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História Instructions Not Included - Capítulo Cinco - Sorrisos e Lágrimas


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


ADIVINHA QUEM CONSEGUIU POSTAR CEDO, HOJE?
Como estão meus nenês? Eu estou meio abalada.
O COMEBACK DO BLACKPINK FOI O MEU FIM! :') Sem contar vcs, cara, eu tenho recebido tanto tiro esses últimos dias, me surpreende que ainda tô viva hehe

EU NÃO VOU ENROLAR AQUI, FALO COM VCS LÁ EM BAIXO, PQ TENHO MUITO COISA DAORA PRA DIZER A VCS!

Boa Leitura~

NÃO INTEIRAMENTE REVISADO
LEIAM SOBRE A PROPOSTA NAS NOTAS FINAIS

Capítulo 6 - Capítulo Cinco - Sorrisos e Lágrimas


Fanfic / Fanfiction Instructions Not Included - Capítulo Cinco - Sorrisos e Lágrimas

.capítulo cinco -

;sorrisos e lágrimas

 

Jungkook se sentiu no mínimo surpreso, quando recebeu uma ligação da escola o informando que Jinwoo entrou em uma briga. Seu cérebro levou longos segundos para finalmente entender o que lhe foi dito. Aquilo só podia ser uma pegadinha, Jinwoo NUNCA machucaria ninguém! Seu filho era uma criança extremamente doce, não violento. Só podia ser um mal entendido. Jungkook largou tudo que estava fazendo no mesmo segundo, e correu até a escola do filho, sem se importar com as várias pessoas raivosas que ultrapassou  com seu carro nas ruas. Jinwoo era tudo que lhe importava agora.

Ele deixou o carro com pressa, e correu rápido como nunca para a diretoria. Sua mente criava milhares de teorias sobre o que aconteceu e todas elas terminavam do mesmo jeito: Jinwoo machucado. Seu coração se encheu de alívio quando viu as costas do pequeno sentado na frente da mesa da diretora, mas o alívio sumiu tão rápido quanto veio, quando viu o rosto do seu bebê machucado.

“Jinwoo!” Jungkook avançou até a cadeira, e tomou o filho nos braços assim que seus olhos se encontraram. “Você está bem, bebê?” Jeon segurou o rosto do filho com cuidado, o examinando. Seu olho estava roxo, seu lábio estava cortado e ele tinha um corte sangrento na bochecha. Jungkook suspirou, quando viu que não seria respondido. Apenas afagou a parte de trás da sua cabecinha. “O que aconteceu? Quem foi responsável por isso?” Jungkook exalava ira. Como alguém poderia ter machucado o seu bebê?

A diretora o encarou sem emoção alguma, e pigarreou. Era evidente que ela não gostava de Jungkook, e achava que ele não era apto para cuidar de uma criança, ela não tentava esconder isso de ninguém. Ela sabia que um incidente como esses estava mais do que premeditado a acontecer.

“Jeon Jinwoo ameaçou uma coleguinha, totalmente indefesa por razão nenhuma, e quando outro menino tentou intervir, ele o atacou violentamente. Tudo que a criança fez foi tentar se defender,” senhora Kim sibilou como uma cobra. Já Jungkook apenas sentiu sua raiva intensificar. Ele sabia que aquela mulher estava exagerando a verdade, porque conhecia Jinwoo como ninguém, e sabia muito bem como as crianças da escola não gostavam dele. Seu filho nunca atacaria alguém por razão nenhuma.

Jungkook sentiu sua camisa ser apertada pela mãozinha do filho.

“Com todo respeito, senhora Kim, eu só acredito nisso se ouvir da boca das duas crianças,” decretou firme, balançando Jinwoo em seus braços. Ele jurou poder ouvir um suspiro aliviado vindo da criança. Seu pai não acreditava naquela mulher, e isso já era um grande alívio.

“As crianças não serão tiradas de suas devidas classes por um capricho seu, senhor Jeon,” a diretora parecia irritada pela insinuação de que estava mentindo. “Agora, se Jinwoo pedir desculpas para os colegas, ele não terá grandes consequências, pois eu lhe garanto que os pais dos dois não estão nenhum pouco contentes com isso.”

