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História Isabella Lílian Potter - My Uncle?


Escrita por: LuuAlmeiida

Notas do Autor


Corri, corri muito, voei bastante e consegui terminar o capítulo ainda hoje. Esse está basicamente relacionado ao Sirius, é importante pra história, lembrando que ela não é só sobre os amores da Isabella. Vai acontecer muita coisa ainda, se acalmem. Eu espero que vocês gostem, e desculpem qualquer erro, não tive muito tempo pra revisar.

Capítulo 12 - My Uncle?


Fanfic / Fanfiction Isabella Lílian Potter - My Uncle?

Anteriormente...

-Eu sabia, seria muita coincidência aparecer de repente um cachorro preto que consegue aparatar né?- Disse ao cachorro enquanto lhe abraçava e fazia carinho em seu pelo.- Como vai tio Sirius?


Pov’s Isabella

Depois de mais alguns segundos, em que o cachorro parecia aproveitar o carinho que eu lhe dava, ele se desvencilhou de meus braços e olhou para uma outra parte do jardim, onde ficava o Salgueiro Lutador. Claro, que meu padrinho já havia me contado todas as histórias dele e dos marotos, consequentemente eu tinha conhecimento que era possível entrar na Casa dos Gritos por uma passagem secreta.

Entendendo o que ele queria, o segui até lá, onde ele passou correndo e apertou o nó que imobilizava a árvore, logo eu atravessei e ele veio logo atrás. Vocês devem estar se perguntando, porque eu estou acompanhando o homem que matou meus pais. É bem simples na verdade, não acredito que foi ele, tenho leves lembranças dele brincando comigo quando era bem pequena, além de ter ouvido muito sobre ele pelo meu padrinho, era muito improvável que o Black que foi para a Grifinória, traiu a família e nunca concordou com seus ideais tivesse matado seus melhores amigos. Meu padrinho também não acreditava mais que tio Sirius era o culpado, por muitos anos, ele realmente ficou amargurado, mas depois de um tempo, percebeu que não fazia sentido algum.

Ao chegarmos em uma sala, que estava praticamente toda destruída, eu fechei a porta e sentei em uma cama que havia ali, enquanto o cachorro preto se transformava em um homem alto e muito magro, com cabelos negros e que estava parecendo um fantasma, tamanha a palidez. Fui correndo abraça-lo.

-Tio Sirius, que saudade de você. Como está? Como conseguiu escapar? Você está bem? Tem certeza que está totalmente seguro aqui?

Primeiramente, o homem não me respondeu e me apertou mais contra ele, enquanto fazia carinho em meus cabelos ruivos. Só percebi que ele estava chorando ao sentir suas lágrimas caírem no topo da minha cabeça. Separei-me dele e o guiei até a cama, já que o mesmo parecia muito emotivo para fazer qualquer coisa.

-Você não tem medo? Não acha que fui eu que… que… não consigo dizer, desculpe.

-Nunca acharia isso, está tudo bem. Mas acho que você precisa me explicar muitas coisas.

Ele passou mais de 20 minutos explicando o que havia acontecido, inclusive me informando, que quando era jovem tinha conseguido burlar o feitiço anti-aparatação com meu pai, por isso conseguia fazê-lo. No final da narração ele já estava tendo de me segurar para eu não voar para o quarto do Harry e do Rony e matar aquele rato desgraçado.

-Me solta Sirius eu vou lá agora matar esse filho da puta do Rabicho.

-Acalme-se Isabella- Como uma pessoa tão magra, podia segurar alguém com tamanha força?

-Pff, tudo bem.

-Entenda que eu também quero vingança, mas se o matarmos agora, o Harry nunca acreditará em mim, e me nunca perdoará.

-Não tem porque te perdoar, você nunca fez nada.- Ele me deu um sorriso sincero, que eu correspondi.- Agora me diga, você está com fome?

-Um pouco.- Ele fez um gesto mínimo com as mãos, como se para enfatizar sua fala, mas foi traído pela sua barriga, que fez um alto barulho.

-Fique aqui, eu vou ir na cozinha e te trago comida logo.



Não foi tão difícil assim encontrar a cozinha, e menos ainda convencer os elfos, que só para ressaltar eram muito fofos, que eu ia fazer um piquenique e precisava de MUITA comida. Fiz um feitiço de extensão, que Remus me ensinou a anos, na minha bolsa e guardei tudo lá dentro, em potes, claro.

Voltei para a árvore, e Sirius me esperava do lado de fora, para fazermos o caminho anterior novamente, ao chegarmos, ele quase não conseguiu conter a animação de ter comida novamente.

-Aqui está tio.

-O que você trouxe?

-Um pouco de tudo eu acho.- Fui tirando os potes da minha mochila, no total tinha mais de 40. Talvez eu tenha exagerado um pouquinho. Observei enquanto ele destampava-os e pegava os talheres, logo começando a comer.

-O que você estava comendo antes?

-Ratos.

-O QUE?

-Era a única coisa disponível além de aranhas.

-Ugh, odeio aranhas.

Ele riu, e enquanto ele devorava mais da metade da comida, fomos conversando e contei para ele como minha vida foi desde que ele foi preso injustamente. Ficamos papeando por um longo tempo, até ele se encostar na cabeceira da cama e suspirar, como se estivesse muito satisfeito.

-Já comeu o suficiente?

-Até mais que isso.- Soltei uma risada nasalada.

-Você precisa de um banho, está fedendo. Além de roupas novas e uma escova de dente.

-No momento não tenho muita opção.- Ele disse um pouco envergonhado e eu lhe dei um sorriso carinhoso.

