra a sua vontade de sair correndo. “Sim, será no salão de festas.” O que ele não faria por seu filho?

 

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“Valeu, Tae,” Jungkook abriu um sorriso para o amigo, ao ver o filho na piscina de bolinhas com um sorriso gigantesco. “Ele está tão feliz,” Jungkook tinha um sorriso enorme no rosto e sua felicidade era quase palpável.

Sua mãe não compareceu a pequena festa e por mais que seu coração tenha se despedaçado com o fato, a felicidade de Jinwoo foi o bastante para o fazer esquecer.

“Deixa disso, eu fiz isso por ele, não por você.”

“Eu sei, estou agradecendo por ele.”

Os dois se olharam, com sorrisos tortos no rosto, quando Jinwoo veio correndo até o pai.

“Papa!” Jungkook sorriu, pegando o filho no colo. “Bobo!”

“O que ele disse?” Taehyung questionou com uma sobrancelha arqueada, sorrindo para o afilhado.

“Bolo,” Jungkook traduziu e voltou sua atenção ao filho. “Você quer comer bolo?”

Jungkook perguntou ao filho e Jinwoo abriu um sorriso sapeca, antes de assentir com a cabeça. “Que tal cantarmos ‘parabéns’?”

Todos os convidados da festinha do Woo se reuniram em frente a mesa com um grande bolo e docinhos. Jinwoo arregalou os olhos ao ver o grande bolo de chocolate que tentou comer antes, mas foi impedido por seu pai.

Por alguns momentos o salão foi preenchido pelo som de várias pessoas cantando ‘parabéns’ para Jinwoo, que batia suas mãozinhas fazendo seu pai sorrir como o babão que era. Mais uma vez aquela sensação de querer parar o tempo e fazer Jinwoo ficar daquele tamanho, atingiu seu peito. Jinwoo completou um ano, ele já era quase uma pessoinha. Jungkook iria compensar o fato de seu outro pai ter o abandonado, tão cedo e iria dar uma vida perfeita ao filho.

Sorriu ao ver o filho finalmente comer o bolo que tanto queria com a ajuda do Tio Jin e franziu as sobrancelhas, ao ouvir o seu telefone tocar no bolso. Puxou o IPhone do bolso da calça e atendeu ao número desconhecido vindo de Seoul.

“Alô?”

“Jeon Jungkook?” aquela voz parecia um pouco familiar.

“Ele. Quem fala?” o moreno respondeu, se abaixando para limpar a boca do filho toda suja de bolo de chocolate. Seus olhos se arregalaram quando a pessoa do outro lado da linha respondeu.

“Eu sou um dos agentes da BigHit Entertainment, nós conversamos algumas semanas atrás sobre a sua música. Nós gostamos muito do seu produto, e posso dizer que gostariamos de ver mais de você,” aquilo é loucura. “Você é muito talentoso, tanto com sua letra e produção, quanto sua voz. Gostaria de discutir uma possibilidade de um contrato?”

“E-eu adoraria!”

“Ótimo! Você poderia comparecer na nossa sede, em Seoul?” Jungkook engoliu em seco.

“Sinto muito, acho que não seria possível. Eu tenho que tomar conta do meu filho e estava procurando por uma oportunidade de vender a minha música, não performa-la,”  Jeon cerrou os olhos, comprimindo os olhos. Seria mentira dizer que ele adoraria sim, performar sua música sempre foi o seu sonho desde mais novo! Mas, ele tinha Jinwoo e não poderia tomar essa decisão sem pensar no seu filho.

“Vender-la? Isso me parece interessante.”

“Eu consigo produzir as músicas aqui de Busan, e aceitaria vender minhas músicas para os artistas de sua empresa,” ele mordeu o lábio inferior, esperando que sua quase proposta fosse aceita.

“Eu gosto muito da ideia, com certeza, mas antes eu teria que discutir isso com meus companheiros. Prometo que o responderemos o mais rápido possível. Enquanto isso, você conseguiria nos mandar mais do seu conteúdo? Essa música que você nos mandou, com certeza irá vender, mas eu adoraria ver mais do que você pode nos oferecer,” Jungkook sentiu vontade de pular como uma criança.

