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História Irmã de outra vida(Fanfic espirita) - O dia mais feliz da minha vida


Escrita por: Larissabarbo12

Capítulo 4 - O dia mais feliz da minha vida


Eu só soube o que é ser feliz depois de conhecer aquela galera, felicidade é relativa, porque a vida é feita de altos e baixos. Fazia pouco tempo que eu andava com eles, nem uma semana e eu já me considerava a garota mais feliz do mundo. Isso tem uma lado ruim, pois andar com eles era viciante, era impossível desgrudar, ficar longe deles. 
Hoje na escola fomos treinar para a apresentação do trabalho, para não errar nada. Hoje no recreio e na educação física com eles foi muito divertido.
Fomos saindo da sala e esperar as garotas da outra turma, o lanche tava maravilhoso e a venda de lanche dos terceiros anos tava boa. Como era bom andar com aquela gente!
- Agora temos uma outra sapa do grupo. - Disse Carolina, cabelos crespos e ruivos
- Ei, eu sou bissexual É diferente. - Disse Bruna, um pouquinho esbravejada
- Ela gosta da minha irmã, mas esta já possui dona. - Disse Dani
Eu tava rindo, mas vermelha. Porque será que a gente se apaixona por pessoas erradas? Porque a gente insiste no que não dá certo? Porque a gente se importa com aparência? 
Se me perguntassem sobre minha experiências eu ficaria mais vermelha ainda, eu nunca tinha beijado com 15 anos! Nessa idade as gurias perdem a virgindade. Porque será que nos importamos com as opiniões das outras pessoas? 
- Esse é o grupo mais gay que existe! - Disse Lucas, com um tom engraçado
É verdade, minha primeira panela era extrovertida e gay, não sofreria preconceitos, pelo menos não desse tipo.
- Vamos falar sobre amores e beijos, com que idade vocês perderam o BV? Namoraram? Se apaixonaram? Vamos trocar experiências! - Disse a Dani
Aff, porque adolescentes só pensam e falam nisso? Ás vezes eu queria era discutir religião, infância, livros, filmes, ou qualquer outra coisa. Como eu poderia dizer algo que eu nunca fiz? Na realidade eu imagino, mas nunca vivi isso. Eu acho que se eu falar a verdade ele iam rir da minha cara. 
- Eu beijei com 8 anos de idade, desde pequeninha eu arrasava corações! - Se gabou Carolina
- 8 Anos eu brincava de bonecas! - Falei, porque para mim era cedo para pensar em namorar, era idade de fazer amizades e brincar. 
- Eu beijo desde os 12 anos, tive duas namorada, um namorado, o resto era paquera e ficada mesmo. Concordo com a Sarah, 8 anos é jovem demais. - Falou Bruna
- Eu dei meu primeiro beijo aos 13 anos, meu namoro terminou ano passado. No momento estou solteira, livre, leve e solta. - Disse Dani
- Eu perdi meu BV aos 14 anos, no ano passado, foi só namorico mesmo. - Disse Lucas
- E tu, Sarah? Não vai falar nada a respeito? - Disse Dani
Eu fiquei vermelha, eu nunca tinha ficado com ninguém ainda. E se eles rissem da minha cara? Debochassem? Será que mentir seria uma boa? Me deu vergonha, mas mentiras não são legais. Mentira é falsidade, ainda mais em grupos de amigos. 
- Não estou a fim de falar. - Disse eu
- Puxa, a gente não vai falar para ninguém. Chega de vergonha, Sarah! O que a gente fala no grupo, morre no grupo. Aqui nesse grupo a gente fala tudo. Não há segredos entre amigos. - Disse Dani
- Eu nunca beijei ninguém. - Eu disse, vermelha e com medo da reação deles
- Puxa vida, está na hora. - Disse Carolina
- Gente, tudo tem o seu tempo. Isso deve acontecer naturalmente, ainda mais que ela é um pouco mais tímida, tenho uma amiga que perdeu BV com essa idade. Uns começam mais cedo e outros mais tarde. - Disse Dani
O alarme tocou, mas felizmente era educação física. Naquela escola era livre, alguns não faziam nada e não havia fiscalização de alunos matadores de aulas(ou matadores de esporte). Educação física é o momento social e de se divertir.
- Foda-se, eu e a Carol vamos matar aula mesmo. Vamos ficar todos juntos. Não estou afim de ir para a aula. - Disse Bruna
A coisa ficou boa, era bom de andar com gente louca que nem eles, que estavam sempre felizes e animados. Eu tinha achado minha turma! Eu ficava animada perto deles, era maravilhoso.
O Lucas pegou uma garrafa de plástico vazia, certamente ele queria jogar verdade ou consequência.
- Vamos jogar, galera. Aproveitar o nosso tempo de educação física jogando verdade ou consequência. - Disse Lucas
Dito e feito, nós sentamos em círculo no saguão, botamos até música pop para animar a jogada. Eles me ensinaram as regras e tudo. As perguntas e tal, as regras que eles criaram, os desafios...
- Quem começa? - Disse Carolina
O Lucas começou e girou, apontou a garrafa para mim. 
- Te desafio a perder o BV com a Bruna. - Disse ele
Ela era meio parecida com a irmã da Dani, mas era mais fofinha. Gostava de bonés, mas tinha o seu jeito menininha. A irmã da minha amiga era uma versão adulta da Bruna, um pouco mais gordinha, mas duas eram bem parecidas de rosto, só mudava a idade e o jeito de ser. Qualquer semelhância é mera coincidência... Porque não há dois iguais no planeta, cada pessoa é única. 
Fui lá e me entreguei a situação, simplesmente segurei e dei um beijo na boca dela. Fui devagar e encostei suavemente os lábios na boca dela, prestando atenção nas sensações e tal. Não tinha gosto, era bom, a não ser os dentinhos me incomodando. Mas era meu primeiro beijo, tava ótimo, eu agarrei a mão na cintura e fiz um cafuné no cabelo enquanto beijava ela. Eu suava e sentia meu coração bater rápido.
- Não precisava tanto, podia ser só um selinho, já perdemos meia hora de jogo. - Disse Lucas
- Que insensível Lucas, achei tão linda a cena. Mas vamos continuar, ou deixar elas e a gente continuar jogando, nós três. Não complica! - Disse Dani
Falar e dar argumento era com a Dani mesmo. 
Fomos jogar, desafios vieram, alguns tolos e outros que até faziam sentido. Perguntas ás vezes intimas, comuns e outras casuais. Bateu o sinal, fomos embora, felizes, rindo e conversando. Aquele foi o dia mais feliz da minha vida, ao lado deles os meus dias seriam mais felizes. Ao lado da minha ficante também seria. Aquela fase dificil de bullying passou, tudo passa. Dias ruins vem, mas os dias bons também vem. Eu acordava todos os dias feliz, minha vontade de ir para a escola era tão grande quanto de comer chocolate.
- Tchau, cabelos de raposa. - Esse foi o apelido que eu dei para minha ficante, achei fofo. Porque o cabelo dela era muito bonito. O meu achava horrível, a grama do vizinho sempre é mais verde.
Eu achava que ninguém me amava, agora eu estava errada. Ninguém nunca estará só nesse mundo. 
Fui almoçar, estudar, cuidar dos meus animais de estimação, fui fazer uma prece para deus, fui dormir profundamente feliz. Eu não via a hora de acordar de novo, eu tinha tesão pela vida.



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