“Pode ter certeza que eu também não estou!” Jungkook a olhou feio. “O outro pai do Jinwoo, certamente não estará também!”

A diretora ignorou Jungkook, e direcionou seu olhar pra Jinwoo.

“Você vai pedir desculpas?”

Os dois aguardam pacientemente pela resposta da criança, que apenas virou o rosto machucado de perto do peito do pai, e olhou no rosto da diretora.

“Não!” Jinwoo disse alto e sonoro. Ele não pediria desculpas por algo que não era inteiramente verdade. E seu pai lhe ensinou que você deve apenas pedir desculpas quando você realmente se arrepender de algo, e Jinwoo tinha certeza que não se arrependia do que fez. Jungkook segurou o sorrisinho, ao ver a cara pasma da diretora.

“Irei tomar providências, você será devidamente punido!” a veia saltada na testa da senhora era evidente por conta da sua irritação.

“Temo que não, pois a partir de amanhã, Jinwoo não vai mais frequentar essa escola,” Jungkook simplesmente pegou a mochilinha de Jinwoo na cadeira de frente a mesa da diretora, e virou as costas, deixando a sala exalando autoridade, não antes de mostrar o dedo médio para mulher, que tinha uma expressão aterrorizada.

O caminho de volta para casa foi silencioso, e desconfortável. Jinwoo não queria falar, e Jungkook também não parecia muito acessível. Quando o carro de Jungkook parou no estacionamento particular do prédio, o moreno silenciosamente desceu do carro, destravou Jinwoo da cadeirinha, e evitou olhar para o rosto machucado do filho. Os dois seguiram lado a lado, Jinwoo cabisbaixo e Jungkook perdido em pensamentos.

Na cabecinha do pequeno Jeon, as cenas da briga de mais cedo, o rondavam. Jinwoo só estava sentado no banco do pátio, comendo o seu lanche, na dele. Ele achou que depois que seus amigos vissem que Papai Jimin era real, as coisas iriam melhorar. E até tinham, dependendo do ponto de vista. As crianças não falavam mais, coisas desagradáveis para si, porque agora simplesmente o ignoravam. Mas, só foi Jimin deixar de o levar para a escola, que as crianças começaram a se coçar para fazer alguma coisa. Aquela garotinha esnobe tinha que ter se aproximado de Jinwoo, durante o lanche.

“Onde está seu pai, Jinwoo?” a garotinha disse debochada, de frente para o Jeon. O garotinho apenas ignorou a menina que na sua opinião era estúpida, e continuou a comer o seu lanche. Ao ver a indiferença com que foi tratada, Min Hee bateu o pé no chão. “Aposto que ele está em uma missão muito importante! Oh, me esqueci ele não faz missões.”

Woo segurou o sanduíche com mais força, aquela menina estava começando a irritá-lo!

“Ele deve estar tentando fugir de você, porque nem ele te ama!”

O pequeno Jeon sentiu seus olhos arderem. Ele queria chorar de raiva, mas algo falou mais forte em si, e ele apenas se levantou abruptamente.

“Sai daqui!” Jinwoo gritou com a menina que fez careta. Ninguém falava assim consigo! Foi quando o menino Lee se aproximou.

“Não grita com a Min Hee, só porque ela falou a verdade!” o garoto de cabelos claros empurrou Jinwoo, que caiu de joelhos no chão, arranhando seus joelhos. Aquilo doeu, mas Jinwoo não tinha tempo para agir como um bebê, ele não podia deixar aquelas crianças falarem assim de si e seu pai! O moreno levantou a cabeça encarando o rosto do menino mais alto com raiva, e se levantou correndo na direção de Lee. Jinwoo tentou acertar o rosto do loiro, mas Lee era mais alto que o pequeno Jeon. Lee acertou sua cabeça.

