História Is it real? - I

                                                     Capitulo 1

A casa estava silenciosa, a única coisa audível era a chuva grosa que caia do lado de fora da mansão, Lily estava em seu quarto, esperando alguma empregada lhe chamar para jantar, a mesma havia passado o dia sem comer. Porem, Lily não sabia que, não havia ninguém na casa além do pai e a mãe, ambos haviam dispensado todos os empregados, a menina já impaciente, levantou da cama e desceu as escadas, ela estranhou o silencio da casa, procurou por seu pais, porem nenhum sinal.

Em um estalo de segundos a jovem caiu no chão da sala, - que ate então estava com a luz ligada. Havia acabado a energia. – Lily ficou sentado no chão abraçada a suas pernas em silencio no canto da sala encostada no sofá, no escuro, só prestando atenção no som que caia do lado de fora, porem outro som lhe chamou atenção, - eram vozes – ela conseguiu identificar 3 pessoas – homens – entrando na porta dos fundos onde era a cozinha. Lily se manteve estática, estava sozinha e havia entrado estranhos em sua casa, ela estava assustada, e quieta, os homens começaram a andar pela casa, não reparando na menina no canto da sala, e ela deu graças a deus a isso – um deles se pronunciou:

- Aonde vamos procurar primeiro? – O homem até então desconhecido, tinha uma voz grossa de dar arrepios, Lily estremeceu ao pronunciamento do desconhecido, fazendo a mesma se apertar mais contra o sofa e a parede.

- Primeiro nos quartos, ele tem um cofre no quarto! Depois no escritório.

Os outros dos assentiram e foram vasculhar o andar de cima da casa, enquanto o que havia “mandado” ficou no andar de baixo, alguém havia ligado, o mesmo atendeu sem cerimônia nenhuma.

- Senhor! – O mesmo que havia mandado os outros a subir, atendeu o celular. – Claro! Já entramos. Não! Não tem ninguém na casa, a filha dele não se encontra aqui, mas vamos procurar e leva-la para o senhor. Certo!

O mesmo desligou o aparelho e se dirigiu ao escritório do pai de Lily, que até então continuava escondida, a garota estava tremendo, não podia ficar ali, se a luz voltasse iriam vê-la, então contou até 10, e se levantou, como sua vista já estava acostumada com o escuro, conseguiu ter uma noção de onde iria, a menina saiu da sala, passou pela cozinha, perto do escritório do pai, a menina escutou o homem vasculhando. Ela precisava passar despercebida, seu destino estava no jardim, na mini-cabana, que la havia. Então, em passos silencioso passou pelo escritório. Porem amaldiçoou quem havia colocado um vaso no corredor onde passava, o vaso estava no chão em pedaços, e o barulho não se fez de despercebido, Lily suava frio, as mãos estavam tremendo ela estava com medo, naquele momento o homem que até então estava no escritório, estava a sua frente, ele segurava a lanterna na direção de Lily, a mesma saiu correndo, estava desesperada, corria como se sua vida dependesse daquilo. – e dependia – o homem com estatura de 180 de altura, estava por um fio de pegar Lily. Porem, Lily conhecia aquela casa como a palma da mão, deu graças a deus por estar escuro pois a mesma havia entrado na biblioteca da casa, logo se escondendo do homem, o mesmo chegou segundos depois, Lily estava no quinto corredor do lado direito da porta.

A garota estava controlando a respiração, havia corrido muito. O homem estava andando com o pisar pesado, era audível em toda biblioteca, ele estava gostando daquilo, para ele era como uma corrida de gato e rato, a adrenalina estava o corpo de ambos.

- Então garotinha – se pronunciou – Por que esta se esconder? Prometo que não vou machucar você...ainda. – a luz havia voltado, fazendo o mesmo desligar a lanterna. Agora seria mais fácil pegar a garota – pensou ele  -  Lily estava suando frio, seu coração acelerado, a única coisa que ela conseguia pensar era o que eles queriam com ela? Lily estava andando silenciosamente, em cada dois corredores havia espelhos no teto e ela nao era a única atenta naqueles espelhos, a garota já avistava a porta, um pingo de esperança veio em sua cabeça. Porem ela havia esquecido, que tinha mais dois homens na casa além do que estava com ela na biblioteca.

