História Internato miraculous. - Trovoadas

Mari on
 

E lá estava eu, no maior tédio, assistindo o pessoal jogar, até que a professora bateu na porta.
Eu: Parece que a brincadeira acabou.
Falei, levantando-me, mas fui puxada com força, fazendo-me sentar novamente.
Al: Olha gente, todos vocês me encontrem no bebedouro, conheço um lugar onde podemos terminar o jogo.
Ma: Que horas?
Al: Às onze da noite.
Ela se levantou e foi até a porta, abrindo para a professora que entrou com uma carranca de dar medo até no diabo.
Prof: Senhorita Cesarie, pode me explicar por que esta porta está fechada?
Al: Posso sim, estávamos em um grupo de estudos e, para não sermos incomodados, fechamos a porta.
Prof: Para os seus lugares, tenho um aviso para lhes falar.
Fui para o meu lugar, surpresa com a mentira da Alya, olhei para ele de canto de olho, ele estava me encarando, revirei os olhos e voltei minha atenção para a professora.
Prof: Vamos ter uma festa de Halloween, e vocês ganharão nota pela fantasia, por isso estão liberados.
Peguei minha mochila, mas alguém segurou meu braço, fazendo-me virar bruscamente.
Adri: Você vai com a Alya?
Puxei meu braço e o encarei nos olhos, sei que no momento eles estavam pegando fogo.
Eu: Não te devo satisfações, desde seis anos atrás.
Sai e fui para o meu quarto.
Quando cheguei em meu quarto, me joguei na cama.
Tik: De que você vai para a festa?
Eu: Vou de Ladybug.
Tik: O que é isso?
Eu: Surpresa.
Al: Eu vou dormir, não quero ficar com sono no meio do jogo.
Eu: Não vou.
A Alya olhou alguma coisa no celular e logo me deu um olhar convencido.
Al: É o que veremos.
Tomei um banho, vesti meu pijama de gatinho e fui dormir.

Acordei com os berros da Alya, era de deixar qualquer um surdo.
Olhei com a pior careta possível.
Al: Tem certeza que não vai? Tá chovendo.
Eu: Tenho, é só um chuvisco.
Ela saiu com a Tikki gargalhando e falando sobre mim.

Adrien 
Eu já estava impaciente com a demora da Alya, quando ela chegou estava apenas ela e a Tikki.
Al: Aqui tem um sofá, dá pra gente dormir lá, já que amanhã não tem aula por causa da festa.
Adri: Vocês podem ir indo, que eu vou pegar meu celular que deixei no quarto.
Tik: Vai rápido e liga quando estiver vindo, só a Alya sabe o caminho desse troço.
Acenei com a cabeça e fui dar uma volta pela escola.

Mari 
Eu estava encolhida na cama quando, do nada, escuto a trovoada mais horrenda do mundo.
O quarto clareou com os relâmpagos lá fora. Peguei meu celular imediatamente e liguei para a Alya.

Ligação:
Eu: Alo?
Al: Já sei.
Eu: O que eu faço agora?
Al: Vai lá pro bebedouro.
Eu: Tá bom. Tchau.
Al: Tchau, teimosa.

Eu já estava chorando, e a fobia ataca mais uma vez. Peguei minha lanterna e fui andando pelo corredor, subi as primeiras escadas quando faltou a luz.
Me desesperei, sentei em um degrau abraçada nos meus joelhos. As minhas mãos tremulas e o frio na barriga que insistia em me assustar mais.
Do nada alguém me pega pelos cotovelos e me dá um abraço. Fiquei um pouco mais calma, as mãos da tal pessoa foram ao meu cabelo, fazendo um cafuné reconfortante.
Adri: Se acalma, olha já passou.
Eu ia me soltar dele se não fosse por outro clarão no colégio.
Abracei ele com força, mesmo ainda muito relutante, o medo falou mais alto.
Eu: Por favor, me tira daqui.
Adri: Calma, eu tô aqui, não vou deixar nada acontecer.
Me sentei novamente na escada, o Adri sentou do meu lado e me puxou, fazendo eu deitar a cabeça em seu colo.

Continua