-Eu vou dar um jeito, acho que é melhor você ir agora mesmo tomar o banho, já que todos estão em aula. Eu coloco um feitiço na porta para ninguém entrar. Vou até o meu quarto arranjar sabonete, toalha e roupas, essas eu pego escondido do Remus ou transfiguro algumas minhas. Aparate lá dentro mesmo daqui a mais ou menos cinco minutos.

Ele assentiu e eu saí da Casa, passando rapidamente pela árvore doida que adoraria me matar, e me dirigi ao meu quarto, sem ter nenhuma interrupção no caminho.

Ao chegar, peguei uma toalha, shampoo, condicionador, uma escova de cabelo e um sabonete dentro do armário geral, onde eu e as meninas residentes daquele quarto arranjamos as coisas que precisávamos. Pensei um pouco até lembrar ter trago algumas blusas e calças de moletom do Remus na minha mala, não que ele saiba disso, pois gostava de dormir com elas. Peguei um conjunto simples e tive de transfigurar uma roupa íntima minha para uma cueca, afinal ele não poderia ficar sem. Coloquei tudo dentro do banheiro e sentei na cama, esperando-o. Poucos segundos depois, ouvi o barulho de aparatação e o avistei olhar em volta alarmado, como se para confirmar que não havia mais ninguém.

-Tranquei a porta, pode ficar tranquilo.

-Eu posso tomar banho aqui? Estou realmente precisando.

-Sim, já deixei tudo no banheiro, use o último box da esquerda e pode demorar o tempo que quiser, vou colocar um feitiço para confundir a pessoa que tente entrar, por mais que seja improvável que alguém venha aqui neste horário. Quando terminar, venha até o quarto e o feitiço será desfeito, mas vá até aquele armário e pegue uma escova de dentes e uma pasta, haverá tempo suficiente para escovar seus dentes antes de chegarmos. Daqui a dez minutos preciso ir para a próxima aula, já que perdi a de Herbologia mesmo, mas realmente não me importo, aqueles bichos que a professora chama de plantas me assustam.

Ele assentiu rindo e entrou no banheiro, trancando a porta para prevenir. Me dirigi até lá e depois de ouvir o barulho do chuveiro ligando, me concentrei para fazer um feitiço bem feito, ao terminar peguei minha bolsa e fui calmamente até a sala da professora Mcgonagall, uma velhinha muito gente boa, acho até que vou começar a chamar ela de Tia Minnie.

Quando cheguei, os alunos já estavam na frente da sala, esperando a professora. Gina se dirigiu até mim com um olhar irritado e eu me encolhi, esperando pela bronca da ruiva.

-Onde é que você estava?- Ela me disse em um tom baixo e raivoso, ela estava irritada, mas não queria me prejudicar caso a professora ouvisse.

-Perdi a hora, não deu para ir para a aula, acabei cochilando e quando acordei já estava na metade da aula de Herbologia, não tinha mais como ir.

-Tudo bem então.- Ela disse contrariada.- Você não perdeu muita coisa, tivemos que lidar com umas plantinhas chatas que gritavam quando arrancávamos elas da terra, além de tentarem nos morder. O grito era tão agudo que tivemos que usar abafadores, mas três garotos não colocaram os seus muito bem e acabaram desmaiando, deu tanto tumulto que a Sprout nem percebeu sua ausência.



O resto do dia passou voando, almoçamos com a Luna e praticamente nem vi as aulas passarem, ao voltar para o quarto, me deparei com um bilhete de Sirius dizendo que tudo tinha dado certo e ele estava muito agradecido, também dizendo que ele ficaria na Casa dos Gritos por algum tempo, caso eu quisesse encontrá-lo. O jantar também passou rapidamente e eu voltei a cozinha para buscar uma comida decente para o Sirius, além de arranjar alguma coisas que ele precisaria para ficar lá.

Fingi que iria dormir, e quando todas as garotas já estavam adormecidas, me levantei calmamente e peguei minha bolsa com o feitiço de extensão, saindo do castelo calmamente para não chamar atenção. Ao chegar na casa, encontrei Sirius acordado, olhando pela janela.

-Oi.

-Você voltou.- Ele disse feliz, vindo me abraçar.- Achei que não voltaria hoje.

-Voltei sim, e trouxe algumas coisas para você.- Ele me olhou curioso e eu sentei na cama, começando a lhe entregar a comida.- Trouxe seu jantar, e seu café da manhã também, além de outras coisas.

-O que?

-Trouxe uma escova de dente e uma pasta, além de uma bacia para escovar seus dentes após as refeições. Logo farei um feitiço para enchê-la de água. Peguei alguns cobertores caso fique com frio e materiais de limpeza.- Ele me olhou confuso e eu dei um tapa em minha testa.- Você não vai ficar aqui no meio dessa sujeira toda.

Ele riu e assentiu, enquanto pegávamos os materiais e começamos a limpar e arrumar aquela bagunça. Demorou um pouco, mas logo aquele lugar ficou apresentável e limpo, apesar dos móveis arranhados. Tive que fazer alguns feitiços para a cama, que estava com várias molas soltas, sendo desconfortável para ele dormir. Tio Sirius me agradeceu muito até o momento de eu ir embora, logo após encher a bacia com água limpa.

-Até amanhã tio Sirius.

-Até amanhã sobrinha.

A última coisa que pude ver antes de sair de lá foi seu sorriso, enquanto olhava a sua volta. Ele ficou em condições ruins e injustas por muito tempo, mas eu iria mudar isso.


Notas Finais


E então meus amores? O que acharam? Eu espero que tenham gostado, e novamente peço desculpas por qualquer erro. Comentem dizendo o que acharam, obrigada. O próximo capítulo deve sair terça ou quarta, mas não prometo nada porque cpa eu vou dar um rolê com meus amigos no feriado, então não tenho certeza se vai dar tempo de escrever, mas prometo tentar. Até o próximo.


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