- Sera que você é tão bonitinha  quanto o chefe fala? – se pronunciou, a tirando dos pensamentos da jovem, a voz estava alta e em bom som, ele estava no corredor de atras que Lily  estava, a mesma estremeceu.

- Eu acho que sim!

Lily olhou para o espelho e o viu encarando a mesma, aquele olhar, ela queria sair correndo gritar por ajuda, mas chamaria atenção dos outros homens ali, ele a encarava com um olhar intenso, sombrio, enquanto andava em direção ao corredor que a mesma estava após virar, os olhos se encontraram, ele sorria sádico, a fazendo estremecer, logo virando o corredor e ficando de frete com Lily.

- Acho que te achei  - ele virou a cabeça de lado.

Lily queria mas que tudo na vida sair dali, porem o medo tomou conta de seu corpo, ela nunca presenciou um olhar tão sombrio, misterioso, e malicioso quanto o dele. Lily sentiu alguém forte a pegar por trás, e uma agulha perfurar seu pescoço e logo uma tontura tomou seu corpo, ela olhou em volta e tudo estava rodando. Ela já se encontrava no chão, olhou para o homem que sorria para a garota, e se aproximou da jovem e sussurrou em seu ouvido; - Bons sonhos docinhos. – assim apagando de vez.

Os dois ali presentes se entre olharam, logo encarando o corpo da jovem desacordada no chão frio.

- O que vai fazer com ela? - pronuncio, o que, ate então segurava uma seringa em sua mão.

- Vamos leva-la, o chefe mando!

Após aquela breve conversa, os dois homens saíram da casa, um carregando o corpo de Lily nos ombros, o outro a procura dos documentos, que foram mandados no inicio da chegada.

Seoul – 06:00am *jungkook* 07/11/2015

Mais um dia chuvoso em Seoul, virei meus olhos para a janela, e tudo pareceu ficar cinzento, casas cinzentas, edifícios cinzentos, o mundo cinzento.  Levantei da cama sentindo uma forte dor de cabeça. – não devia ter bebido – pensei. Como sempre, fiz minhas higenies matiais, me arrumando para o trabalho. Rotina sempre a mesma, quem não ia enlouquecer? Enquanto fecho meus olhos e solto um suspiro, caminho para a janela, observando o dia chuvoso e frio que fazia. Como eu adora inverno. A chuva, trazia uma sensação estranha, deprimente, porem aconchegante. Uma coisa era fato. Inverno era a melhor estação do ano.

Ao ver a hora, caminho em direção a porta de casa, pegando o guarda-chuva, e partindo a rua. Enquanto caminhava, ouvia claramente a chuva batendo na terra, - sorrio – aquilo era a melhor musica de fundo para um clima como aquele, começo a cantarolar uma melodia qualquer, avisto o café que sempre vou, logo seguindo o destino.

Peço o de sempre – um expresso – e volto minha caminhada deprimente. Ate o destino do meu trabalho, chegando  pouco menos de cinco minutos. Trabalhar em uma biblioteca tem suas vantagens, silencio, café de graça, uma cadeira confortável, e bons livros.

                                          17:00pm

 O dia tinha passado rápido, 17:00 marcava no relógio de parede, - um pouco empoeirado. – saindo da biblioteca, a chuva não estava mais presente, olho para o ceu, e um intenso cinza se faz presente, abaixo meu olhar para o chão, e encontro meu reflexo em uma poça d`agua, - estou mais miserável  do que esperado. – penso – assim partindo para o bar mas próximo, avistou o Lilparty. – e ali mesmo que eu vou me acabar. -  Falo para si mesmo, partindo em direção ao bar.

- Por favor! – chamo atenção do barman – me ve duas doses.

- Claro!

O bar estava consideravelmente cheio, mas isso pouco me importava, portanto que me deixassem em paz.

- Esta tendo um dia ruim? 