Woo apanhou pela primeira vez na sua vida, naquele dia, de maneira totalmente injusta.  Lee tinha aulas de karatê desde bem pequeno, e  ninguém o impediu de dar socos e chutes na criança indefesa. Quando a diretora finalmente interveio tudo, Jinwoo tinha sua visão turva pelas suas lágrimas, joelhos avermelhados e o rosto repleto de ferimentos. Seu corpo todo doía, e ele só queria o seus pais para cuidarem de si. Claro que a senhora Kim não quis ouvir o que Jinwoo tinha a dizer, e sim apenas a garotinha e o menino loiro. Jinwoo era um mentiroso no fim das contas, mesmo.

Jeon Jungkook se sentiu chocado quando seu filho finalmente resolveu lhe explicar o que aconteceu, mais cedo na escola. Seus braços não demoraram em acolher o pequeno, de forma protetora, e beijar sua cabecinha com carinho. Jinwoo se permitiu chorar, enquanto apertava a camiseta do pai, e afundava o rostinho em seu peito.

“Papai, me perdoa,” a criança soluçou. “Eu menti, eu menti,” Jinwoo fungou. “Eu te amo sim, eu amo muito,” as lágrimas e soluços apenas tornavam a sua fala mais complicada. O coração de Jungkook se apertou; tudo parecia um grande soco no seu estômago. Jinwoo apanhou na escola, como ele deixou isso ir tão longe? Ele devia ter o tirado daquela escolinha desde o primeiro comentário maldoso.

“Está tudo bem,” Jungkook beijou o rostinho de machucado do filho com cuidado. “Eu sei, bebê, está tudo bem. Eu também te amo,” o menino suspirou em alívio. Não saberia o que fazer se seu pai ficasse triste por sua causa. “Está doendo?” Jungkook tocou o rosto do filho cuidadosamente.

“Não muito,” fungou manhoso.“Eu quero o papai Jimin, aqui!” Jinwoo choramingou levantando o seu rosto. O peito de Jungkook parecia cada vez mais pesado. Já fazia alguns dias que Jimin tinha partido e o filho já estava totalmente louco. Jungkook nunca admitiria no entanto, que as vezes sentia falta da estranheza de Jimin, e a maneira doce que ele tratava Jinwoo.

“Ele não consegue vir agora, meu amor, mas ele vem logo,” Jungkook afagou o rosto do filho, tentando secar suas lágrimas.

“Eu sinto tanto a falta dele,” e a criança já chorava copiosamente de novo. Jungkook era pai, ele já devia estar acostumado a lidar com choro a muito tempo. E na verdade estava: fome, pirraça, sono, ele conseguia lidar com qualquer um desses tipos de choro com maestria. Mas aquele era um tipo totalmente diferente. Era um choro de tristeza e saudade, e Jungkook se viu totalmente desarmado.

O pai respirou fundo, e trouxe Jinwoo para seu peito mais uma vez.

“O que acha de ligar para ele depois?” palpitou, sem saber o que dizer. Felizmente a reação de Jinwoo foi mais do que aliviante. Ele levantou o rostinho e abriu um sorriso, destruindo Jungkook por inteiro. “Antes, vamos limpar o seu rostinho, e fazer alguma coisa ‘pra comer, okay? Depois nós podemos procurar pela sua nova escola, na internet!”

“Okay!” Jinwoo pulou no colo de Jungkook, fazendo o pai soltar um resmungo dolorido. Desde quando ele tinha ficado pesado assim?

“Eu não gostei nem um pouco daquelas duas crianças, mas acho melhor não contar para o dindo Tae, nós dois sabemos que ele é doido,” Jungkook brincou, trazendo um sorriso para o rosto do pequeno Jeon.

“Lembra aquela vez que ele tirou o pirulito da boca de um bebê, porque ele achou que o pirulito era meu?” e lá estavam elas de novo: as gargalhadas de Jinwoo. Elas ainda eram seu som favorito.

“Ou quando ele colocou o pé ‘pra aquela menina tropeçar, porque ela entrou na sua frente na fila do balanço!” Jungkook riu com a memória de seu melhor amigo louco. Taehyung era uma peça, e o terror de todas as criancinhas do parquinho. Coitada da alma que fazer algo contra o menininho de ouro dele. Jinwoo era um sortudo por ter uma família tão esquisita e carinhosa.