“Com certeza! Muito obrigado, pela oportunidade!”

“Obrigado por escolher a nossa empresa! Espero ver mais de você no futuro, Jungkook.”

A ligação foi encerrada e Jungkook sentiu a onda de euforia tomar conta de si.

“Era a BigHit!” Jungkook gritou, chamando a atenção de Taehyung, Jin e Namjoon.

“O QUE?”

“Acho que eles gostaram da minha música!” Jungkook correu até Jinwoo o pegando nos braços. Pequenas lágrimas encheram os cantos dos seus olhos e Jinwoo beijou seu rosto. Jin, Namjoon e Taehyung sorriram grande sentindo felicidade pelo Jeon mais velho e se aproximaram de Jungkook o rodeando com os braços.

A pequena família se abraçava, rodeados pelo amor. Jinwoo secou as lágrimas do pai, e beijou seus lábios.

“Eu amo você, bebê,” Jungkook declarou, beijando as bochechas de Jinwoo.

“Amo papa.”

 

 

Dois Anos…

 

“Vamos lá Jinwoo! Não é difícil, olha como o papai está fazendo!” Jungkook exclamou, sentando-se na pequena privada infantil. Ele estava tentando tirar Jinwoo das fraldas, a semanas, mas mais uma vez, o bebê era muito preguiçoso!

Jinwoo fez um bico, e começou a chorar. Ele não queria se sentar naquela cadeira estranha e fazer cocô! Será que seu pai não conseguia entender?

“Não, quelo!” chorou alto, sentando-se no chão e abraçando os joelhos pequenos. Jungkook suspirou, se dando por vencido, e pegando o bebê no colo, afagando seus cabelos. Jinwoo estava cansado, e Jungkook também. Talvez a “Operação Penico” poderia esperar até amanhã.

“Okay, okay!” suspirou, indo até o quarto do bebê. “Vamos dormir, então, tudo bem?”

“Si-sim,” Jinwoo fungou esfregando os olhinhos Jungkook o colocou no chão, beijando sua testa. Foi até o guarda-roupas de Jinwoo, e tirou de lá um pijama de pezinhos azul. Jinwoo deixou o pai trocar suas roupas, enquanto ele ainda fungava baixinho. Quando Jinwoo já estava vestido, Jungkook o pegou no colo e o levou no berço. Jinwoo se debateu.

“Num quelo beço!” Jungkook suspirou, Jinwoo estava o tirando do sério!

“O que você quer então?” perguntou irritado.

“Quelo durmi cum o papa,” Jinwoo respondeu baixinho, com os olhos cheios de lágrimas. O coração de Jungkook se derreteu. Ele abraçou o bebê, e beijou sua testa.

“Tudo bem,” suspirou, pegando o “amarelinho” o ursinho preferido do Jinwoo do berço, e voltou para o seu quarto. Jinwoo repousava sua cabecinha no ombro do Jungkook. Pai e filho se deitaram na cama, e Jinwoo se aconchegou no peito do pai.

“Canta, papa,” Jinwoo pediu, levando as mãos aos cabelos de Jungkook. Ele tinha adquirido a mania de enrolar os cabelos do pai com os dedinhos.

“Qual  você quer, bebê?” perguntou sereno.

A du aco-iris!” Jungkook sorriu com a escolha do filho.

“Somewhere, over the rainbow,” começou e viu o filho fechar os olhinho, e afundar o rosto no peito do pai, sua mãozinha ainda enrolava os cabelos do mais velho. “Way up high, there’s a land, that I heard of once in a lullaby,” Jungkook cantava suavemente, rodeando Jinwoo com seus braços, o mantendo aquecido e protegido. “Somewhere, over the rainbow skies are blue, and the dreams that you dare to dream, really do come true,” Jinwoo respirava fundo, dando indícios de que já estava adormecendo. “Someday I’ll wish upon a star, and wake up where the clouds are far behind me. Where troubles melt like lemondrops, away above the chimney tops, that’s where you’ll find me,” Jinwoo adormeceu.