Despertei dos meus pensamentos por uma voz feminina, me fazendo virar meu rosto, a encarando. A garota de pele morena, olhos verdes, de altura mediana estava me encarando, querendo puxar assunto, mas eu não estava tão fim de conversar.

- Aqui sua bebida. Essa para você, a estrangeira linda.

Quase vomitei com o que o barman falou, ela simplesmente sorriu pegando sua bebida e voltando seu olhar para minha pessoa, desviei de seu olhar pegando menina melhor amiga e tomando-a.

- Caladão. Gosto disso!... meu nome é Alice. E o seu?

Ela queria mesmo conversar, se eu ficasse calado, e fingisse que ela não existisse, ela cairia fora, mas de primeira ela falou de novo, então, terei que tentar socializar, pelo menos uma vez.

- Jinsung, por que? – indiferente.

- Mentira! Sei quando uma pessoa esta mentido, tudo bem, não precisa falar seu nome verdadeiro, só quero conversa amigavelmente, com o carinha bonitinho do bar, afogando as magoas em bebidas. – ela me encava no fundo dos meus olhos, parecia que buscava alguma coisa em mim.

 - Ta bom. Voce é de onde? –  pronunciei, a mesma sorrio ao meu pronunciamento, me virei pedindo mais bebida, aquela seria uma noite longa.

                                        23:30pm..

- Fala serio! Você mora sozinha, tem um emprego misterioso, tem rixa com seus pais, viu seu irmão morrer na sua frente, gosta de coisas completamente estranhas. Estou achando que voce pode ser uma psicopata.

Eu falava meio indignado da vida dela, e ela, só ria, eu estava mais bêbado que ela, se ela quiser me roubar, agora era a hora, pois eu não estava entendendo mais nada que acontecia a minha volta. Minha cabeça estava começa estava começando a doer, indicando que era hora de parar de beber, e assim  fiz, no sou aquele tipo de pessoa que esquece tudo quando bebe, - sorte -.

- Voce me parece aquele tipo de pessoa que precisa de ação no vida, aventura. – ela iniciou.

- Pode ser. Minha vida é muito monótona.  

- Quer trabalhar comigo? Tenho certeza que eu chefe vai gostar de você. Você so precisa passa em uma pequena prova.

Ela sorria enquanto falava, e o seu sorriso, de alguma forma, me arrepiou dos pés até a cabeça.  

                               13.06.2017*Lily* n/a *

Era 15:00pm quando Lily acordou, ela estava em uma sala branca, sem nenhum detalhe, um breu. ela se perguntava onde estava, horas, quanto tempo estava ali, como seus pais estão, varos perguntas rodeavam ua cabeça, até um porta se abrir, revelando uma moça, aparentava ter seus 40 anos, elas olhos para a menina, se assustou, fechou a porta atrás de si, e caminhou em direção a garota, Lily estava assustada. A mulher um pouco mais alta que si, virou pegando uma seringa e colocando um liquido azul dentro, assim retirando e virando para a jovem.

- O que é isso? Por que estou aqui? Quem é você?!

Disparou perguntas andando para trás enquanto a mulher andava em sua direção, Lily se encontrava a em desespero, chorando, ela gritava por ajuda.

- Ninguem vai ajudar você aqui, garota tola!

Sua voz era doce, mas mesmo assim não deixou de assustar Lily, a mulher avançou na garota segurando os braços da mesma, e perfurando o pescoço da jovem, ali o liquido azul se misturava com o sangue, e a jovem Lily que se debatia, agora estava inconsciente novamente. A mulher que antes estava com uma cara fechada, agora sorria amargamente.

- Bom sonhos querida.  

*Jungkook* - 15.06.207 *n/a

Jungkook estava suado e respirava ofegando, faltava mais cinco minutos para a aula acabar, ela sabia que aquilo era pra  bem maior. Jeon se encontrava na academia de luta, estava lá cerca de duas horas, seus treinos eram pesados as ele não reclamava, era até bom, o lugar era espaçoso, branco, com u janela de vidro enorme, vista para a floresta, que tinha do lado, aquela era a academia da empresa, afastada um pouco da cidade. Era aconchegante o local. Havia uma are de laser, que eu gostava de passar a maior parte do seu tempo livre.