No fim, era bom ver o sorriso de volta no rostinho tão lindo do filho. Não importava a Jungkook se o rosto estava cortado, levemente inchado, muito menos com sangue. Jinwoo sempre seria lindo, para si.

 

 

 

 

“Jinwoo apanhou na escola hoje,” Jungkook resolveu ir direto ao ponto, assim que Jimin atendeu sua ligação. O moreno assistia os carros e prédios da varanda de seu apartamento, quando achou que Jimin tinha o direito de saber o que aconteceu. Talvez Jungkook só queria conversar com alguém que o entenderia, já que Jimin também era pai de Jinwoo e ele se sentia tão incerto sobre tudo. Jungkook pode ouvir um arfar surpreso do louro, do outro lado da linha.

“Como assim?” seu tom alarmado e a preocupação, fizeram Jeon suspirar. “Jungkook, o que você quer dizer com ‘Jinwoo apanhou na escola hoje’?” Jimin quase gritava e o moreno teve que afastar o telefone do seu ouvido.

“Aquela diretora vadia me ligou hoje de manhã falando que Jinwoo tinha entrado numa briga,” Jeon começou a explicar. “Ela veio com um papo de que o Woo tinha ameaçado uma menina, e outro estudante tentou intervir e ele o atacou! Eu tive que me segurar ‘pra não madar ela tomar no meio do rabo, e acertar a cabeça dela com aquele prêmio educacional estúpido dela!” sua voz era agressiva e irritada, e Jungkook podia jurar que ouviu o que pareceu um risinho do Park, mas resolveu ignorar. “Woo estava tão abatido, o rostinho dele está todo machucado,” suspirou tentando se acalmar. “No fim, aquelas crianças estavam tentando irritar ele de novo, mas dessa vez foi fisicamente. Aquela idiota que não quis ouvir Jinwoo, e deu a razão toda para os pirralhos!”

“O que você fez?”

“Eu mostrei o dedo do meio pra ela e tirei o Woo daquela escola, vou transferi-lo ‘pra escolinha mais perto de casa, dizem que é ótima,” o Jeon respirou fundo se acalmando.

“Eu não acredito que deixamos tudo chegar a isso,” Jimin bufou, coçando sua testa, o sentimento horrível de impotência se alastrando por seu peito.

“Eu sei,” os dois suspiraram juntos. Sentiam frustração por não terem protegido o seu bebê, e eles sabiam que não queriam sentir isso de novo.

“Como ele está?”

“Ele está melhor agora, parou de chorar, e eu dei comida e eu cuidei do rostinho dele. Nós íamos ligar ‘pra você juntos, mas ele acabou dormindo,” Jungkook riu baixinho, conseguindo ver o corpo pequeno de Jinwoo, da pequena sacada do quarto.

“Ah, eu queria vê-lo,” Jimin suspirou sonhador. Seu coração se apertava a cada momento que estava passando longe do filho. Como cabia tanta saudade em uma pessoa só?

“Oh, eu ligo por vídeo chamada, então,” Jungkook disse sem pensar. Não demorou muito para o rosto bem desenhado de Jimin aparecer na tela do seu celular.

“Sabe, estou estranhando muito o seu comportamento, Jeon,” foi a primeira coisa que Jimin disse, quando viu os olhos negros de Jungkook. “Até parece que me suporta!” Jungkook revirou os olhos.

“Tira o cavalinho da chuva, loirinho, a única pessoa que eu desgosto mais que você, é aquela diretora estúpida!” Jungkook disse ríspido, tentando segurar o riso que crescia em sua garganta, ao ver a expressão engraçada e a risada de Jimin.

“Okay, por mais atraente que você seja, eu estou aqui ‘pra ver meu filho, não a sua cara Jeon! Então deixa de enrolação!” Jimin disse de repente, pegando o moreno de surpresa. Como ele podia dizer uma coisa daquelas, na cara dura?

“Aish, porque eu te liguei mesmo?” Jungkook resmungou, puxando a porta de correr e entrando em seu quarto.

