História Internato miraculous. - Aulas de esgrima

Mari on

Na hora em que eu ia ao chão, alguém me agarrou pelos braços, evitando que eu beijasse o chão.

Eu: Obrigado, e me desculpe.

Plagg: Não tem nada, mas por que está chorando?

Sim, eu estava chorando de medo e raiva, as lágrimas rolavam mesmo que eu tentasse resistir.

Eu: Eu chorando? Que nada, foi só um cisco.

Passei a mão no rosto, limpando as lágrimas que ainda insistiam em cair.

Plagg: Nossa, foi um meteoro então, para causar esse efeito todo.

Sorri fraco, nunca tinha sido de chorar. Passei a barra da camisa no rosto para limpá-lo.

Eu: Muito obrigado...

Plagg: Plagg, e o seu?

Eu: Marinette.

Plagg e eu nos olhamos. Tik interrompe.

Tik: Nossa, vocês se conheceram, nem precisou de mim para isso.

Gargalhei, mas percebi que os dois precisavam de privacidade.

Eu: Gente, eu já vou indo, depois eu vejo vocês.

Falei, andando de costas, mas o que ganhei com essa minha façanha? Bati em outra pessoa.

Quando virei para trás, o sorriso que eu tinha em meu rosto desapareceu, sendo substituído por uma feição de medo.

Nath: Oi, Mari.

Eu: Não fala comigo.

Ele puxou meu braço com força, me arrastando para um lugar mais reservado do que o que estávamos.

Nath: Escute bem, sua vadia, isso que fez no meu pé vai ter troco.

Eu: É o que você merece, seu imbecil.

Ele foi até o meu rosto, apertando-o com força.

Nath: Não conte para ninguém, ou vai ter coisa pior do que essa marca roxa em seu braço.

Eu: Idi...

Nath: Entendido.

Falou ríspido e frio, aquilo fez um frio percorrer por todo o meu estômago.

Balancei a cabeça, afirmando o que ele havia dito. Ele me soltou e saiu como se nada tivesse acontecido.

Voltei para a sala de aula, tentando esconder o máximo possível a marca enorme de uma mão em meu braço.

O sinal bateu, anunciando a entrada da professora e o fim do recreio.

Todos entraram na sala, mas o que me surpreendeu foi ver o Adrien em meio àquela aglomeração de gente.

Ele veio em minha direção com aquele sorriso cínico dele. Olhei para trás de mim, e não tinha ninguém.

Ele sentou do meu lado e me olhou com a cara de pervertido dele.

Adrien: Lembra da sua promessa quando tínhamos nove anos?

Eu: Me erra.

Adrien: A mesma marrenta... O que foi isso no seu braço?

Adrian on

Mari: Não é da sua conta, acho que se preocupar comigo não faz parte de tornar minha vida um inferno.

O baixinha, você não sabe o tanto que ainda me importo com você. Mas não descumprirei minha promessa.

Eu: Se acalma, baixinha.

Mari: A baixinha aqui pode quebrar esse rostinho de boneco Ken.

Amava quando ela estava brava, era tão engraçado ver que uma coisinha tão pequena pode ser tão brabinha.

O primeiro horário passou rápido, anunciando as aulas de educação física e aula de esgrima.

Fui para a aula de esgrima, o senhor Dargencour estava apresentando um novo aluno ou aluna, porque nem um homem tem um corpo tão perfeito como aquele.

Prof: Até que enfim você chegou, ela será sua oponente de treinamento.

A menina veio em minha direção com a sua espada em mãos.

Eu: Nada melhor do que o melhor aluno para ensinar a novata.

Prof: Que o duelo comece.

Fui para cima dela, mas a mesma desviou facilmente. Ela veio com um ataque que eu conhecia muito bem, pois fui eu quem criei.

Nossas espadas foram ao chão.

Prof: Parece que tivemos um empate.

Tirei minha máscara de proteção, e minha concorrente pareceu se assustar, quando me viu.

Eu: Como você aprendeu esse golpe?

Mari: Digamos que pratico desde a infância.

Falou levantando a máscara. Não fiquei muito surpreso quando vi quem era, afinal, fui eu mesmo que a ensinei.

Mari on

A reação dele foi bem diferente da minha. Peguei minhas coisas e fui para o trocador, só tinham garotos, eu era a primeira menina a praticar esse esporte.

Esperei todos saírem, e fui me trocar. Só que quando abri a porta, fiquei sem reação, meu corpo travou.

O Adrian estava tirando o macacão de treinamento, exibindo aquele lindo peitoral.

Adrien: Surpresa com o que vê, my Lady?

Continua.