 

 

Três Anos…

 

“Jinwoo!” Jungkook correu alarmado até o filho que desenhava na parede. A parede toda estava cheia de desenhos feitos por giz de cera, e agora Jinwoo estava escondido atrás da parede da sala, desenhando outra vez! “Eu já te disse para não desenhar nas paredes! Por isso que eu te comprei aqueles livros de colorir! Não, é, para, desenhar, na, parede!” Jungkook disse de forma extremamente irritada, tomando um dos gizes de cera da mão do filho com rispidez, fazendo Jinwoo encolher os ombros, e começar a chorar. Poxa, ele tinha que aprender que desenhar na parede é errado! Jungkook não gastou dinheiro naquelas revistinhas de colorir a toa!

Sem dó, Jungkook se aproximou para tirar os outros gizes de cera das mãos do filho, mas se surpreendeu ao ver o que Jinwoo estava desenhando. Na parede, estava o desenho infantil de um homem segurando a mão de uma criança. Os dois estavam dentro de uma casa, e tinham um sorriso grandão, rodeados por vários corações. Aqueles eram Jungkook e Jinwoo. Seu coração se apertou, e ele se arrependeu de ter brigado com o filho no mesmo segundo. Jeon fechou os olhos, coçando a testa.

Bom trabalho, Jungkook. Pensou irritado consigo mesmo.

Jungkook se agachou, segurou os ombros do filho e deixou um beijinho ali. Jinwoo ainda chorava, com as mãos nos olhos, assustado com a irritação do pai; Jungkook o trouxe para sentar em sua perna.

“Me desculpe, bebê. Eu adorei o desenho,” Jungkook sussurrou, beijando o rostinho do filho, que ainda chorava. “É o desenho mais lindo que eu já vi, eu amei,” momentos passaram, a única coisa ouvida eram os soluços de Woo. Jungkook balançou o corpo do filho, e cantarolou uma musiquinha de ninar e Jinwoo foi se acalmando ao poucos.

“É pra você, papa,” Jinwoo murmurou, enterrando o rosto no peito do pai.

“Muito obrigado, meu amor, eu amei,” Jungkook sentiu vontade de chorar.

Ele amava o seu bebê.

 

 

Quatro Anos…

 

“PAPAI!” Jinwoo gritou do seu quarto, fazendo Jungkook sair correndo de seu escritório, onde ele produzia sua próxima música para Big Hit. Os anos passaram, e as músicas de Jungkook estavam realmente vendendo!

Jungkook correu desesperado, para o quarto do filho, morrendo de medo de algo ter acontecido com seu neném.

“Woo, tudo bem?” entrou no quarto como uma bala, preparado para atacar qualquer coisa! Se aproximou da cama do filho, e tocou sua cabeça e seus ombros, checando se tudo estava bem com Jinwoo.

“Papai,” Jinwoo sussurrou.

“O que foi, meu amor?” afagando seus cabelos.

“Eu fiz xixi na cama,” disse envergonhado, escondendo o rosto com as mãos. Jungkook suspirou fundo, e sorriu para o filho, tirando as mãozinhas do filho do seu rosto.

“Não tem problema, meu amor! Eu ia tomar banho, de qualquer jeito, quer ir tomar banho comigo?” perguntou carinhoso, vendo Jinwoo assentir rapidamente esticando os bracinhos em direção do pai.

Jungkook levantou o filho no colo, não se importando com o pijama molhado de xixi. Jeon carregou o filho até o seu banheiro, e tirou as roupas molhadas do corpo do neném. Jungkook se despiu, e abriu o registro do chuveiro, entrando com o filho. Os dois tomaram um banho rápido, por já ser tarde da noite. Jinwoo ainda se sentia um pouco envergonhado por ter feito xixi na cama, era a segunda vez naquela semana! Mas, o papai o explicou que não tinha problema algum, então ele se sentiu um pouco melhor.

Jungkook enrolou o filho na toalha infantil do Ben10, e o jogou nos ombros, ouvindo a gargalhada de Jinwoo.