“Olha, eu também não sei,” Park riu da irritação do moreno. Era engraçado como Jungkook ficava carrancudo facilmente.

“Vou te dizer o que eu sei: vou desligar na sua cara se continuar com isso!”

“Okay, okay! Só me mostra o Woo, por favor!” o loiro tentou segurar o riso, para não irritar o Jeon.

Jungkook se aproximou do filho na cama, e deixou um beijo na sua testa antes de virar a câmera do celular, assim Jimin conseguiria vê-lo.

“Oh, o rostinho dele,” Jimin disse de maneira fraca, sentindo seu coração se apertar. O rostinho de Jinwoo estava levemente inchado e roxo em certos pontos, como o olho esquerdo, as bochechas e a boquinha, era de quebrar o coração.

“Eu sei, eu fiquei indignado. Eu daria uma surra naquele moleque loiro que bateu nele, se não fosse um mal exemplo ‘pro Woo!”

“E se você não fosse preso, não é?” Jimin riu da cara de Jungkook mais uma vez. “Desde quando é tão violento?”

“Eu não sou violento! Só fiquei assim depois que você voltou!” Jungkook se justificou, e Jimin assentiu silenciosamente.

“Bom, sugiro que não saia agredindo seres vivos por aí.”

Jungkook revirou os olhos abrindo um sorrisinho.

“Como estão as coisas?”

“Você está cada vez mais estranho, Jungkook.”

“Vai se foder! Eu vou desligar,” O Jeon fez menção de clicar o botão vermelho.

“Okay, okay! As coisas estão bem na medida do possível,” Jimin disse rapidamente, antes do Jeon encerrar a ligação, com um suspiro. “Eu estou terminando de organizar tudo no meu trabalho, e já comprei uma passagem para daqui uma semana.”

“Você vai vir mais cedo, então?” Jungkook sorriu imaginando a felicidade de Jinwoo, quando descobrisse. Não fazia nem uma semana completa que Jimin deixou Busan, e tudo que o pequeno Park-Jeon era ver seu papai novamente. Jungkook se aproximou, beijando a cabecinha de Jinwoo, sentindo os bracinhos dele se prenderem em si, e sua mãozinha segurar os cabelos do mais alto.

“Exato,” Jimin respondeu hipnotizado pelo filhinho. O pequeno ser era tão lindo, e seu amor por ele parecia apenas crescer a cada momento. “Ele sempre faz isso,” sua voz era serena, sentindo o sono e a paz lhe atingirem. A cena doce que aparecia no seu celular, o acalmou como nunca.

“O que?”

“Mexer no seu cabelo,” os dois já sussurravam com medo de acordar o menininho.

“Ele faz isso desde pequenininho,” Jungkook arrumou o corpo de Jinwoo de maneira confortável em cima de si.

“Eu sinto saudades dele já,” um suspiro foi ouvido.

“Woo estava chorando porque estava com saudades sua, você deveria mandar uma carta para ele, ia significar muito.”

“É uma ótima ideia, quero encher o rosto dele de beijos,” Jimin virou o rosto, e vozes distantes foram ouvidas. “Ai, não.”

“Que foi? Quem tá aí com você?”

“Jiminnie! - vem cá Yoongi! - vamos te mostrar uma coisa!” Jungkook franziu o cenho, ouvindo vozes masculinas.

“Nada, não liga não é ninguém, a porta ‘tá trancada! Só ignora!” Jimin explicou rapidamente, se escondendo nas suas cobertas.

“Como assim ninguém? Eu ouvi alguém.”

“São só os meus amigos. Eu estou na casa deles, já que eu saí do meu apartamento alugado, ontem a noite,” o loiro explicou, com a fala baixa. “Se falarmos baixinho eles vão achar que eu tô dormindo.”

“E qual é o problema-”

A porta do quarto de Jimin foi aberta abruptamente, e alguém puxou o cobertor de cima do loiro.

“Jiminie, com que você está falando?” Hoseok o melhor amigo de Jimin, tomou-lhe o celular e o aproximou de seu rosto.