Jeon parou seu treino assim que ouviu o seu alarme tocar indicando que seu treinamento havia acabado. Ele retirou sua camiseta se deitando no chão gelado, ela estava muito cansado.

- Que visão!

Jeon se levantou assustado pela voz alta de sua amiga – Alice – a mesma estava sorrindo, o mesmo de Jeon.

- Eu vou tomar sua pervertida! Pare  de olhar. – Jeon jogou  sua camiseta no rosto a amiga, a fazendo rir mais ainda.

- O que é bonito tem que se apreciar. – a mesma ficou seria, e Jeon sabia já o que era quando  a amiga ficava assim. – O chefe me ligou e mandou eu vi aqui te aviar que voce tem outra misão, parece essa que um pouco mais “perigosa” – fez aspas com as maos -  você vai ter que mudar de pais. – terminou abaixando a cabeça.

Jeon estava surpreso e triste ao mesmo tempo, os últimos dois anos, Jung e Alice não se separaram, todos da empresa ate achavam os dois namorados, mas ambos não ligam para o que achavam, Alice era a irmã para Jungkook, e vice-versa. Aquela eria a primeir vez que as dois iam e separar. Jungkook sabendo que a amiga estava muito chateada, correu ate mesma a abraçando forte.

- Não quero que a minha morena fique assim, eu vou conversar com o chefe e pedir para você ir comigo, assim você me ajuda no caso junto. Ok?

A mesma assentiu, e abraçou Jeon forte, fazendo o mesmo rir,  a diferença de altura entre  os dois era pouco, mas jungkook ainda era mais alto que alice.

                                    2 horas depois

Jungkook caminhava pelas corredores da empresa, trajando sua calça jeans escura que marca sua belas coxas, uma camiseta de algodão branca, quase transparente, junto com uma jaqueta de couro, seus cabes levemente bagunçados, quase todas as mulher da empresa babavam em Jeon Jungkook, era inevitável. Quando o mesmo havia chegado a empresa, era tímido, quase não falava, mas com o passar do tempo, junto com  treinamento, o garoto pareceu ter ganho uma dose de sensualidade, e misteriosidade, ate alguns homens ficam atrás dele, o garoto por um lado que  chamar atenção.

Jeon parou em frente a sala do chefe, ele estava nervoso, mas estava fazendo de tudo para nao transparecer. Bateu na porta e só escutou um “entre”, assim abrindo a porta. A sala era sempre impecável, limpa, tudo organizado, e cheirava bem, o chefe de Jeon não era um velho, e sim novo, Jimin, o herdeiro da empresa, e chefe de jeon.

- Em que posso te ajudar Jungkook?

- Soube que tenho um caso fora do pais, eu gostaria e saber que posso passar?

Após dizer aquilo Jimin, - que até então estava sentado. – levatou caminhando de frente a Jeon.

- Por que? –Jimin estava cara-a-cara com jeon que o encarava da mesmo forma que o outro.

- Nunca trabalhei fora do pais, nao sei fala japonês, e não quer deixar a Alice sozinha aqui.

- Não quer deixar a namoradinha. Jeon! eu gosta muito de você, você é um dos melhores nessa empresa, e chamaram nós, por sermos bons. Essa missão tem um dinheiro! Então como hoje eu não estou de discutir, ou te que demitir, um dos melhores que eu tenho, vou deixar a Alice ir com você, todavia, com uma condição.

Jimin estava com um meio sorriso, encarando Jeon de uma forma diferente, Jungkook sabia dos boatos sobre o chefe ser Homossexual. E bem jungkook tinha um certo lema, não jugar ninguem, e sempre conhecer o novo, nunca ficar com medo. E era nesta situação que Jeon se encontrava.  

- E então, que me diz, isso, e a Alice vai com você e participara do caso, e eu ganho um pouco disso. –  colocou o dedo no peito de jeon.

- Ok...