“Eu vou cair, papai!” a criança gritou, gargalhando, quando Jungkook começou a andar, com Jinwoo nos ombros. “AAAAA!” Jungkook correu, até o quarto de Jinwoo, fazendo o pacotinho sob seus ombros sacudir.

Jinwoo aterrissou no chão, e Jungkook o encheu de beijos.

“Vamos ver, qual pijama você quer vestir?” Jungkook questionou, levando a mão a cintura, ele vestia apenas uma cueca.

“O du homem de ferro!” Jinwoo pulou, socando o ar. Jungkook riu, aquele era mesmo o seu filho. “Papai, vesti o seu também!” Jinwoo pediu, fazendo olhinhos de cachorro que caiu do caminhão da mudança.

Acontece que quando Jungkook comprou o pijama de pezinhos do homem de ferro para Jinwoo, ele encontrou um de tamanho adulto também. E como fiel fã do homem de ferro, ele não pode simplesmente ignorar aquele achado. Então lá estavam eles, pai e filho com pijamas do homem de ferro.

Jungkook levantou o filho no colo, e o segurou deitado. Jinwoo esticou o seu braço direito, como se estivesse voando, e Jungkook correu de volta até o seu quarto, fazendo barulhos com a boca, como se Jinwoo estivesse voando igual o homem de ferro. Quando alcançou o quarto, Jungkook jogou o filho na cama, provocando seus gritos de felicidade.

“Papai, faz de novo!” Jinwoo pulou na cama, enquanto Jungkook se jogava no colchão, sentindo o cansaço o tomar.

“Amanhã, bebê. O papai está muito cansado, Woo,” Jungkook disse abafado pelo travesseiro. Jinwoo sentou sob sua cintura, e deitou nas suas costas.

“Ah, papai!” falou arrastado. Jungkook se virou, e deitou Jinwoo do seu lado, puxando os cobertores. Beijou seus cabelos, e trouxe o Amarelinho para as mãos do filho, que já bocejava. “Eu não tô, cum, sonu,” seus olhinhos lentamente se fecharam, e Jungkook respirou fundo, cerrando os olhos.

Amanhã o dia seria cheio.

 

 

Cinco Anos...

 

“Pai, eu estou com medo,” Jinwoo chorou, rodeando o pescoço de Jungkook com os braços. “Eu não quero ficar lá sozinho!”

“Woo, você não vai ficar sozinho, você vai fazer vários amiguinhos!” o pai tentou acalmar o filho, afagando suas costas. Ver o filho daquele jeito, partia seu coração. Se ele pudesse, Jungkook nunca mandaria o filho para aquela escolinha, e ficaria com o filho para sempre. Mas, infelizmente, Jin estava certo, era hora de Jinwoo começar a frequentar a escolinha. Jungkook estava se segurando para não dar meia volta com seu bebê, e passar o dia assistindo os desenhos esquisitos que o filho gostava de assistir, no seu sofá.

Você não vai estar lá, papai! Eu não quero ir!” Jinwoo chorou mais uma vez, e Jungkook o apertou mais forte. Eu realmente tenho que fazer isso? Pensou, odiando ver seu neném chorar.

“Woo, me perdoe, mas você tem que ir! Como você vai ficar mais esperto do que eu? Eu prometo que eu volto daqui a pouco para te levar para casa, e podemos assistir Aventuras com os Kratts a noite inteira!” o pai prometeu. Jungkook encheu o rostinho de Jinwoo de beijinhos. Ele parecia cada dia mais lindo, e cada dia mais parecido consigo. Os cabelos negros brilhosos combinavam perfeitamente com seus olhos negros e pele pálida. Seu sorrisinho de dentinhos tortos eram seu charme. Jungkook não queria deixar ele ir, não queria voltar para o apartamento, sozinho.

“Promete?”

Jungkook suspirou.

“Eu prometo! Agora vai lá, o papai volta logo,” Jungkook separou o filho de seu corpo, secando seus olhinhos. Jinwoo fungou, e beijou os lábios do pai, para depois de virar as costas, com sua mochilinha do Homem de Ferro, e passar pelo portão da escolinha, não antes de se virar e encarar o pai de maneira chorosa, e acenar com a mãozinha.