“Hoseok, me devolve!” Jimin grunhiu, tentando tomar seu celular de volta do moreno mais alto. “Yoongi, faça alguma coisa!”

“Eu vou é dormir,” o de cabelos negros se jogou na cama do quarto de hóspedes que Jimin estava usando.

“Oh, que fofo! Olha o bebê, amor!” Hoseok driblou Jimin facilmente, e o empurrou antes de pular na cama ao lado de Yoongi. “Oi!” o Jung falou com Jungkook do outro lado da linha, que estava tentava entender o que estava acontecendo.

“Me dá!” Jimin finalmente recuperou o seu celular das mãos de Jung Hoseok, e suspirou aliviado. “Desculpa, Jungkook, Hoseok é muito inconveniente!” Park disse olhando diretamente para o amigo moreno, deitado na sua cama.

“Esse é o Jungkook?” Hoseok se levantou subitamente da cama, e correu até Jimin. “Então aquele é o Jinwoo! Oh senhor, ele está tão lindo!” Jimin se questionou se Hoseok estava mesmo prestes a chorar. “Yoonie, é o nosso sobrinho!”

Min Yoongi se levantou no mesmo instante da cama, e se apressou até onde Jimin e Hoseok estava. O de cabelos negros se espremeu entre o loiro e o moreno, para ver a criancinha que estava louco para ver há anos. Por mais que ambos Jung e Min tentassem conter tantas emoções que estavam a fluir por seus corpos, os dois se encontraram completamente desarmados. Eles podiam ver a silhueta do pequeno descansando no peito de Jungkook, e aquilo era o suficiente para os emocionar profundamente; ele estava tão grande. Apenas os três naquele quarto em Seoul sabiam das dificuldades que tiveram que passar, para Jinwoo um dia chegar a esse mundo, e passar tanto tempo longe aquele serzinho que já era parte de suas vidas foi tão difícil.

Jungkook se encontrou surpreso mais uma vez naquele dia, ao ver que lágrimas finas que teimam em descer dos olhos do Min e Jung. Porque eles estavam chorando?

“Hm, perdão por interrompê-los, nós vamos dormir agora,” Yoongi pigarreou, rapidamente secando os seus olhos. “Falamos com você amanhã, Jiminie. Boa noite,” o baixinho forçou-se a dizer, e arrastou Hoseok para longe do quarto de hóspedes.

Um longo silêncio pendeu entre Jimin e Jungkook, que tentavam organizar seus pensamentos. Jimin sabia o quanto Yoongi e Hoseok amavam Jinwoo, seria para sempre grato por tudo que eles fizeram por si, mas não sabia que os dois iriam se emocionar tanto como naquele momento. Quando finalmente os olhares dos dois se encontraram, Jimin sentiu a necessidade de dizer algo.

“Ah, eu-”

“Está tudo bem,” Jungkook disse compreensivo. Naquele momento não eram necessárias palavras para ambos se entenderem. O silêncio estava presente novamente. Jimin resolveu voltar para cama, e respirou fundo.

“Jungkook?”

“Sim?”

“Você canta ‘pra mim dormir?” Jimin pediu, já bocejando e o som do lençol da sua cama se movendo foi ouvido por Jungkook.

“Como assim?” Jeon franziu as sobrancelhas, estranhando o pedido súbito do Park.

“Aquela música que você canta para o Woo dormir,” o loiro esfregou os olhos de maneira preguiçosa e afundou o rosto no seu travesseiro.

“Hã,” Jungkook coçou sua bochecha, não sabendo o que fazer. Porque Jimin continuava a surpreendê-lo? Aquilo estava começando a ficar irritante.

“Por favorzinho!” o que Jimin estava tentando conseguir com aquele bico ridículo? Talvez se o Jeon cantasse de uma vez, ele iria largar do seu pé e o deixaria dormir.

“Okay, okay!” Jungkook bufou, e torceu seu nariz. “Somewhere over the rainbow...

A voz doce e habilidosa de Jungkook era tão relaxante, e a calmaria que reinava sob si antes de Hoseok invadir o quarto estava de volta; Jimin estava aos poucos adormecendo.