Jinwoo estava sendo corajoso, e Jungkook não podia se sentir mais orgulhoso.

Depois do primeiro dia, um pouco choroso, Jinwoo não sofreu tanto para ir para escola. Ele sempre abraçava o pai bem apertado, e se lembrava de ser corajoso como seu pai seria. Tudo se tornou bem mais fácil, quando ele finalmente fez amigos.

Jinwoo estava crescendo, tanto.

Jungkook aproveitava o tempo que passava longe de Jinwoo, para arrumar o apartamento, e trabalhar em suas músicas. Ele tinha que manter a cabeça ocupada, assim não voltaria para escola e arrastaria o filho de volta para casa. Jungkook até usou o tempo livre para namorar um pouco com seu novo vizinho, já que fazia tanto tempo desde a última vez que teve relações mais íntimas.

Mas, ainda sim, ele sentia falta do filho, e sua hora preferida do dia, era quando ele voltava da escola com um sorrisão, e lhe contava tudo sobre o seu dia. Até que Jinwoo voltou com uma pergunta, que Jungkook nunca estaria preparado para responder.

“Papai?” Jinwoo chamou incerto, seus pezinhos balançavam no ar, já que ele estava sentado no balcão da cozinha.

“Sim, meu amor?”

“Hoje na escola, o meu amigo falou que ele veio da barriguinha da mãe dele,” Jinwoo começou envergonhado. Jungkook arregalou os olhos. Onde Jinwoo queria chegar com aquilo? “Eu vim da sua barriga, papai?”

Jungkook engoliu em seco.

“Não, Woo.”

Jinwoo fez uma careta confusa.

“Então, se eu não vim da sua barriguinha, eu vim da barriguinha de quem?”

Jungkook não sabia como o responder. Ele poderia dizer que foi a cegonha que o trouxe, mas a criancinha parecia convicta que teriam duas pessoas envolvidas no seu nascimento. O pai suspirou fundo.

“Você veio da barriguinha do seu outro papai, meu amor,” Jungkook resolveu dizer a verdade, o que mais ele poderia dizer?

“Outro papai?” Jinwoo arregalou os olhos e gritou. “Eu tenho outro papai?”

Jungkook assentiu triste, ele não pensava no Park há anos.

“Onde ele está?” Jinwoo perguntou eufórico, ele tinha outro papai! Se ter um papai era ótimo, imagine dois papais!

“Ele não está aqui, querido,” Jungkook parecia cada vez mais entristecido com as perguntas. O seu bebê não merecia aquilo.

“E porque ele não está aqui?” o bebê pareceu um pouco mais murcho, e um bico triste formou-se em seus lábios.

Jinwoo não merecia isso. Jungkook não podia simplesmente o dizer a verdade, dizer que seu próprio pai o abandonou e nunca mais voltou. Jinwoo não podia ouvir isso, ele não merecia ouvir isso! E foi por essa razão que, Jeon mentiu.

“Porque,” Jungkook suspirou. “Porque seu outro papai está viajando! Ele está viajando para fazer missões e salvar as pessoas!” o Jeon disse divertido, tentando animar o filho. O que funcionou perfeitamente, já que Jinwoo o olhou com os olhos arregalados e um sorriso de orelha a orelha.

“Igual um super-herói?” Woo pulou no colo do pai, cheio de animação. O coração de Jungkook se entristeceu, por estar mentindo para uma criaturinha tão pura e inocente. Jinwoo não merece nada disso, pensou querendo chorar.

“Aham! Igualzinho um super-herói! Ele viaja pelo mundo, salvando todos que precisam de ajuda!” Jinwoo por alguma razão, murchou novamente.

“Mas, ele nos deixou sozinhos, papai!” Jinwoo deitou a cabeça no ombro direito do pai. Seu coração se afundou.

“Não se preocupe, meu amor! Eu estou aqui, não estou?” Jungkook deixou um beijinho nos lábios e bochechas do filho. “Seu outro papai, vai voltar logo!”

“Promete?”