“Fala ‘pro Woo que eu amo ele,” o sussurro do loirinho, foi a última coisa que ele fez depois de cerrar os olhos e finalmente adormecer.

Jungkook fitou o rosto de Jimin se tornar sereno, e a respiração do mais velho ficar mais profunda. O Jeon não sabe por quanto tempo observou o rosto de Jimin, agora iluminado pela luz do celular, mas quando deu por si, a ligação foi encerrada e ele mesmo já estava adormecendo.

 

 

 

 

 

“Woo, vem cá! Tenho uma surpresa!” Jungkook chamou pelo filho com um sorriso enorme nos lábios. Deu uma risadinha ao ouvir os passos pesados da criança ecoarem pelo grande apartamento de dois andares. Jinwoo passou pela sala como um foguete sorridente, e pulou em cima de Jungkook antes do pai poder processar qualquer coisa.  Por sorte, Jungkook segurou o filho a tempo.

“O que é?” a animação de Jinwoo era tamanha, que esta comoveu o pai. Jungkook abriu um sorriso arteiro, e devolveu o filho para o chão.

“Fecha os olhos!” Jungkook foi prontamente obedecido, por isso não demorou em colocar o envelope colorido que apareceu no correio aquela manhã, nas mãozinhas de Jinwoo. O pequeno abriu os olhinhos, e estes se arregalaram ao ver do que a surpresa se tratava.

“Carta do papai Jimin!”

“E dessa vez, eu te garanto que é dele!” Jungkook se agachou, e mostrou a Jinwoo que a carta vinha de Park Jimin diretamente de Seoul, e o belo selo postal no topo da carta. O sorrisão que se formou no rosto de Jinwoo era magnífico. Seu rostinho não estava inchado como alguns dias antes, mas o lábio cortado e o olho levemente arroxeado ainda eram presentes, mesmo assim estava lindo como nunca. O menino segurou a mão grande de Jungkook, e o levou até o sofá da sala, o empurrando e sentando no seu colo. Jinwoo abriu o envelope e tirou a carta com cuidado. Aquela era a letra do papai Jimin!

“Posso ler?”

“Vá em frente, amor,” Jungkook sorriu, fazendo cócegas na barriga de Woo. O garotinho assentiu com a cabeça e voltou sua atenção para carta.

“Querido Amorzinho Jinwoo, como você está? Eu estou sentindo tanto a sua falta, que iria de volta para Busan a pé, só para te encher de beijos! Eu fiquei sabendo do que aconteceu na sua escolinha, meu amor,” Jinwoo olhou para cima, como se perguntasse para Jungkook se foi ele quem contou para Jimin. “Eu sinto muito que você teve que passar por uma coisa daquelas, mas eu te garanto que isso nunca mais tornará a acontecer! Vou ver com o Jungkook se colocamos você no Karatê, hehe,” ambos Jinwoo e Jungkook riram baixinho. “Me desculpe por nunca ter te mandado cartas, como esta aqui, eu me sinto um cocô por isso, e espero que algum dia você me perdoe por isso. Eu te amo muito, e quero que nunca se esqueça disso! Você é um pedacinho de mim, que eu nunca poderia viver sem. Por isso, eu estou largando tudo aqui em Seoul, para poder morar com você e com o seu pai. Mal posso esperar para apertar você! Eu até faria isso com o Jungkook, mas acho que ele me daria um cascudo, hehe.” Jungkook revirou os seus olhos com um sorrisinho nos lábios, enquanto Jinwoo pareceu não entender muito bem, mas achou engraçado de qualquer maneira.

“Prometo voltar logo, e trarei uma surpresa comigo! Tenho certeza que vai amar!” os olhinhos da criança cresceram ao ouvir a palavra “surpresa”. “Não chore por minha causa, Jinwoo porque eu certamente não mereço essas lágrimas, e você é lindo demais para chorar, então sorria! Prometo fazer de tudo para manter os seus sorrisos vivos, por muito tempo. Te vejo em breve, com muito muito amor, Papai Jiminnie!<3”

Jinwoo tinha um sorriso enorme nos lábios, e abraçou a carta com cuidado. De todas as cartas que um dia recebeu, aquela era com certeza a mais importante! Jungkook abraçou Jinwoo por trás com carinho, e beijou seus cabelos.