“Prometo,” Jungkook não tinha como o assegurar.

“Qual o nome do meu outro papai?” Jinwoo parecia um pouco mais animado.

“O nome dele é Jimin,” Jungkook contou ao filho, enquanto o carregava no colo até a sacada.

“É um nome tão bonito!” Jinwoo abriu um sorriso enorme. Aquele sorriso não se parecia com o seu, ele só podia ter o sorriso de Jimin. “Meu outro papai é bonito?”

“O mais bonito de todos, Woo.”

“Eu mal posso esperar para o meu papai Jimin voltar das missões dele!”

 

 

Seis Anos…

 

Jungkook caminhou até as cartas do correio, e as apanhou. Sem Jinwoo perceber, o Jeon tirou um envelope colorido das calças, e misturou com as outras cartas. Voltou para cozinha, mexendo nas cartas, e fingiu uma careta surpresa ao se deparar com o envelope colorido que tinha tirado das calças mais cedo.

“Olha só, Woo! Carta do papai Jimin!” Jungkook disse animado, fazendo o filho pular da cadeira onde tomava café da manhã e correr até o pai, animado. Jinwoo já batia na cintura do pai, e crescia mais a cada dia. Jungkook não podia estar mais orgulhoso.

A criança veio correndo, derrubando tudo que via pela sua frente, até alcançar a cozinha. Pulou no colo de Jungkook, e tomou a carta para si. Ele arregalou os olhinhos, e voltou para o chão com uma carta na mão, e a outra segurava a mãozona do pai. O arrastou até o sofá, e pulou no seu colo, abrindo a carta.

“Eu posso ler?” perguntou, a sua animação era palpável.

“Claro! Quero saber o que ela diz!”

Jinwoo tirou a carta delicadamente do envelope, e a abriu.

Meu Querido Jinwoo, o papai está sentindo muita a sua falta esses dias! Espero que não esteja dando trabalho para o seu pai, ai em Busan! Essa semana, eu e o Homem de Ferro tivemos que viajar para a Austrália para salvar uma ninhada de ovos de ornitorrinco, porque a mamãe deles os abandonou para ir namorar com um castor canadense,” Jinwoo começou a ler a carta, pausadamente. “Que triste papai! Ela abandonou os bebês!”

“Isso é uma coisa que não se faz!” Jungkook respondeu, cerrando os olhos.

Os bebês estavam muito sozinhos, e eu e o Tony tivemos que lutar com vários lobos, que estavam tentando comer os pobrezinhos! Mas, nós fomos muito valentes e conseguimos salvar os ovos. Agora, estamos voando para os himalaias, encontrar um homem da neve que se perdeu da sua família. Como sempre, sinto muitas saudades de ti, e a única coisa que me consola é saber que seu papai Jungkook cuida muito bem de você! Ele é o melhor pai do mundo! O mais bonito, o mais inteligente, e o mais talentoso!

“Como sempre, seu pai é muito exagerado!” Jungkook revirou os olhos, atuando o seu papel, e fazendo Jinwoo sorrir. Mal sabia ele que era na verdade Jungkook que escreveu a carta.

Seja muito bom com ele, pois ele te ama mais que tudo nesse mundo! Tome cuidado com o padrinho Tae, e com os tios Jin e Nam! Com todo o amor do mundo, seu Papai!” Jinwoo terminou a carta com um sorriso, tendo sentimentos agridoces. Gostava de saber que seu outro pai o amava e sentia sua falta, mas ele queria muito que ele estivesse com ele e o papai kook. “Eu sinto a falta dele, papai,” Jinwoo disse um pouco choroso.

“Eu sei meu amor, ele volta logo! Pense em quantas pessoas ele está salvando agora!” Jinwoo sabia que estava sendo egoísta, querendo seu pai Jimin somente para si, sendo que ele ajudava tantas pessoas. Mas, não podia evitar, ele queria seu outro papai também. “Vamos é hora de ir para escola!” Jungkook colocou a mochilinha de Jinwoo em suas costas, e os dois caminharam de mãos dadas até o elevador.