“Eu te disse que ele te ama,” as bochechas de Jinwoo eram beijadas agora.

“Me ajuda a escrever uma resposta?” Jinwoo perguntou com os olhinhos brilhando, e fazendo biquinho.

“Claro que sim!” Jungkook respondeu animado, e jogando Jinwoo por cima de seu ombro enquanto andava até a mesa perto da cozinha. Deixou o menino sentado na cadeira da mesma, e correu até a sala onde deixava os papéis coloridos e gizes de cera.

Eles tinham uma carta para escrever.

 

 

 

 

LEIAM SOBRE A PROPOSTA NAS NOTAS FINAIS


Notas Finais


Cara, só eu que to me sentindo uma bagunça? É tanta emoção de uma vez que eu nem sei acompanhar :')
Só o meu coração que quebrou pq o Woo apanhou? E ESSE JIKOOK INDIRETO HMMMMMMMM

Vamos ao que importa: TODOS VCS QUE FAVORITARAM ESSA SEMANA, DE ONDE VCS VIERAM? Okay, talvez eu esteja sendo rude, mas eu estou genuinamente curiosa, pq eu recebi várias notificações de favoritos desde a última att e eu nem fiz propaganda da fic. Eu fiquei muito surpresa quando vi que a fic atingiu 164 FAVORITOS! E realmente estou curiosa pra saber de onde tanta pessoa veio... OKAY VAMOS ESQUECER DISSO E PASSAR PARA OS AGRADECIMENTOS! Eu geralmente menciono o nome de cada pessoa que favoritou, como vcs podem ver nos caps anteriores, mas como MUITAS pessoas favoritaram essa semana, eu não vou mencionar cada um deles. Mas, espero de coração que cada um de vcs se sinta bem vindo e propriamente agradecido, porque eu sou grata a cada um de vcs<3 Muito obg por todo esse amor<<<333

Eu ainda n estou acreditando, nós estamos quase passando B.O.Y...

Eu quero agradecer @Yehet07 e @parkjiminniiew por terem comentado no último cap, e quero me desculpar por não ter respondido as duas. Essa semana está sendo cheia, pq eu estou de mudança e eu fui respondendo os coments pelo cell no tempo livre que eu tive. Eu li os dois, e sou muito agradecida por eles. <3

PROPOSTA: Na bela madrugada do dia 19, eu recebi uma mensagem da querida @littleparkjimin, e não consegui dormir direito hehe Nela ela me contou sobre uma teoria que criou com a amiga, dizendo o rumo que ela acha que a fic vai tomar, e posso dizer que estou até agora abismada. É uma teoria magnifica, e eu adorei ela. A mensagem me deu uma ideia, e eu queria propor a vocês me mandarem as suas teorias. Não precisa ser necessariamente apenas uma, me mandem quantas vocês tiverem! Podem me mandar-las por coment ou Mensagem privada como a Jiminzinha, eu iria adorar lê-las e discutir alguns pontos da fic com vcs, se quiserem. É TOTALMENTE INDOLOR, E NINGUÉM ESTÁ AQUI PRA JULGAR NINGUÉM! Então compartilhe a sua teoria, por menor que seja, VAMOS VER QUAL DELAS CHEGA MAIS PERTO DO QUE VAI ACONTECER MAIS PARA FRENTE! Eu adoraria ouvir a teoria de casa um vcs, e se sintam a vontade de me chamar de Ju ou Julia como sempre digo hehe

Bom, vejo vcs e as suas teorias lá em baixo, e caso alguém esteja curioso para saber a teoria da @littleparkjimin, eu posso compartilhar com vcs. Como eu estou me mudando para outra casa essa semana, não consegui terminar o especial, mas semana que vem ele já deve estar pronto.

Até logo, nenês!<3


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