Logo Jungkook já deixava Jinwoo na frente da escola, e enchia seu rosto de beijinhos, amando ouvir seu som preferido: a risada de Jinwoo.

“Até logo, meu amor!” Jungkook disse ao filho, que selou seus lábios antes de acenar, e correr até a escola. O Jeon assistiu o filho correr, com um sorrisinho, e sentimento pesado no peito. Se virou, pronto para voltar para casa, quando foi impedido por alguém.

“Senhora Kim?” Jungkook arqueou as sobrancelhas, ao ver a diretora da escolinha de Jinwoo.

“Senhor Jeon, será que poderia  me acompanhar até o meu escritório para conversarmos?” Jungkook estranhou o pedido, e no mesmo minuto um medo de algo estar acontecendo com seu filho o atingiu.

“Claro!”

Jungkook seguiu a senhora, silenciosamente. O ar entre eles parecia extremamente desconfortável. Os dois adentraram o escritório de cores escuras, e se sentaram. A senhora, arrumou sua postura autoritária e direcionou o olhar para Jungkook.

“Alguma coisa aconteceu com o Woo?” Jeon perguntou preocupado.

“Na verdade, sim, senhor Jeon,” o corpo todo de Jungkook se tornou tenso. “Eu e a professora do Jinwoo notamos que ele é muito fantasioso,” o Jeon arqueou as sobrancelhas.

“Com todo respeito, senhora Kim, crianças são fantasiosas,” Jungkook se pronunciou, não gostando do jeito que a mulher falava do seu filho.

“Mas, Jinwoo está em um nível que nos preocupa, senhor. Ele vive em um mundo fantasioso, onde seu ‘papai Jimin’ faz missões com o Homem de Ferro e o Batman, para salvar o mundo. Semana passada ele trouxe um pedaço de queijo para escola, dizendo que era um pedaço da lua, que o ‘pai Jimin’ trouxe para ele!” Jungkook sentiu o ar se tornar pesado. “Ele está começando a afastar muitos coleguinhas, porque todos acham que ele está mentindo. Mas, ele luta até o fim, afirmando que tudo é verdade!” É tudo a minha culpa, Jeon pensava. “Acho que seu filho está fantasiando, tentando achar uma razão para a ausência de seu outro pai, senhor Jeon. Fantasia é bom para o crescimento das crianças, mas essas fantasias vão apenas prejudicar o Jinwoo.”

Jungkook sentiu vontade de se encolher em um cantinho e chorar. Essas eram as consequência pela sua mentira. E elas não afetaram ele, mas sim Jinwoo. Ele respirou fundo.

“O que realmente aconteceu com o pai do Jinwoo, senhor Jeon?” Jungkook encarou os olhos da mulher a sua frente, sentindo seu corpo todo tremer.

“Ele foi pagar o táxi, senhora Kim,” Jungkook começou. “Há quase seis anos atrás.”

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu estou meio na bad depois dessa.... PARK JIMIN VOLTE, ASSUMA SEUS ERROS, E CONSERTE ESSA FAMILIA Q VC QUEBROU! (prfvr n odeiem o jiminnie hehe)
Me perdoem pela hora, eu acabei perdendo o cap 28 de because of you, e estava tentando reescrever a tempo, mas como eu vi que estava muito (MUITO) tarde, eu resolvi postar esse, e tentar postar o cap de bcs of u amanhã! AAAAAAAAA EU VOU ME MATAR!

Esse cap acabou comigo, são 6 mill palavras, e depois disso eu vou dormir Zzzz



MUITO OBG PELOS FAVS, EU QUERO AGRADECER A CADA UM DE VCS,<3 Vcs estão dando tanto amor 'pra esse meu pequeno projeto, que eu sinto que nunca quero parar de escrever!
E se vc que acompanha Because of You e está lendo isso, me perdoe por ter fazer esperar mais ainda! Meu pc não presta e eu perdi o cap! Eu espero conseguir terminar logo, me perdoem mais uma vez.

Até mais, amores!

L I N K D E B E C A U S E O F Y O U : https://spiritfanfics.com/historia/because-of-you-6686767


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